REINO DA KOVÁQUIA

MICRONAÇÃO

HISTÓRIA
GERAL DA
KOVÁQUIA

UM MEMORIAL COMPLETO
SOBRE SUA HISTORIOGRAFIA

General History of Kovakia: A complete

memorial about its historiography
2024 COPYRIGHT ©
 REALIZAÇÃO

Governo da Kováquia
Ministério da Educação

PATROCÍNIO

Coroa da Kováquia
Casa Real

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Ministério da Educação

EDIÇÃO E DIREÇÃO DE ARTE

Oficina Gráfica Nacional

EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO

Edição: Primeira
Ano: 2024
Esta é uma obra coletiva de ficção, baseada na livre criação artística e sem
compromisso com a realidade. Não somos membros de qualquer nação real ou
movimento separatista. Este material destina-se única e exclusivamente aos
praticantes do hobbie virtual micronacionalismo. Venda, reprodução total ou
parcial proibida. Material sem finalidade comercial.

This is a collective work of fiction, based on free artistic creation and without
commitment to reality. We are not members of any real nation or separatist
movement. This material is intended solely and exclusively for practitioners of the
virtual hobby micronationalism. Sale, reproduction in whole or in part prohibited.
Material without commercial purpose.

CONTRIBUIÇÃO

Banco Nacional da Kováquia

Copyright ©
Todos os diretos reservados.
https://kovaquia.wixsite.com/portal
 História Geral da Kováquia: Um memorial completo sobre sua historiografia.

Sumário
Introdução
──────────
1. Pré-história e Antiguidade p. 02
2. O domínio turco-otomano ────────── p. 03
──────────
3. A resistência ao domínio otomano p. 05
4. A Guerra da Independência────────── p. 06
5. A Proclamação da Monarquia────────── p. 08
──────────
6. Kováquia em desenvolvimento p. 09
7. O Golpe Militar de 1932────────── p. 10
────────── p. 12
8. Anos de Chumbo: Ditadura Militar e Guerra Civil
────────── p. 14
9. A Declaração de Bildërgazi e a Restauração da Monarquia
────────── p. 15
10. A Redemocratização e a II Monarquia Independente
11. Governos Progressistas ────────── p. 16
────────── p. 18
12. Linha do tempo da História Geral da Kováquia
──────────
13. Outras Obras & Coleções Nacionais p. 21
 História Geral da Kováquia: Um memorial completo sobre sua historiografia.

Introdução
A História Geral da Kováquia: Um memorial completo sobre sua historiografia é um
material que busca registar os vários momentos históricos do Estado kováquio desde
sua origem, formação até sua contemporaneidade a partir de fatos compilados de
documentos públicos e fontes originais memória.

A historiografia estuda e analisa os relatos históricos ao longo do tempo e não se

limita apenas a narrar eventos do passado, mas também, envolve a análise crítica das
fontes, a reflexão sobre a própria narrativa histórica, e contribui para a formação de
uma consciência coletiva.

Nesse sentido, a importância da história para um país transcende o mero relato de

eventos passados; é a fundação sobre a qual se erguem as identidades nacionais, a
compreensão coletiva e a orientação para o futuro. Uma nação que valoriza e
compreende sua história é capaz de aprender com os triunfos e desafios do passado,
construindo uma base sólida para o desenvolvimento contínuo.

01
1. Pré-história e Antiguidade

A Kováquia, localizada em sua maior parte da

Trácia Oriental, ao sudeste da Europa, foi uma
região continuamente habitada desde a
antiguidade pelos antigos trácios, e se
estendia até o atual norte da Bulgária,
Romênia, Macedônia e Turquia.

