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LEI COMPLEMENTAR
C o n t . L E I C O M P L E M E N T A R N º 0 1 5 , D E 0 9 D E A B R IL D E 20 12
A rt. 2º. Para os efeitos desta Lei Com plementar são adotadas as seguintes A rt. 7°. Co nstituem requ isitos mínimos de escolaridade para investidura n o s
definições: c a r g o s e e m p re g o s públicos a serem providos na Secretária de S aúde, aqueles exigidos por
m e io dos editais do concurso ou pro ce s so se letivo público, bem com pela legislação
I – cargo expressa um con junto de atribuições e re s p o n sabilidades com etid as a
aplicável ao exercício profissional de cada categoria.
u m s ervid or pú blico, dentro da estru tura o rganizacional da Administração Pública, e que
t e m c o m o características essenciais a criação po r lei, em n úm ero cert o , c o m d e n o m i n a ç ã o
A rt. 8º. O concurso público, com c a r á t e r e lim in atório e classificatório, pod erá ser
p ró p r i a e p a g a m ento co m re c u r s o s f i n a n c e i r o s d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a , d e v i d a m e n t e
composto das seguintes etapas:
p revistos no S iste m a O r ç a m entário;
I I - q u a d r o d e p e sso al é o c o n j u n t o d e c a rg os de carreira, cargos de provimento
em comissão e de funções gratificadas existentes na Prefeitu ra M u n icip al de P arnaíba; I - d e c a rá ter o b r i g a t ó r i o :
III - ca tegoria funcion a l é o a g r u p a m e n t o d e c a r g o s c o m a m e s m a e x i g ê n c i a d e
e scolaridade e estabelecimento de a tribuiçõ es, tudo e m c o n f o r m i d a d e c o m o s e d i t a i s q u e a ) prova escrita de conhecim en tos;
v incularam o in gresso dos servid ores e com a Legislação M un icip al vigen te e s u a s b ) ex a m e m é d i c o o c u p a c i o n a l , q u e p o d e r á a b ra n g e r t o d o s o s e x a m e s p e r t i n e n t e s
a lterações, bem c omo com os disciplinamentos originados da esfera federal de governo; à aferição das condições de saúde física e m en tal do s candidatos.
I V - s e g m e n t o é cad a um d os ag ru pamentos profissionais, representando a
e st ra tificação dos serviços públicos prestados pelo M un ic í p i o à p o p u l a ç ã o ; I I - d e caráter facultativo :
V - ve n c i m e n to s é o termo que significa a contraprestação devida pela
A dministração Direta do Município ao servidor, em virtude do cumprim ento da carga a ) prova de título s.
horária e do real d e s e m p e n h o d a s a t r i b u i ç õ e s d o c a r g o , c o rrespondendo ao som ató r i o d o
salário base(vencimento básico) do cargo e d a s va n t a g e n s d e caráter permanente; P a r á g r a f o ú n i c o – E m c aso de teste seletivo p ú b l i c o , o m e s m o d e v e o b e d e c e r
V I – salário base é o vencimento básico d o c argo estabelecido em lei específica e m su a totalidade os dispositivos contidos na Lei Federal 11.350/2006.
e no edital do concurso;
V I I - r e m u n e r a ç ã o é a so m a d o v e n c i m e n t o d o c a r g o a c rescid o d a s de m a i s A rt. 9º. O edital do concurso público definirá as regras específicas para
v ant agens pecuniárias, pe r m a n e n t e s e t e m p o r á r i a s , estabelecidas em lei; p articipação e ap ro v a ç ã o , c o n t e n d o o b rigatoriam ente:
V I II - c a r r e i r a é a t ra je tória profissional estabelecida para c a d a u m d o s c a r g o s
efetivos abrangidos por esta Lei Complem entar, organizados conform e as suas I - a fix ação das etapas previstas n o art. 9º, de sta L e i C o m plementar, para o
e sp ecialidad es, classes e níveis através do encadeam en to de referências; c e r t a m e , bem como as respectivas fases distintas;
I X - classes são a s posições hierárquicas verticais dos cargos na estrutura da I I - o limite de candidatos classificados em cada etapa, que poderão participar
carreira, equivalentes ao grau de dificuldade, co m plex idad e e responsabilidade, que d as etapas posteriores;
representam as perspectivas de desenvolvimento funcional, visando determ i n a r u m a u m e n t o I II – prazo de validade de até 2 (dois) anos, prorrogável um a v ez , po r igu al
m ais sign ificativo da faixa de vencim entos a elas correspondente, por meio da progressão e p eríodo.
p ro m o ção;
X - níveis são as posições hierárq uicas horizo ntais d os cargo s n a estrutura da C A P Í T U L O IV
carreira, equivalentes ao grau de dificuldade, complexidade e responsabilid ade, visando DA EVOLUÇÃO FUNCIONAL
d eterminar um a u m ento da faix a d e vencimentos a eles correspondente, por meio da
p ro gressão e prom oção; A rt. 1 0. A e v o l u ç ã o f u n c i o n a l n a c a r re ira do servidor e do em pregado público
X I - c o m p e t ê n c i a s compreendem os conhecimentos, habilidades e atitudes integ ra n t e d o q u a d ro perm a n e n t e d e p e s s o a l , de c o r re d o t e m p o d e s e rv iço p r e s t a d o à
interdependentes, que se manifestam a través do com portamento profissio nal e contribu e m A dministração Pública, d a qualificação e da con se q ü e n t e r e c o n h e c i m e n t o d o m é r i t o n o
p ara o alcance do r e su l t a d o e s p e r a d o n o t r a b a l h o ; e x e rcício de suas atribuições, da r-s e -á por progressão e p r o m o ç ã o .
