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SUMÁRIO

1. CONJUNTURA __________________________________________________________ 3
2. ASSUNTOS ACADÊMICOS________________________________________________ 5
3. ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL______________________________________________ 6
3.1. MORADIAS ESTUDANTIS_________________________________________ 8
3.2. TRANSPORTE___________________________________________________ 9
4. COMBATE ÀS OPRESSÕES____________________________________________ 9
4.1 PROPOSTAS PRA COMBATER O RACISMO NA UFF____________ 9
4.2. PROPOSTAS PRA COMBATER O MACHISMO NA UFF________________ 10
4.3. PROPOSTAS PRA COMBATER A LGBTFOBIA NA UFF________________ 10
5. SAÚDE NA UFF___________________________________________________________ 11
5.1. FORA EBSERH! O HUAP É NOSSO!_________________________________ 11
5.2. SAÚDE MENTAL___________________________________________________ 12
5.3. ODONTOLOGIA___________________________________________________ 12
5.4. SAÚDE SEXUAL___________________________________________________ 12
6. ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO_____________________________________________ 13
7. ESTRUTURA_____________________________________________________________ 14
7.1. REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO DCE UFF (NITERÓI)___________________ 14
7.2. ESTRUTURA DOS CAMPI__________________________________________ 15
8. CULTURA E ESPORTE____________________________________________________ 16
8.1. EVENTOS_________________________________________________________ 16
9. DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA________________________________________ 17
9.1. COMUNICAÇÃO__________________________________________________ 18
10. CAMPI NO INTERIOR____________________________________________________ 18
10.1. PETRÓPOLIS___________________________________________________ 18
10.2. NOVA FRIBURGO_______________________________________________ 19
10.3. CAMPOS DOS GOYTACAZES____________________________________ 19
10.4. VOLTA REDONDA_______________________________________________ 20
10.5.MACAÉ_________________________________________________________ 20
10.6. PÁDUA_________________________________________________________ 20
10.7. ANGRA DOS REIS______________________________________________ 20
10.8. RIO DAS OSTRAS______________________________________________ 21
11. CEDERJ________________________________________________________________ 21
conjuntura
(reformas, trabalhadores universidade, falta de professores, turmas lota-
A realidade da juventude no governo Bolsonaro é de muitas incertezas em relação ao futuro
e o sonho de se formar na universidade fica cada vez mais distante. Com os cortes na edu-
cação, a assistência estudantil, que já era insuficiente, vai ficando ainda mais precária.

Enquanto isso, nosso povo sofre com o aumento do custo de vida. Nos mercados temos vivi-
do absurdas altas dos preços dos alimentos. Não encontramos emprego, e nos que temos,
não garantem direitos mínimos, com salários que não servem para pagar nada.

A crise climática vai potencializar as crises econômica e social e piorar as condições de sobre-
vivência da humanidade. Já podemos sentir os efeitos dela: as chuvas intensas de Petrópolis
no início do ano e a seca histórica de 2021 são exemplos recentes. A universidade pública
precisa se dedicar à pensar as saídas dessa crise e ajudar a sociedade a achar os caminhos
para longe da barbárie.

Isso acontece porque Bolsonaro é inimigo da educação e da juventude! Governa para os


patrões e empresários e quer sucatear as universidade públicas para privatizá-las. Não va-
mos deixar! Bolsonaro e seus aliados querem nos fazer pagar a conta da crise, submetendo
os trabalhadores do nosso país a postos de trabalho cada vez mais precarizados e pouco
remunerados.

Por isso, precisamos derrotar Bolsonaro com a máxima urgência. Não fomos às ruas só ag-
ora nas eleições, sabíamos que cada dia desse governo fascista seria de ataques e violência,
principalmente contra setores oprimidos, por isso nossa chapa é composta por organizações
que foram linha de frente em todas as mobilizações e protestos pelo Fora Bolsonaro.

Infelizmente, Bolsonaro não só conseguiu terminar seu mandato como também foi para o 2º
turno. Por isso, agora é fundamental organizar o movimento estudantil da UFF para arrancá-lo
da presidência nas urnas. *Nossa chapa está nas ruas e mobilizada em torno da campanha do
Lula, porque entendemos que a sua vitória é o único caminho para derrotar Bolsonaro.

Defendemos um movimento estudantil com independência a governos e reitorias e por isso


seguiremos firmes em defesa de uma educação pública, gratuita e socialmente referenciada.
Nossas vitórias vão ser obra das nossas mobilizações!

Nossa tarefa prioritária é colocar Bolsonaro pra fora. Precisamos, no início da campanha, girar
todas as nossas forças para o Vira Voto! É Lula 13! Fora Bolsonaro!

Nesse sentido, convidamos todes a conhecer nossa chapa, que manterá sua independência
de governos e reitorias, apostando nas mobilizações e nas lutas concretas para defender a
educação e os estudantes da UFF e do Brasil.

Especificamente sobre a UFF, qualquer um que já tenha vivenciado a universidade percebe


contradições gritantes: uma composição alunos e professores com um recorte claro de classe, de
raça e de gênero que não corresponde à nossa população; uma produção de ciência e tecnologia, em
sua maioria, deslocada das necessidades do povo brasileiro e subordinada aos interesses do capital,
até mesmo reforçando a dependência do Brasil frente ao mercado internacional.

Isso mostra que precisamos lutar muito para que as universidades públicas e serviços públicos sir-
vam aos interesses da juventude pobre e da classe trabalhadora, enfrentando os interesses daqueles
que nos dominam.

Na UFF, em relação ao orçamento, essas políticas nos afetam da seguinte maneira: o orçamento
deste ano representou uma diminuição de 6 milhões de reais das verbas para assistência estudantil e
de 22 milhões de reais das verbas discricionárias. Isto em uma universidade onde, em 2019, quando
possuíamos o mesmo montante de verbas e uma inflação um pouco menor, a universidade já havia
anunciado a possibilidade de fechar as portas devido à falta de verbas.

Hoje a UFF se encontra em seu segundo semestre presencial


após o Ensino Remoto Emergencial (ERE), forma de ensino ad-
otada frente à pandemia ocasionada pelo vírus COVID-19. Este
modelo, feito às pressas e sem ampla discussão com a comuni-
dade acadêmica, além de ter faltado com políticas de assistência
estudantil, ocasionou altos índices de retenção e evasão estu-
dantil, fruto da falta de um planejamento aprofundado por parte
da Reitoria.

Durante a pandemia, nossa chapa junto aos Centros e Diretóri-


os Acadêmicos estivemos lutando por melhores condições de
assistência estudantil para garantir a permanência dos estu-
dantes, ao contrário da última gestão do DCE que apostou pela
afirmação das políticas de evasão promovidas pela Reitoria.

