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PROJETO DE PROMOÇÃO

DO SUCESSO ESCOLAR

Documento elaborado a pedido do CE por:

Carmo Chaves
Jordão Freitas

Funchal, 8 de julho de 2020

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NOTA PRÉVIA

Fui desafiado a elaborar uma proposta de documento para um projeto de promoção do sucesso
escolar, após uma experiência vivida na escola, ao longo de vários anos e a saída de novas
diretrizes para a escola em Portugal e o processo de ensino/aprendizagem, baseado na visão de
flexibilidade do currículo.
Respondendo ao desafio, numa tarde cálida de sexta-feira, já bem entrada, respondi que precisava
saber o que especificamente pretendiam e logo solicitei o contributo de outros docentes com
experiência ou formação na área das pedagogias.
Fiquei trabalhando mentalmente o fim de semana e na Reuni na segunda com elementos do CE e
uma colega que acabara o mestrado na área de supervisão pedagógica.
Depois de me dizerem as linhas gerais do que pretendiam, esbocei a minha proposta de ação, tendo
como base um projeto que integrara de aprendizagem cooperativa e que ao longo de vários anos já
demonstrara a sua potencialidade pedagógica.
Contactamos a colega, que juntamente com a docente de francês que sempre a apoiou ao longo da
experiência, se mostraram disponíveis para apoiar com o seu saber e experiência no terreno a
proposta de intervenção pedagógica que era pretendida pelo órgão de gestão da escola.
O projeto deveria integrar nas dinâmicas que a tutela, entretanto havia definido e deveria estar
aprovado em sede de Conselho pedagógico até ao dia 10 de julho.
Recolhidas as diferentes diretrizes, começamos o trabalho, diariamente dando conhecimento do teor
do documento ao órgão que o solicitara.
Deitámos mão ao documento do Projeto de cooperação, criatividade e liderança -PCCL- porque o
mesmo tinha fundamentação nas mais recentes propostas de intervenção pedagógica e cumpria com
a lei, entretanto saída- Dec. Lei 54 e 55 e preconizava uma visão (re)flexiva dos currículos.
Procurámos perceber que outras estratégias e metodologias seriam optimizadoras da prática
docente, numa perspetiva de escola que aprende como uma aldeia, em que todos aprendem e
ensinam, e assim potenciar as aprendizagens, tornando-as significativas para os alunos e princípio
de alavancagem social. Respeitámos as estratégias de ação que potenciavam as políticas e metas
que o PEE preconizava e ambicionava,
No dia 8 de julho apresentámos o documento/proposta final a ser discutida no CP.

Agradecemos em especial às docentes Zorayda Freitas e Carmo Pereira, pelo


acompanhamento e inestimável incentivo e também pelo conhecimento da escola e das
necessidades pedagógicas dos nossos alunos.

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PROPOSTA DE PROJETO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.

Leonardo da Vinci

A Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco, feita a análise do seu papel de instituição
educadora, assume a necessidade de elevar as qualificações académicas, pessoais e profissionais de
todos os alunos, como condição prioritária para o desenvolvimento económico, social e cultural da
comunidade em que se insere e contribuir para o desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira
(RAM), em cooperação institucional com a Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia.
Este compromisso passa pela responsabilidade da adoção de medidas educativas sustentáveis, para
que todos os alunos tenham as condições de aquisição de competências úteis e duradouras,
suscetíveis de os colocar em posição favorável para enfrentar os desafios dum mundo novo.

A escola, no exercício da sua autonomia pedagógica e organizacional, e orientada para a dimensão


inclusiva e humanista da educação, ambiciona criar as condições que aglutinem a participação ativa
e exigente de todos os intervenientes - docentes e não docentes, Pais e Encarregados de educação,
alunos e parceiros - no desenvolvimento de ambientes de aprendizagem favoráveis, que promovam
o sucesso educativo e a melhoria contínua das aprendizagens e qualificações de todos os alunos.

Neste particular, impõe-se apresentar este documento de intervenção pedagógica que,


consubstanciando as políticas educativas da RAM e o Projeto Educativo da Escola, visa criar
condições para o fomento da melhoria de um trabalho em sala de aula assente em dinâmicas de
trabalho cooperativo/colaborativo, com o envolvimento dos diversos professores da turma.

Pretende-se, ainda, com a implementação deste projeto, criar as condições necessárias ao


desenvolvimento cultural e académico de um grande número de jovens, oriundos de meios
familiares com baixa literacia que, por falta de orientação e apoios, dificilmente ultrapassam os
níveis mínimos de sucesso (o que os impede de ingressarem no ensino superior).

