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UNIDADE IV

Utilização das normas

Normas Técnicas

As normas técnicas são diretrizes elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT). Essas normas estão relacionadas com o manuseio, acondicionamento, tratamento,
coleta e transporte de todos os resíduos que estão relacionados com a área da saúde.

Veja a seguir algumas normas técnicas:

NÚMERO NORMAS TÉCNICAS


NBR 7.500 Símbolos de riscos e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais
NBR 8.419 Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos
NBR 9.190 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Classificação
NBR 9.191 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Especificação
NBR 9.195 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Métodos de Ensaio
NBR 10.004 Resíduos sólidos – Classificação
NBR 10.005 Lixiviação de resíduos – Classificação
NBR 10.006 Solubilização de resíduos – Procedimento
NBR 10.007 Amostragem de resíduos – Procedimento
Aterros de resíduos perigosos – critérios para projeto, construção e operação –
NBR 10.157
Procedimento
NBR 12.807 Resíduos de serviços de saúde – Terminologia
NBR 12.808 Resíduos de serviços de saúde – Classificação
NBR 12.809 Manuseio de resíduos de saúde – Procedimentos
NBR 12.810 Coleta de resíduos de saúde – Procedimentos
NBR 12.980 Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos – Terminologia
NBR 13.055 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Determinação da capacidade volumétrica
Filmes plásticos para sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Verificação de
NBR 13.056
transparência. Método de ensaio
NBR 13.221 Transporte de resíduo
Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – requisitos e
NBR 13.853
métodos de ensaio

Normas regulamentadoras

O Ministério do Trabalho no dia 8 de junho de 1978, através da Portaria nº 3.214 aprovou as


normas relacionadas com à Segurança e Medicina do Trabalho; nesse documento inicialmente
foram aprovadas 28 normas regulamentadoras

Posteriormente foram aprovadas mais 9 normas conforme pode ser observado a seguir:

NR 29 - Portaria nº 53 de 17 de dezembro de 1997.

NR 30 - Portaria nº 34 de 4 de dezembro de 2002.


NR 31 - Portaria nº 86 de 3 de março de 2005.

NR 32 - Portaria nº 485 de 11 de novembro de 2005.

NR 33 - Portaria nº 202 de 22 de dezembro de 2005.

NR 34 - Portaria nº 200 de 20 de janeiro de 2012.

NR 35 - Portaria nº 313 de 25 de março de 2012.

NR 36 - Portaria nº 555 de 18 de abril de 2013.

NR 37 - Portaria nº 1186 de 05 de fevereiro de 2019

NÚMERO NORMA REGULAMENTADORA


NR 1 Disposições Gerais
NR 2 Inspeção Prévia
NR 3 Embargo ou Interdição
NR 4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)
NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
NR 6 Equipamento de Proteção Individual
NR 7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 8 Edificações
NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 14 Fornos Industriais
NR 15 Atividades e Operações Insalubres
NR 16 Atividades e Operações Perigosas
NR 17 Ergonomia
NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 Explosivos
NR 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR 21 Trabalhos a céu aberto
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 23 Proteção contra incêndios
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 25 Resíduos Industriais
NR 26 Sinalização de Segurança
NR 27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho
NR 28 Fiscalização e Penalidades
NR 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR 30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e
NR 31
Aquicultura
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR 34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
NR 35 Trabalho em Altura
NR 36 Norma Regulamentadora sobre Abate e Processamento de Carnes e Derivados
NR 37 Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo

“A norma regulamentadora nº 37 foi aprovada em 12 de dezembro de 2018, através da Portaria


n 1.186 que aprovou a criação dessa norma, após quase dez anos de discussão sobre a segurança
nas plataformas de petróleo.”

Assim sendo, as políticas públicas vêm sendo trabalhadas no sentido de normatizar a segurança
e medicina do trabalho, os descartes de resíduos e a segurança do meio ambiente.

“Nesta competência você conheceu o que são as Normas Técnicas e as Normas


Regulamentadores e aprendeu o que cada uma delas trata. Viu que atualmente existem 37
normas regulamentadores e que essas normas são obrigatórias para todas as empresas
brasileiras.”