Afrescos pintado em Alexandrovo, Bulgária. Retrata

A origem exata do povo kováquio é
desconhecida, mas acredita-se que eles
descendam de uma mistura de povos,
notadamente proto-indo-europeus e turcos
que chegaram da Ásia Menor (Anatólia), além
dos povos do Médio Oriente e de África.
Sabe-se que o local onde hoje está a Kováquia
era um assentamento trácio chamado
Uskadama. Durante os séculos IV e III a.C. foi
conquistada pelos gregos e tardiamente
anexada ao Império Romano no ano 43 a.C., e
acabou por tornar-se uma região tão
importante que o imperador romano Adriano
mudou seu nome para Adrianópolis.
um único monumento preservado da arte trácia,
registro final do Séc.4 aC. Fotógrafo: Marin Karavelov
Em 378, os Godos derrotaram os romanos na
batalha de Adrianópolis, uma das mais
importantes da história romana. Essa derrota
prenunciou o fim do Império Romano do
Ocidente no século V.
Com o fim definitivo de Roma, a Trácia se
transformou em um campo de batalha durante
o próximo milênio. O Império Romano do
Oriente (Bizantino), dominou a parte oriental e
manteve a Trácia sob seu controle.
02
2. O domínio turco-otomano

Em 1369, os turcos-otomanos invadiram a Pintura de Mehmed II, o Conquistador em 1453

com o exército otomano em marcha desde
Trácia e conquistaram Adrianópolis,
Edirne, transportando a grande bombarda.
rebatizada pelos turcos de Edirne.
Posteriormente em 1453, o sultão Mehmed II,
O domínio turco teve um efeito significativo na
derrubou Constantinopla (atual Istambul) e
sociedade kováquia, isto porque, os otomanos,
acabou com o poderio bizantino, levando seu
definiram seu Estado com dois atributos
domínio completo a região.
básicos: primeiro, o militar; e segundo,
trouxeram consigo a nova ordem administrativa
Entre os séculos V e VI, o império turco
baseada na Sharia (lei e tradições islâmicas).
cresceu sob uma linhagem de sultões
sedentos por guerra e conquista. A maioria
das áreas que hoje compõem as fronteiras da
Kováquia contemporânea, antes fazia parte do
Império Otomano.
03
 Corte turca na primeira metade do século XVIII.
Pintura de Jean Baptiste Vanmour. Valenciennes
1671 – 1737 Istambul.

A sociedade kováquia sofreu com as más práticas de um governo opressor, perdendo gradualmente
a consciência e o conhecimento de sua origem, exceto por algumas famílias que mantiveram suas
tradições e sobreviveram nas áreas mais remotas. Além disso, a cultura foi inteiramente suprimida
pela imposição da islamização.

Ao impor ao povo o campesinato como o único estilo de vida e liberdade, os otomanos

estabeleceram um sistema feudal que os kováquios eram obrigados a pagar o jizya, um imposto
islâmico destinado aos não-muçulmanos, além de pesados tributos sobre a terra e o comércio.

As famílias não-muçulmanas foram submetidas a um sistema cruel de recrutamento forçado

chamado devshirme, em que os filhos do sexo masculino eram obrigados a ser recrutados e
alistados no exército do sultão para o treinamento e incorporação militar.

Poré, uma mudança social relevante ocorreu durante a segunda metade do século XVIII, que
permitiu os primeiros passos para a emancipação. As propriedades otomanas, que antes eram
feudos diretamente mantidos pelo sultão, se tornaram hereditárias e podiam ser vendidas ou
legadas aos herdeiros.

A remodelação da sociedade durante o século XVIII favoreceu o surgimento de proprietários que

tornaram livres os camponeses da servidão e dedicados ao comércio. Nascia então uma classe de
ricos comerciantes, que melhor representava o homem médio da época.