Privilegiar-se-ão, nesta fase inicial, os anos de início de ciclo, recuperando, todavia, as turmas de
sexto ano de escolaridade, que viveram as restrições impostas pela situação pandémica da Covid-
19 (demonstrando muitas fragilidades), o que, cremos, permitirá ajudar a sanar dificuldades ou
aprendizagens não realizadas e incrementar processos consistentes de melhoria

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Assim, a nossa proposta de trabalho assenta numa reflexão sustentada que pretende melhorar os
pontos fracos que abaixo, se elencam:

- Os resultados obtidos na avaliação externa das aprendizagens, que colocam a escola numa
posição pouco satisfatória no ranking nacional e deixa a escola em penúltima posição a nível
regional;

- O número reduzido de alunos da nossa escola que ingressa anualmente no ensino superior;

- Elevado número de alunos com classificações medianas, geralmente oriundos de agregados


familiares com reduzida literacia, face a uma minoria com prestações elevadas/de excelência;

- A insatisfação de muitos docentes com o desfasamento entre os resultados da avaliação externa e


os resultados da avaliação interna;

- A dificuldade inicial em responder ao desafio do ensino à distância, aliada às condições de


trabalho durante o período de confinamento, em que docentes e respetivo agregado familiar
tiveram de partilhar meios tecnológicos, agravado pela pouca formação nesta modalidade de
ensino, e a urgência com que foi implementada;

- A fraca cultura de partilha, de trabalho cooperativo de equipa, aliada a uma fraca comunicação
das dificuldades pedagógicas e partilha dos resultados e das boas práticas entre os docentes;

- A constatação da iliteracia tecnológica e digital da maioria dos agregados familiares dos nossos
alunos, agravada com a situação de pandemia e a falta de meios para responder ao ensino à
distância (em 1110, 230 alunos não tinha computador próprio, nem partilhado, problema que não
se conseguiu resolver atempadamente);

- O baixo nível de escolarização de um elevado número de encarregados de educação e a


dificuldade manifestada no acompanhamento e orientação dos educandos em situação de ensino a
distância;

- A fraca interação dos pais e encarregados de educação nas atividades escolares, mesmo quando
solicitados a participar;

O contexto socioeconómico de um número elevado de agregados familiares dos nossos alunos


(num total de 1110 alunos: sem escalão -330; escalão 1 - 359; escalão 2 -271; escalão 3 - 146) e as
condições fracas de apoio e orientação familiar, que obrigam a escola a criar condições que
suprimam essas necessidades de orientação social e aprendizagem escolar (um elevado número de
alunos apresenta necessidades específicas de apoio e suporte à aprendizagem e à inclusão.

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Face ao acima exposto, entendemos que a ESCOLA:

- Se deve abrir à comunidade, conectando-se com a realidade e com o mundo fora dos seus muros, de
forma a preparar os alunos para uma vida ativa, orientada para profissões que ainda nem existem;
indo ao encontro das suas expectativas e interesses, numa lógica inclusiva, onde se cria oportunidades
para que todos acedam ao currículo e às aprendizagens tidas como essenciais, mudando formas de
pensar, de planear, de agir e de avaliar;

- Acredita no princípio de que todos os alunos são educáveis e capazes de atingir o sucesso, que pode
não ser o mesmo para todos, mas sim à medida de cada um, sendo essencial identificar e eliminar, o
mais precocemente possível, as barreiras da aprendizagem e proporcionar-lhes práticas pedagógicas
diversificadas, proativas e flexíveis, através de múltiplos meios de envolvimento, de representação,
assim como, múltiplos meios de ação e de expressão, propiciando a todos o maior grau de sucesso
possível;

- Entende que não basta flexibilizar o currículo, é preciso mudar o olhar sobre o mundo escolar e
trazer à escola a responsabilidade da aldeia que educa todas as suas crianças;

- Quer melhorar e superar, não apenas as metas da escolarização, ao nível interno, mas melhorar o
desempenho dos nossos alunos a nível nacional;

- Quer construir com os alunos saberes materializados em aprendizagens, que fomentem e capacitem
a aquisição de ferramentas empreendedoras para um mundo em permanente mudança;

- Assume que o futuro se faz de trabalho partilhado, comprometido com a inclusão de todos e o bem
comum na construção de uma sociedade mais justa e humanizada, capaz de fazer mais e melhor;

- Desafia-se a tentar percursos metodológicos e novas abordagens pedagógicas que exigem diferentes
formas de ser docente;

- Está convicta de que é fermento de alavancagem social, económica, cultural e científica;

- Tem a responsabilidade de contribuir para uma sociedade mais solidária, cívica e comprometida
com o futuro do planeta, nas áreas da educação ambiental e da sustentabilidade, entre outras;

- Mobiliza os seus agentes para que sejam os obreiros na construção de um saber multidisciplinar,
reflexivo, em constante aprendizagem, crítico e humanista;

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Tendo em conta tudo isto, resolveu-se avançar com esta proposta de trabalho, deitando mão de uma
experiência, já com provas dadas, desenvolvida na escola ao longo de alguns anos em turmas de 2.º
e 3º ciclos do ensino básico, e alocando um grupo de docentes que trabalhou nesta metodologia
pedagógica, valorizando práticas inovadores de abordagem pedagógica e de colocação do aluno
como agente da sua própria aprendizagem.