Comitês de ética em pesquisa em animais e humanos

Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012

Antes de abordar sobre os comitês de ética em pesquisa, é fundamental frisar que a


importante Resolução 196/96, considerada como um marco quanto as diretrizes e normas
regulamentadoras para as pesquisas com seres humanos, de forma direta e indireta,
individualmente ou coletivamente, em todos os campos profissionais (biológico, cultural,
educacional, psíquico e social), foi substituída pela Resolução nº 466 de 12 de dezembro de
2012, que está vigente até os dias atuais.

Essa nova resolução trouxe pontos muito importantes com relação:

 Aos aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos;

 Ao termo de consentimento livre e esclarecido;

 Ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP);

 Ao Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)

Comitê de ética em pesquisa

Toda pesquisa que envolve seres humanos e animais precisa ser submetida a um comitê de
ética em pesquisa (CEP), portanto todas as instituições que realizam pesquisas envolvendo seres
humanos e animais são obrigadas a terem um comitê de ética em pesquisa.

Nos casos em que a instituição não tem um comitê de ética em pesquisa, o pesquisador
deve encaminhar o projeto de pesquisa para outra instituição que possua o comitê de ética.

Todo comitê de ética em pesquisa deve ser formado por um colegiado com número não inferior
a sete membros, devendo ser composto por profissionais da área da saúde, exatas, sociais e
humanas, bem como um membro da sociedade, ao menos, que represente os usuários.
Todos os membros devem ter liberdade com relação a tomada de decisões no exercício de suas
funções, mantendo sempre caráter confidencial referente a todas as informações recebidas, não
podendo sofrer nenhum tipo de pressão por superiores hierárquicos ou ainda por indivíduos
interessados em uma determinada pesquisa, isentando-se de qualquer envolvimento financeiro
e conflito de interesse.

Comissão nacional de ética em pesquisa (CONEP)

A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) é uma autoridade colegiada vinculada ao


comitê de ética e pesquisa. A função dessa comissão é avaliar os aspectos éticos da pesquisa
que estão relacionados com os seres humanos, além de adequar e atualizar as normas, nesses
casos podendo ser consultado a sociedade em geral sempre que for necessário.

Todos os comitês de ética em pesquisa precisam estar registrados na comissão nacional de ética
em pesquisa, tendo como função o registro e a supervisão quanto ao funcionamento dos
comitês, podendo ainda cancelar os registros, elaborar as direretrizes referentes a acreditação
dos comitês de ética em pesquisa que estão registrados.

Todas as pesquisas com seres humanos precisam atender os princípios éticos, por exemplo:

 Autonomia individual;
 Direito à informação;
 Consentimento esclarecido;
 Privacidade;
 Confidencialidade;
 Os benefícios da pesquisa devem sempre ser maiores que todos os riscos;
 A participação deve ser livre, voluntária e consciente, o indivíduo não pode
ser induzido a participar da pesquisa, não se pode trabalhar em pesquisas com
indivíduos que sejam dependentes dos próprios pesquisadores, funcionários do
laboratório, presidiários, visto que esses grupos constituem indivíduos que tendem a
apresentar grandes dificuldades em demonstrar a sua recusa quanto a participação na
pesquisa.

É necessário que também sejam tomados esses cuidados nas pesquisas com pacientes
hospitalizados, visto que na maioria dos casos essas pessoas estão vulneráveis e dependentes
dos profissionais da saúde.

O pesquisador é obrigado a estabelecer todas as condições necessárias para que o paciente


possa aceitar ou recusar a sua participação na pesquisa. O paciente possui a liberdade de
recusar a participar da pesquisa, entretanto, isso não pode trazer prejuízo em relação ao seu
tratamento.

Para participar da pesquisa o indivíduo não pode receber nenhuma remuneração, pois o
pagamento pode impedir a livre decisão do indivíduo em participar ou não da pesquisa.

Nos casos onde existe um gasto com a pesquisa o indivíduo avaliado deve ser reembolsado com
o transporte, alimentação, perda do dia de trabalho e etc.
O pagamento não pode e não deve ser padronizado, cada participante deverá ser reembolsado
conforme as suas despesas pessoais, que são decorrentes da sua participação na pesquisa.