X I I - faixa d e v e n c i m e n to s é a escala de padrões de vencimento atribuídos a
u m a d ete r m i n a d a c l a s s e o u n í v e l , e x p r e s s o s e m m oeda corrente, ap licável aos cargos a título § 1º. O s procedimentos de apuração da evolução funcional resultarão em avanço
d e retribuição financeira; n o valor do vencimento básico do servidor ou do empregado público, conforme a tabela do
X I II - p a d r ã o d e v e n c i m e n t o s iden tifica o vencim ento atribuído a o servidor anexo III desta Lei C o m p lementar.
d ent ro d a faix a d e v e n c i m e n t o s d o c a r g o q u e o c u p a , re p r e s e n t a d o g raficamente pela letra
a tribuída à classe e o núm ero atribuído ao n ível; § 2 º . Q u a n d o o servid or ou o empregado público atingir o último nível da
X I V - f o r m u l á r i o de avaliação de desem penh o é o instru m en to no qual estão p ri m e i r a c l a s s e d a c a r r e i r a , s e u p r ó x i m o p r o c e d i m e n t o d e e v o lução funcional dará direito à
contidas inform aç õ e s referentes a asp ectos quantitativos e qualitativos das com petências do m u d a n ç a p a r a a s e g u n d a c l a s s e , as s i m c o m o , estando ele no último nível da segunda classe,
serv idor, que servirão de critério s para avaliação d o d e s e m p e n h o d a s a t r i b u i ç õ e s d o c a r g o ; seu p r o c e d i m e n t o d e e v o l u ç ã o f u n c i o n a l seguinte dará direito à m udança para a terceira
X V - efetivo e x e rcício é o p e rí o d o d e t e m p o e m q u e o s e r v i d o r e x e r c e o s e r v i ç o c lasse.
público, incluíd as as ausências e afastamentos previstos nas norm as estatutárias vigen tes e
em legislação própria; § 3 º. A m udança do últim o nív el da primeira classe para o p rimeiro d a s e g u n d a
c lasse implica em u m a u m e n t o s e n d o d e 4 % ( q u a t r o p o r c e n t o ) s o b r e o v e n c i m e n t o b á s i c o
X V I - interstício é o período de tempo estabelecido com o o m í n i m o n e c e s s á r i o
d o s e r v i d o r o u d o e m p r e g a d o p u b l i c o , a s s i m c omo a passagem d o último nível da segunda
p ara que o servidor se habilite à progressão o u à pro m oção no padrão de vencim ento s ;
c lasse para o prim eiro d a t e r c e i r a c l a s s e i m p li c a e m u m a u m e n t o d e 8 % (oito p o r c e n t o ) .
X V II – f u n d o m unicipal de s a ú d e é o órgão responsável pela criação de
Para os dem ais níveis, em qualquer uma das classes, o percentual de aum en t o s e r á d e 2 %
condições financeiras e de g erencia dos recurso s d estinado s a o d e s e n v o l v i m e n t o d a s a ç õ e s
(do is por cento).
d e sa ú d e , e x ecutadas e coordenadas pela S ecretaria M un icip al de Saúde.
2012
Diário Oficial do Município de Parnaíba - n° 993 - 09 de Abril de 2012
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LEI COMPLEMENTAR
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CAPÍTULO V § 2º. O s título s d e e scolaridade que forem in ferio res ou iguais aos exigidos do
DA PROGRESSÃO serv idor como pré -requisito para p a r t i c i p a ç ã o n o c o n c u r s o p ú b l i c o n o q u a l f o i a p r o v a d o n ã o
d arão d ireito à p r o m oção, salv o o d isp osto no inciso V d o caput deste artigo.
A rt. 11. A progressão consiste na passagem d e um n ível para outro
imediatamente seguinte, dentro da faixa de vencimentos na qual se encontra o servidor ou o § 3 º . O p r o c e d i m e n t o d e p r o m o ç ã o o c o r r e r á somente ao final do interstício de 2
e m p regado público , em decorrência do tem po de efetivo exercício , das atribu ições do cargo (do is) anos entre um procedimento e outro, mesmo que o servidor adquira a condição para
em razão da avaliação de desempenho. p ro m oção durante aquele interstício.
A rt. 12. C o n c o r r e r ã o a o p r o c e d i m e n t o d e pro g r e s s ã o o s s e r v i d o re s a t i v o s e o s A rt. 1 9. T ítu los d e escolaridade obtidos pelos servido re s q u e i n g r e s s a r a m n o
e m p re g a d o s p ú b l i c o s , pertencentes ao quadro de pessoal, desde que pr eenchidas, serv iço p ú b l i c o a t é a d a t a d a p u b l i c a ç ã o d e s t a L e i C o m plementar serão co n s i d e r a d o s , p ara
cumulativamente, as seguintes condições: fins de promoção, a partir do primeiro interstício de 2 (dois) anos após o enquadramento.
N este caso, para cada interstício pod erão ser utilizad as apenas 1 (uma) das categorias de
I - s e r e stável, o u seja, ter cumprido o tempo de 3 (três) anos de efetivo exercício; títu los referid as nos incisos I, II, III, IV, V , V I d o a r t . 1 8 , o b e d e c i d a a o r d e m e s c o l a r d e
I I - e star em efetivo exercício; titu lação .
I I I - te r c u m prido o interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício no nível de
v encimento em que se encontra; P a r á g r a f o ú n i c o . Os servid ores que in gressarem no serviço público municipal
I V - ter obtido , no mínimo, conceito “b om ” nas duas últimas avaliações de d epo is da publicação desta Lei Complem entar n ão poderão utilizar títulos de escolaridad e
d esem penho realizadas pela Com issão de A valiação de D e s e m p e n h o . obtidos antes da posse no cargo de provimento efetivo, para efeito de promoção.
§ 1 ° . Perderá o direito à progressão o servidor que, no período aquisitivo: A rt. 20. Para participar do procedimento de pro m o ç ã o , o s e r v i d o r d everá
a p r e s e n t a r, no prazo de até 90 (noventa) dias que an teced e a da ta final de encerram ento de
I – so frer punição disciplinar de suspensão; cada interstício, devidamente preenchido, o re q u erimento , junta m e n t e c o m o t í t u l o q u e
I I – a f a star- se d a s fun ções específicas de seu cargo, excetuados os casos fundamenta sua pretensão, à C o m i ssão de Avaliação de Desempenho para que ela d elib ere,
p revistos com o de efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em leg islação e , e m c a so d e ap r o v a ç ã o d o p e d i d o , c o n c e d a a p r o m oção e autorize o setor de pessoal a
p ró pria. m u d a r o s e r v i d o r o u o e m p r e g a d o p a r a o n í v e l a o q u a l f a z j u s , co n f o r m e a rt . 1 8 , desta Lei
III – o servidor q ue n ão atender aos ditames estabelec i d o s e m s e u s d e v e r e s C om p l e m e n t a r.
d isc iplin ad o s n o E s t a t u t o d o S e r v i d o r P ú b l i c o M u n i c i p a l , c o n f o r m e co m petente processo
administrativo, em que tenha sido assegurado o contraditório. P a r á g r a f o ú n i c o . O btid a a p r o m o ç ã o , o s e r v i d o r o u o em preg ad o p ú b l i c o
avançará na carreira, co m g anho de vencimentos, sobre o vencimento básico, no percentual
§ 2. O servidor aprovado em estágio p robatório co ncorrerá à p rogressão após o e stipulado n a tabela de evolução funcional, A nexo III desta Lei C o m p l e m e n t a r , reiniciando-
c u m p r imento integral dos 3 (três) anos de efetivo exercício das atribuições do cargo ou do se nov a contagem de interstício, avaliações e demais exigênci a s , p a ra f i n s d e a p u r a ç ã o d e
função de ingresso no quadro de pessoal da Secretaria M unicip a l d e S a ú d e / F u n d o M u n i c i p a l n o v a p r o m oção, a partir do d ia seguin te à q u ele qu e o servidor houver completado o período
d e S aúde, tend o o s dois primeiros ano s considerados para efeito de atendimento à c o n d i ç ã o anterior.
exigida no inciso III do art. 12 desta Lei Complem entar.