Este projeto persegue a meta de construção de uma escola inclusiva e de aprendizagem participada
para a melhoria de resultados escolares externos, mas focada na formação integral do aluno como
cidadão ativo, crítico, autónomo e tolerante, sem esquecer a promoção social da comunidade, fator
de promoção cultural, económica e integradora do outro.

OBJETIVOS

- Promover uma aprendizagem de proximidade ao real, contextualizada e comprometida com


o sucesso escolar, pessoal e social dos alunos e da comunidade em que vivem, valorizando
os saberes experienciados;

- Implicar, ativamente, todos os agentes do processo educativo na consecução das


aprendizagens/projetos/produtos a apresentar à comunidade educativa;

- Melhorar, gradualmente, os desempenhos dos alunos de forma a que um cada vez maior
número atinja os níveis mais elevados;

- Minimizar as barreiras às aprendizagens para todos os alunos, principalmente para aqueles


com maiores dificuldades e necessidades de medidas de suporte à aprendizagem e à
inclusão;

- Obter melhoramentos graduais na classificação da avaliação externa, em 10% no 3º Ciclo do


Ensino Básico e em 8 % no Ensino Secundário, no médio prazo, apontando para melhorias,
na ordem dos 20%, num prazo de oito anos, correspondente ao término da escolaridade
obrigatória para os alunos que iniciam o 5º ano.

- Contextualizar as estratégias de aprendizagem numa cultura de partilha, promotora duma


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escola como comunidade, dialógica e aprendente;

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- Implicar todos os docentes do grupo disciplinar na definição de estratégias promotoras das
aprendizagens, com foco na avaliação formativa e na reflexão dos resultados obtidos, ao fim
de cada período definido;

- Integrar a escola (docentes, pessoal não docente, alunos e encarregados de educação) nas
dinâmicas de incerteza e mudança do Séc.XXI (o digital, educação ambiental, aprendizagem
ao longo da vida, participação em projetos locais, regionais…);

- Agregar o multidisciplinar, o transdisciplinar e o multicultural como oportunidades de


aprendizagem e construção humanista, cívica e crítica do aluno para um mundo em mudança.

MEDIDA

Intervenção estratégico-pedagógica para o sucesso efetivo dos alunos em tempo de incerteza.


(Re)Pensar a escola como uma “aldeia educativa”, assente nos princípios de uma Escola Inclusiva,
que aposta na criatividade e no desenvolvimento integral do aluno e onde, colaborativamente, todos
aprendem com todos, na aplicação de estratégias/metodologias/experiências educacionais promotoras
de sucesso.

INDICADORES ESTRATÉGICOS E METODOLÓGICOS

Julgamos que para se atingir tal desiderato, é importante reunir um conjunto de medidas estratégicas
que apoiem e deem corpo e razão à proposta de trabalho, as quais apresentamos de seguida:

- Aprendizagem cooperativa, exige a comunicação, a partilha entre as equipas de trabalho,


das aprendizagens conseguidas pelo trabalho pedagógico desenvolvido entre os alunos,
independentemente das suas idiossincrasias, entre alunos e professores, podendo fomentar
comunidades de aprendizagem (virtuais e outras), potenciando a construção da consciência de
um mundo global (Lopes & Silva, 2009; Vygotsky, 2007; Slavin, 1987; Kagan,1994);

- Currículo integrado baseado em conceitos/problemas, trabalhar os conceitos mais


aprofundadamente a fim de permitir aos alunos uma maior compreensão e retenção dos
mesmos a nível da memória de longo prazo (Erickson, 2007);

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- Aprendizagem baseada na problematização, aprender a questionar o mundo e não assumi-
lo como algo invariável e imutável, como algo descoberto, definitivo e rígido (Delisle, 2000;
Freire, 2005);

- Desenho Universal para a Aprendizagem, implementar múltiplos meios de representação,


de ação e expressão e de envolvimento dos alunos nas aprendizagens. (Nunes & Madureira,
2015; Palmeirão & Alves, 2017);

- Estilos de aprendizagem, identificar os estilos de aprendizagem que tornam as metodologias


e as estratégias das aulas mais eficientes, por forma a atingir os resultados desejados (Alonso,
Gallego & Honey, 2002);

- Fornecer oportunidades mais amplas e em contextos mais diversificados (incluindo o ensino


à distância) da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), em
ambiente colaborativo, o que promove grandes vantagens, como a possibilidade de
comunicação, cooperação e troca de experiências, assim como o recurso às plataformas de
ensino/aprendizagem à distância (Papert, 1994, 1997);