Atualmente, a universidade tem se mantido de pé com base na


demissão de terceirizados e na redução de diversas despesas
relacionadas à assistência estudantil e ao funcionamento pres-
encial. O desmonte tem relação direta com as necessidades dos
grupos econômicos que são a base do atual governo, que por
sua vez aprofundaram o seu enraizamento por meio do teto de
gastos e das inúmeras reformas no funcionamento precarizado
da UFF.

Somente um movimento combativo e comprometido com a luta


dos trabalhadores e estudantes pode reverter a mercantilização
e o desmonte do ensino, assim como dos demais serviços pú-
blicos!
assuntos acadêmicos
(ensino, pesquisa, extensão)

O ano de 2023 será um ano em que serão escancaradas as diferenças dos métodos avalia-
tivos que a universidade adotou durante o período pandêmico. Depois de seis semestres, os
estudantes sofrerão um baque com a volta das reprovações para a soma do CR. Com isso,
deveremos constatar a média de CR dos cursos diminuir novamente e as Coordenações de
cursos da UFF pouco fazendo diante desta questão. Além disso, ainda temos várias matérias
com alto índice de reprovações, o que não é benéfico nem para o estudante, uma vez que
atrasa a conclusão de seus estudos e a entrada no mercado de trabalho. Por isso, propomos:

• Levantamento junto aos cursos mais afetados pelas reprovações em massa para
identificar as causas dessas reprovações, buscando soluções concretas que mo-
difiquem a situação particular de cada curso;
• Que as reprovações não contem para a soma do CR;
• A ampliação do programa de Monitoria com aumento do número de bolsas e rea-
juste do valor;
• Realocação de monitorias, professores e bolsas, de acordo com a necessidade
dos cursos e seus índices de reprovação, retenção e evasão;
• Cursos de verão e inverno com ênfase nas áreas que mais reprovam em cada cur-
so;
• O estudante não deve ser obrigado a realizar a Verificação Suplementar (VS), além
que não deve substituída a nota em caso de notas inferiores àquela atingida antes
da realização da VS, visando um menor impacto no CR;
• Particularização da Verificação de Reposição (VR), de maneira a ser realizada uma
verificação referente ao conteúdo que você perdeu, e não todo o conteúdo da dis-
ciplina;
• A realização do projeto “Universidade na Praça” anualmente em todos os campi,
como política de divulgação científica da nossa universidade;
• Divulgação da produção científica dos cursos para a comunidade acadêmica;
• Acompanhamento mais próximo de Processos Administrativos Disciplinares (PADs)
abertos por estudantes;
• Cobrar da Reitoria a continuidade e aumento das verbas destinadas à realização de
trabalhos de campo como continuação do aprendizado em sala de aula;
• Fortalecimento das parcerias com outras universidades buscando um maior núme-
ro de vagas para a realização de mobilidade interna e externa;
• Que seja concedida falta e a possibilidade de 2ª chamada para estudantes que
residem em área de conflitos e esteja ocorrendo uma operação policial;
• Ampliação do número de parcerias com órgãos públicos para a elaboração de
projetos;
• Ter no horizonte a criação de uma revista científica dos discentes da UFF (física ou
virtual) composta por artigos, resenhas, sínteses e colunas produzidas pelos alunos
da Universidade. Realização de enquete nas redes sociais para escolha de tema
da edição com regularidade semestral. Criação de uma comissão responsável pelo
editorial, que culminaria na Mostra de Ciência, Tecnologia e Extensão do DCE Fer-
nando Santa Cruz
• Por um debate para a incorporação dos saberes populares dos povos originários e quilom-
bolas na produção acadêmica da UFF! É urgente rompermos com a produção científica
orientada pelo eurocentrismo e pela lógica mercadológica, visando sempre uma interdisci-
plinaridade na universidade;
• Luta por um ensino com caráter plural e democrático;
• Defender a quebra de pré requisitos compreendo o perfil de cada estudante;
• A luta por um ensino decolonial que revise as práticas tradicionais hierarquizadas;
• Ampliação do número de bolsas PIBIC e FAPERJ para a graduação;
• Ampliação do número de bolsas CAPES e FAPERJ para a pós-graduação;
• Pagamento das bolsas da monitoria sem atrasos;
• Ampliação dos editais gerados pelas Coordenações de Curso de fomento à pesquisa;
• Incentivar atividades acadêmicas que sejam voltadas para a pesquisa/extensão sobre as
cidades em que a UFF está sediada.
• Estimular espaços de experimentação agroecológica e se somar as redes de agroecologia
da UFF, promovendo oficinas e espaços de debate sobre a transição energética nas enge-
nharias.

assistência estudantil
Quem não deixou de ir para a aula por falta de acesso à transporte ou alimentação? Quem não dei-
xou de pedir uma bolsa, mesmo tendo direito, porquê o processo é muito democrático? Pois é, essa
situação infelizmente tem sido cada vez mais recorrente com o crescente desmonte da universidade
pública, o que faz com que muitos estudantes tenham que escolher entre ir para aula, trabalhar ou
almoçar. Hoje o Brasil vive um cenário desolador de miséria, fome e doença, ao passo que o direito
à saúde, alimentação e à uma vida de qualidade são utilizados como instrumentos sempre visando
o lucro. Desse jeito não dá!

A Assistência Estudantil, atacada por sucessivos governos, foi alvo de cortes significativos no gover-
no Bolsonaro. Com novos cortes, os governos começam sempre cortando bolsas e na Assistência
Estudantil de um modo geral, projetando a expulsão dos filhos da classe trabalhadora das universi-
dades. Quando não é cortada, as bolsas são atrasadas e a garantia de acesso pleno dos estudantes
pobres é vedada. Além de tudo, seus valores estão muito defasados e fora da realidade econômica
que amargamos hoje!

Infelizmente, tivemos processos de cortes e atrasos expressivos por todo o país e na UFF não foi
diferente. De forma ainda mais absurda, as mobilizações dos bolsistas, protagonizadas majorita-
riamente por cotistas, foram boicotadas pela última gestão do DCE - que hoje tenta a reeleição.
Isso porque enquanto estudantes se mobilizavam reivindicando o pagamento das bolsas essa gestão
do DCE priorizava a campanha de quem justamente atacava os estudante, o reitor Antônio Cláudio,
na ocasião candidato a reeleição.