C A P ÍT U L O V I I
A r t . 1 3 . O btid a a p r o g r e s s ã o o s e r v i d o r o u o e m p r e g a d o p ú b l i c o a v a n ç a r á 1 ( u m ) DO ENQUADRAMENTO DOS CARGOS E DOS SERVIDORES
n ível, c o m ganho de vencim entos, sob re o vencim ento básico , n o percentu al estipulado n a
tabela de evolução fun cional, Anexo III desta Lei Complem en tar, reiniciar-s e- á n o v a A r t . 2 1 . O s s ervid o r e s e e m p r e g a d o s p ú b l i c o d o F u n d o M un icip al de S a ú d e d e
c o n t a g e m d e i n t e rstício, avaliações e demais exigências, para fins de apuração de nova Parnaíba, titulares d e c a r g o s o u d e e m pregos de provimento efetivo, serão enquadrados n a
p ro gressão, a partir do dia segu inte àquele que o servidor houver com pletado o período f o rm a d o Anexo I e nos padrões de vencim en tos previstos no A nex o IV , desta Lei
anterior. C om p l e m e n t a r, tom an do-se por base, obrig atória e cumulativ amente, as atribuiçõ es da
A r t . 1 4 . A a p u r a ç ã o d o t e m p o d e e f e t i v o e x e r c í c i o n o c a rgo será feita em dias, m e s m a n a t u r e z a , mesmo grau de responsabilidade, complexidade, escolaridade do cargo e
q u e serão convertido s e m a n o s , considerado o ano de 365 (trezentos sessenta e cinco) dias. tempo de serviço na Administração Direta ou Indireta do M u nicípio de Parnaíba.
A r t . 1 5 . Para particip ar d o p r o c e d i m ento de progressão, o serv idor o u o A rt. 22. Q u a n d o d o e n q u a d r a m ento, os servid ores pú blicos municipais qu e
e m p regado público dev erá ap resen tar, no prazo de até 9 0 (noven ta) dias qu e antecede a data e st i v e r e m e m c o n d i ç ã o d e d e s v i o d e f u n ç ã o d e v e r ã o s e r r e l o t a d o s n o Ó rg ão e m q u e
final d e encerramento de cada interstício, devidamente preenchido, requerim ento à d everiam e s tá e m e x e r c í c i o .
C o m issão d e A valiação de D esem penho a fim de que ela delibere sobre o pedido, e, se
a p r o v a d o , c o n c e d a a p r o g re s sã o e a u t o ri z e o S e t o r d e R e c u r s o s H u m a n o s a m u d a r o s e r v i d o r A rt. 2 3. Para o en qu a d ra m e n t o s e r ã o c o n s i d e r a d o s os segu intes fatores:
ou o em pregad o público para o nível seguinte, c o n f o rm e art. 11 d esta Lei C o m p l e m entar.
I - nomenclatura e atribuições do cargo público que ocupa;
II - f a i x a d e v e n c i m e n t o d o c a rg o;
CAPÍTULO VI III - e x p e r i ê n c i a e x i g i d a quando do ingresso no serviço público, se for o caso;
DA PROMOÇÃO I V - g rau d e escolaridad e ex i g i d o ;
V - tem p o d e s e rv iço do servid or na A dministração D ireta ou Indireta do
A r t . 1 6 . A promoção consiste n a m udança de nível, dentro da faixa de M un icíp i o d e P a r n a í b a .
v encimentos na qual se encontra o servidor ou o em preg ado público, em decorrência do
t e m p o d e e f e t i v o e x e r c í c i o d a s a t ribuições do cargo ou d o e m p re g o e o b t e n ç ã o de títulos, § 1º. N enh um s e r v i d o r s e r á e n q u a d r a d o c o m b a s e e m c a r g o q u e o c u p a e m d e s v i o
mediante avaliação de desempenho. de função ou em substituição.
A r t . 1 7 . C o nco rrerão ao procedimento de promoção os servidores ativos e os § 2º. A t a b e l a d e e n q u a d r a m ento do s p a d rõ es de ven cim en tos em f u n ç ã o d o t e m p o
e m p r e g a d o s p ú b l i c o s , i n t e g ra n t e s d o q u a d ro d e p esso al, d esde que preenchid as, d e s e r v i ç o d o s e r v i d o r e n c o n t r a-s e n o A nexo IV , desta Lei Com plementar.
cumulativam en te, as seguintes co ndições:
A rt. 24. O Prefeito M u n i c i p a l d e s i g n a r á C o m i s s ã o d e E n q u a d r a m e n t o , a t é 6 0
I - se r e stáv e l, o u se ja, ter cu m p r i d o o tem po de 3 (três) anos de efetivo (sessenta) dias após da publicação da Lei O rç a m en t á r i a A n ua l d e 2 0 1 3 , constitu ída por 8
e x e rcício; (oito ) m e m b r o s , p r e s i d i d a p e l o S e c re tá ri o M u n i c i p a l d e A dministração e d a qual farão parte
I I - estar em efetivo exercício; ta m b é m u m m e m b r o d a P r o c u r a d o r i a G e r a l d o M u n i c í p i o , u m r e p r e s e n t a n t e d a á r e a d e
I I I - ter cu m p r ido o in terstício d e 2 ( d o i s ) a n o s d e e f e t i v o e x e r c í c i o n o n í v e l d e R e c u r s o s H u m a n o s , u m r ep resentante da Secretaria de Faz e n d a , u m r e p resentante do S E S M T
v encimento em que se encontra; e 2 (dois) servidores estáveis in dicados, em ata, pelos presidentes dos sindicatos
I V - apresentar os títulos exigido s para promoção, conforme disposto no art. 19 representativ os dos grupos funcionais tratados nesta Lei Complem en t a r e 1 ( u m ) e m p r e g a d o
d esta Lei C o m p l e m e n t a r ; público, indicado pela representação da categoria.