04
3. A resistência ao domínio otomano
O contato com valores políticos, econômicos e
sociais foi facilitado pelo iluminismo, e foi daí
que surgiram os primeiros movimentos que
lutaram contra a dominação colonial e feudal
otomana. Os kováquios liderados pelo
Príncipe Hakan deram início a uma grande
rebelião na cidade de Cënnet em 1774. O
levante se espalhou pelas aldeias próximas à
cidade.
Ao atacar os rebeldes, as forças otomanas
mataram mais de 4.000 pessoas. No entanto,
o exército de Hakan acertou em sua estratégia
militar, dividindo-se em grupos e atacando as
forças otomanas de surpresa. Isso os
derrotou e inspirou os primeiros passos para a
independência.
Kräl Hakan I
(1755-1826)
O Cerco de Cennet. Pintura retrata o exército
otomano avançando para Cennet em maio
de 1774, na primeira rebelião kováquia.
O movimento foi impulsionado por várias
facções kováquias, que resultou em constantes
rebeliões sob a liderança de Hakan.
Em meados do século XVIII, o sultão
Abdülhamid I se mostrou disposto a negociar
com os rebeldes como um meio de pacificação,
a Kováquia havia se tornado um estado vassalo
e pagador de tributos do império, mas gozando
de várias concessões.
05
4. A Guerra da Independência
Ao longo do século XIX, a presença turco-
otomana na Kováquia se tornou cada vez mais
hostil à medida que o império recuava,
resultado de várias guerras perdidas.
No entanto, exceto por alguns breves períodos
em que a Kováquia lutou contra os otomanos,
durante mais de dois séculos, os turcos
mantiveram uma influência significativa na
escolha de seus líderes, o que levou os
kováquios a enfrentarem constantes desafios.
Inspirados pela Guerra da Independência da
Grécia (1821) e com o apoio das três
potências mais poderosas da época - França,
Império Russo e Reino Unido.
Príncipe Bajazeto (1827)
Batalha da Libertação. Pintura retrata os rebeldes
kováquios contra o exército otomano em janeiro de 1827,
na segunda rebelião pela independência. Original de Vasil
Goranov.
Os rebeldes kováquios liderados pelo Príncipe
Bajazeto, organizaram a segunda rebelião
contra os turcos em janeiro de 1827. Com o
nome de Batalha da Libertação, eles
inicialmente exigiam autonomia, mas logo
após, incentivados pela Rússia, buscavam a
independência.
Os revolucionários foram os primeiros a adotar
a bandeira tricolor de cores vermelha, preta e
azul turquesa, como bandeira nacional, o que
muito incomodou seus suseranos.
06
Noite Final. Pintura retrata navios otomanos em Gravura. Guerra da Independência, 14 de janeiro de
chamas, 1827 na Batalha da Libertação pela 1827. Soldados kováquios tomando posição de
independência em Linol, Mar Egeu. combate em Erdëk.

A opinião pública na Europa Ocidental foi

galvanizada em favor dos kováquios como
resultado da reação severa dos otomanos.

Em 1829, as potências estavam preocupadas

com a possibilidade de mais um conflito na
região e a expansão otomana na Europa. Como
resultado do Tratado de Adrianópolis (ou
Tratado de Edirne), que concluiu a Guerra
Russo-Turca de 1828, os russos intercederam
pela causa kováquia mais interessados no que
poderiam ganhar.

Embora a confluência russa fosse um pretexto

para a influência na região, ela fez efeito: os
otomanos reconheceram o apoio militar das
potências, e foram forçados a deixar a
Kováquia sob a dinastia nativa liderada pelo
Príncipe Bajazeto, o que resultaria em alguns
anos em um novo e pequeno país vizinho ao
império.

07
5. A Proclamação da Monarquia

Kräl Bajazeto I
Em 1830, ocorreu a primeira Assembleia
(1801 - 1871)
Nacional kováquia, reunida em 18 de maio,
que escolheu o Príncipe Bajazeto para ser rei
da primeira monarquia independente do país. Abertura da Assembleia Nacional e Proclamação
Em 10 de junho do mesmo ano, foi de Bajazeto como rei em maio de 1830. Original de
proclamado soberano com o título de Kräl Ary Scheffer.
(rei).
Esses conflitos ameaçaram a estabilidade da
monarquia e levaram o Kräl Bajazeto I a dissolver o
Com uma forte inclinação para o militarismo,
parlamento em 26 de setembro de 1833, dando
Bajazeto não tinha conhecimento nem opinião
espaço para um governo despótico.
própria sobre política, ao invés de buscar
apoio de políticos da época, se apoiou no
No entanto, apesar de seu reinado ter sido
exército, que ocupou posições importantes
considerado autoritário, a independência foi
durante seu reinado.
mantida e o país avançou positivamente em
conjunto com os demais países emergentes da
Isso desagradou bastante a classe política e
Europa.
intelectual que se opôs fortemente as
08
intervenções dos militares.
6. Kováquia em desenvolvimento

Com a morte de Bajazeto I em 1871, assumiu Kräl Bajazeto II

o trono, seu filho, o Kräl Bajazeto II que deu (1853 - 1927)
continuidade ao desenvolvimento do novo
Estado.
Avenida Central, Cennet em 1908.