Diante dessa conjuntura de terra arrasada, a chapa 2 para o DCE Fernando Santa Cruz propõe as
seguintes bandeiras de luta para garantir a permanência na nossa universidade:
• Bolsa automática para estudantes ingressos por ação afirmativa, garantida até
sua formação;
• Realização de um Censo UFF para delimitar as especificidades do corpo estudantil da
Universidade;
• Criação de um conselho deliberativo da PROAES com maioria de representação
estudantil e que os servidores da PROAES integrantes do Conselho sejam assistentes
sociais concursados;
• Integralização das verbas do PNAES para Assistência Estudantil, com transparência
para o corpo estudantil da disponibilidade de verbas;
• Abertura de concursos para assistentes sociais com vagas para todos os polos da UFF;
• Programa de apoio à mães, pais e gestantes;
• Construção de restaurantes universitários em todos os pólos.
• Entrega imediata de quentinhas em todos os campi que não possuem bandejão;
• Mural físico e virtual do DCE com divulgação dos editais de bolsa;
• Desburocratização da PROAES e construção de secretarias por pólo, visando acesso
mais rápido à assistência estudantil;
• Reajuste do valor do auxílio creche, além da luta pela ampliação do número de vagas
na creche universitária
• Luta para que o regime excepcional de aprendizagem se estenda também àqueles que
se identificam como homens que são pais e tutores - é importante que esse período possa
ser renovado conforme as necessidades dos estudantes;
• Desburocratização do acesso às bolsas pelo reaproveitamento de dados já fornecidos
por estudantes anteriormente, facilitando não só a inscrição por parte do estudante mas o
próprio trabalho de seleção realizado pelo servidor da PROAES;
• Amplo programa de inclusão digital, que não esteja condicionado à execução de ativi-
dades remotas;
• Que os estudantes da pós-graduação também tenham acesso à Assistência Estudantil;
• Regularização do funcionamento do bandejão para todes estudantes, de maneira orga-
nizada a evitar superlotação;
• Construção de Fraldários em todos os blocos da UFF;
• Ampliação dos Bandejões já existentes na UFF, estudando a possibilidade de contra-
tação de mais funcionários para que o seu funcionamento se adeque às necessidades do
corpo estudantil, como funcionamento em finais de semana e feriado;
• Por uma política de Assistência Estudantil não submetida à “bolsificação”, mas como
política permanente;
• Que os estudantes cadastrados no CadÚnico, que cumpram os requisitos, não preci-
sem comprová-los mais vezes;
3.1. MORADIAS ESTUDANTIS

• Democratização da gestão das Moradias, com as Direções e a Coordenação


eleitas por moradores. A Direção de cada Moradia composta por moradores eleitos
e a Coordenação de Gestão de Moradias Estudantis composta por servidor eleito,
ao invés de nomeado pelo pró-reitor da PROAES, todos com mandatos revogáveis
pelos moradores.
• Expansão das Moradias Estudantis, para criação de mais vagas em Niterói e nos
campi do interior, com quartos individuais. Só assim é possível reduzir a transferên-
cia de recursos da Assistência Estudantil para a especulação imobiliária, com estu-
dantes pagando aluguéis caríssimos, em apartamentos sublocados, superlotados
e em condições precárias.
• Fornecimento de produtos de limpeza e higiene para as moradias estudantis,
incluindo a Casa do Estudante Fluminense;
• Apresentação de um plano por parte da PROAES, em diálogo com a Pró-Reito-
ria de Planejamento, para reativação da Casa do Estudante Fluminense em Niterói;
• Servidores da Moradia devem ter competência técnica em assistência social;
• Reformulação do Regulamento Geral das Moradias Estudantis da UFF para in-
cluir as propostas acima e explicitar a defesa de terceirizados que sofrerem assédio
sexual, moral ou violência de qualquer natureza, tal como o Regulamento já defen-
de moradores, servidores e visitantes;
• Fiscalização sanitária regular no Restaurante Universitário (RU) ou locais em que
ficam armazenados alimentos que depois são distribuídos nas Moradias, para ga-
rantir que os alimentos cheguem frescos e não estragados, vencidos ou próximos
de vencerem, como vimos acontecendo;
• Acompanhamento por parte da Superintendência de Operações e Manutenção
e Superintendência de Tecnologia da Informação dos equipamentos tecnológicos
das Moradias;
• Reformas e manutenção constante da estrutura física das Moradias, em espe-
cial a de Niterói, que conta com alas com vazamentos de esgoto, buracos no teto,
falta de recursos básicos como chuveiros, além de problemas específicos de cada
ala e das áreas comuns, como a cozinha.
• Ativação da sala de atendimento médico nas Moradias que foram projetadas
para terem essa sala, com um acompanhamento mais de perto da saúde dos mo-
radores e onde ocorra, pelo menos uma vez por mês, um atendimento com um
clínico geral. A Moradia de Niterói, por exemplo, tem uma sala desse tipo, mas está
desativada e foi apropriada pelo Coordenador. Nas Moradias em que ela não exista
que se faça uma avaliação para a construção de uma.Locação de mais psicólogos
para as Moradias, com sala específica. O atendimento psicológico nas Moradias é
totalmente insuficiente e sobrecarrega a profissional de psicologia, tendo em vista
a quantidade de moradores. Até mesmo a sala improvisada de atendimento psi-
cológico na Moradia foi interditada pela Coordenação, o que dificulta ainda mais o
atendimento.
3.2. TRANSPORTE

Com o retorno presencial no início do ano, alguns estudantes da UFF - como os moradores
da Baixada Fluminense - estão gastando absurdos R$ 40,00 diários para ir e voltar da univer-
sidade. A maioria dos alunos residentes na cidade do Rio de Janeiro tem seus gastos hoje,
entre R$8,65 e R$13,60, só no trecho de ida. Por isso, se faz fundamental:

• Lutar pelo passe livre intermunicipal e intermodal como fizemos nos últimos
anos na UFF;
• Uma contínua mobilização pelo Passe livre, além da ampliação da frota e das
rotas do BusUFF e das bolsas de auxílio transporte!
• Rota do BusUFF para Zona Norte de Niterói já!
• Aumento da oferta e reajuste do valor do Auxílio Transporte - que atualmente é
de 275 reais - capaz de bancar apenas 18 dias de passagens de Barcas (de Niterói)
para um estudante.
• Expansão da política do BusUFF para os polos de interior.

combate às opressões
Vivemos em uma sociedade assentada nas desigualdades, em que o racismo, a LGBTfobia
e o machismo são partes da lógica predatória do capitalismo. Nesse sentido, mulheres são
violentadas em todos os espaços, inclusive nas universidades. Da mesma maneira, pessoas
LGBTIA+, pretas e indígenas estão igualmente suscetíveis à violências mesmo em sala de
aula e demais ambientes universitários. E nós da chapa 2 não iremos tolerar qualquer tipo de
assédio dentro da nossa universidade, seja com estudantes, servidores ou terceirizados! Por
isso, lutaremos para:

• Reivindicar da Reitoria um programa de combate às opressões, que ofereça um


protocolo de acolhimento para as vítimas de violência e assédio dentro da univer-
sidade.
• Criação de espaços de acolhimento para mães, pais, e gestantes em todos os
polos da UFF!
• Ativação da comissão de combate à violência de gênero, aprovada no conselho
universitário, para a formulação de um regimento que atenda de forma acolhedora
os casos de violência de gênero na universidade.

