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DAS QUESTÕES
Nota para o Professor:
Estas páginas finais,
com as respostas dos exercícios, só
constam do Livro do Professor.
Questão 2: "...e passara pesadamente a ensinar no curso primário"; "O professor era
gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos"; "...pela controlada
impaciência..."; "...um homem forte de ombros tão curvos".
Questão 3:
a) "E eu .era atraída por ele (...) ofendida, eu adivinhara"; "Ferida, triunfante...";
"...amava-o (...) com a cólera..."
b) A ambigüidade explica-se basicamente pela constatação de que o professor se
submetia às imposições que vinham de fora e não à vontade que nascia de dentro
dele. Era um homem postiço, sem autenticidade.
Questão 4:
a) Porque, conforme várias passagens do texto, ela dizia gostar do professor e se
sentia triste por ser repreendida por ele.
b) Porque conseguiu a conquista de fazer o professor revelar seus impulsos
verdadeiros, de levá-lo a descontrair os ombros.
Questão 5: Ao incluir o advérbio ainda o narrador leva a pressupor que ele próprio
admite a possibilidade de um dia vir a ser covarde, como o professor.
Só não é covarde porque ainda não teve de se submeter às regras sociais, cujo
cumprimento é exigido das pessoas adultas, o que as leva a fazer coisas contrárias ao
seu caráter e à sua índole.
Questão 2:
a) "quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto"; "narciso acha feio o que
não é espelho".
b) Só é belo para Narciso aquilo que é feito à sua imagem e semelhança. Como São
Paulo não era a imagem de cidade que tinha o poeta, acha-a feia. Questão 1: A primeira diferença está no nome: Inácio, simplesmente Inácio, e
Romano, Francisco Romano do Teixeira; a segunda está no fato de que Romano
tinha poeta e cantador na família, e Inácio não; ainda uma terceira diferença consiste
Questão 3: "túmulo do samba". no fato de que Romano conhecia nomes difíceis, tinha ciência, ao passo que Inácio
não desfrutava do mesmo saber; além disso, Inácio era preto, e Romano, branco.
Questão 4: Não. Na verdade, a poesia paulistana e os outros movimentos culturais
surgem da realidade dura da cidade ("do povo oprimido nas filas das vilas favelas /
da força da grana que ergue e destrói coisas belas / da feia fumaça que sobe Questão 2: Inácio tem um valor: é mestre no "martelo" e não se distingue por outras
apagando as estrelas / eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços / tuas oficinas características que lhe confiram notoriedade no plano social; Romano, menos
de florestas teus deuses da chuva / panaméricas de áfricas utópicas"). A cultura de habilidoso nos segredos do "martelo", exibe um saber que lhe confere
São Paulo não é a que canta a natureza idílica, mas a que deriva do mundo da reconhecimento social.
produção. São Paulo não é avesso do sonho, porque na medida em que é o avesso do
avesso do avesso do avesso é um direito, mas diferente do dos sonhos idílicos.
Questão 3: "Romano, pessoa de família, possuía um nome mais comprido (...) um
Romano bem classificado (...) até com alguns discípulos".
Questão 5: Significa que São Paulo seria um lugar de resistência contra as formas
Questão 4:
de opressão do trabalho assalariado.
a) A cultura postiça, feita de palavras difíceis e de termos raros.
b) A de Inácio da Catingueira, feita da autenticidade, sem apelar para artifícios
Questão 6: "e os novos baianos passeiam na tua garoa". alheios à sua natureza.
Questão 7: alternativa a. Questão 5: Esses conceitos são relativos, pois aquilo que o narrador considera como
superior, a sociedade considera como inferior e vice-versa.
Questão 6: alternativa b.
Questão 1: Tornar-se santo, "deslumbrando o mundo com o fulgor das suas virtudes
ascéticas e dos sacrifícios inauditos".
Questão 2: Entrega-se aos prazeres que a moça lhe proporciona. Questão 1: Potência, forma, transforma.
Questão 4: Agem em conjunto, pois a ação da hereditariedade pode ser contida pela Questão 4: O termo negado é vida. A palavra era um sopro de aragem (vida), que
ação do meio e vice-versa ("Em outras circunstâncias, colocado em meio diverso" foi suplantado pela morte. A morte vence a vida. O texto começa afirmando a vida, 2
até "fora chamado a dirigir"). nega-a e termina afirmando a morte.
Questão 5: Afirmação da vida, negação da vida, afirmação da morte. b) O poder exigido para executar um trabalho de escrita é basicamente a posse dos
instrumentos necessários para executar essa tarefa.
Questão 6: Apesar de o texto terminar com a afirmação da morte, com a vitória da
morte sobre a vida, esta é o termo de valor positivo, e aquela, o de valor negativo. Questão 3:
Observe, para isso, alguns substantivos e adjetivos, com conteúdo negativo, que a) A classe reproduziu um saber já feito, baseando-se em lugares-comuns já
estão entre os elementos que afirmam a morte: "perfídia" (v. 46), "pavorosa" (v. 49), explorados por autores célebres da literatura portuguesa.