- Ambientes de aprendizagem criativos e envolventes criam oportunidades educativas mais


efetivas e perduráveis, que permitem a interação e a exploração dos espaços abertos, em
visitas de estudo ou outros contextos, a dinâmica dos debates e das oficinas de aprendizagem
(com caráter prático e próximo do real), que estimulem o desenvolvimento de novos talentos
e o alcançar de uma inteligência mais ampla (múltiplas inteligências) (Ferreira, 1994; Martins,
2000; Sternberg & Williams, 2003);

- Uso de um portfólio/e-portfólio (requisito previsto no Quadro Europeu comum de


referência para as línguas), é uma ferramenta útil para a aprendizagem à luz das teorias
sócio- construtivistas, por contribuir para a organização de novos saberes e aprendizagens
através de uma dialética onde se aprende com o outro e desenvolve mecanismos de auto
avaliação e facilita práticas colaborativas e de troca de experiências entre pares (Barrett, 2000,
2010; Zeichner e Wray, 2001);

- Encontros periódicos (a definir pelo CT) de avaliação e de partilha das experiências ao nível
de anos de escolaridade ou de ciclos (Alarcão & Canha, 2013; Alarcão & Roldão, 2010;
Zeichner, 1993; Perrenoud, 2002);

- Trabalho de coordenação de equipa pedagógica (Conselho de Turma + Docente de


Educação Especial), numa dinâmica de colaboração com os pares, recorrendo para isso a
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diferentes tipos

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de iniciativas e rotinas em ambientes reflexivos, com carácter semanal/quinzenal, onde sejam
partilhadas as fraquezas e os avanços da turma, (projetos, atividades extra e de complemento
curricular, outras), com definição de estratégias, soluções e calendarização da implementação
das dinâmicas pedagógicas de superação (Alarcão & Canha, 2013; Alarcão & Roldão, 2010;
Zeichner, 1993; Perrenoud, 2002);

- Trabalho da equipa alargada (Docentes da turma, alunos, Pais e Encarregados de Educação


e parceiros);

- Múltiplas inteligências, - trabalhar com atividades que apelem às diferentes formas como se
pode aprender e de funcionamento do cérebro (Gardner, 1983, 1999, 2000; Goleman, 2000);

- Mindset, a nova psicologia do sucesso, apresentação de conceitos e estratégias que


desenvolvam características e habilidades para afirmação do indivíduo e do seu sucesso
(Dweck, 2014);

- Intensificar a coordenação pedagógica ao nível dos grupos disciplinares e departamentos


curriculares (alíneas a) e b), ponto 2, do Artigo 16.º, da Portaria n.º 471/2019, de 12 de
agosto) para a definição de metodologias e estratégias promotoras das aprendizagens focadas
em estratégias pedagógicas da avaliação formativa e avaliação dos resultados obtidos ao fim
de cada período definido.

OS RECURSOS HUMANOS

- DOCENTES

- a lecionar as turmas deverão estar motivados para: rever as suas práticas pedagógicas; correr
riscos; estudar novas formas de abordagem do espaço da aprendizagem e implementar um novo
paradigma, com foco na inclusão do aluno e flexibilidade do currículo, de acordo com Fullan (1995);
Fullan & Hargreaves (2001);

- preparados para arriscar em novas metodologias de ensino, assim como na criação de novos
ambientes de aprendizagem que deverão ser fundamentados no conhecimento de teorias de ensino e
de aprendizagem, de modo a que não sejam aplicadas arbitrariamente, sem o perfeito entendimento
do
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seu impacto, gerando eventuais fracassos, pelo que é essencial que haja formação em diferentes
vertentes do ato pedagógico;

- terão formação, já antes do início do ano letivo, em “Equipas de trabalho e gestão de


conflitos” e “Aprendizagem cooperativa em sala de aula”. Oportunamente, em “liderança na sala de
aula”; “currículo integrado”; “criatividade”; “utilização das TIC/equipamentos tecnológicos
(incluindo plataformas de ensino a distância) ” em ambiente pedagógico e outras, que se revelem
pertinentes ao bom funcionamento do projeto;

- abertos à participação dos alunos e até dos Encarregados de Educação na definição de


projetos a serem desenvolvidos nas turmas, incluindo o planeamento, a consecução, reflexão sobre
processos e resultados e avaliação conjunta do projeto;

- capazes de flexibilizar as horas do seu horário - trabalho conjunto - Conselho de Turma -,


sempre que necessário, para uma maior participação de todos os implicados no(s) projeto(s), tendo
em vista as metas definidas;

- utilizadores de estratégias de comunicação eficazes entre pares, alunos, Encarregados de


Educação e parceiros, quer em presença, quer através do uso de tecnologia digital;

- disponíveis para abrir a sala de aula a outros colegas do projeto, ou fora deste, trabalhar em
parceria em algumas das suas aulas e incentivar as tutorias de alunos dentro do espaço de
aprendizagem;

- comprometidos com o acompanhamento/tutoria de todos os projetos e assumindo a


responsabilidade de apoiar de perto um projeto específico, a pedido de uma equipa de alunos;

- deve ser escolhido um docente/coordenador, que domine minimamente estas matérias, entre
os professores destas turmas, para acompanhar e coordenar o projeto, podendo este, participar/visitar
as aulas para apoiar os docentes na consecução das estratégias definidas;

- Carrear os recursos humanos ao nível da área sócia afetiva (Departamento de Psicologia e


Orientação, Departamento de Educação Especial, Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação
Inclusiva - EMAE e outros) para apoio ao projeto.