4.1. PROPOSTAS PARA COMBATER O RACISMO NA UFF


• Luta pela manutenção da Lei de Cotas para a graduação e criação de cotas ra-
ciais nos concursos docentes da UFF e na pós-graduação.
• Defesa da ampliação das leis de cotas e das políticas de permanência estudan-
til.
• Defesa da Comissão de Aferição de Cotas, descentralizada e com participação
ativa do DCE, de Coletivos Negros e estudantes Indígenas da UFF na definição de
metodologia.
• Construir junto aos estudantes indígenas da UFF uma política de permanência estudan-
til que abarque suas especificidades e leve em conta suas demandas.
• Luta por reformas curriculares que incluam perspectivas anti-coloniais de ensino e es-
capem da reprodução única e extensiva de tecnologias e formas de saber eurocentradas.
• Fim da sobrecarga sobre terceirizadas da limpeza, em sua maioria mulheres negras,
com contratação de mais trabalhadores, fim do atraso em pagamento de salários, paga-
mento de insalubridade a todas as terceirizadas da limpeza e adicional noturno à todos
os terceirizados da portaria e segurança que trabalham no turno da noite. Defendemos a
efetivação de todos os terceirizados como servidores da UFF! Basta precarização, basta
de superexploração de mulheres e homens negros na UFF por meio da terceirização!
• Novembro Negro da UFF: mês de atividades políticas, acadêmicas e culturais voltadas
para o debate racial a ser construído junto dos coletivos negros da UFF.

4.2. PROPOSTAS PARA COMBATER O MACHISMO NA UFF

• Criação de uma ouvidoria da UFF ativa e acessí-


vel para denúncias de assédio, composta por mu-
lheres capacitadas para dar o suporte necessário
às vítimas da comunidade acadêmica.
• Paridade dos vínculos empregatícios das vítimas
de assédio na universidade, sem distinção de tra-
tamento com terceirizades.
• Atendimento psicológico gratuito para as vítimas
de assédio sexual na universidade.
• Garantia de que as vítimas jamais tenham que
depor em frente aos seus agressores durante as
audiências dos Processos Administrativos Disci-
plinares.
• Transparência na formação da comissão avalia-
tiva dos Processos Administrativos Disciplinares
que tratem de casos de assédio na universidade.
• Articulação do DCE com os coletivos feministas
da UFF contra o assédio na universidade.

4.2. PROPOSTAS PARA COMBATER O A


LGBTFOBIA NA UFF
• Incluir a perspectiva LGBTIA+ nos debates sobre
permanência estudantil e conjuntura.
• Criar uma ouvidoria composta por LGBTIA+ ou
pessoas familiarizadas com a causa para dar su-
porte a vítimas de LGBTfobia.
• Divulgar o procedimento de retificação para o
nome social, diminuir a janela para conclusão do
pedido e garantir sua aplicação em todos os do-
cumentos oficiais da universidade.
• Organizar encontros de estudantes LGBTIA+,
visando a troca de experiências universitárias
para a construção de projetos que abarquem o maior número de cursos.
• Criar ou difundir grupos de estudos nas áreas de gênero e sexualidade.
• Incluir outras identidades de gênero nos levantamentos organizados pelo Portal de
Transparência da UFF, possibilitando maior precisão acerca do perfil do graduando, para
aprimorar a elaboração de políticas para estudantes LGBTIA+.
• No mês do Orgulho, promover atividades políticas e culturais que resgatem o caráter
revolucionário da Parada LGBTIA+.
• Incluir pessoas trans e não bináries no “Programa de Apoio à Estudante Gestante” que,
atualmente, abarca apenas mulheres cis.
• Incluir pessoas trans e pessoas não bináries (gestantes, mães ou pais) nos espaços de
acolhimento para mães, já existentes.
• Lutar pela criação de cotas para a população trans na graduação, pós-graduação e
para concursos de docente.

saúde na uff
O governo Bolsonaro marcou retrocessos absurdos no campo da saúde, retrocessos esses que favo-
recem o capital às custas da morte de milhões de brasileiros. A política privatista defendida pelo atual
presidente se baseia em preceitos também usados pela empresa EBSERH, que atualmente coordena
o HUAP, seja no fechamento da emergência e de leitos, seja na redução da verba destinada à saúde
pública de qualidade.

O Hospital Antônio Pedro deixou de ser uma instituição voltada para o aprendizado e para o atendi-
mento das demandas do povo e passou a ser uma fonte de renda, condição que contradiz os prin-
cípios do SUS de integralidade, universalidade, equidade e participação popular. Tendo em vista tais
dificuldades, a chapa Para Virar o Jogo na UFF se coloca firmemente contra a EBSERH e contra a
mercantilização do Hospital Universitário Fluminense.

5.1. FORA EBSERH! O HUAP É NOSSO!


• Lutamos pela revogação da EBSERH sem indenização à empresa!. O HUAP é um hos-
pital do povo para o povo, e não pode ter suas portas fechadas às necessidades popula-
res. Queremos um HUAP gerido pelas necessidades dos usuários e não pelo lucro!
• Transformação do “Programa de Apoio a Estudantes Gestantes” em um mecanismo
ativo, de fácil acesso e conhecimento, ampliando a divulgação e facilitando as vias de
inscrição.
• Construção de uma gestão do HUAP com participação da população, a partir de reuni-
ões abertas em que se possa de fato ouvir quais são as queixas e as demandas populares
que precisam ser sanadas.
• Construção do Programa + Saúde Para os Estudantes, cujo objetivo é garantir a for-
mação saudável e de qualidade para os discentes. O programa também busca promover
o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de estudos e de pesquisas,
visando o aperfeiçoamento e a disseminação de tecnologias e de conhecimentos voltados
à atenção primária à saúde. Além disso, tem o objetivo de viabilizar parcerias com a rede
do Sistema Único de Saúde (SUS) que compõem a Secretaria Municipal de Saúde para
fortalecimento da atenção à saúde aos estudantes. O atendimento médico poderia ocorrer
no hospital universitário Antônio Pedro, mediante à apresentação da carteirinha do SUS
(Sistema Único de Saúde). Assim, deve ser proposto e fixado um calendário de dia e horá-
rio para acolhimento médico.
• Lutar pela revogação da EBSERH no hospital universitário Antônio Pedro
• Maior autonomia dos cursos de graduação para planejarem os componentes de ensino
que demandem a estrutura do hospital universitário
• Autonomia universitária na gestão do hospital
• Fortalecimento do vínculo entre comunidade acadêmica e usuários do HUAP
• Viabilizar parcerias com a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) que compõem a Se-
cretaria Municipal de Saúde para fortalecimento da atenção à saúde aos estudantes. O
atendimento médico poderia ocorrer no hospital universitário Antônio Pedro, mediante à
apresentação da carteirinha do SUS (Sistema Único de Saúde). Assim, deve ser proposto
e fixado um calendário de dia e horário para acolhimento médico.