"duro ferro das perguntas,/com sangue em cada resposta" (v. 50-51). b) O narrador usou o seu próprio saber, baseado na sua própria vivência.
Questão 7: alternativa a.
Questão 4: O objeto que possuía nas praias do Pontal era a liberdade e o sonho,
objeto de que estava privado no internato.
Questão 5: A semelhança consiste no fato de que muitas pessoas, como o acendedor Questão 4: Quando se explora demais o trabalhador, ele tende a procurar um lugar
de lampiões, conseguem incutir nos outros certos valores que não são capazes de onde seja menos explorado.
assumir para si mesmas.
Questão 6: O lado irônico está exatamente no reconhecimento de que certas pessoas Questão 5: Não, ela estava preocupada apenas com a produção da galinha. A todo
não são capazes de realizar consigo mesmas aquilo que aconselham aos outros. momento pergunta: "- E se ela não botar mais ovos de ouro?"
Questão 7: alternativa b. Questão 6: alternativa c. Talvez alguns alunos digam que e é a resposta correta.
Basta, no entanto, mostrar a eles que há casas onde a galinha é tratada a pão-de-ló:
se o homem fosse, por natureza, ambicioso e explorador, em nenhuma casa a galinha
receberia pão-de-ló.
Questão 1: Quando Padre Cabral determina que os alunos façam uma descrição do
mar.
Questão 5: É um lugar e um tempo imaginário para onde o poeta vai quando, Questão 5: Namorar; galantear; ficar à espera; receber uma negativa; desistir;
conforme comprovam os versos 34-41, o "aqui" e o "agora" lhe pesarem muito. arrumar outro negócio; fazer muito apressadamente; tentar obter informação de
maneira indireta; receber um corretivo; tapear; fugir; fazer a digestão; tomar ar;
Questão 6: alternativa b. ocupar-se de empreendimento superior às suas forças; meter-se em dificuldades;
sair-se mal.
Questão 7:
a) Submissão X autonomia. Questão 6: Significa que elas conheciam as prendas domésticas, aquelas habilidades
b) Submissão - aqui; autonomia - lá. e conhecimentos necessários para executar os trabalhos domésticos.
c) O termo negado é a submissão.
d) A autonomia tem valor positivo. Pasárgada é o lugar da plena realização da Questão 7: alternativa d.
conduta autônoma.
Questão 7: alternativa c.
Questão 5: As pessoas que sonham ilhas são aquelas que não se sentem bem na
realidade em que vivem. Questão 5: Os dois versos anteriores mostram que a fama das obras de D. Afonso
espalhara-se pelo mundo. Todos, então, chamam por ele e, se todos falam, os ecos
repetem. No entanto, esse chamado é em vão, pois o rei está morto.
Questão 6:
a) É conotado.
b) Ilha é o espaço de evasão da realidade cotidiana, é-o espaço imaginário da Questão 6: "Quando, quem tudo enfim vencendo andava,
libertação. De larga e muita idade foi vencido".
Questão 7: Um espaço em que o narrador possa viver bem: perto das pessoas, de Questão 7: alternativa b.
modo a não se afastar totalmente delas, e suficientemente longe, de maneira a não
conviver o tempo todo com elas, e não ser invadido em sua intimidade.
Questão 8: alternativa d.
Questão 2: "quem tudo enfim vencendo andava". Questão 1: Próximos três meses. Usa-se próximo para indicar um tempo posterior
em relação ao momento da fala. Como o texto instala um marco temporal
(novembro), deveria ser usada a expressão adverbial "nos três meses seguintes", que 5
Questão 3: A dor dos promontórios e dos rios pela morte de D. Afonso. indica tempo posterior a um marco temporal instalado no texto.
Questão 2: Questão 5:
a) "No dia seguinte..." Santa Fé Lula de Holanda
b) "Daí duas horas." espaço englobado - homem mergulhado em si mesmo ("A sua
c) "Dois meses depois de minha chegada..." vida parecia um mistério")
espaço estático - homem não-empreendedor (último período
do texto)
Questão 3: espaço da decadência - homem em decadência no que se refere à
a) terei terminado. (fogo morto, ruína, mato, etc.) fortuna ("os bois de carro vendidos para
b) lera, tinha lido. dar de comer aos seus donos") e à
autoridade ("ruir, até no prestígio de sua
c) estaria. autoridade");
d) dormia. - homem do passado ("como aqueles velhos
e) deixará. dos álbuns de retratos antigos")
Questão 6:
a) Quando começar a chover, eu já terei chegado. Questão 6: alternativa d.
b) Quando você chegar, terei acabado de cometer uma tolice.
c) Estarei passeando na Europa quanto tudo acontecer.
Questão 7: alternativa b.
Questão 7: Na véspera tinha tido dor de cabeça. Esperava estar bem no dia seguinte.