A aplicação das metodologias/estratégias tem que ser negociada e assumida pela equipa
pedagógica como um todo, pese embora a existência de uma planificação prévia, como é óbvio, o que
obrigará a um encontro semanal/quinzenal, essencial para acertar estratégias de atuação comuns, em
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função das dificuldades/progressos alcançados, tendo, em alturas chave da consecução do projeto de
turma, a participação dos alunos, Encarregados de Educação e parceiros, para avaliar os projetos em
curso. Os projetos concluídos terão sempre uma apresentação pública.

TEMPO/HORÁRIO

Considerando que este é um projeto de fundo para a melhoria das aprendizagens e


consequentemente para a promoção do sucesso escolar, fundamentado na partilha e no trabalho
cooperativo, sugerimos que haja tempo - 1 hora semanal/2 horas quinzenais - para que toda a equipa
de professores se encontre, e, desta forma, possa definir o ponto de partida, traçar planos para
alcançar um ponto de chegada, definir estratégias, preparar atividades, aplicá-las em ambiente de
aprendizagem, recolher e partilhar os resultados, refletir sobre os mesmos e avaliar o
processo/desempenho.

Entendemos que estes momentos são fundamentais para se concretizarem as intenções acima
apresentadas. A reflexão sobre os processos de aprendizagem em equipa, em que todos são parte
ativa, é, de acordo com alguns teóricos como Hargreaves, (2004); Sagor (1992); Santos Guerra
(2001); Senge (1996) e Zeichner (1993), a chave do sucesso para a aprendizagem.

Entre outras atividades que se revelem oportunas, pretende-se que se decida e se desenvolvam
os seguintes trabalhos:

- levantamento do perfil dos discentes, designadamente, as características, expectativas,


capacidades, necessidades e dificuldades de aprendizagem, de forma a proceder à adequação
das metodologias sugeridas e aplicarem-se os preceitos de uma escola inclusiva;

- aplicação de teste de verificação das múltiplas inteligências e delineamento de estratégias e


construção de materiais mais adequados às aprendizagens (Gardner, 2000);

- preparação das aulas/projetos com base nessas inteligências múltiplas em concordância com
o currículo do aluno/docentes, de acordo com Sousa, D. (2003);

- estudo de possíveis estratégias que incluam a aplicação de mapas conceituais e outras


formas de aprendizagem que visem os mais recentes estudos da neurociência alusivos a forma como
o cérebro dos jovens processa a informação/conhecimento, conforme defendem Erlauder, (2005);
Jensen, (2002);

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- reconhecimento dos estilos de aprendizagem de cada um dos alunos e dos passos que, em
consonância com isso, devem seguir-se de acordo com os programas e com o entendimento de todos
os docentes envolvidos (Marzano, 2005; Honey & Mumford, 1988);

- preparação/planificação de cada conceito ou projeto tendo em conta os programas de todas


as disciplinas e a orientação de todos os docentes, de acordo com Erickson, (2002); Sousa, D. (2003);

- planificação de cada conceito/unidade/projeto com vista a um produto final que deverá ser
apresentado e avaliado pela comunidade educativa, em conformidade com o defendido por Erickson,
(2002); Senge et al (1996); Santos Guerra (2001);

- aplicação dos princípios do desenho universal para aprendizagem na planificação,


lecionação e avaliação das aprendizagens dos alunos;

- Implementação de medidas universais de apoio e suporte à aprendizagem e à inclusão (D. L.


n.º 54/2018, de 6 de julho) em articulação com a EMAEI, para todos os alunos, com ou sem NEE,
com vista à eliminação de barreiras, promoção da participação e sentido de pertença e do sucesso
educativo dos alunos;

- aplicação da Aprendizagem Cooperativa de forma a se alcançar a aquisição do maior


número de competências sociais, tidas como inadiáveis, nas turmas envolvidas no projeto, ao nível de
cada ciclo, ( a aprendizagem cooperativa envolve várias metodologias, competências e atividades, na
formação de equipas de trabalho, sendo necessário que haja um consenso em relação aos discentes
que as constituem nos vários momentos do projeto) de acordo com Freitas & Freitas, (2003); Kagan,
(1994);Vygotsky (2004), Slavin (1987);