É necessário que todos os indivíduos pesquisados sejam esclarecidos sobre a natureza da


pesquisa, objetivos, métodos, duração da pesquisa, os riscos físicos e sociais, os benefícios, a
possibilidade de liberdade de recusa, a revogação do consentimento dado e também a garantia
do sigilo.

É fundamental que fique claro ao pesquisado que ele tem o direito de revogar a sua decisão a
qualquer momento, sem que tenha prejuízos quanto a assistência que já vem recebendo.

Pesquisa com animais

O Decreto nº 6.899 de 15 de julho de 2009 é referente a composição da Conselho Nacional de


Controle de Experimentação Animal (CONCEA), determinando todas as normas com relação ao
funcionamento e criação do cadastro das instituições que fazem uso científico de animais, sendo
criado também o Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (CIUCA).

Atribuições do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal

As atribuições do Conselho Nacional de Controle de Experimentação animal são as seguintes:

 Formular e zelar pelo cumprimento das normas relacionadas com a utilização


humanitária e ética dos animais no ensino e pesquisa científica;
 Credenciar as instituições para criação ou utilização de animais com finalidade de ensino
ou pesquisa científica;
 Monitorar e avaliar a introdução de técnicas alternativas que substituam a utilização de
animais em ensino ou pesquisa científica;
 Estabelecer e rever, periodicamente, as normas para uso e cuidados com animais para
ensino e pesquisa científica, em consonância com as convenções internacionais das
quais o Brasil seja signatário;
 Organizar e revisar de forma periódica todas as normas técnicas referentes a instalação
e o funcionamento dos centros de criação, biotérios e laboratórios de experimentação
animal,
 Organizar e revisar de forma periódica as normas sobre o credenciamento de
instituições que criem ou utilizem animais para ensino e pesquisa;
 Garantir a atualização dos cadastros quanto aos protocolos experimentais ou
pedagógicos, utilizáveis para os procedimentos de ensino e projetos de pesquisa
científica realizados ou em andamento no país;
 Elaboração e submissão junto ao Ministro da Ciência e Tecnologia, para aprovação, do
regimento interno.

Orientações técnica do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal

A orientação técnica do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal n° 4, de 20


de março de 2015, apresenta todas as responsabilidades que as instituições que produzem ou
mantêm animais nas atividades relacionadas com o ensino ou pesquisa científica e de suas
Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUAs) precisam seguir:
 A estrutura física deve ser adequada para as pesquisas que serão desenvolvidas;
 Existência de um sistema de registro automatizado, para o monitoramento do número
de animais produzidos e utilizados na instituição, cujos dados deverão compor o
relatório das CEUAs;
 Abertura de contas de endereço eletrônico institucionais específicas para a instituição,
para as CEUAs e para os biotérios, os quais devem ser disponibilizadas ao CONCEA;
 Registro das atividades profissionais realizadas nos CEUAs, especificando as horas de
trabalho prestadas;
 Subsídios materiais e financeiros para a formação e atualização técnica dos membros
das CEUAs, tais como: participação em cursos ou eventos relacionados com suas
atividades.

Comissões de Ética no Uso de Animais

As Comissões de Ética no Uso de Animais têm como função:

 Proporcionar a todos os membros o acesso irrestrito e igualitário aos processos,


protocolos em análise, relatórios e a quaisquer documentos relativos à sua atividade;
 Indicar a assinatura, pelos seus membros, de um termo de confidencialidade sobre os
projetos e/ou protocolos submetidos à sua avaliação;
 Realizar a divulgação dos trabalhos, anualmente, no âmbito de suas instituições,
expondo seus critérios de avaliação, o balanço de projetos, as estratégias de trabalho e
o plano de formação de seus recursos humanos;
 Confirmar que os protocolos e projetos envolvendo animais estejam de acordo com a
legislação vigente;
 Monitorar de forma periódica quanto a execução dos protocolos e dos projetos em
andamento, estando atento quanto ao nível de dor, sofrimento, distresse e grau de
invasividade dos procedimentos nos animais;
 Se dedicar para que seja priorizado, quando possível, os métodos alternativos na
execução dos projetos desenvolvidos na instituição, buscando sempre utilizar o
princípio dos 3rs: replacement, reduction, refinement;
 Ter uma página na internet para a publicação das informações relacionadas com os
procedimentos;
 Disponibilizar os dados atuais dos projetos e dos protocolos em execução na instituição,
inclusive com o prazo de vigência.