Questão 6: alternativa a. Quando os dois termos aparecem ligados pelo verbo "ser",
eles não têm o mesmo valor, pois, se tivessem o mesmo significado, configurariam
Questão 1: O argumento usado consiste em revelar que entre Amato e Meneguelli uma redundância descabida. Na frase em Questão, o primeiro termo tem um valor
há divergências tão profundas que só um motivo muito forte (um inimigo comum denotativo (governo = instituição administrativa), e o segundo, um valor conotativo
muito perigoso) poderia justificar o referido encontro entre ambos. (governo = instituição que deve ser respeitada). Esse valor conotativo é corroborado
pelas duas últimas linhas do texto.
Questão 2: O articulista afirma existirem muitos outros fantasmas a separar
empresários e sindicalistas, impedindo o progresso das negociações rumo a um
pacto social.
Questão 3: A citação textual (discurso direto) serve para persuadir o leitor de que o
produtor do texto não interferiu, com sua interpretação, no discurso do líder sindical. Questão 1:
Esse recurso confere, pois, maior credibilidade às palavras do produtor do texto,
somando um efeito de verdade ao que está sendo dito. a) a fúria: "figurão (aumentativo) de cachorro", uma peça de vinte palmos de pêlo e
raiva", "mais brabento" (intensificação com o comparativo de superioridade),
"ciscava o chão de soltar terra e macega no longo de dez braças ou mais", "gelar
Questão 4: Trata-se da afirmação segundo a qual ainda "subsistem outros qualquer cristão", "pingava labareda em risco de contaminar de fogo o verdal
fantasmas, além da inflação, a travar o aprofundamento dos contatos entre adjacente", "tanta chispa largava o penitente (...) o mato estivesse ardendo";
sindicalistas e empresários". b) astúcia: "cheio de voltas e negaças"; "par de brasas espiava aqui e lá na esperança
de que eu pensasse ser uma súcia" (um conjunto).
Questão 5: O articulista afirma que os empresários acusam o governo de não fazer o
que deve para cortar o "deficit público".
Questão 2:
Questão 6: Ao afirmar que "é muito possível" em vez de "é certo", o articulista foi
cauteloso, pois não apresentou os mesmos argumentos usados para as outras Medo Dissimulação
afirmações feitas.
de cabrito
Questão 7: alternativa b. dei um pulo
preparado estava para a guerra
chamei os santos de que sou devo- por descargo de consciência, do que nem
cioneiro carecia
aguardava a deliberação do lobisomem,
tinha pegado a segurança de uma
figueira pedia que o assombrado desse franquia
Questão 1: O discurso indireto livre. O texto está em terceira pessoa, não há verbos de tiro
de dizer a anunciar os pensamentos do personagem, não há partículas subordinativas
introdutórias, as exclamações mantêm-se, as interrogações apresentam-se na forma No alto da figueira estava, sujeito especial em lobisomem como eu
direta. no alto da figueira fiquei não ia cair em armadilha
Questão 2: "Troço inútil" e "arma" referem-se ao facão, que representa duas atitudes Questão 3: Lobisomem, figurão de cachorro, peste, assombrado, penitente. Esses
de Fabiano: vontade de matar o soldado (atitude de coragem) e sentimento de que conjuntos de nomes servem para evocar a lenda do lobisomem. Diz a crendice
não deve matá-lo, justificado pelo fato de que o soldado era tão desprezível que não popular que um homem, por obra de um encantamento (assombrado), transforma-se
valia a pena inutilizar sua vida, matando-o. em lobo (lobisomen, figurão de cachorro - o lobo e o cachorro são animais da
mesma família), o qual anda errante até que alguém o fira, libertando-o de seu triste
Questão 3: O narrador cita o discurso de Fabiano por meio do discurso direto. A fala destino (penitente), danoso para os outros (peste).
de Fabiano vem precedida de travessão.
Questão 4: São as expressões com que Ponciano enaltece seu nome ("que não
levasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado"), suas habilidades ("sujeito
Questão 4: Para poder analisar objetivamente a atitude de Fabiano diante da polícia especial em lobisomem como eu não ia cair em armadilha de pouco pau"), sua
(medo, desejo de vingança, desprezo), mas, ao mesmo tempo, para revelar o íntimo patente ("queria que eu, coronel de ânimos desenfreado, fosse para o barro denegrir
do personagem, sua subjetividade. O discurso indireto livre permite-lhe uma análise a farda e deslustrar a patente"). Esses elementos referem-se a sua origem familiar, a 7
objetiva que se tinge da subjetividade expressa pelo personagem. sua esperteza e a sua posição social.
Questão 5: Cada um aguardava que o outro atacasse.
Questão 6: alternativa d.
Questão 1: "As relações entre amigos deve ser mantida"; "isso mostrou-me o quão é
importante as relações amigas".
Ambos os erros são de concordância verbal.
