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Rio de Janeiro
Processo de Iniciação
ESCOPO
O Novo PAPI mantém o vínculo com o programa que tem uma história na
instituição, mas deixa claro que uma nova fase está sendo implementada por meio
deste projeto. Tal projeto é elaborado em conjunto pelos professores Rodrigo Rainha
e Maria Imaculada Cabanas a partir de solicitação da Vice-reitoria de graduação
representadas pela vice-reitora, professora Cipriana Nicolitt e a coordenadora de
atividades acadêmicas, professora Renata Weiss, que não só acreditam na viabilidade
de um programa estruturado de suporte ao ingressante, mas em seu papel
transformador para a instituição. Este projeto será gerido pela professora Maria
Imaculada Cabanas, ficando o professor Rodrigo Rainha responsável pela integração do
projeto, mas ambos trabalharão em conjunto no suporte de sua implementação e
execução. Serão integrantes deste projeto em sua fase de planejamento e execução
de maneira direta as coordenações de área da UNESA – Bruno Di Lello pelas
engenharias, Enzo Bello pelas Ciências Sociais Aplicadas, Igor Vitiemy pela Indústria
Criativa, Regina Moura na área de Saúde e Sérgio Baltar na área de Gestão. Como
suportes e interessados.
Os números médios de evasão em qualquer instituição de ensino superior
privado tem sido um grande desafio. Os números comprovam que de toda a energia
que direcionamos na captação, mais da metade é perdida com a evasão. Os motivos,
normalmente tratados empiricamente, tem, no entanto, no campo a gestão
educacional tido três direcionamentos:
a. Os alunos não se preparam adequadamente para entrar no ensino
superior, sejam em seus horários pessoais, seja em seu
planejamento financeiro, então passada a euforia e surgindo os
problemas geram o desestímulo e abandono.
b. Os alunos apresentam dificuldade no acompanhamento das
disciplinas. Esse fator se deve a três fatores – muitos anos sem estar
em sala de aula, ser provenientes de escolas muito frágeis de
educação e a diferença entre o que era esperado ver e o que o aluno
se depara.
c. Escolhas equivocadas de carreira, feitas por influências de outro,
mas um forte desalento em prosseguir seus estudos.
Até o ano de 2016 o foco do projeto era atuar sobre o aluno que trazia uma
série de fragilidades do Ensino Médio e, por conta disso, não conseguia avançar nas
disciplinas ficando estacionado no primeiro período. Este fracasso gerava um intenso
quadro de abandono por sentir-se inapto para os novos conhecimentos apresentados.
A Universidade construiu, a partir de então, vários modelos e todos com o
mesmo foco: tentar que o aluno se mantivesse na instituição. Mas os números ainda
são considerados críticos, sendo mensurado que hoje perde-se cerca de 50% do
universo de alunos captados nos três primeiros períodos.
Diante deste quadro é necessário o planejamento de uma correção de curso,
sem perder as vivências experimentadas no modelo anterior, criar o projeto Novo PAPI
se propõe a um novo diagnóstico - uma nova visão sobre o problema.
Notamos que o quadro de fragilidade do Ensino Médio gera um fenômeno
pouco estudado, tanto nos alunos ingressantes, mas também nos concluintes:
descolamento entre o diploma e as aulas e entre a percepção do conhecimento e o
processo de ensino-aprendizagem. Este fenômeno gera no aluno a ideia de que a aula
e seu diploma não dialoguem. A grande maioria demora a perceber que existe um
processo de formação de conhecimento, e todos os desistentes não tem sentimento
de pertencimento ao curso, no máximo uma lamentação pelo diploma não alcançado.
Diante deste desafio o Novo PAPI se pretende a deixar de reforçar o sentido de
inapetência do aluno, lembrando sua incapacidade pela falta de conhecimentos
adquiridos, mas tem como missão primordial, construir e expandir nos alunos
iniciantes a sensação de pertencimento ao curso que ele escolheu.
Entendemos que, para este momento, a visão pode ser ampla e não específica,
ou seja, que o aluno deve se entender como um profissional de saúde, de educação,
de engenharia, de gestão ou ainda de direito.
Nesse sentido, ele deve ter tratado dos seus conhecimentos fragilizados, sejam
matemática, português, cultura geral, física, química, biologia ou qualquer que seja a
prática, mas sem que este seja o foco, mas sim aproximá-lo da área, da profissão, à
qual ele se escolheu.
O PAPI definitivamente passa a adotar a pedagogia do encantamento que
consiste em possibilitar a chance de que um profissional de sua área, a partir de
vivências e discussões práticas demonstre como as visões das disciplinas de base se
inserem naquilo que ele precisará construir ao longo de sua formação. Deixamos de
ser um espaço de oficinas de reforço para, sermos um espaço de construção de
identidades coletivas.
Nosso objetivo é construir sentido para o esforço, que o aluno num primeiro
momento realiza, de modificar a sua rotina em prol de um sonho que deixa de estar no
fim do curso passando a ser presente desde os primeiros períodos.
Neste sentido os pilares do Novo PAPI são:
IDENTIDADE – para que o aluno se reconheça inserido e como parte desse novo
mundo que é o seu curso;
PERTENCIMENTO – para que o aluno desenvolva um sentimento com o seu curso que
não o permita abandonar o que já conquistou e reconheceu como seu;
TEMPO
CUSTOS
Vice-reitoria de Graduação – C
Comunicações
Gerenciamento de riscos
Aquisições