- tomadas de decisão, em equipa pedagógica, relativamente à recolha e compilação das


evidências da consecução dos trabalhos/projetos, designadamente, sob a forma de portfólio ou e-
portefólio e/ou utilização de plataformas/meios digitais, entre outras;

- registo sistemático, por parte da equipa de docentes, do trabalho desenvolvido ao longo do


projeto, por cada equipa discente, em parceria com os diversos docentes;

- aplicação dos princípios da avaliação formativa do desempenho dos alunos, participada por
docentes e discentes, tendo em conta a sua evolução e a tomada imediata de medidas conjuntas, que
contribuam, de forma decisiva, para a melhoria dos desempenhos;

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- debate sobre as alternativas/métodos mais adequados para despertar a criatividade dos
discentes, considerando autores como Buzan, (2003); De Bono, (2005); Erlauder, (2005); Jensen,
(2002); Senge, (1996) e elaborar/selecionar os respetivos materiais e/ou ferramentas;
Sternberg(1991). Ken Robinson (2015);

- preparação de atividades inter e transdisciplinares, entre turmas do mesmo ano de


escolaridade e/ou de ciclos diferentes;

- conceção/seleção de material pedagógico-didático sobre conteúdos, não previstos no


programa de cada disciplina/nível, mas indispensáveis ao desenvolvimento de um projeto desta
natureza, para onde podem convergir todas as matérias para uma aprendizagem mais sustentável
(Loureiro, 2003);

- utilização das novas tecnologias digitais para desenvolver atividades/tarefas de pesquisa,


reforço da aprendizagem, aprendizagem autónoma num ambiente que pode ser mais confortável para
o aluno (fundamental em caso de pandemia ou confinamento profilático de algum discente) e
potenciador do trabalho de projeto em rede, de acordo com Barrett, H.(2010) ; Papert (1997);
Klenowski, V (2002), Morreira, J. (2015);

- flexibilização, adequando os itens dos programas disciplinares às diferentes fases e temáticas


do projeto, focados na aquisição de aprendizagens essenciais e na construção do perfil do aluno.
Todos os docentes têm de dar, imperiosamente, a sua cooperação para as tarefas a realizar no projeto,
para que as aulas e os conteúdos trabalhados se contextualizam na vida real dos discentes.

As/os coordenadoras(es) deve(m) ter um horário que lhes permita apoiar as atividades de
aprendizagem/aula/projeto, sempre que solicitado, ou em coadjuvância oportuna e negociada em
equipa pedagógica.

Deverão, ainda, coordenar e avaliar com os docentes da turma a eficácia das


metodologias/estratégias que os docentes programaram/planificaram e decidiram desenvolver na(s)
turma(s).

ESPAÇO

A influência do espaço na implementação de uma aprendizagem mais ativa, estimulante,


criativa e impulsionadora de conhecimento, é inevitável (Erlauder, 2005; Jensen, 2002; Sampaio,
14
1996;

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Santos Guerra, 2002). Desta forma, é aconselhável, que seja atribuída a cada grupo/turma uma sala
permanente onde os alunos possam trabalhar em equipa e afixar os trabalhos realizados e, se
necessário, recriar um espaço apropriado que estimule as várias inteligências, e promova o
desenvolvimento da criatividade.

Torna-se importante dispor de:

- mobiliário confortável e adequado ao trabalho de equipa, (preferencialmente mesas redondas,


armários…);
- meios tecnológicos com acesso à rede (otimização dos equipamentos das salas TIC
desativadas, colunas e videoprojetor fixo e outros);

- salas, preferencialmente, contíguas, de modo a promover-se a partilha e o trabalho entre alunos


de diversas turmas/anos;

- espaços exteriores agradáveis (horta, estufa, pátios, jardins, campos, quintas dos arredores da
escola, museus, monumentos, hotéis e outros) como ambientes contextualizados de aprendizagem.

DURAÇÃO DO PROJETO

8 anos (de 2020-2021 a 2027-2028)

AVALIAÇÃO DO PROJETO:

- Semanal/quinzenal - intercalar/semestral (de acordo com a calendarização dos projetos de


turma);
- Anual: Interna e Externa
- Elaboração do relatório anual.

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PROPOSTA DE PROJETO DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

1. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA GONÇALVES ZARCO

2. Compromisso social da Escola / Histórico e metas de sucesso.

Metas de sucesso (as do


Valores de sucesso PEE)
(valores percentuais de
(valores percentuais de
sucesso escolar/transição de
sucesso escolar por
ano)
disciplina e/ou ano escolar)
2019/20
Ciclo 2017/ 2018/ 20 2020/ 2021/ 2022/23
18 19 21 22
**
5ºAno(s)/ 93% 98% 99% 85% 85% a)
2.º Ciclo turma(s)*
6ºAno(s)/ 92% 95% 100% 80% 80% a)
turma(s)
3.º Ciclo 7º 89% 95% 93% 80% 80% a)
Ano(s)/turma(s)