Correção: "As relações entre amigos devem ser mantidas";
"isso mostrou-me quão importantes são as relações amigas".
Questão 1: Essa contradição é possível porque a palavra honra, que aparece na
expressão questão de honra, é uma dessas palavras de significado amplo. Por não
Questão 2:
ter sentido especializado, pode ser utilizada em contextos diversos, assumindo
a) Num primeiro momento, tem-se a impressão de que se trata de um convite formal
significados até opostos, como no caso acima. e impresso, o que se pode deduzir da expressão: "pelo que continha o convite" e
Para o governador, honra indica a preservação da sua autoridade, recusa a ser não pelo que dizia o amigo.
questionado; para os jornalistas, honra é exatamente o contrário, isto é, a coragem Num segundo momento, porém, diz o narrador: "um amigo, porém, é que me
de expor e defender publicamente seus pontos de vista. convidava".
b) Não há.
Questão 2: O grande inconveniente é o uso abusivo de palavras ou expressões de Se o convite foi feito por escrito, que motivo levou pessoas desconhecidas a
totalidade indeterminada. Por conveniência ou simplismo, fazem-se afirmações convidarem o narrador?
excessivamente generalizadoras, que têm uma parcela de verdade mas que Se o convite foi feito por um amigo, que motivo especial tinha ele para insistir em
escondem diferenças importantes que não podem ser ocultadas numa argumentação que ela fosse à festa?
rigorosa. Para defender a idéia de que podemos ter esperanças de um futuro glorioso
para a nossa pátria, o autor precipitadamente e sem avaliar seu conteúdo de verdade,
apela para generalizações inconsistentes. Basta contrapor as secas do Nordeste ou as Questão 3: É bastante estranho. Se ele não fosse importante, por que enfatizar sua
enchentes do Sul para invalidar a afirmação de que não temos catástrofes. A importância? E, se houve a ênfase, por que não explorá-la como se nada tivesse
violência desenfreada nos grandes centros invalida a suposição de que o povo seja ocorrido?
ordeiro e pacifico.
Questão 4: Não. Todos os contatos foram superficiais e tensos: "Muitas surpresas ao
Questão 3: Não. O argumento explora algumas dessas palavras de noções confusas, encarar pessoas diversas e desconhecidas"; "estava tensa"; "me perguntava o que
sem o cuidado de defini-las. Para justificar a censura, lança-se mão de três palavras fazia naquele instante ali, sentada".
(libertinagem, anarquia e baderna) que, apesar da imprecisão do seu significado,
exprimem conceitos negativos, carregados sempre de um efeito desqualificador.
Questão 5: Não. Na verdade, no seu percurso, a narrativa cita casos de desencontros,
Entretanto, qual a dose de censura necessária para evitar a anarquia, a
de ausência de relação amiga, de impossibilidade de conhecimentos, e a conclusão,
libertinagem e a baderna? Isso não foi demarcado. Além disso, não se definem os
colocada à força abruptamente, ressalta a importância da amizade e do
limites de cada um desses conceitos.
conhecimento entre as pessoas.
Questão 4: Há. Para justificar a afirmação de que não se deve corrigir a redação do Questão 6: Não, já que os exemplos e episódios concretos relatados encaminham
aluno, apela-se para palavras de significação imprecisa: respeito e democracia. exatamente para o oposto da conclusão a que se chegou.
Acresce que, apesar do seu caráter indeterminado, são duas palavras sempre
conotadas positivamente. Sem demarcar em que sentido foram utilizadas, explora-
se, por assim dizer, apenas o peso positivo desses conceitos para argumentar.
A contra-argumentação é imediata: pode-se alegar que a melhor forma de
respeito consiste em não permitir que a pessoa a quem respeitamos continue a tomar
atitudes erradas; pode-se também postular que a melhor forma de democracia é
aquela que aparelha o indivíduo das melhores competências para enfrentar a vida em Questão 1:
sociedade.
a) É o poeta Castro Alves.
b) Uma primeira marca pode ser encontrada no próprio modo de articular o
Questão 5: Consiste em afirmar, de início, que educação é uma palavra de pensamento, com frases inteiras, sem quebras de seqüência, com palavras
conceituação variada, e em pormenizar os vários pontos de vista a partir dos quais apropriadas, sem transgressão das normas gramaticais; outra característica
ela pode ser considerada. consiste na diversidade de conceitos utilizados para cada resposta, numa tentativa
de explorar vários ângulos da realidade: "A chama se apagou...Com ela a vida e a
Questão 6: A vantagem é exatamente a de demarcar os limites do conceito de uma minha poesia..."; "...com suas estórias, sua arte, seu amor"; "Esta continua, no
noção imprecisa e distribuir um tipo de argumentação para cada sentido canto feito, no canto sendo feito, no canto futuro"; outra marca ainda consiste na
separadamente. Sem distinguir os vários ângulos de conceitos desse tipo, é exploração de certas diferenças sutis de significado: "Minha poesia é. Morre o
impossível argumentar com propriedade. Sem estabelecer distinções, o argumento poeta não morre a poesia". Note-se ainda o uso do verbo ser, no sentido de 8
que vale para uma acepção da palavra, não vale para outra. existência abstrata e plena.