5.2. SAÚDE MENTAL


• Criar uma ampla estrutura de acompanhamento da saúde mental dos estudantes, bus-
cando inclusive a escuta psicológica para suporte de vítimas de violência sexual e moral
dentro da UFF;
• Construção de projetos voltados para a promoção da Saúde Mental (oficinas, roda de
conversa, terapia comunitária integrativa, auriculoterapia, etc)
• Ampliação da Divisão de Atenção à Saúde dos Estudantes (DASE) e dos projetos abar-
cados para todos os campi!
• Ampliação do SPA UFF (Serviço de Psicologia Aplicada), a qual beneficia a comunida-
de universitária e a população da região Niterói e Rio das Ostras. Em um panorama ideal
diante das necessidades concretas, apontamos a necessidade da contratação de pelo
menos um psicólogo por Instituto para o atendimento de estudantes e de servidores, o
qual poderia ser agendado através do portal idUFF, ou pela secretaria de Instituto, tendo
dia e horário fixo para atendimento. Para isso, torna-se essencial a contratação de mais
psicólogos para a equipe de atuação do corpo universitário, que acolha os discentes e os
servidores que precisem de atendimento, atuando de maneira integrada com as unidades
acadêmicas.
• Atendimento psicólogo para a comunidade estudantil em todos os polos.

5.3. ODONTOLOGIA
• Atendimento odontológico gratuito em clínica básica (prevenção e restauração), que
pode ser ofertado pelos serviços próprios da Faculdade de Odontologia da CFF.
5.4. SAÚDE SEXUAL
• Construir juntamente das prefeituras municipais programas de testagem de ISTs (in-
fecções sexualmente transmissíveis) em todos os campi da UFF.
• Espaço de distribuição de preservativos em todos os campi.
acessibilidade e inclusão
Na nossa universidade, notamos a falta de estrutura e acessibilidade para esses estudan-
tes. Notamos a escassez de rampas, elevadores de acesso, tecnologias de leitores de tela,
sinalização, materiais acessíveis e Atributo Alt (descrição alternativa). A acessibilidade deve
ser parte do dia a dia das universidades e abranger não apenas os ambientes físicos, mas os
materiais didáticos e a comunicação entre alunos e professores.

A acessibilidade deve ser parte do dia a dia das universidades e abranger não apenas os am-
bientes físicos, mas os materiais didáticos e a comunicação entre alunos e professores.

A falta de acessibilidade concretamente impede que pessoas com deficiência acessem as sa-
las de aula, bibliotecas e espaços de convivência. Portanto, se faz urgente um DCE que esteja
ao lado dos estudantes PCDs. Avançar na pauta dos estudantes PCDs e neuro divergentes é
construir uma universidade que seja nossa!

• Digitalização de materiais de estudo com compatibilidade para leitores 7 em


todos os campi.
• Indicadores em braile nas portas de prédios e de salas dos campi, indicando o
nome do local.
• Maior investimento por parte da Pró-reitoria de Extensão (PROEX), Pró-reitoria
de Graduação (PROGRAD) e Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) em
material didático disponível nas Bibliotecas que esteja em braile ou que seja com-
patível com leitores de textos virtuais;
• Maior investimento em estrutura física acessível e em fiscalização dessas em
todos os campi;
• Presença de intérpretes de libras nas salas de aula, caso haja necessidade, a
partir da inclusão de vagas para intérpretes nos concursos da UFF;
• Reforço da atuação do Sensibiliza UFF, que é um espaço de acolhimento para
seus estudantes PCDs, sendo um meio essencial para estudantes fazerem suas
reivindicações por uma educação verdadeiramente acessível e popular;
• Nos campi da UFF existem muitas barreiras arquitetônicas e estruturais que
dificultam o acesso físico de PCDs às instalações da faculdade. Com isso, torna-
-se essencial a construção de rampas com inclinação adequada, manutenção de
calçadas e de elevadores, revisão do tamanho das portas de banheiros, implemen-
tação de corrimão, sinalizações adequadas e mapas táteis;
• Formulação do Programa de Apoio Pedagógico e Tutoria, com ações de orien-
tação a docentes, a coordenações de curso e a institutos, para que saibam lidar
com PCDs e para que se caminhe para a construção de políticas efetivas para a
permanência de estudantes que ingressam na UFF a partir das cotas para pessoas
com deficiência. Além disso, busca-se a capacitação dos profissionais e a contra-
tação de especialistas. O programa também deve oferecer tutoria para estudantes
beneficiários das ações desta Política e ofertar auxílio pedagógico para processos
de estudo e trajetória acadêmica, atuando de maneira integrada com as unidades
acadêmicas.
• Formação de uma comissão de acessibilidade com participação estudantil, com o objetivo de
prestar suporte burocrático a alunes PCDs, neuro divergentes e com limitações temporárias
(como acidentades), assegurando que os direitos desses estudantes sejam cumpridos (conforme
Resolução N° 037/2019 do Conselho Universitário - CUV) e de conscientizar a comunidade aca-
dêmica sobre questões ligadas à acessibilidade, através de campanhas em parceria com eixos
de pesquisa desse tema;
• Reformulação do programa Bolsa Apoio à Inclusão, que consiste na oferta de bolsa para alunes
que desejam apoiar academicamente alunes com deficiência, o transformando em um programa
que abarque uma dupla de apoiadores por aluno apoiade, sem redução do valor da bolsa, para
que não haja sobrecarga des estudantes nessa função;
• Conserto dos elevadores de todos os prédios da universidade;
• Construção de rampas de acesso e manutenção das rampas já existentes;
• Fortalecer a relação do DCE com os coletivos de estudantes PCDs, para a realização de cobran-
ças de políticas institucionais e a realização de eventos acadêmicos.

estrutura
Com o orçamento das universidades cada vez mais reduzido, as verbas de investimento se encon-
tram praticamente zeradas. Por isso, precisamos de uma gestão de DCE combativa que lute pela
recomposição orçamentária para que possamos retomar as obras de ampliação e melhoria dos pólos
da UFF.