O monarca foi responsável por impulsionar as

De um lado, a ameaça do czarismo búlgaro na
atividades industriais no país, e introduzir uma
região, dadas as vitórias decisivas sobre seus
série de reformas urbanas e na cultura
inimigos, sobre a Macedônia após a derrota da
nacional para tornar a Kováquia um país mais
Sérvia, e sua influência na conquista da
europeu.
Romênia em 1916. De outro, a entrada na
guerra de um velho inimigo, o Império
Porém, o início da Primeira Guerra Mundial
Otomano.
(1914-1918) marcou bastante seu reinado.
Bajazeto II enfrentou a dificuldade de
Apesar disso, o Kräl Bajazeto II manteve-se
determinar onde estava seu apoio. A sua
resistente aos trágicos acontecimentos bélicos
primeira preocupação como rei foi com o bem-
na Europa, trabalhando para tornar a Kováquia
estar e a segurança da Kováquia, que estava
um território neutro e inexpressivo ao conflito,
comprimida por dois vizinhos fortemente
garantindo assim a segurança da nação.
envolvidos no conflito.
09
7. O Golpe Militar de 1932

Revolucionários comemoram o fim da monarquia, 1932.

Após a morte de Bajazeto II em 27 de agosto
de 1927, seu filho, o Kräl Hamza I, assumiu o
trono, e desde o início de seu reinado, teve
sérios problemas com os militares. Isso
ocorreu porque no anos 1930 surgiu na
Kováquia os primeiros partidos políticos e
movimentos estudantis, que o novo monarca
via como um sinal de modernização do país.
No entanto, esses movimentos políticos foram
mantidos por agentes externos, que,
aproveitando-se da credulidade do governo,
inflavam o país como provocação ao regime
russo na região.
Nesse cenário, a alta cúpula dos militares,
insatisfeitos com a monarquia, e, tendo por
apoio a União Soviética, pressionaram o Kräl
Hamza I, a dividir o poder, transformando-o
em um monarca Roi fainéant.
Kräl Hamza I
(1907 - 1976)
Condição que foi fortemente rejeitada, pois o
rei jamais consentiria em ser uma mera figura
de política, especialmente na administração
militar.
Os eventos catastróficos que ocorreram na
Kováquia nos anos 1930 foram causados pela
forte influência externa de duas potências.
Os EUA, valendo-se de uma nação recém
fundada e resistente a mudanças. De outro
lado, os soviéticos, insatisfeitos com a
aproximação americana, planejaram um golpe
contra a monarquia, já que a oposição mostrou-
se animada com a ideia de um governo
apadrinhados pela própria URSS.
10
 Kräl Hamza I Multidão reunida na Praça Eröl Gani, 1932.
Última fotografia em
1970 com uniforme de Em 28 de novembro de 1932, foi dado um
General-Maior. ultimato a Hamza I para abdicar o trono. Se
houvesse resistência, as consequências seriam
drásticas e a dinastia que havia dado ao país a
Em 17 de novembro de 1932, o alto escalão
glória da independência, seria fuzilada.
das forças armadas, liderado pelo Coronel
Dmitri Jafarov, pressionaram o Kräl Hamza I a
Presa na residência oficial, a família real
abdicar em favor de um novo regime. Por um
conseguiu, em uma negociação que se
momento, o monarca tentou um contragolpe
desconhece o autor, com uma pequena
recorrendo aos ingleses, mas ficou
quantidade de soldados fiéis a monarquia,
inexpressivo em relação à grave situação do
seguir para o exílio, mas sem levar qualquer
país.
pertence, valores ou documentos.
Cënnet, foi totalmente controlada pela junta
Em 01 de dezembro de 1932, a monarquia foi
militar dos coronéis, o Palácio Real foi
derrubada. A junta militar liderada por Dmitri
cercado, e as ruas foram ocupadas por
Jafarov retirou o status de Kräl da Kováquia de
soldados e canhões de guerra, a população
Hamza I e estabeleceu definitivamente o
oprimida, quando não expulsa de suas casas e
governo militar.
do próprio país.
Navio que embarcou a Família Real, registro desconhecido. 11
8. Anos de Chumbo: Ditadura Militar e
Guerra Civil
A queda da monarquia ao final de 1932 levou
a um golpe de Estado orquestrado pelos
coronéis, e um período prolongado de caos
político e social no país.
A junta militar liderada por Dmitri Jafarov
suspendeu os direitos civis, intensificou a
repressão política e legalizou abusos aos
direitos humanos, como a tortura. Além disso,
qualquer tentativa de resistir ao novo governo
foi brutalmente reprimida; a censura foi
legalizada e o apoio a monarquia
criminalizado.
Os militares consideravam o aumento
assustador da desigualdade social, a dívida
externa, a inflação e a fome galopante como
questões mínimas frente ao medo de uma
guerra civil ou uma intervenção dos EUA.
Tanques de guerra dispostos nas
ruas de Cennet, Kováquia (1954)
A Kováquia, assim como a maioria da Europa
no século XX, passou por períodos de
perseguição étnica, regimes totalitários, queda
de monarquias e repressão significativa dos
direitos civis.
Na política externa, Dmitri Jafarov já percebia o
ambiente tenso de um conflito militar global
que começou em 1939 e levou ao início da
Segunda Guerra Mundial.
No entanto, a ditadura kováquia seguiu uma
política de neutralidade, tentando evitar
envolvimento na guerra e seus efeitos, mas não
se mostrou tímido ao regime soviético, que
flertava constantemente com o stalinismo do
líder comunista Josef Stalin.
12
 Distrito de Tizansky, Kováquia (1963)