V - ter ob tido, no mínimo, conceito “bom” nas duas últimas av alia çõ es d e
d esem penho realizadas pela Comissão de Avaliação de D e se m p enho. § 1°. C a b e r á à C o m i s s ã o d e E n q u a d ra m e n t o e l a b o r a r n o r m a s d e e n q u a d ra m e n t o e
subm etê -las à ap r o v a ç ã o d o P r e f e i t o M u n i c i p a l d e P a rn aíb a.
§ 1°. P e rd erá o direito à pro m oção o servid or ou o em preg a d o p ú b l i c o q u e , no
p eríodo aquisitivo: § 2°. Para cumprir o disposto no §1º deste artig o a C o m i s s ã o s e v a l e r á d o s
a ssen tam e n t o s f u n c i o n a i s d o s s e r v i d o r e s .
I – so frer punição disciplinar de suspensão;
I I – afastar- se das funções específicas de seu carg o ou d o seu e m p re g o , § 3 °. O s a t o s d e e n q u a d r a m e n t o s e r ã o b a i x a d o s , a t ra v é s d e p o r t a r i a , p e l o C h e f e d o
excetuados os casos previstos como de efetivo e x e rc ício nas norm as estatutári a s v i g e n t e s e Executivo M u nicipal, sob a forma de listas nom inais, e p ub licados na forma oficial, de
e m leg isl a ç ã o p r ó p r i a . acord o com o d isposto neste Capítulo.
III – o servido r ou o empregado público que não atender aos ditames
e stabelecidos em seu s deveres discip linado s no Estatuto do S e r v i d o r P ú b l i c o M u n i c i p a l , A r t . 2 5 . O servidor ou o e m p r e g a d o p ú b l i c o q u e e n t e n d e r q u e s e u e n q u a d ra m e n t o
conforme atestado em processo a d m inistrativo, onde ten h a s i d o a s s e g u r a d o o c ontraditório. te n h a s i d o f e i t o e m d e s a c o r d o c o m a s n o r m a s d e s t a L e i C o m p l e m e n t a r p o d e r á , n o p r a z o d e
a té 30 (trinta) dias, a contar d a data de pub lic a ç ã o d a s l i s t a s n o m i n a i s d e e n q u a d r a m ento,
§ 2 ° . O servid or ou o e m p r e g a d o p ú b l i c o a p r o v a d o e m e s t á g i o p r o b a t ó r i o dirig i r à C o m i s s ã o d e E n q u a d r a m e n t o , re q u e r i m e n to de revisão de enquadram en to,
c o n c o r r e r á à p r o m o ç ã o a p ó s o c u m primento integral dos 3 (três) anos de efetivo exercício devid a m e n t e f u n d a m e n t a d o e p r o t o c o l a d o .
d as atribuições do cargo ou do emprego público de ingresso no quadro de pessoal d a
S e cretaria M u n icip al d e S a ú d e / F u n d o M unicip al d e Saúde, tendo os dois primeiros anos § 1º. A C om issão d e E n q u a d ra m e n t o d e v e r á d e c i d i r s o b r e o r e q u e r i d o n o s 6 0
considerados para efeito de atendimento à condição exigida no inciso III do art. 18 desta Lei (sessenta) dias ú teis que se sucederem à d ata d e recebim ento do requerim e n t o , a o f i m d o s
C om plementar. quais será dado ao se rvid or público ciência do despacho.
A rt. 1 8. O s títulos obtidos pelo servid or definirão os avanço s de níveis na carreira, § 2º. Em caso de indeferim en to, a C o m i s s ã o d e E n q u a d r a m e n t o e n v i a r á
pelo procedimento da prom oção, conforme a seguinte equivalência, observado o disposto no d o c u m e n t o a o s e t o r d e r e c u r s o s h u m anos da Prefeitura M u nicipal d e P a rn aíba para que este
a rt. 20: to m e con h e c i m ento e informe o servido r d o s m o t i v o s r e s p e c t i v o s, n o p ra z o m á x i m o d e 1 5
(quinze) dias úteis, solicitan do sua assinatu ra n o d o c u m e n t o e m itido .
I - dip l o m a d e G rau d e Escolaridade Técnico P ro fissio nalizan te c o r r e s p o n d e a o
avanço de 2 (dois) níveis; § 3 º. S e n d o o p e d i d o d e f e r i d o , a e m e n t a d a d e c i s ã o d a C o m i s s ã o d e
I I - d i p l o m a d e G rau d e E scolarid ade Superior corresponde ao avanço de 2 (dois) E n q u a d r a m en to deverá ser inserida na Ficha d e R e g i s t r o F u n c i o n a l d o s e r v i d o r e m a t é 3 0
níveis; (trinta) dias, co nta d o s d o t é r m i n o d o p ra z o f i x a d o n o § 1 º, deste artigo, sendo o s efeito s
III - p a r a q u e m possui G rau de Escolaridade Superior, a conclusão de outra financeiros decorrentes da revisão do en quadramento retroativos à data de pu blicação das
graduação corresponde a o a v a n ç o d e 1 (um) nível; listas nominais de enquadramento.
I V - c e r t i f i c a d o d e c o n c l u sã o d e p ó s -grad u a ç ã o “ l a t o s e n s u ” ( E s p e c i a l i z a ç ã o )
CAPÍTULO VIII
correspo nde ao avanço de 1 (um) nível;
DO VENCIMENTO
V - d iplom a d e c o n c l u s ã o d e p ó s -g r a d u a ç ã o “ s t r i c t o s e n su ” (M e s t r a d o )
correspo nde ao avanço de 2 (dois) níveis;
A rt. 26. O v e n c i m e n t o d o s s e r v i d o r e s e e m p re g a d o s pú blicos do Fundo
V I - dip lom a d e co n c l u s ã o d e p ó s -g ra d u a ç ã o “ s t r i c t o s e n s u ” ( D o u t o r a d o )
correspo nde ao avanço de 2 (dois) níveis.
M u nicipal de S aúd e d e P a r n a í b a s o m e n t e pod e r á ser fixado ou alterado por lei, observado
a to privativo do Chefe do Poder Executivo Municipal.