Secundár 10ºAno(s)/ 88% 78% 84% 75% 75% a)


io turma(s)

*metas de sucesso atingidas ** metas atingidas em contexto pandémico.


a) a definir, pelo novo PEE

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3. Caraterização de cada medida (um quadro por medida)

1. Fragilidades/problemas a resolver
- -Avaliação externa inferior a 3 no 3º ciclo e a 10 no
e respetiva(s) fonte(s) de identificação
ensino secundário - (Valores de 2019);
- -Pouca cultura de trabalho cooperativo entre
docentes e entre alunos, entre escola e a família;
- Aprendizagens essenciais não conseguidas -
contexto pandémico;
- - Iliteracia tecnológica e digital de docentes, alunos
e Encarregados de Educação;
- Elevado número de alunos com classificações
medianas, face a uma minoria com prestações
elevadas/de excelência;
- Reduzida percentagem de alunos que, após a
escolaridade obrigatória, ingressa no ensino
superior;
- Pouca interação dos Encarregados de Educação com
as aprendizagens/ atividades pedagógicas dos
educandos;
- Média de idade do corpo docente e alguma
resistência à mudança;
- Elevado número de alunos com barreiras à
aprendizagem (NEE e outras);
- O contexto socioeconómico da maioria da
população escolar;
- Baixa escolaridade de um número significativos de
agregados familiares.
2. Anos de escolaridade/ turma(s) a abranger 2º Ciclo - turmas do 5º e 6º anos de
escolaridade; 3º Ciclo - turmas do 7º ano de
escolaridade;
Ensino Secundário - turmas do 10º ano
de escolaridade.

3. Designação da medida: Indicadores Estratégicos e


Metodológicos
Intervenção estratégico-pedagógica para o 3.1. Aprendizagem cooperativa.
sucesso efetivo dos alunos em tempo
de incerteza. 3.2. Trabalho de coordenação de equipa

18
pedagógica.

19
(Re)Pensar a escola como uma “aldeia 3.3. Currículo integrado, baseado
educativa”, assente nos princípios de uma em conceitos/problemas.
Escola Inclusiva, que aposta na criatividade e no
desenvolvimento integral do aluno e onde, 3.4. Aplicar os princípios do Desenho Universal de
colaborativamente, todos aprendem com todos, Aprendizagem.
na aplicação de estratégias / metodologias /
experiências educacionais promotoras de 3.5. Aprendizagem baseada na problematização.
sucesso.
3.6. Otimização dos estilos de aprendizagem.

3.7. Reforço na utilização das TIC.

3.8. Criação de ambientes de


aprendizagem criativos e envolventes.

3.9. Uso de portfolio/e-portfolio e outros.

3.10. Encontros periódicos de avaliação/partilha .

3.11. Trabalho de equipa alargada (docentes,


alunos, Encarregados de Educação e parceiros).

3.12. Potenciação das múltiplas inteligências.

3.13. Abordagem do Mindset, como uma nova


psicologia do sucesso.

3.14. Intensificar a coordenação pedagógica aos


níveis das gestões intermédias.

4. Objetivos a atingir com a medida - Promover uma aprendizagem de proximidade ao


real, contextualizada e comprometida com o
sucesso escolar, pessoal e social dos alunos e da
comunidade em que vivem, valorizando os saberes
experienciados;
- Implicar, ativamente, todos os agentes do
processo educativo na consecução das
aprendizagens/ projetos/produto a apresentar à
comunidade educativa;

20
- Melhorar, gradualmente, os desempenhos dos
alunos de forma que um maior número atinja os
níveis mais elevados;
- Obter melhoramentos graduais na classificação
da avaliação externa, em 10% no 3º Ciclo do
Ensino Básico e em 8 % no Ensino Secundário, no
médio prazo, apontando para melhorias, na ordem
dos 20%, num prazo de oito anos, correspondente
ao término da escolaridade obrigatória para os
alunos que iniciam o 5º ano;
- Contextualizar as estratégias de aprendizagem
numa cultura de partilha, promotora duma escola
como comunidade, dialógica e aprendente;
- Implicar todos os docentes do grupo disciplinar
na definição de estratégias promotoras das
aprendizagens, com foco na avaliação formativa e
na reflexão dos resultados obtidos, ao fim de cada
período definido;
- Integrar a escola (docentes, pessoal não docente,
alunos e Encarregados de Educação) nas dinâmicas
de incerteza e mudança do Séc.XXI (o digital,
educação ambiental, aprendizagem ao longo da
vida, participação em projetos locais, regionais…);
- Agregar o multidisciplinar, o transdisciplinar e o
multicultural como oportunidades de
aprendizagem e construção humanista, cívica e
crítica do aluno para um mundo em mudança.