7.1. REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO DCE UFF (NITERÓI)


• Reforma Elétrica e Sanitária no Espaço
a) Para o funcionamento do prédio, se faz urgente uma Reforma Elétrica e Sanitária.
São muitas as goteiras e fios desencapados, colocando como possibilidade a imi-
nência de uma tragédia!
b) A chapa buscará arrecadar verbas junto a mandatos locais, sindicatos amigos
e emendas parlamentares, assim como com políticas de finanças promovidas pelo
DCE para tornar possível essa histórica reforma no prédio do DCE Fernando Santa
Cruz que já foi uma referência cultural na região. Precisamos lutar por uma Cultura
popular!
• Funcionamento do DCE como espaço de plantão de uma entidade estudantil para ouvir
a demanda dos estudantes e não apenas um espaço abandonado durante o dia e para
festas a noite;
• Lutar pela revitalização do DCE com uma ampla campanha de arrecadação e participa-
ção dos estudantes e comunidade;
• Fazer um memorial da Ditadura na UFF no DCE Fernando Santa Cruz.
• Abertura do espaço para iniciativas educacionais e culturais da cidade: Iniciada a revi-
talização do espaço, a chapa pretende abrir o prédio não só para a organização de Festas
das Atléticas e Centros/Diretórios Acadêmicos, mas também para toda e qualquer inicia-
tiva educacional e cultural na cidade de Niterói e região, entendendo que o DCE tem um
papel fundamental de ser o mediador da comunidade em torno da UFF com o que é pro-
duzido dentro da universidade. Entendemos também que este tipo de evento será muito
importante para que consigamos arrecadar o valor necessário para a reforma elétrica e
sanitária do espaço.
• Volta dos cursinhos populares ofertados pelo DCE - “Cursinho Popular Fernando Santa
Cruz” que podem acontecer de 2 formas:
a) O DCE lança um formulário convidando alunos da UFF para ministrar aulas de pré-
-vestibular. Uma comissão do DCE (vinculada à Coordenação de Assuntos Estudan-
tis) realiza entrevistas com os inscritos e, assim, fecha um preço popular e acessível
para as aulas. Por fim, outro formulário é lançado para os alunos interessados nos
cursos administrados pelo DCE, com cotas para alunos em vulnerabilidade social,
jovens pretos, pardos e indígenas e jovens LGBTIA+.
b) A partir de um projeto de extensão do DCE com abertura de edital para ser subme-
tido nas bolsas de fluxo contínuo da ProEx, ou a partir de um projeto com abertura
para ser submetido para a PROAES ou PROGRAD, realizar o processo com os alunos
recebendo bolsa para ministrar a aula, e essas aulas serem gratuitas para a comuni-
dade. Também contendo cotas para alunos em vulnerabilidade social, jovens pretos,
pardos e indígenas e jovens LGBTIA+.
• A comissão deverá ficar responsável, nos dois casos, de construir os formulários para
professores e alunos, disponibilizar e publicizar as vagas para ambos; definir data de au-
las e eventuais avaliações; intermediar a relação professor-aluno; organizar o processo de
seleção de candidatos e distribuição de cotas.
• Oficinas de artes - “Cursinho Popular Fernando Santa Cruz”: Realizar oficinas de artes
como de stencil, corte & costura, zine, grafite e pintura voltada para o público jovem de
dentro e fora da universidade. A partir dessas oficinas, podemos realizar exercícios prá-
ticos de intervenção artística dentro do espaço do DCE, dando uma “nova cara” para o
prédio histórico na cidade.
• “Teatro MPB-4” do Espaço DCE/UFF: Buscar com mandatos de vereadores ou deputa-
dos que têm atenção especial para revitalização de áreas culturais uma parceria para revi-
talização do Teatro do DCE UFF - inclusa manutenção de seu tablado, cortinas e cadeiras.
O Teatro tem lugar para um público de mais de 400 pessoas e é inadmissível que um Teatro
com esta envergadura no Centro de Niterói esteja fora de funcionamento! Precisamos lutar
por uma Cultura popular!
• Tornar o DCE um espaço de produção de cultura e arte, incentivando a criação de gru-
pos de teatro, coletivos culturais, etc.

7.2. ESTRUTURA DOS CAMPI


• Lutar pela pauta histórica do movimento estudantil da UFF de ampliação da iluminação
de todos os campi da UFF para maior segurança!
• Aprimoramento da rede de Wi-Fi na UFF;
• Ampliação do acervo das Bibliotecas da UFF a partir da coleta de demandas dos estu-
dantes para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de
produção científica!
• Lutar pela criação de um Laboratório de Informática por Instituto para garantir um su-
porte para os estudantes em vulnerabilidade social;
• Criação de salas para todos os Centros e Diretórios Acadêmicos nos prédios de seus
cursos - espaços de convivência também são pedagógicos!
• Implementação em todos os prédios de urnas para sugestões anônimas de aprimora-
mento da estrutura dos prédios; essas urnas devem ser checadas uma vez por mês pelo
Instituto correspondente.
• Elaboração de um mapa virtual da UFF com pontos de interesses dos estudantes;
• Lutar pela conclusão das obras que se encontram paradas em todos os polos da UFF.
cultura e esportes
• Buscar criar uma parceria com o IACS para a criação de uma rádio universitária
da UFF, onde será possível a realização de diversos programas, divulgando temas
de interesse dos estudantes, além de proporcionar um espaço para que estudantes
músicos exponham seus trabalhos;
• Espaço de Exposição Permanente no Prédio do DCE: Cada mês, um discente
terá a oportunidade de expor suas artes visuais, se inscrevendo através de editais
mensais na página do DCE;
• Promover Cursos Populares de Cultura, buscando articulação com os Institutos
para uso de estrutura (aulas de violão, produção audiovisual, entre outras);
• Plataforma de Divulgação de artistas da UFF, contendo os dados, redes sociais
e tipo de produção cultural;
• Criação de um espaço de reuniões trimestrais/bimestrais com as Atléticas, com
a finalidade de debater e construir junto às demandas esportivas da UFF;
• Lutar pela melhoria das estruturas que permitem a realização de treinos e jogos
universitários dentro da UFF, a fim de incentivar e melhorar a prática esportiva e de
atividades físicas dentro da universidade;
• Construir coletivamente com as atléticas o fortalecimento da bandeira antifas-
cista, necessária em todos os espaços dos estudantes, assim como o fortaleci-
mento das mobilizações em defesa da universidade pública.