Questão 2: Parece evidente a intenção de explorar uma gíria do repertório do informá-los de que, já há uma semana, estão à sua disposição as bonificações
interlocutor para quebrar a formalidade, diminuir distâncias: um gesto de simpatia referentes às ações do Banco Industrial.
para com o cantor jovem, um procedimento argumentativo.
Questão 5: Se se mantiverem os índices inflacionários nos patamares em que estão,
Questão 3: não se esperem melhorias reais dos salários.
a) O uso do diminutivo e o emprego do vocativo "minha querida".
b) O apresentador deixa pressuposta a imagem que faz do seu interlocutor (no caso, Questão 6: Aculturado não significa sem cultura, mas diz-se daquele que assimilou
a cantora jovem), uma imagem preconceituosa da fragilidade da mulher, uma a cultura dita civilizada; reacionário não significa aquele que reage contra tudo,
postura paternalista. mas o que é contrário a tudo que se considera progressista.
Questão 4:
a) Bicho, curtindo, já era.
b) Nem todas. Bicho, por exemplo, comum na década de 60, muito difundida
sobretudo pela influência de Roberto Carlos e os cantores de seu grupo (a Jovem
Guarda), não é mais tão freqüente. Essa é uma das características da gíria: sua
existência passageira, sua curta duração. Questão 1: A política fiscal já era anteriormente ultrapassada e iníqua.
Questão 5: Há muitas transgressões da norma padrão: "fez até eu perdê o fio da Questão 2: Há pressupostos diferentes em cada uma das passagens. Em a, a oração
meada..." em vez de "fez-me até perder o fio da meada"; "Mas prá vim pro adjetiva é explicativa: pressupõe que todos os elementos do conjunto índios
programa, peguei uns livros aí e li" em vez de "Mas para vir ao programa, peguei abandonaram suas tradições e, por conseguinte, todos estão em fase de extinção. Em
uns livros e li". b, a oração adjetiva é restritiva: pressupõe que nem todos os elementos do conjunto
índios abandonaram suas tradições e, por conseguinte, nem todos estão em fase de
Questão 6: Não é coerente que, num mesmo contexto e sob a ação das mesmas extinção.
condições, a personagem tenha procedimentos diferentes como esses. A coerência
exigiria: "Admiro um jornalista falá dessa maneira". Questão 3: A legenda não era antes a "vaca leiteira" de úbere cheio de votos.
Questão 7: Projeta de si mesmo uma imagem de submissão, de inferioridade, em Questão 4: O PMDB ainda não é a poderosa força de centro no contexto do Brasil.
relação à figura superior do poeta. É um tratamento distanciado, cerimonioso,
respeitoso.
Questão 5: Há empresas estatais cuja essência não são os benefícios e as sinecuras.
Questão 8: Em primeiro lugar, a própria imagem de inferioridade que o
telespectador vende de si mesmo, por se revelar desprovido de informações e de um Questão 6: As empresas estatais nunca têm lucro.
saber que os demais entrevistadores valorizam; em segundo lugar, pelo próprio uso
de uma forma de linguagem desprestigiada no meio. Aqui se demonstra que, por Questão 7:
preconceito e autoritarismo da camada mais prestigiada, o conteúdo de verdade a) Todo brasileiro tem uma índole individualista.
daquilo que se diz pode nem ser levado em conta, quando se transgridem as normas b) Há associações que exercem pressão em benefício dos brasileiros. Se a expressão
do suposto falar correto. "de índole individualista" não tivesse vírgulas, o pressuposto seria: Alguns
brasileiros têm índole individualista.
Questão 1: As pesquisas têm demonstrado que, por ora, o mercado está quase
paralisado.
Questão 1: Supera x complica-se.
Questão 2: Embora o clima fosse de grande tensão, os operários não hesitaran em
apresentar suas reivindicações, alegando que, com exceção de uns poucos Questão 2: "Superar", "caminhou", "fez exercícios fisioterápicos", "disse que se
privilegiados, todos vinham recebendo o pagamento com vários dias de atraso. sentia 'bem melhor' ", "foi o fim", "tranqüilidade", "afastaram os boatos".
Questão 3: Já imaginaram, interveio o velho general, um exército vegetariano? Os Questão 3: "Vomitou seguidamente", "paralisia em parte do intestino delgado",
exércitos inimigos que se alimentem de frutas, verduras e pães; o meu, só de carne. "acúmulo de gases", "péssima noite", "não é verdade".
Questão 5: O uso do conectivo "apesar de que" pressupõe uma relação de Questão 5: A relação proporcional criada pelo autor abrange basicamente duas
contradição entre as partes, que, no caso, não há. As duas orações acima implicam-se variáveis: a nudez da frase e seu caráter cortante.
mutuamente e poderiam ser ligadas por conectivos que indicassem essa implicação,
como, por exemplo: Segundo o texto, a frase mais despida é mais cortante; menos despida é menos
cortante.