5. Metas a alcançar com a medida - - Implicação das lideranças de topo e


intermédias (CE, CP, CCE e outros coordenadores)
da escola na consecução e acompanhamento do
projeto;
- Colocar toda a escola, em oito anos, a aplicar
estratégias de trabalho colaborativo, assentes em
conhecimentos/ informação neurocientífica das
aprendizagens;
- Predispor o corpo docente para a partilha /
reflexão dos fracassos/sucessos e das boas práticas,
numa perspetiva de transformação e melhoria

21
constantes;

- Tornar uma prática pedagógica natural, a


apresentação de trabalhos de projeto dos alunos à
comunidade;
Divulgação do histórico do papel da escola no
percurso escolar, profissional e de sucesso dos
alunos que passaram pela GZ. (redes sociais, pag
web da escola…)
6. Atividades a desenvolver no âmbito da -Aplicação de metodologia de trabalho de projeto;
medida
-Planificação em equipa
alargada
(alunos/professores/parceiros) das atividades
pedagógicas e do(s) projeto(s) da turma;
--Participação em concursos de âmbito pedagógico
e cultural, enriquecedores das aprendizagens;
--Atividades de combate à iliteracia tecnológico-
digital; utilização de plataformas em aula e fora
dela (ensino à distância);
--Reunião semanal/quinzenal das equipas (CT) de
trabalho para balanço das atividades pedagógica e
definição de estratégias conducentes à consecução
dos projetos/aprendizagens definidas;
--Reunião periódica (a definir) com os
Coordenadores de ciclo/Coordenadores do projeto
e Diretores de turma, para balanço e definição de
estratégias de atuação
- Programação e preparação de atividades inter-
ciclos: Lúdico pedagógicas, visitas de estudo,
atividades desportivas, partilha de projetos/saberes
e outros;
- Reunião trimestral entre um elemento do
Conselho Executivo, os Coordenadores. de Ciclo e
os Coordenadores dos Departamentos Curriculares,
para balanço/avaliação dos progressos da aplicação
do projeto e definição de estratégias de atuação
conjuntas, tendo em conta as metas a serem
alcançadas em cada período definido
7. Calendarização das atividades ;- A definir no cronograma de trabalho, em
conselho de turma, no início de cada
22
ano/período/semestre ou projeto pontual, em
conformidade com o calendário do Plano Anual da
Escola (PAE);
* No cronograma deverá constar as fases do
projeto.
8. Responsáveis pela execução da medida - Órgãos de gestão da escola;
- Diretores de turma;
- Professores da turma e alunos;
Coordenadores do projeto e Coordenadores de
Ciclo
9. Recursos: recursos humanos/outros – - Docentes de todos os grupos disciplinares.
Discriminar o grupo disciplinar dos
docentes* e situação na carreira e crédito - Parceiros, Pessoal não docente, Pessoal
horário utilizado ou noutros recursos Técnico, ...
necessários à consecução da medida
- Portfólio e e-portfólio, plataforma digital da
escola;
*só possível, após distribuição do serviço
Equipamento tecnológico/digital com acesso à
docente
rede nas salas de aula/trabalho (reaproveitamento
de material das salas de informática

desativadas, doações, aquisições...);


- Otimização do mobiliário escolar existente e
aquisição de outro (mesas redondas, armários…);
- aquisição de maior largura de banda de internet
para acesso universal à rede global.
-
10. Indicadores de monitorização e meios de - Registos das avaliações (intercalar/semestral e
verificação da execução e eficácia da final de ano) e atas;
medida
-Registos das reuniões de trabalho - diários de
bordo,
checklist;

- Balanço mensal do trabalho das turmas implicadas


no projeto (participada pelos alunos);
- Número de alunos da(s) turma(s) participantes em
concursos/atividades/eventos;
- Registos vários da participação dos pais nas
atividades da turma ao longo de cada ano;
- Totalidade das atividades programadas
23
e efetivamente realizadas;
- Número total de projetos apresentados à
comunidade educativa;
-Taxas de sucesso escolar no final de cada
ano/ciclo, por disciplina/transição;
-

24
- Formulários de satisfação aos alunos, aos pais e
aos professores;
- Divulgação dos resultados na escola/comunidade
educativa;
- Utilização de meios digitais na divulgação dos
produtos alcançados com os projetos
.
11. Necessidade de formação - Temas das formações:
-
- Trabalho cooperativo em sala de aula;
-
- Compreender a Educação Inclusiva:
sintematizar práticas de inclusão;
- A Avaliação Formativa: como a integrar e
sistematizar nas aprendizagens?
- Gestão de conflitos em equipas de trabalho;
-
- O mundo digital como ferramenta de
cooperação pedagógica;
- Utilização de ferramentas/plataformas digitais
no ensino à distância;
- Que escola para um mundo em permanente
mudança/incerteza?
- O exercício da docência como aprendizagem e
construção de uma cidadania ativa para um
mundo sempre novo
-. -----

25
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