8.1. EVENTOS
• Realização do II MOSCA (Mostra de Cultura e Arte) pela Democracia;
• Realização do Arraiá do DCE;
• Realização do Sarau de Calourada do DCE: Apresentação de músicos e bandas
de calouros e calouras da UFF;
• Olimpíadas Fernando Santa Cruz em articulação com as Atléticas a fim de in-
centivar a prática esportiva na universidade;
• Calourada Unificada por Campus, articulada com DA’s, CA’s e Atléticas.
democracia e transparência
• Calendário Mensal das atividades do DCE - disponível em planilha regularmente atualizada e
posts mensais nas redes sociais: incluindo Calouradas, Festas, Eventos no Espaço DCE, Assem-
bleias, Reuniões Abertas, datas do CUV e CEPEx;
• Reunião Aberta com regularidade antes das últimas quartas do mês (garantia das demandas des
estudantes no CUV e CEPEx);
• Disponibilizar em todas as redes sociais o link atualizado em tempo real da Planilha de Gastos do
DCE;
• Criação da Comissão de Assuntos Orçamentários da UFF: Comissão aberta a todes estudantes
da UFF para estudar e supervisionar o destino das verbas da Universidade, combatendo o desvio
de função das verbas da Assistência Estudantil como já aconteceu em nossa universidade.
• Gravação ao vivo e disponibilizada posteriormente no canal de YouTube do DCE de todas as As-
sembléias Gerais e Reuniões Abertas;
• Lutar para o retorno dos Conselhos da Universidade para a modalidade presencial com garantia
de transporte para garantia de presença dos estudantes de todos os campi;
• Voltar com a prática de produção de jornais do DCE duas vezes por período, trazendo questões
como os calendários do semestre, atividades e calendários de lutas, assim como um resgate das
lutas travadas anteriormente na UFF e uma seção para propaganda de vendinhas e divulgação de
artes de estudantes da universidade.
9.1. COMUNICAÇÃO
• Mural Virtual do DCE para divulgação de estágios, iniciações científicas e produções de diversos
tipos do corpo discente da UFF. Podemos receber pelo e-mail do DCE e divulgar através de um
site/app do DCE, a ser criado;
• Divulgação nas redes sociais do DCE as pesquisas/trabalhos dos estudantes da Universidade
com vídeo de 3 minutos para o aluno apresentar seus trabalhos, mediante inscrição em formulário
disponível nas redes sociais do DCE UFF.
• Ter um espaço nas redes sociais para divulgar e apresentar os laboratórios e grupos de pesquisa
da UFF;
• Criar uma playlist do DCE UFF com músicas de estudantes artistas.
• Ter um espaço nas redes sociais para divulgar e apresentar os laboratórios e grupos de pesquisa
da UFF.

campi no interior
A relação dos campi da cidade sede em Niterói e demais campi do interior na Universidade Federal
Fluminense é uma relação assimétrica. Direitos Básicos e outros meios necessários para uma melhor
experiência dentro da universidade pública muita das vezes se concentram em Niterói, deixando os
outros polos desamparados, sobretudo quando diz respeito à assistência estudantil estruturante -
como moradia estudantil, bandejão, a sede da PROAES, etc.

Dessa maneira, gostaríamos de enfatizar que todas as propostas que redigimos até então nesse
programa têm como público estudantil alvo todes estudantes da UFF, independente do campus, de
forma também a balizar essa assimetria de relações e avançar na política de permanência estudantil
em toda a UFF. Porém, entendemos que a experiência universitária nos campi do interior é sim di-
ferente e, por isso, é necessário que discutamos propostas voltadas para os campi do interior com
maior atenção.

A chapa defenderá:

• Calouradas passarem a ser construídas pelo DCE também de forma regionalizada e


para que alunos do interior possam comparecer, junto com Centros e Diretórios Acadêmi-
cos e as Atléticas dos respectivos campi;
• Aulões de materiais com alto índice de reprovação nos campi, como cálculo, métodos
quantitativos aplicados e etc, a fim de diminuir estes índices e diminuir evasão estudantil;
• Sede da PROAES em todos os campi!
• Moradia estudantil em todos os campi é urgente!
• A criação de maiores iniciativas de extensão popular para dar vazão ao conhecimento
produzido dentro da UFF em diálogo com a comunidade em torno da universidade.
• Uma política de Assistência Estudantil proporcional que dê conta das demandas estu-
dantis!
• Entrega imediata de quentinhas em todos os campi que não possuem bandejão.

10.1. PETRÓPOLIS
• Pela retomada das obras da quadra de 2016;
• Pela melhoria das estruturas do campus;
• Pelo aumento das bolsas de IC e monitoria no pólo, compreendendo uma proporciona-
lidade dos demais pólos: a pesquisa não pode ficar concentrada na sede!
• BusUFF já! Passe livre intermunicipal já!
10.2. NOVA FRIBURGO
• Pela ampliação dos Laboratórios do Instituto e das aulas práticas enquanto parte fun-
damental do aprendizado;
• Moradia estudantil e bandejão é direito!
• BusUFF já! Passe livre intermunicipal já!
• Pela ampliação da rede de atendimento psicológico da UFF no pólo;
• Pela incorporação da extensão no currículo com um debate em conjunto com a comu-
nidade em torno da universidade;
• Construção do Programa + Saúde Para os Estudantes, cujo objetivo é garantir a for-
mação saudável e de qualidade para os discentes. O programa também busca promover
o intercâmbio de experiências e estimular o desenvolvimento de estudos e de pesquisas,
visando o aperfeiçoamento e a disseminação de tecnologias e de conhecimentos voltados
à atenção primária à saúde. Além disso, tem o objetivo de viabilizar parcerias com a rede
do Sistema Único de Saúde (SUS) que compõem a Secretaria Municipal de Saúde para
fortalecimento da atenção à saúde aos estudantes. O atendimento médico poderia ocorrer
no hospital universitário Antônio Pedro, mediante à apresentação da carteirinha do SUS
(Sistema Único de Saúde). Assim, deve ser proposto e fixado um calendário de dia e horá-
rio para acolhimento médico.
• Ampliação do acervo das Bibliotecas a partir da coleta de demandas dos estudantes
para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de produ-
ção científica!
10.3. CAMPOS DOS GOYTACAZES
• Lutar pela entrega do Prédio Novo do Instituto de Ciências Sociais e Desenvolvimento
Regional em Campos dos Goytacazes; A luta pelo Prédio Novo, que é enfrentada pelos
alunos da UFF Campos, têm mais de 8 anos, e o corpo discente do campi tem de presen-
ciar os demais conflitos pela falta desse estabelecimento e dentre eles está o aluguel dos
contêineres, onde são realizadas muitas aulas dos cursos e também possuem a presença
de alguns laboratórios. Em 2019, o Instituto foi ameaçado pela empresa que providenciava
o aluguel dos contêineres para retirá-los, impossibilitando as aulas naquele período. Com
um prédio construído para pertencer ao polo, o problema de estrutura (principalmente
com os contêineres) seriam solucionados, possibilitando maior desenvolvimento para os
estudantes.
• Pela utilização do terreno do Galpão Cultural em Campos, criando ali um importante
centro cultural para a universidade e para cidade;
• Lutar pela construção de quadras poliesportivas no terreno do prédio novo, para pro-
mover o esporte e atividades físicas na cidade;
• Moradia estudantil e bandejão é direito!
• BusUFF já! Passe livre intermunicipal já!
• Pela ampliação da rede de atendimento psicológico da UFF no pólo;
• Ampliação do acervo das Bibliotecas a partir da coleta de demandas dos estudantes
para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de produ-
ção científica!
10.4. VOLTA REDONDA
• Bandejão já! Que os estudantes sejam ouvidos sobre o funcionamento do bandejão!
Que a reitoria inicie as obras imediatamente! O interior tem fome!
• Nos 10 anos que o ‘pólo modelo’ existe, não temos uma acessibilidade arquitetônica
nos campi, e sequer estudantes PCD podemos contar com os elevadores, que sempre
falham em condições de chuva. Acessibilidade já!
• De onde vai vir a grana para o bandejão funcionar? Lutar para reverter os cortes para
garantir verbas para a contratação dos profissionais do bandejão, para a compra das co-
midas e para a logística!
• Queremos moradia estudantil em Volta Redonda! Com a crise econômica aguda em que
estamos, mais estudantes não conseguem pagar seus aluguéis e passagem!
• Passe Livre já!
• A UFF precisa ser parte do enfrentamento à poluição da CSN em Volta Redonda!
• Liberdade de organização política em Volta Redonda! Estamos cansados de ter nossas
faixas e cartazes de manifestações em defesa dos estudantes e da UFF arrancados. Quer-
emos uma universidade mais democrática e que respeite a luta estudantil!
• Basta de reprovação em massa no ICEX!
• Ampliação do acervo das Bibliotecas a partir da coleta de demandas dos estudantes
para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de pro-
dução científica!
10.5. MACAÉ
• Pelo serviço de quentinhas distribuído na universidade, almejando a construção de um
Bandejão no campus! Por uma assistência estudantil estruturante!
• Moradia estudantil é direito!
• BusUFF já! Passe livre intermunicipal já!
• Pela ampliação da rede de atendimento psicológico da UFF no pólo;
• Ampliação do acervo das Bibliotecas a partir da coleta de demandas dos estudantes
para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de produ-
ção científica!
• Construção de uma quadra poliesportiva no campus;
• Pela cessão definitiva do Bloco D do campus para a universidade.