Em São Paulo já não chove há mais de dois meses, portanto (por isso) já se
pensa em racionamento de água e energia elétrica.
Questão 6: Refere-se a menino. "Amarrou-lhe as mãos" equivale a amarrou as mãos
ou do menino; "fez-lhe um sinal" equivale a fez um sinal para o menino.
Já se pensa em racionamento de água e energia elétrica, porque em São Paulo
já não chove há mais de dois meses. Questão 7: Em "seu corpo", o pronome refere-se a menino: rachou o corpo do
menino; em "seu filho", o pronome refere-se a F., o que o matou com o machado.
Questão 6: O "mas" estabelece uma relação de contradição entre os dois segmentos
do discurso. No caso, não existe contradição entre as partes. Questão 8:
. As pessoas caminham pelas ruas, despreocupadas, como se não existisse perigo a) Isso recupera toda a oração anterior, isto é, "O menino P., de cinco anos, não era
algum, e (enquanto) o policial continua folgadamente tomando o seu café no bar. seu filho".
. b) Reporta a um tempo anterior ao momento em que se deu o assassinato do menino,
ao momento em que F. discutia com sua mulher.
Questão 7: O "pois" introduz uma oração que confirma ou justifica o que se disse
no segmento anterior. No caso, o que se diz na oração introduzida por esse Questão 9: Esse, no caso, recupera o texto jornalístico que acabou de ser citado pelo
conectivo não serve para justificar a suspensão do jogo. autor do texto.
Teria cabimento usar-se um conectivo de caráter adversativo (mas, porém,
apesar de). Questão 10: A semelhança consiste no fato de que ambos - tragédias e cantores
Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, apesar de o estado do famosos - não necessitam de apresentação.
gramado do Maracanã não ser dos piores.
Questão 8: "Onde", como pronome relativo, tem valor locativo, podendo ser
substituído por em que, no qual, nos quais, nas quais. Como se vê, não é o conectivo
apropriado para estabelecer esse tipo de relação que se pretende, no caso.
Uma boa parte das crianças mora muito longe, vai à escola com fome, por
isso ocorre o grande número de desistências. Questão 1:
a) Estado anterior: tinha um emprego e condições de sobrevivência, como o
Questão 9: alimento por exemplo; o estado posterior: não tinha mais emprego e chegou a
a) Não, ao menos não integralmente. Falta informação. passar fome.
b) A oração indicativa de finalidade "para que os participantes do congresso" b) Afastou-se da convivência com os amigos por constrangimento.
iniciou-se, foi cortada por uma seqüência de orações e não se concluiu. Dessa
forma, fica-se sem saber a finalidade dessas instruções que chegaram. O produtor Questão 2:
do período alongou-o e enxertou nele tantas orações subordinadas que perdeu o a) Consiste em alterar sua situação de desempregado: arruma novo emprego numa
controle sobre o que estava dizendo. agência.
b) Um americano que lhe ofereceu emprego.
Questão 1: Questão 4:
a) Jornalista. a) Na pressuposição de que a amizade com o preto poderia custar-lhe o emprego.
b) Perigo. b) Imaginava que, por causa do preconceito racial, o americano julgasse aquela
amizade com o preto incompatível com o novo cargo que ocupava.
Questão 2: Sim. Ao usar também, o autor do texto deixa implícito que o jornalismo,
além da sociologia, inclui outros ramos do saber. Questão 5: Da maneira mais discreta que lhe foi possível.
Questão 5: alternativa e.
Questão 6: alternativa c.
Questão 1: Todos os enunciados do texto relatam episódios simultâneos. Não há um
enunciado que possa ser considerado cronologicamente anterior ao outro. Todos os
verbos estão no imperfeito do indicativo, e não existe nenhum elemento lingüístico
indicando mudança de estado.
Questão 1: Apesar de estar contente agora, vou ficar muito chateado com os puxões
Questão 2: O texto é francamente descritivo, pois nele todos os fatos são relatados de orelha e os trotes dos meus colegas. Já me preveniram contra isso e prometeram
simultaneamente, e não há nada que indique mudança de um estado para outro. capricho no trabalho.
Questão 4: O texto, sem dúvida, ressalta o lado animalesco dos personagens que
vivem no cortiço. Isso se revela sobretudo na promiscuidade em que vivem, nas Questão 3: Chegou o dia que eu sempre achei importante: uma oportunidade para
ações que praticam e nas próprias palavras que o enunciador usa para caracterizá- descobrir quanto me consideram e uma possibilidade de mudar o rumo de minha
los. Várias passagens do texto deixam transparecer o caráter animalesco dos vida. Estou contente por isso. Este bilhete em branco vai ser o início de uma nova
personagens: "os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo"; rota.