§ 1 º . O s título s d e esco larid ad e o btid o s p e l o s e r v i d o r d e v e r ã o s e r ,
o b r i g a t o r i a m e n t e , e x p e d i d o s p e l a i n s t i t u i ç ã o f o r m a d o ra e r e g istra d o s n a f o r m a d a l e g i s l a ç ã o § 1 º. O v e n c i m e n t o e a s v a n t a g e n s p e r m anentes dos cargos públicos são
e m v i g o r , as s i m c o m o d e v e m o s m e s m o s o b r i g a t o r i a m e n t e s e r e m c o r r e l a c i o n a d o s à irredutív eis, ressalvado o dispo sto na Constituição Federal.
a tivid a d e d o s e r v i ç o p ú b l i c o p r e s t a d o p e l o c a r g o o u e m preg o d o s e r v i d o r .
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Diário Oficial do Município de Parnaíba - n° 993 - 09 de Abril de 2012
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LEI COMPLEMENTAR
C o n t . L E I C O M P L E M E N T A R N º 0 1 5 , D E 0 9 D E A B R IL D E 2 0 1 2 C o n t . L E I C O M P L E M E N T A R N º 0 1 5 , D E 0 9 D E A B R IL D E 20 12
I - a n atureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos e I - o desenvolv imento de competências, conhecim en tos, h ab ilidades e atitudes
empregos públicos que compõem o seu quadro de pessoal; n ecessárias ao desempenho das atribuições do cargo;
I I - o s requisitos de escolaridade e experiência para a investidura nos cargos I I - o a p e r f e i ç o a m e n t o d a s c o m petências necessárias ao desem pen ho de funções
públicos; técn icas, de assessoramento e de direção.
I I I - as peculiaridades dos cargos públicos.
A rt. 33. O servidor ef e tivo e estável que estiver no exercício das atribuições do
A rt. 27. A carre ira dos cargos e em pregos públicos de provim en to efetiv o do cargo poderá requerer licença, sem prejuízo da remuneração do cargo, e/ou finan cia m e n t o
q u ad ro de pessoal da P refeitura Municipal de Parnaíba está hierarquizada por classes e total o u parcial pela Ad m inistração Municipal, para realização de cursos de capacitação,
n íveis, conforme o Anexo III, desta Lei Complementar. p ó s -g r a d u a ç ã o n o g r a u d e E s p e c i a l i z a ç ã o , pó s -g radu ação em M e strado e D o u t o r a d o , d e s d e
q u e assu m a o co m p r o m i s so d e d e f e s a d e d i s s e r t a ç ã o d a t e s e e m t e m a c o m patível com a á re a
§ 1 º . C a d a classe corresp onde a uma faixa de vencim ent o, c o m p o s t a p o r 6 (seis) d e ativ i d a d e d o c a r g o q u e o c u p a n a A dmin istração Pública M unicipal.
n íveis.
§ 1º. Para obtenção de licença remunerada ou financiamento total ou parcial pela
§ 2º. O a u m ento d o v e n c i m e n t o r e s p e i t a r á a política d e remuneração definida A dministração Municipal, o serv idor firm ará co m pro m isso, mediante termo de confissão de
n esta Lei Complem entar, bem como seu escalonamento e respectivos distanciamentos d ívida, de:
p ercentu ais entre as classes e níveis.
I - im ediatamente após o retorno ou conclusão do curso, se manter no efetivo
A rt. 28. Fica o M u nicípio d e Parnaíba o brigado a readequar de forma gradativa a e x e rcício do cargo durante período igual ao do a f a stamento ou a o de duração do curso ;
r e m u n e r a ç ã o d o s s e rv i d o r e s e e m p regados públicos abrangidos por esta lei, até que os I I - não desistir do curso e co nclu ir todas as suas fases, inclusive defesa d e
m e s m o s a tendam ao piso salarial nacional básico determinado por Lei F ederal relativo a d issertação ou tese, quand o couber;
cada categoria especificada n o A n e x o I d o p r e s e n t e a t o n o r m ativ o . I I I - ressarcir os valores de financiamento ou da remuneração recebida nas
h ipóteses:
§ 1º. O s d isp ositivos inseridos no caput deste artig o s e rã o i m p l e m entad os pelo a ) de dem issão por justa causa;
município na forma disciplinada nos dois Planos Plurianuais estabelecidos após o início da b ) de exoneração voluntária;
v igên cia da presente lei, os referidos Planos de verão conter previsões que su b s i d i e m a c ) d e desistência do curso.
inclu são, nas leis orçamentárias a eles vinculadas, de dotações orçamentárias capazes de
c o n t e m p l a r a e v o l u ç ã o g r a d u a l d a re m u n e ra ç ã o d o s s e r v i d o r e s o u e m preg ados públicos ao § 2 º. N a h ipótese de descum primento d as condições definidas no § 1º deste
p ata m a r dos referidos pisos estabelecidos por Lei. Federal. artigo, incidirá obrigação de ressarcimento total ou proporcional dos valores do
financiamento obtido ou d o m o n t a n t e d a r e m u n e ração percebida no período do afastam en to.
§ 2º. C aso o estabelecimento do Piso Nacional, por Lei Federal, seja comungado
com a garantia de transferência de re c u r s o s f i n a n c e i r o s a o F u n d o M u n i c i p a l d e S a ú d e , o § 3 º . A A dministração Municipal avaliará os critérios de conveniência,
d isc iplin a m e n t o d a s a d e q u a ç õ e s s e r á o b j e t o d e L e i M un icip al específica p ara o caso, oportunidade e disponibilid ade financeira para a concessão dos benefícios referidos no
figurando como exceção a regra estabelecida no Parágrafo Primeiro deste Artigo. caput, deste arti g o , b e m c o m o estabelecerá o limite de b enefícios simultâneos para cada
ó rg ão .
A rt. 2 9. A m aior remuneração, a qualquer título, atribuída aos servidores ou
empregado, obedecerá estritamente a o d i sp osto no art. 37 , X I, da Constituição F e d e r a l, A rt. 34. O s p r o g r a m a s d e qualificação pro fissio nal deverão e sta r d e aco rd o c o m :
sen do imediatamente reduzido àquele limite quaisquer v alo r e s p e r c e b i d o s e m d e s a c o r d o
c o m e s t a n o r m a , não se admitindo, neste caso, a invocação de direito adquirido ou I - o P l a n o d e G o v e rn o ;
p ercepção de excesso a qualquer título. I I - as priorid a d e s d a s diversas áreas da Administração M un icip al;
I I I - a política d e recursos hum ano s ;
C A P ÍT U L O I X I V - a política de capacitação d efin ida p ela C o m i s s ã o d e A v a l i a ç ã o d e
D O S I S T E M A D E A V A L IA Ç Ã O D E C O M P E T Ê N C IA S E Q U A L IFIC A Ç Ã O D E D esempenho;
PESSOAL V - a disponibilidade orçamentária e financeira.