10.5. PÁDUA
• Por recursos da universidade do desenvolvimento do Laboratório interdisciplinar TEiA;
• Diante da pouca oferta do transporte público de Santo Antônio de Pádua, defendemos
a ampliação da frota de BusUFF para além dos horários de aula;
• Pela garantia de laboratórios para todos os cursos do campus!
• Ampliação do acervo das Bibliotecas da UFF a partir da coleta de demandas dos estu-
dantes para a compreensão da real defasagem do acervo conforme novas demandas de
produção científica!
10.6. ANGRA DOS REIS
• Diante da pouca oferta do BusUFF em Angra, defendemos a ampliação da frota de
BusUFF e horários;
• Por bandejao em todos os campi! O interior tem fome!
• Pela reincorporação do prédio abandonado no campus. Realização de uma consulta
com os estudantes para decidir a finalidade da decisão de função do prédio!
10.7. RIO DAS OSTRAS
• Pelo incentivo das políticas extensionistas da UFF com acampamentos e ocupações na
região;
• Ampliação do polo com a construção do Bloco A - projeto feito e não construído para o
terreno baldio ao lado no IHS;
• Construção do bandejão! O interior tem fome!
• Passe livre (pelo acesso livre e gratuito aos transportes públicos para os universitarios)
• Ampliação da moradia estudantil com ampliação do prédio da moradia e da oferta de
vagas com planejamento da PROAES;
• Construção de elevadores e rampas de acessibilidade, assim como a readaptação dos
banheiros, quadras e todos os espaços do campus para uma melhor acessibilidade!
• Construção de uma creche UFF no pólo para garantir a permanência das mães, pais e
responsáveis na universidade.

CEDERJ
A Mobilidade EAD – CEDERJ foi implementada na UFF em 2015 sem muito diálogo com os estu-
dantes e servidores da universidade. Essa expansão de oferta curricular acarretou em uma série de
sobrecargas entre os estudantes e tutores dos cursos, que não tem atenção da Reitoria ou da comu-
nidade acadêmica para serem superadas. Pela 1ª vez na história, graduações à distância têm mais
alunos novos do que as presenciais, tornando fundamental um diálogo franco com os estudantes
do CEDERJ que seja vinculado às demandas históricas do movimento estudantil, objetivando um
processo de integração dos estudantes da modalidade semipresencial com os estudantes da moda-
lidade presencial.

Sabemos que a maioria dos estudantes dos cursos semipresenciais são estudantes da classe tra-
balhadora que cursam licenciaturas. Precisamos lutar pela ampliação das aulas práticas enquanto
parte fundamental do aprendizado, sobretudo dos licenciandos. E, além disso, lutar pela inclusão dos
estudantes do CEDERJ para as vagas de assistência estudantil. Por isso, junto aos estudantes do
CEDERJ, a Chapa “Para Virar o Jogo na UFF” elaborou as seguintes propostas:

• Um levantamento universal dos estudantes do CEDERJ que seja integrado ao Portal de


Transparência da UFF, de forma a traçar o perfil social dos estudantes;
• Consideração de feriados para a construção do calendário letivo para o formato semi-
presencial;
• Auxílio transporte para alunos do CEDERJ cumprirem suas aulas presenciais!
• Avaliação dos espaços físicos dos campi da UFF para aplicação das provas do CE-
DERJ, de forma a contemplar os alunos das mais diferentes localidades dos polos e inte-
grar os alunos do semipresencial com os alunos da graduação regular;
• Implementação de videoaulas como um dos principais métodos educativos do ensino
semipresencial, conteúdo somente em formato PDF não dá conta da apresentação do
conteúdo!
• É urgente a ampliação do uso da plataforma online Video Tutoria para dar conta de
organizar os conteúdos, aulas, avaliações e informações para as turmas de CEDERJ, de
forma a oferecer uma proteção dos dados dos alunos dos cursos!
• Reconhecimento dos tutores como professores! Exigimos a efetivação de todos os tu-
tores como servidores da UFF! Basta de sobrecarga de trabalho!
• Hoje somente 30% da ocorrência da utilização dos pólos de ensino semipresencial são
para interação social entre os alunos: queremos mais! Convivência social é pedagógica!
• Diálogo dos cursos semipresenciais com os presenciais equivalentes, de forma a pro-
mover uma integração dos pólos do CEDERJ com da graduação regular através de pales-
tras, mostras científicas e aulas práticas!
• Fortalecimento das lutas dos estudantes do CEDERJ, organizando assembleias e ple-
nárias para construirmos um programa de assistência estudantil inclusivo que dialogue
com suas demandas;
• Digitalização de materiais de estudo com compatibilidade para leitores de textos virtu-
ais;
• Cadeira de representação discente do CEDERJ na Comissão de Assistência Estudantil
da PROAES que irá ser criada;
• Inserção dos estudantes do CEDERJ nas Atléticas dos cursos;
• Inclusão dos estudantes do CEDERJ na Ouvidoria do DCE que propomos criar enquan-
to gestão;
• Pela distribuição de quentinhas no pólos do CEDERJ em dias de aplicação de provas
presenciais.

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