"esfregavam com força as ventas e as barbas,fossando e fungando"; "as crianças
(...) despachavam-se ali mesmo, no capinzai dos fundos".
Questão 4: Não há progressão discursiva entre um parágrafo e outro.
Questão 5: Transmite uma imagem de degradação: as condições precárias de Substancialmente, o que se diz no primeiro é repetido no segundo, o que caracteriza
habitação, os poucos recursos para um amontoado de pessoas, a promiscuidade, a redundância e não a progressão.
todos os fatos relatados, enfim, contribuem para criar uma imagem negativa das Vejamos:
condições de vida no cortiço. a) o primeiro fala da influência da propaganda no comportamento das pessoas; o
segundo, do controle desse comportamento pela propaganda; o significado é
Questão 6: A escolha de "machos e fêmeas" para designar homens e mulheres, sem praticamente o mesmo;
dúvida, adquire um significado importante no contexto. Trata-se de um dos vários b) o primeiro coloca essa influência como um indicador do aperfeiçoamento dos
recursos que o narrador usou para enfatizar o lado animalesco das pessoas que mecanismos de manipulação; o segundo coloca o controle como indicador do
vivem nessas condições de vida. desenvolvimento de mecanismos para convencer, que equivale a manipular.
Questão 7: alternativa d.
Questão 5: Há muitas respostas possíveis, como, por exemplo, a que segue:
"Entretanto causaram-lhe também um certo tipo de humilhação, a de privá-lo
de ver brotar das suas mãos o produto de seu trabalho".
Questão 3: Dentro do contexto, esses três elementos possuem vários traços comuns: Questão 7: "bang-bang".
o seu estado líquido, a associação com a descontração, ausência de repressão, o
sentimento de euforia, prazer e alegria. Questão 8: "monumento no planalto central", "palhoça".
Questão 4: Sim, a alta freqüência com que ocorrem essas consoantes acaba por Questão 9: alternativa c.
conferir ao poema um efeito sonoro contínuo, sem interrupções nem quebras. Esse
efeito sonoro combina perfeitamente com o significado disseminado por todo o
texto, que fala da alegria ininterrupta e do prazer continuado.
Questão 5: Da chuva.
Questão 8: alternativa o. Questão 2: alegria, sofrimento intenso, ausência de desejo, isolamento, insatisfação,
ilusão (cuidar = pensar), desejo, vassalagem, fidelidade.
Questão 4: Para mostrar a impossibilidade de definir o amor, uma vez que cada
Questão I: Está falando do Brasil: "amaralina", "bahia", "ipanema", etc. definição encerra uma contradição.
Questão 2: Enumeração caótica. Questão 5: Presença do conectivo adversativo (mas) e passagem das orações
afirmativas para uma oração interrogativa. A interrogação indica a perplexidade do
poeta diante desse sentimento que ele não consegue definir.
Questão 3: "atrás da verde mata"; "o luar do sertão" (referências à música "O luar do
sertão", cuja letra foi escrita por Catulo da Paixão Cearense); "bossa" (referência ao
movimento musical da bossa nova); "que tudo mais vá pro inferno" (verso de uma Questão 6: A afirmação do último verso é uma afirmação atributiva, em que o poeta
famosa música de Roberto Carlos, "Quero que vá tudo pro inferno", gravada na atribui uma qualidade (contrário a si) ao amor. As outras eram afirmações que
época da Jovem Guarda); "meu bem" (referência à música "Meu bem", gravada por pretendiam dar uma definição.
Ronnie Von); "viva a banda" (referência à música "A banda", de Chico Buarque de
Holanda); "cármen miranda" (cantora brasileira que fez muito sucesso nos Estados
Unidos). Questão 7: É um texto conotativo porque construído com metáforas (por exemplo,
"amor é fogo que arde"); a linguagem apresenta combinações inesperadas, reveladas
pelos oxímoros (por exemplo, "é dor que desatina sem doer"); o plano da expressão
Questão 4: "na mão direita tem uma roseira / autenticando eterna primavera" alude a é relevante (a afirmação nos onze primeiros versos e a interrogação final indicam a 13
"Na mão direita tem uma roseira / Que dá flor na primavera". busca da definição precisa e a perplexidade com a impossibilidade
de definir o amor; as onze tentativas de definição indicam o esforço do poeta em Questão 4:
tentar definir o amor); o texto é intocável porque num resumo o essencial se perde (o a) Consiste em, por dedução, lançar a hipótese de que a família tem um jardineiro
encanto do poema reside na sua organização sintática e semântica). aplicado ou alguém que gosta muito de jardinagem.
b) O dado é a presença de plantas variadas e viçosas.
Questão 8: alternativa a.
Questão 5: A interpretação não é absolutamente segura, pois nada no texto fala em
jardineiro ou alguém que gosta de jardinagem. No entanto há índices que dão
margem a essa hipótese, já que a existência de plantas viçosas e variadas implica a
presença de alguém que cuide delas.