§ 3º. O F o r m u l á r i o d e A v a l i a ç ã o P e r i ó d i c a d e D e se m p enh o deverá ser A rt. 37. A C o m i s s ã o r e u n i r -s e-á para coo rdenar os pro cedimentos relativos à
p re e n c h i d o t a n t o p e l o s e rv idor quanto pela sua chefia imediata e enviado à Com issão de A valiação P e r i ó d i c a d e D e s e m p e n h o d o s s e r v i d o r e s , co m base na análise do F o r m u l á r i o d e
A valiação de Desempenho, até o terceiro dia útil do mês da avaliação. O pro cedim ento d e A valiação d e Desempenho e folha de tabulação constantes dos A nexos V e V I desta Lei
avaliação de desem penho será realizad o, anualmente, pela Comissão de A valiação d e C om plem entar.
D e s e m p e n h o , d evendo, obrigatoriamente, o serv idor ser av aliado 2 (duas) vezes a cada
interstício de 2 (dois) anos. A rt. 38. A C o m issão d e A v a l i a ç ã o d e D e s e m penho terá sua organização e fo rma
d e fun cio n a m en to reg ulamentadas por decreto do Prefeito M unicipal de Parnaíba, até 60
§ 4 º. C ab erá recurso em favo r do servidor , no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ( s e s s e n t a ) d i a s a p ó s a p u b l i c a ç ã o d e s t a L e i C o m p l e m entar, respeitado o dispo sto n o § 2 ° do
c iên cia do resultado d a a v a l i a ç ã o , no caso d e h a v e r, en tre a chefia e o servidor, div ergência caput do artigo 30 d esta lei.
substancial em relação ao resultado d a a v a l i a ç ã o , se n d o a s sim c onsiderad a aquela que
u ltrapassar o limite de 10% (dez por cento) do total de pontos da avaliação. CAPÍTULO XI
D A S D I S P O S I Ç Õ E S F IN A I S E T R A N S I T Ó R I A S
§ 5 º. O recurso será protocolado e dirigido à Com issão de A valiação d e
D e s e m p e n h o , a qual deverá solicitar à chefia nova avalia ç ã o . A rt. 39. A p lica -se subsidiariamente a esta Lei o Estatu to do s Servidores Público s
d o M u n icípio de Parnaíba (Lei n° 1 .3 66, de 02 de ab ril de 1992 e s u a s alterações
§ 6 º . H avendo alteração da primeira para a segunda avaliação, esta deverá ser poster iores).
acompanhada de considerações que justifiquem a m u d a n ç a .
A rt. 40 . A j o r n a d a d e t r a b a l h o d o s s e r v i d o r e s e d o s e m p r e g a d o s p ú b l i c o s
§ 7 º. R atificada, pela chefia, a primeira avaliação, cab e r á à C o m i s s ã o d e o b ed e c e r á a o d i s p o s t o n o E s t a t u t o d o s S e r v i d o r e s P úblicos do M u nicípio d e P a r n a í b a e n o
A v a l i a ç ã o d e D e s e m p e n h o p ro n u n c i a r-se a fav o r d e um a delas. edital d e con cu rso p ú b l i c o , o u t e s t e s e l e t i v o p ara inv estidura em carg o o u e m p r e g o p ú b l i c o
n este M u n i c í p i o e , n o c a s o d e c a r g o s o u e m p r e g o s v i n c u l a d o s a p r o g r a m a s e e s t r a t é g i a s
§ 8 º . A p ó s a ciência ao servidor do resultado do recurso mencionado no § 4º f e d e rais, aos discip linamentos relativ o s a c a r g a h o r á r i a e a t r i b u i ç õ e s n o r m a t i z a d o s p e l o
d este artigo, e hav end o n ova disco rd ân cia por p arte do servidor, este terá o prazo de 30 M in isté r i o d a S a ú d e .
(trinta) dias para pro tocolar recurso, em últim a in stância na esfera ad m inistrativa, ao
Prefeito, q ue poderá ratificar ou retificar a avaliação, re m e te n d o p o s t e r i o r m e n t e a C o m i s s ã o A rt. 41. Ficam assegurados, por meio desta L e i C o m p l e m en tar, os b enefícios
d e Av alia çã o d e D e s e m p e n h o q u e dará ciência ao s e r v i d o r d o r e s u l t a d o d o r e c u r s o . concedidos aos aposentados e pensionistas, na forma do art. 3º, da Emenda Constitucional
n ° 41 , de 1 9 d e d e z e m b r o d e 2 0 0 3 , d e a c o r d o c o m o c argo ou função que ocupavam ,
§ 9º. E sgotados todos os recursos, o u n ã o h a v e n d o d i s c o r d â n c i a d o s e r v i d o r , e x c e t u a n d o-se aq u e l e s i n e re n t e s a p r o g r e s s ã o e p r o m o ç ã o funcional.
caberá à Com issão d e Avaliação de D esem p e n h o r e m e t e r re latório ao seto r de pessoal para
f a z e r a s d e v i d a s a n o t a ç õ e s n o s a s s e n t a m e ntos fu n ci o n a i s d o s e r v i d o r , objetivando a A r t . 4 2 . O s instituto s d a P r o g r e s s ã o e d a P r o m o ç ã o n ã o p r e j u d i c a m u m ao o u t r o ,
aplicação d os institutos da p rogressão e da promoção definidos nesta Lei Com plementar. p o d e n d o a m b o s s e r e m c o n c e d i d o s c o n c o m i t a n t e m e n t e a o s e rv ido r, a ten didas as exig ên cia s
d e cada um dos procedimentos.
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LEI COMPLEMENTAR
C o n t . L E I C O M P L E M E N T A R N º 0 1 5 , D E 0 9 D E A B R IL D E 20 12 C o n t . L E I C O M P L E M E N T A R N º 0 1 5 , D E 0 9 D E A B R IL D E 2 0 1 2
A rt. 43. Terá direito de participar d os proced imentos de progressão e prom oção o ANEXO I
serv idor quando cedido para outro órg ão d a A d m i n i s t r a ç ã o M unicipal, Estad ual ou Federal,
por convênio, ou, ainda, licenc iad o p a ra d e s e m p e n h o d e m andato classista. INVESTIDURA
CATEGORIAS SEGMENTO
A r t . 4 4 . Fica autorizado o Poder Executivo Municipal a implantar, para qualquer M édic o
c a r g o , prog ra m a s d e q u a l i d a d e e p r o d u t i v i d a d e , segundo critérios a serem estabelecidos por Enfermeiro
lei e regulam entados através de decretos específicos, respeitadas as disposições desta Lei
Odontólogo
C om plementar.