A tentativa fracassada de estabelecer a

República Popular da Kováquia ocorreu em
1935. E, embora não tivesse se unido
oficialmente à URSS, foi apoiado e mantido
por ela. Além disso, o ditador de fato assumiu
o governo do país por sua influência.

O culto à personalidade do líder, a coação e a

propaganda disseminada pelos meios de
comunicação de massa controlados pelo
Estado, a censura, os expurgos políticos e a
perseguição de grupos específicos ajudaram o
governo de Jafarov a permanecer no poder.
Era completamente proibido emigrar ou viajar
para o exterior. O Estado controlava
principalmente o setor imobiliário, e toda a
aquisição de bens e serviços.
Dmitri Jafarov criou uma enorme burocracia
que certamente contribuiu para milhões de
mortes devido a expurgos e trabalhos
forçados. Ao longo de seu governo, ele usou
frequentemente gulags e teve poder quase
ilimitado para traumatizar a sociedade
kováquia, que ainda lembra os anos de
chumbo.
Estátua derrubada do ditador Dmitri Jafarov (1972)
Em 1970 morreu Dmitri Jafarov e a Kováquia
entrou em uma desastrosa guerra civil que
levou ao fim da república popular e à
desintegração total do país. O silêncio
soviético foi uma resposta aos anos de
omissão em que o regime de Jafarov retardou
integrar-se de facto à URSS.
Após isso, houve intervenções internacionais
repetidas para isolar o país e deixá-lo como um
território sem governo. Em 2017, as Forças de
Manutenção da Paz das Nações Unidas
conseguiram controlar os grupos rebeldes e
conter a enorme imigração e os conflitos
fronteiriços. 13
9. A Declaração de Bildërgazi e a
Restauração da Monarquia

ONU imagem ilustrativa.

Após anos de guerra, a pequena nação

recuperou a esperança de construir seu
Estado com a intervenção da ONU na região.