Questão 4:
Questão 2:
a) Não, é composto de um conjunto de clichês: chuva = choro da natureza; "um dos a) Sem dúvida, ao destituir a lua desses atributos todos e ao afirmar que agora ela
mais belos caracteres que têm honrado a humanidade"; "nuvens escuras que não possui esses predicados. o poeta faz pressupor que antes lhe atribuíam tais
cobrem o azul como um crepe funéreo"; tempo chuvoso = dor crua e má que rói qualificações.
as mais íntimas entranhas da natureza.
b) Com esse procedimento, o poeta está, de um lado, excluindo da lua as evocações
b) É uma ironia, o narrador quer dizer o contrário do que escreve. conotativas e, de outro, reforçando a significação denotativa.
Questão 5: O narrador, com essa combinação, mostra que a idade não o fizera um
Questão 3: Essa concepção fantasiosa e idealizada da lua, própria de um tempo
ser decadente.
passado, é atribuída sobretudo ao Romantismo e vem expressa no verso:
"Demissionária de atribuições românticas".
Questão 6: Uma certa descrença.
Questão 4:
Questão 7: alternativa d. a) Dar "show" significa expor-se, ou exibir-se como objeto de admiração;
disponibilidades sentimentais significa predisposições do sentimento. O verso
quer dizer que a lua à qual ele dirige sua fala não está mais a exibir-se para as
pessoas predispostas a vê-la de maneira emocional e sentimentalista. É como se a
lua se recusasse a ser alvo de fantasias emocionais.
b) O contexto sugere o significado de exagero, exploração indevida. Ao dizer
"Fatigado de mais-valia" , o poeta manifesta sua aversão a esses exageros
Questão 1: Ambos os textos são predominantemente descritivos já que procuram próprios de épocas passadas, sobretudo dos românticos, que consistem em
reproduzir um dado da realidade concreto e singular, situado num ponto estático do explorar a lua, roubando dela significados que ela não comporta. É como se
tempo. quisessem obrigá-la a exercer funções que não lhe cabem.
Questão 2: Sob um ponto de vista, a foto tem mais eficiência do que um texto
verbal, pois este é linear e, por isso, só permite apreender a totalidade da cena Questão 5: De maneira alguma o poema permite esse tipo de conclusão. Trata-se
depois da enumeraçâo progressiva de cada elemento que a compõe. A linguagem exatamente do contrário, pois o poeta se revela avesso às exageradas fantasias
visual, ao contrário, permite a imediata apreensão da realidade. ("Fatigado de mais-valia") e manifesta sua predileção pela concepção moderna
("Gosto de ti assim: / Coisa em si, / - Satélite").
Questão 3: Sim. O tipo de relação que se estabelece, em ambos os textos, entre o
senhor de idade e a menina e outras figuras apresenta fortes indícios de que se trata Questão 6: Sim. A literatura não se ocupa de copiar ou descrever a realidade tal
de um avô e sua netinha. No caso do texto verbal, observem-se os elementos que como ela é, mas de transfigurar a realidade, interpretando-a de acordo com certa 14
estão presentes nas linhas 53-69. visão de mundo.
Questão 7: Através dessas alusões, o poema de Manuel Bandeira explicita a Questão 7:
oposição existente entre dois tipos de concepção de poesia e nega a concepção a) Está evidente a recompensa, até exagerada: as laranjeiras em flor, cheirosas,
assumida por Raimundo Correia que consiste em carregar na fantasia e exagerar nas brancas como uma procissão de noivas (a beleza); os abacateiros pesados de
idealizações. frutos verdes (abastança); os abacaxis coroados como reis, etc.
b) Pelo exagero e pela própria referência à deusa da mitologia, tudo indica que a
Questão 8: sanção seja fruto da fantasia.
a) Fatigado de mais-valia,
Gosto de ti assim: Questão 8: a.
Coisa em si,
- Satélite.
b) Uma concepção que procura revalorizar o objeto da poesia pela beleza que lhe é Questão 1:
própria e não pelas fantasias subjetivas que se atribuem a ele. a) conceituação de habitat;
b) conceituação de nicho ecológico;
c) afirmação e exemplificação de que os organismos podem viver no mesmo habitat
e pertencer a nichos ecológicos diferentes;
d) afirmação de que duas espécies nunca ocupam o mesmo nicho por muito tempo.
II - Segmentação do texto
Critério: tipo de objeto a ser adquirido
1) 1° parágrafo: aquisição dos bens materiais;
2) 2° parágrafo: aquisição daquilo que é valorizado em cada época ou em cada
sociedade.
IV - Redação final
O homem cobiça a riqueza não para usufruir dos' bens materiais que ela
possibilita, mas para granjear admiração e prestígio, uma das mais fortes paixões do
homem.
Assim como nossa sociedade persegue a riqueza porque ela confere prestígio,
outras perseguem outros indicadores de prestígio: o nascimento, o talento artístico, o
saber, a santidade.
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