T écnico de Saúde Bucal
A r t . 4 5 . F ica autorizado o P oder Executivo M unicipal a estab elecer, através d e
A uxiliar de Consultório
d ecreto, critérios para o trabalh o do s servidores em regim e de plantão, escala de trabalho ou
D en tal
jornada de traba lho diferen cia d a .
Agente A m biental
A rt. 46. Os candidatos aprovados em c o n cursos realizados anteriormente à data Médico Veterinário
d e publicação desta Lei Com p l e m e n t a r, q u a n d o c h a m ado s a t o m a r e m p o sse dos respectivo s
cargos públicos, observarão as disposições previstas no art. 7º, desta Lei C o m p l e m e n t a r . M édic o
Enfermeiro
A rt. 47. Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito d e se
inscrever nos co ncu rso s públicos a serem realizad os para provim en to de q ualq u e r c a r g o n a Técnico de Laboratório
A dministração Pública Municipal, em igualdade de condições com os demais ca n d i d a t o s . T écnico de Enfermagem
Assistente Social
P a r á g r a f o Ú n i c o . A g a rantia prevista n o capu t deste artigo dar -se-á mediante
r e serva de 5% (cinco por cento) do total das vagas ofertadas para o cargo concorrid o o u , no Farmacêutico
m í n i m o , 1 (um a) vaga nos casos de concursos cujos cargos abertos ofereçam mais de 1
Pedagogo
( u m a ) v a g a p a ra t o d o s o s candidatos, desde que o intere s sa d o d e c l a r e e c o m prove a
condição de portador de deficiência no momento da inscrição. Saúde Odontólogo
F armacêutico-
A rt. 48. A inv estidura do candidato portador de deficiência que tenha participado b ioqu ímico
d o c o n c u r s o público e obtido classificação e m v agas reservadas estará condicionada à
comprovação de aptidão plena para o exercício do cargo, a ser aferida em avaliação Enfermeiro
e sp ec ífica. Médico Psiquiatra
A rt. 49. A o s servidores e empregados públicos amparados por esta Lei, fica Psicólogo
autorizado a prorrogaç ão d a L i c e n ç a M a ternidade n os termo s preestabelecidos d a le i 11.770 Fiscal de V igilância
d e 09 de setembro de 2008. Sanitária
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Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012 Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012
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LEI COMPLEMENTAR
Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012 Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012
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LEI COMPLEMENTAR
Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012 Cont. LEI COM PLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012
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LEI COMPLEMENTAR
Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012 Cont. LEI COM PLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012
Receber e discutir com as ESF da sua Receber, discutir e coordenar nas áreas de
área de referência ações de assistênci a sua referência, ações de diagnóstico
farmacêutica na gestão do medicamento; populacional da situação alim entar e
planejar, coordenar e executar as nutricional; promoção da alim entação
atividades de assistência farmacêutica, no Graduação em saudável para todas as fases da vida;
âmbito da saúde pública; gerenciar todo o N utrição, estímulo à produção e ao consumo de
setor de m edicamentos (selecionar, Secretaria de título de alimentos saudáveis produzidos
programar, receber, armazenar, distribuir N utricionista Saúde do especialista na regionalmente; capacitação da ESF e
e dispensar medicamentos e insumos, M unicípio/NASF área e registro participação de ações dos programas de
com garantia da qualidade dos produtos e no órgão da controle e prevenção dos distúrbios
Bacharelado em
serviços); treinar e capacitar os recursos 47 classe. nutricionais; elaboração das rotinas de
Secretaria de Farmácia, com
humanos envolvidos na assistência atenção nutricional e atendimento para
Farma cêutico Saúde do registro no
farmacêutica, para o cum p rimento das doenças relacionadas à alim entação e à
Município/NASF res pectivo
s uas atividades; implantar a atenção nutrição, de acordo com protocolos de
Conselho
farm acêutica para pacientes hipertensos, atenção básica.
diabéticos ou com doente s que Receber, discutir e identificar, com as ESF
necessitem acompanhamento constante; da sua área de referencia as atividades, as
43
acompanhar e avaliar a utiliz ação de ações e as práticas a serem adotadas em
medicamentos pela população, para evitar cada um a das áreas cobertas; identificar,
usos incorretos; educar a população e em conjunto com as ESF da sua área de
informar aos profissionais da ESF sobre o referencia o público prioritário a cada uma
uso racional de medicamentos, por das ações; atuar, de forma integrada e
intermédio de ações que disciplinem a planejada, nas atividades desenvolvidas
prescrição, a dispensação e o uso. pelas ESF da sua área de referência e de
Receber, discutir e desenvolver com as Interna ção Domiciliar, quando estas
ESF da sua área de referência atividades existirem, acompanhando e atendendo
físicas e práticas corporais junto à acasos, de acordo com os critérios
comunidade. Realizar palestras para previamente estabelecidos; acolher os
veicular inform ações que visam à usuários e humanizar a atenção;
prevenção, a minimiz ação dos riscos e desenvolver coletivam ente, com vistas a
proteção à vulnerabilidade, buscando a intersetorialidade, ações que se integrem a
produção do autocuidado . Realizar outras políticas sociais como: educação,
encontros para proporcionar Educação esporte, cultura, trabalho, lazer, entre
Permanente em Atividades Bacharelado outras; promover a gestão integrada e a
Bacharelado em Físicas/Práticas C orporais, nutrição e em participação dos usuários nas decisões,
E ducação saúde. Capacitar profissionais, inclusive Fisioterapia, por meio de organização participativa com
Secretaria de Física, título de agentes comunitários de saúde, para Secretaria de
Educador Fisioterapeuta Saúde do título de os Conselhos Locais e/ou Municipais de
Saúde do especialista na atuarem como facilitadores/monitores no especialista na Saúde; elabora r estratégias de
F ísico M unicípio/NASF
Município/NASF área e registro desenvolvimento das atividades físicas e área e registro comunicação para divulgação e
44 no órgão da práticas corporais. Supervisionar as no órgão da sensibilização das atividades do NASF
classe; atividades desenvolvidas pelas ESF na classe. por m eio de cartazes, jornais,
comunidade. Promoção de ações ligadas à 48 inform ativos, e outros veículos de
Atividade Física/Práticas Corporais junto informação; avaliar, em conjunto com as
a creches e escolas. Articular projetos E SF da sua área de referência e os
para melhor utilizar os espaços públicos Conselhos de Saúde, o desenvolvimento e
existentes e a ampliação das áreas a implantação das ações e a medida de seu
disponíveis para as práticas corporais. impacto sobre a situação de saúde, por
Promover eventos de estímulo e meio de indicadores previamente
valorização das Atividades estabelecidos; Elaborar e divulgar material
Físicas/Práticas Corporais e sua educativo e informativo nas áreas de
importância para a saúde da população. atenção do NASF; elaborar projetos
realizar atividades clinicas pertinente a terapêuticos individuais, por meio de
sua responsabilidade profissional; discussões periódicas que permitam a
receber e discutir com as ES F da sua apropriação coletiva pelas ESF da sua área
área de referência os casos identificados de referência e o NASF do
que necessitam de ampliação da clínica acompanhamento dos usuários, realizando
em relação a questões subjetivas; criar, ações multiprofissionais e
em conjunto com as ESF, estratégias transdisciplinares, desenvolvendo a
para abordar problemas vinculados à responsabilidade compartilhada.
