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e) permitir que os seus componentes sejam fa- 4.2.2 Desconectores


cilmente inspecionáveis;
4.2.2.1 Todos os aparelhos sanitários devem ser prote-
f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema gidos por desconectores.
de ventilação;
NOTA - Os desconectores podem atender a um aparelho ou a
g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários so- um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma.
mente por dispositivos que facilitem a sua remoção
para eventuais manutenções. 4.2.2.2 Os desconectores devem ser dimensionados de
acordo com as diretrizes detalhadas em 5.1.1.
4.1.3.1 O sistema predial de esgoto sanitário deve ser se-
parador absoluto em relação ao sistema predial de águas 4.2.2.3 Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta
pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais
os dois sistemas. como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma
mesma unidade autônoma, assim como as águas pro-
4.1.4 A disposição final do efluente do coletor predial de venientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas,
um sistema de esgoto sanitário deve ser feita: neste caso, ser providas de grelhas.

a) em rede pública de coleta de esgoto sanitário, 4.2.2.4 As caixas sifonadas que coletam despejos de
quando ela existir; mictórios devem ter tampas cegas e não podem receber
contribuições de outros aparelhos sanitários, mesmo
b) em sistema particular de tratamento, quando não providos de desconector próprio.
houver rede pública de coleta de esgoto sanitário.
4.2.2.5 Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta
4.1.5 O sistema particular de tratamento, referido no item de águas provenientes apenas de lavagem de pisos,
anterior, deve ser concebido de acordo com a norma- desde que os despejos das caixas sifonadas sejam enca-
lização brasileira pertinente. minhados para rede coletora adequada à natureza
desses despejos.

4.1.6 Quando da utilização de aparelhos trituradores em


4.2.2.6 Os despejos provenientes de máquinas de lavar
pias de cozinha, deve ser atentado para a adequabilidade
do mesmo ao sistema, segundo recomendações do fabri- roupas ou tanques situados em pavimentos sobrepostos
cante. podem ser descarregados em tubos de queda exclusivos,
com caixa sifonada especial instalada no seu final.

4.1.7 Todos os materiais e componentes utilizados nos


sistemas prediais de esgoto sanitário devem atender às 4.2.2.7 Deve ser assegurada a manutenção do fecho hí-
exigências previstas em 4.4. drico dos desconectores mediante as solicitações im-
postas pelo ambiente (evaporação, tiragem térmica e
ação do vento, variações de pressão no ambiente) e pelo
4.1.8 Deve ser evitada a passagem das tubulações de uso propriamente dito (sucção e sobrepressão).
esgoto em paredes, rebaixos, forros falsos, etc. de am-
bientes de permanência prolongada. Caso não seja
NOTA - Estas solicitações podem ser determinadas, uma vez
possível, devem ser adotadas medidas no sentido de
atenuar a transmissão de ruído para os referidos am- considerado um sistema somente com ventilação primária,
bientes. através do modelo apresentado no anexo C.

4.2.3 Ramais de descarga e de esgoto


4.2 Componentes do subsistema de coleta e transporte
de esgoto sanitário
4.2.3.1 Todos os trechos horizontais previstos no sistema
4.2.1 Aparelhos sanitários de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possi-
bilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, de-
vendo, para isso, apresentar uma declividade constante.
4.2.1.1 Os aparelhos sanitários a serem instalados no sis-
tema de esgoto sanitário devem:
4.2.3.2 Recomendam-se as seguintes declividades mí-
nimas:
a) impedir a contaminação da água potável (re-
trossifonagem e conexão cruzada);
a) 2% para tubulações com diâmetro nominal igual
ou inferior a 75;
b) possibilitar acesso e manutenção adequados;

b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual


c) oferecer ao usuário um conforto adequado à fina- ou superior a 100.
lidade de utilização.

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