A pequena comunidade de kováquios

refugiados nas áreas mais remotas da Europa,
Oriente Médio e Américas apoiou o retorno da
monarquia e apontou o Príncipe Mehmet
Sëlim, herdeiro do trono e neto do último
monarca, como a melhor maneira de unificar o
país.
O movimento pela restauração da monarquia,
teve seu ponto alto em 2018, e não teria sido
assim, sem os recursos proporcionados pela
internet.
O ciberativismo despertou o interesse do
Príncipe em aderir e buscar apoio político pela
restauração.
Príncipe Mehmet Sëlim em 2018.
Em 28 de março de 2020, Mehmet Sëlim
publicou a Declaração de Bildërgazi que
restaurou a monarquia derrubada pelo golpe de
1932.
Essa ação, superou os anos de traumas
causados por grupos radicais e fez preservar a
resistência do povo kováquio e sua história no
mural das pequenas nações ainda existentes
no mundo.
14
10. A Redemocratização e a II
Monarquia Independente
Em 30 de março de 2020, foi convocada uma
Assembleia Constituinte com o objetivo de
redigir uma nova carta política e, em 4 de abril,
num ato político separado e necessário, o
Príncipe Mehmet Selim foi proclamado rei de
Kováquia.
Quis a história dar à Coroa o retorno da
democracia a nação, com a participação direta
do novo monarca na elaboração da Carta
Constitucional.
No dia 15 de abril do mesmo ano, a
Assembleia aprovou a atual Constituição, que
se tornou o documento mais importante da
história moderna como instrumento de
redemocratização do país.
A escolha do regime monárquico levou em
consideração não só a história do país como,
a preservação da identidade nacional.
Kräl Mehmet
Sëlim I (2023)
Palácio Karollina, sede da Coroa Kováquia (2021)
A aceitação e escolha do antigo regime, residiu
na perspectiva futura da capacidade da
monarquia em se adaptar às mudanças sociais
e políticas, equilibrando a preservação da
herança cultural com a promoção da
participação democrática.
A restauração da monarquia kováquia
representou não só a redemocratização, como
a união e a reestruturação de um povo e uma
cultura. A personificação da continuidade e a
estabilidade, servindo como símbolo unificador
de seu povo, já tão traumatizado pelos eventos
histórico do passado.
15
11. Governos Progressistas: Nasser
O cenário político de uma nação, deve emergir
com força dinâmica, impulsionada por uma
visão de sociedade baseada na equidade,
inclusão e progresso. A história kováquia é
marcada por uma série de eventos trágicos
que moldaram não apenas a trajetória política,
mas também a própria identidade do país.
Os primeiros governos desde a garantiu a liberdade da imprensa.
redemocratização em 2020, escreveram o
capítulo inicial da nova fase política, com a
ascensão de dois Presidentes eleitos e
desejosos em superar os acontecimentos
passados e unir o Estado, a Coroa, a política e
o povo.
Em maio de 2020 ganhou as eleições gerais,
como o primeiro Presidente do Governo desde
1932, o Príncipe Nasser Kovakköy.
O governo de Nasser trouxe a Kováquia a
certeza da estabilidade política, sendo ele
precursor de leis que buscavam reparar e
fortalecer os alicerces da educação, da justiça
social, e da democracia.
Seu primeiro ato foi o Decreto Executivo nº 01
de 22 de maio de 2020, que permitiu a criação
de partidos e agremiações políticas no país.
Príncipe Nasser Kovakköy
Herdeiro da Coroa
1º Presidente do Governo
democraticamente eleito
desde o golpe de 1932.
O Príncipe sancionou também a Lei nº 07 de 09
de junho de 2020, que criou o Ministério da
Comunicação e autorizou criação de jornais e
Na mesma época sancionou a Lei nº 04 de 12
de junho de 2020 em que regulamentou o rito
processual e organizou a base do Poder
Judiciário no país.
O governo de Nasser se preocupou bastante
com a repopulação, e, em aumentar a taxa de
natalidade. Para isso, sancionou a Lei nº 01 de
13 de julho de 2020, que facilitou a imigração e
a aquisição da nacionalidade kováquia.
Embora o Príncipe tenha renunciado ao
primeiro mandato presidencial em 13 de julho
de 2020, suas políticas foram encaradas como
progressistas, por reparar direitos retirados
durante o regime militar, de maneira a
reconstruir um Estado que fosse garantidor dos
direitos fundamentais.
16
Governos Progressistas: Murat
A renúncia de Nasser Kovakköy levou a novas
eleições gerais em julho de 2020, nas quais
seu irmão, o Príncipe Murat Azad Kovakköy,
foi eleito o segundo Presidente do Governo.
Desde o início da sua vida pública, Murat A.
Kovakköy mostrou-se um político notável cuja
ambição realmente transformou a história
moderna da Kováquia.
Em 22 de maio de 2020, emitiu o manifesto do
Partido Oriental, que criou a primeira
associação política do país após a
redemocratização.
Em 20 de julho do mesmo ano, publicou o
“discurso dos sete pontos” no qual definiu a
ideologia muratista como a característica
básica de seu governo. E no dia 17 de
setembro de 2020 foi lançado o periódico “O
Sol do Oriente”.
O seu primeiro ato depois de assumir o
Palácio dos Oghuzes no final de 2020 foi o
Decreto Executivo n° 03 de 07 de setembro de
2020 que prenunciou uma importante reforma
das unidades administrativas do governo,
dividindo-as em Valiatos e Beyliks, uma
classificação inicial que remonta ao período
otomano.
Príncipe Murat Azad Kovakköy
2º Presidente do Governo da
Kováquia (2020-2021)
Os ideais do Orientalismo eram centrais para o
seu governo, e a sua visão era expressar os
valores e a sabedoria do mundo antigo nas
políticas públicas.
Foi autor da Lei nº 08 de 12 de outubro de
2020, que criou o Livro e o Panteão dos Heróis
da Pátria. E, em 27 de outubro do mesmo ano,
criou a Academia Real de Cennet, hoje o
principal centro universitário do país.
No governo de Murat, foi criado o Banco
Nacional, e as diretrizes da ordem econômica e
do sistema monetário kováquio, por meio da
Lei nº. 09 de 12 de novembro de 2020.
Foi responsável também pela fundação da
Biblioteca Nasser Kovakköy, em 13 de janeiro
de 2021, que homenageou seu irmão como
patrono da educação.
17
Sancionou a polêmica Lei nº 10 de 04 de abril de 2021, que instituiu as normas básicas das relações
de trabalho e de salário, ocasião em que foi duramente criticado por opositores de flertar com os
ideais socialistas.