violência e ao abuso de álcool, tabaco e Receber, discutir e e laborar plano
outras drogas , visando à redução de de ação de saúde da criança junto
danos e à melhoria da qualidade do à s E S F de sua área de referência;
Bacharelado em cuidado dos grupos de maior realiz ar visitas domiciliares
Psicologia, título vulnerabilidade; evitar praticas que conjunta às ESF a partir de
Secreta ria de
de especialista levem aos procedimentos psiquiátricos e necessidades identificadas; realizar
Psicólogo Saúde do
na área e registro medicamentos, bem como desenvolver atividades de atenção à saúde da
Município/NASF
no órgão da ações que visem à difusão da cultura de criança; realizar atividades clínicas
classe. atenção não-m anicom ial, diminuindo o (consultas médicas ped iátricas);
preconceito e a segregação em relação à realizar encontro com p rofissionais
loucura; desenvolver ações de de Saúde para discussão de com o
N í vel Superior em
45 mobilização de recursos com unitários, Medicina; Re gistro abordar o processo de trabalho,
buscando constituir espaços de referente aos casos de agravos
no Conselho
reabilitação psicossocial na comunidade, Regional de severos e/ou persistentes d e s a ú de
como oficinas comunitárias, destacando Secretaria de da criança, além de situações
Médico M e dicina – C R M ;
a relevância da articulação intersetorial; Saúde do específicas, com o a de violência
Pediatra E specialização e/ou
ampliar o vínculo com as famílias, M unicípio/NASF T ítulo de intrafam iliar; re alizar reuniões com
tomando-as como parceiras no as ESF para discutir os casos
E specialista e/ou
tratamento e buscando constituir redes Residência Médica identificados que necessitam de
de apoio e integração; a m p liação da clínica em relaç ã o a
na área.
49 questões específicas; cria ção, em
Receber, discutir e coordenar os conjunto com as ESF, de
trabalhos de caráter social adstritos às estratégias para abordagem de
ESF da sua área de referencia; estimular problem as que se traduzam em
e acompanhar o desenvolvimento de maior vulnerabilidade; re a lizar
trabalhos de caráter comunitário em palestras com conselhos tutelares,
conjunto com as ES F; discutir e refletir escolas, associações, para
perm anentemente com as ESF a desenvolver ações de mobilização
realidade social e as formas de de recursos comunitários, buscando
organização social dos territórios, construir espaços de vida saudáveis
desenvolvendo estratégias de como lidar na comunidade .
com s uas adversidades e
potencialidades; identificar no território,
junto com as ESF, valores e normas
culturais das famílias e da comunidade
G raduação em
que possam contribuir para o processo
Serviço Social,
de adoecim ento; discutir e realizar
Secreta ria de título de
A ss istente vis itas domiciliares com as ESF,
Saúde do especialista na
Social desenvolvendo técnicas para qualificar
Município/NASF área e registro
essa ação de saúde; possibilitar e
no órgão da
compartilhar técnicas que ide ntifiquem
46 classe.
oportunidades de geração de renda e
desenvolvimento sustentável na
comunidade, ou de estratégias que
propiciem o exercício da cidadania em
sua plenitude, com as ESF e a
comunidade; identificar, articular e
disponibilizar com as E SF uma rede de
proteção social; apoiar e desenvolver
técnicas de educação e mobilização em
saúde; capacitar, orientar e organizar,
junto com as ESF, o acompanhamento
das famílias do Programa Bolsa Família
e outros programas federais e estaduais
de distribuição de renda;
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Diário Oficial do Município de Parnaíba - n° 993 - 09 de Abril de 2012
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LEI COMPLEMENTAR
Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012 Cont. LEI COMPLEMENTAR Nº 015, DE 09 DE ABRIL DE 2012
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LEI COMPLEMENTAR
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Diário Oficial do Município de Parnaíba - n° 993 - 09 de Abril de 2012
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LEI COMPLEMENTAR DECRETO
ANEXO VI
PONTOS
FATORES ES T A D O D O P I A U Í
A B C D P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E P A R N A ÍB A
1. COMPETÊNCIA TÉCNICA 4 15 7 10 GABINETE DO PREFEITO
2. PRODUTIVIDADE 10 7 4 15
DECRETO Nº 1.674/2012
3. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL 10 7 15 4
4. CONDUTA ÉTICO-PROFISSIONAL 15 4 10 7 Institui gratificações temporárias .
5. CAPACIDADE DE INIC IATIVA 4 10 7 15
O P R E F E I T O M U N I C I P A L DE P A R N A Í B A , Estado do Piauí, no uso d a s
6. RESPONSABILIDADE 7 15 10 4 atribuições que lhe confere a Lei Orgânica Municipal,
D EC R E T A :
FAIXA DE PONTOS CONCEITO PERCENTUAL
Até 36 INSUFICIENTE 0% a 40% A rt 1°. F ica m i n stitu ídas as seguintes Gratificações Temporárias para os ocupantes
De 37 a 54 REGULAR 41% a 60% dos seguintes cargos:
Faço saber que a Câm ara M u nicipal aprovou e eu sanciono a presente Lei:
A rt. 2º. O P oder Executivo fica autorizado, por Decreto, a proceder às alterações
n e c e s sárias no Sistema O r ç a m e n t á rio Municipal.
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