Assim sendo, essa Comissão tem como finalidade deixar o mais transparente possível a ética no
uso de animais em pesquisas, divulgar anualmente os trabalhos, entre outras atribuições.
Resíduos sanitários e ambientais

Formação de resíduos

Posteriormente a Revolução Industrial, apareceu a sociedade de consumo, sendo necessário,


portanto uma infraestrutura e locais específicos para a disposição final dos resíduos sólidos.

Até os dias atuais a destinação de um local apropriado para o despejo de todos os resíduos,
ainda é um grande problema. Um desses casos é o grande aumento da produção dos resíduos
não orgânicos, sem a decomposição natural, e devido à falta de locais para a disposição final.

Infelizmente o progresso em todo o mundo vem trazendo grandes danos ao meio ambiente,
entre eles:

 Aumento da poluição ambiental;


 Aquecimento global;
 Contaminação dos reservatórios naturais;
 Diminuição da camada de ozônio;
 Entre outros tantos exemplos.

Geradores de resíduos dos serviços de saúde

Só no século passado o Brasil começou a se preocupar com o meio ambiente.

Existem atualmente várias questões ambientais que podem ser observadas tanto no Brasil como
no mundo, devido em grande parte aos elevados níveis da degradação ambiental e dos agravos
a saúde do ser humano.

O objetivo fundamental para esse caso é a prevenção da contaminação ambiental.

Essa importante ação de prevenção pode ser atingida através de processos que
são considerados ecologicamente corretos, com o objetivo de operarem no combate ao ciclo
contaminante dos resíduos dos serviços da saúde ao meio ambiente.

“No Brasil existe uma importante associação sem nenhum fim lucrativo, que representa todas
as empresas que trabalham com a prestação de serviços de limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos, atuando de forma conjunta tanto para os setores públicos e privados como
realizando uma troca permanente de informações.” Esta associação chama-se Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE). - visualizado em
29/09/19

Atribuições das empresas geradores de resíduos do serviço de saúde

E obrigatório que todas as empresas geradoras de resíduos do serviço de saúde elaborem


um plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, com base nas características dos
resíduos gerados e na classificação dos mesmos, definindo as diretrizes quanto ao seu manejo.

Todos as organizações que produzem resíduos de serviços de saúde são regulamentadas por
meio da Resolução da Diretoria Colegiada da Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) n. 222/2018 e a Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)
n. 358/2005.
Os estabelecimentos que produzem resíduos são:

 Hospitais;
 Clínicas medicas;
 Laboratórios de análises clinicas;
 Funerárias;
 Farmácias;
 Estabelecimentos de ensino e pesquisa;
 Centros de controle de zoonoses;
 Distribuidores de produtos farmacêuticos;
 Importadores unidades moveis de atendimento à saúde;
 Serviços de acupuntura;
 Entre outros.

Substâncias perigosas

De acordo com a NBR 10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), existem
algumas substâncias e produtos de várias classes que são consideradas como perigosas, visto
que podem oferecer um risco potencial a todos os seres vivos como também ao meio ambiente.

Algumas das características que estes produtos apresentam são:

 Inflamabilidade;
 Corrosividade;
 Reatividade;
 Toxicidade.

A responsabilidade quanto ao destino de todos os resíduos é sempre de quem os gerou, sendo


o responsável quanto ao acompanhamento o gerenciamento de todos os resíduos gerados nos
serviços de saúde, tendo como objetivo a preservação da saúde pública e a qualidade do
ambiente.

Os tipos de resíduos produzidos nos serviços de saúde, podem ser:

 Infectantes;
 Químicos;
 Perfurocortantes;
 Resíduos comuns.

Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde

O plano de gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde deve levar em consideração:

 Critérios técnicos;
 Legislação ambiental;
 Normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana;
 Entre outros.

Nos casos onde o local é constituído por mais de um serviço, por meio de alvarás sanitários
individualizados, nestes casos o plano de gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde deve
ser único e precisam cobrir todos os serviços existentes, estando sob a responsabilidade técnica
da empresa.