Já no fim de seu governo, criou por meio do Decreto Executivo nº 14 de maio de 2021, a Federação
Kováquia de Futebol, que teve um impacto significativo na cultura e na economia como ferramenta
de relações sociais.

É especialmente significativo que o Príncipe tenha popularizado a política internacional. Durante o

seu governo a Kovaquia criou alianças e assinou vários tratados e acordos internacionais
importantes, que o fizeram destacar-se como o Estado mais ativo da atualidade.

12. Linha do tempo da História Geral da

Kováquia

ANTIGUIDADE

512 a.C. Séculos IV e III a.C. 43 a.C

Trácia é conquistada Domínio grego Império Romano
por de Dario I da Pérsia sobre a Trácia conquista a Trácia

18
 IDADE MÉDIA

Século XIII 1362 29 de maio de 1453

Trácia é conquistada Os otomanos O sultão Mehmed II conquista
pelo Império Bizantino conquistam a Trácia Constantinopla, a Trácia passa a
ser inteiramente otomana

SÉCULO XVIII - XIX

07 de julho de 1774 15 de outubro de 1827 18 de maio de 1830

I revolta kováquia contra os II revolta kováquia contra os Primeira Assembleia Nacional
otomanos liderada por Hakan otomanos liderada por Bajazeto Proclamação da I Monarquia
Independente

26 de setembro de 1833 08 de fevereiro de 1871 1871

Kräl Bajazeto I dissolve a morre o Kräl Bajazeto I, Reinado de Bajazeto II
Assembleia Nacional e ascende ao trono seu Belle Époque
instaura o regime absolutista filho, o Kräl Bajazeto II Era Dourada

SÉCULO XX

I Guerra Mundial 27 de agosto de 1927 17 e 28 de 01 de dezembro de 1932

(1914-1918) morre o Kräl Bajazeto II, novembro de 1932 Golpe Militar
ascende ao trono seu Forças Armadas Monarquia é derrubada
filho, o Kräl Hamza I pressionam
Hamza I a abdicar

19
 Dez. 1932 II Guerra Mundial 18 de setembro de 1935 17 de maio de 1970
Anos de Chumbo 1939-1945 Criada a República Morre o ditador
Ditadura Kováquia Popular da Kováquia Dmitri Jafarov

ANOS 2000 E ATUALIDADE

1970 - 2017 25 de abril de 2018 28 de março de 2020 04 de abril de 2020

Guerra Civil Cresce o movimento Declaração de Bildërgazi Príncipe Mehmet Sëlim
Ocupação da ONU de restauração da Restauração da II é proclamado rei da
monarquia Monarquia Independente Kováquia

15 de abril de 2020
Promulgação da
Constituição Kováquia

20
13. Outras Obras & Coleções Nacionais

21