Você está na página 1de 1

1º Entrada

Data: 23 de janeiro de 2024

Iniciei hoje a leitura da obra “Memorial do Convento” de José Saramago, mergulhando no seu
primeiro capítulo. Este capítulo apresenta o cenário histórico de Portugal durante o reinado de
D. João V e D. Maria Ana Josefa, que, apesar de seus esforços, enfrentam dificuldades para ter
um filho. No meio deste desafio, surge uma proposta intrigante: se D. João V se comprometer
a construir um convento em Mafra, Deus abençoará o casal com a tão desejada descendência.
O rei, movido por essa promessa divina, aceita o desafio.

O primeiro capítulo da obra revelou-se verdadeiramente intrigante. Fui cativado pela


descrição que José Saramago faz ao “dever real conjugal” que o rei D. João V cumpre
vigorosamente duas vezes por semana. Esta descrição transmite a ideia de devoção e
seriedade que o casal real investe na procura por um herdeiro, permitindo perceber a
importância desse comprometimento nos tempos medievais, onde a sobrevivência de uma
dinastia era extremamente importante.

Embora a ideia de ter filhos ainda ser valorizada, a sociedade moderna diversificou as suas
prioridades, deixando-se a criação de herdeiros ser o foco principal na vida, e cada vez mais
esta alteração será aparente.

Em suma, ao iniciar a leitura de "Memorial do Convento" de José Saramago, o primeiro


capítulo revelou um cenário histórico intrigante durante o reinado de D. João V e D. Maria Ana
Josefa. O casal real, enfrentando desafios para ter um filho, aceita a intrigante proposta do rei
de construir um convento em Mafra em troca da bênção divina. A descrição detalhada do
"dever real conjugal" destaca a seriedade desse comprometimento nos tempos medievais.
Comparando com a sociedade moderna, percebe-se uma mudança nas prioridades, refletindo
sobre a evolução dos valores ao longo do tempo. Assim, estou ansioso por continuar a leitura
desta obra.

Você também pode gostar