Nos casos de novos serviços, reformas ou devido a ampliações é necessário que


seja encaminhado o plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde em conjunto
com o projeto básico de arquitetura para a vigilância sanitária do município onde o
estabelecimento está instalado, quando houver a solicitação do alvará sanitário.

É necessário que exista sempre um responsável para a elaboração e implantação do plano de


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, devidamente habilitado e registrado no
conselho de classe.

Nos casos onde a formação do responsável não é compatível com todos os conhecimentos
necessários, é permitido a assessoria através de pessoas qualificadas para desempenharem esta
função.

Quanto as empresas que prestam serviços terceirizados é indispensável a apresentação de toda


a documentação ambiental referente ao tratamento ou disposição final dos resíduos de
serviços de saúde.

Este cadastro só é emitido pelo órgão responsável pela limpeza urbana para a coleta e o
transporte dos resíduos. Esta documentação deve ser requerida junto aos órgãos públicos que
são responsáveis pela execução da coleta, transporte, tratamento ou disposição final dos
resíduos de serviços de saúde. Esta documentação deverá identificar se todas as orientações
dos órgãos de meio ambiente estão em conformidade.

Todos os registros relacionados com os procedimentos de venda ou doação dos resíduos


destinados a reciclagem ou compostagem devem ser mantidos até a inspeção seguinte.

As empresas que dispõem de registro dos medicamentos precisam manter atualizados junto a
ANVISA, através de uma lista com todos os produtos que em função do princípio ativo e a forma
farmacêutica, não oferecem riscos de manejo e disposição final.

É necessário que sejam informados o nome comercial, princípio ativo, forma farmacêutica e
o registro respectivo do produto. Esta lista deve ficar disponível no endereço eletrônico da
ANVISA para consulta dos geradores de resíduos. Devem também apresentar qual será a
maneira do atendimento as orientações e regulamentações federais, estaduais e municipais que
estão relacionadas com o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde.

Também é obrigatório a apresentação de todas as ações que devem ser tomadas no caso de
situações de emergência e acidentes, revendo as ações relacionadas com os processos
referentes a prevenção de saúde do trabalhador.

Estas empresas também precisam assegurar a permanência dos programas de capacitação,


englobando todos os setores geradores de resíduos de serviços de saúde, como também os
setores de higienização e limpeza, comissão de controle de infecção hospitalar, comissões
internas de biossegurança, serviços de engenharia de segurança e medicina no trabalho,
comissão interna de prevenção de acidentes.

A monitorização e a avaliação do plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde,


também é uma função da empresa geradora dos resíduos de serviço de saúde, estas empresas
devem utilizar instrumentos de avaliação e controle, para obter informações do tipo:
 Taxa de acidentes com resíduos perfurocortantes;
 Variação da geração de resíduos;
 Variação da proporção de resíduos entre os grupos existentes;
 Variação do percentual de reciclagem.

Tipos de resíduos

Grupo A

Os resíduos que fazem parte do grupo A estão envolvidos com uma possível presença
de agentes biológicos que apresentam maiores características de virulência ou concentração,
podendo apresentar um alto risco de infecção.

O grupo A é dividido em cinco subgrupos de resíduos que são: A1, A2, A3, A4 e A5. Através da
tabela a seguir você pode observar cada um dos subgrupos.
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, descarte de
vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação
genética.

Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de


contaminação biológica, microrganismos com relevância epidemiológica e risco
A1 de disseminação ou agente causador de doença emergente que se torne importante com
relação ao aspecto epidemiológico ou ainda, cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por


má conservação, ou com prazo de validade vencido.

Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais


resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma
livre.

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos


a processos de experimentação com inoculação de microrganismos. Ainda os cadáveres de
A2 animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com
risco de disseminação, que foram submetidos ou não ao estudo anátomo patológico ou
confirmação diagnóstica.

Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso
menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20
A3
semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou
familiares.

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.

Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-


hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,


provenientes de pacientes.

Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de


cirurgia plástica que gere este tipo de resíduos.

A4 Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue
ou líquidos corpóreos.

Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos


ou de estudos anátomo patológicos ou de confirmação diagnóstica.

Peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a


processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações.

Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfuro cortantes ou escarificantes e demais materiais
A5
resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais.
Grupo B

Os resíduos do grupo B são substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente, de acordo com as suas características
de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade como por exemplo:

 Os produtos hormonais, antimicrobianos; antineoplásicos; imunossupressores;


digitálicos; imunomoduladores precisam de uma atenção especial quando forem
descartados através dos serviços de saúde como as farmácias, drogarias e distribuidores
de medicamentos, também precisam ser levados em consideração os resíduos e os
insumos farmacêuticos dos medicamentos controlados pela Portaria do Ministério da
Saúde nº 344/98 e suas atualizações;
 Resíduos de desinfetantes, contendo metais pesados; reagentes para laboratório,
inclusive os recipientes contaminados por estes;
 Rejeitos de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
 Rejeitos dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas; e demais
produtos considerados perigosos, de acordo com a classificação da NBR 10.004 da
Associação Brasileira de Normas e Técnicas (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

Grupo C

O grupo de resíduos do grupo C está relacionado com os materiais de decorrentes de atividades


humanas que possuam radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), sendo que
reutilização não pode ser realizada, como por exemplo:

 Materiais decorrentes dos laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde;


 Laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia que
possuam radionuclídeos em quantidade maior que os limites corretos de eliminação.

Grupo D

Este grupo compreende os resíduos que não possuem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, sendo semelhante aos resíduos domiciliares como por exemplo:

 Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário,


resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia;
Materiais decorrentes dos laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde;
 Restos de alimentos e do preparo de alimentos;
 Restos alimentares do refeitório;
 Resíduos decorrentes das áreas administrativas;
 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
 Resíduos de gesso provenientes dos cuidados à saúde.
Grupo E

Já os resíduos do grupo E estão associados com materiais perfurocortantes ou escarificantes,


como por exemplo:

 Lâminas de barbear;
 Agulhas;
 Escalpes;
 Ampolas de vidro;
 Brocas;
 Limas endodônticas;
 Pontas diamantadas;
 Lâminas de bisturi;
 Lancetas;
 Tubos capilares;
 Micropipetas;
 Lâminas e lamínulas;
 Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório.

“O maior acidente envolvendo o descarte de resíduos dos serviços de saúde no Brasil ocorreu a
32 anos, com o césio 137, na cidade de Goiânia. Este acidente é considerado como o maior do
mundo ocorrido fora das usinas nucleares.”

Gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde


O gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde está relacionado com:

 Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)


nº 306 de 07 de dezembro de 2004.
 Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de nº 358, de 29 de abril
de 2005.

Resolução nº 306

Esta resolução possui o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de


saúde, sendo formada por 6 artigos, anexos e apêndices.

O anexo desta resolução está dividido em:

 História;
 Abrangência;
 Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde;
 Responsabilidades;
 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;
 Manejo de resíduos dos serviços de saúde;
 Segurança Ocupacional.

Este Regulamento é aplicado para todas as empresas geradoras de resíduos de serviços de


saúde, estando relacionada com serviços envolvidos no atendimento à saúde humana ou
animal, serviços de assistência domiciliar, laboratórios analíticos de produtos para saúde;
necrotérios, funerárias e serviços onde se
realizem atividades de embalsamamento; serviços de medicina legal; drogarias, farmácias,
estabelecimentos de ensino e pesquisa da área de saúde; ainda também centros de controle de
zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores e produtores
de materiais e controles para diagnóstico in vitro e por último as unidades móveis de
atendimento à saúde; serviços de acupuntura e serviços de tatuagem.

Resolução nº 358

Esta resolução aborda sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de
saúde, este documento dividiu os resíduos em cinco grupos de risco: A, B, C, D e E, sendo
divididos em 32 artigos e 2 anexos, descrevendo cada grupo.

Plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de saúde

O documento que contém todos os procedimentos relacionados com a gestão, planejamento e


implementação é chamado de Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de
Saúde (PGRSS).

O principal objetivo deste documento é reduzir a produção dos resíduos, como


também proporcionar um encaminhamento mais seguro e eficiente com relação aos resíduos
gerados, garantindo a todos os trabalhadores proteção, manutenção da saúde pública e
do meio ambiente.

Este documento foi criado por meio da RDC n° 306/04 que possui todas as ações relacionadas
com o manejo dos resíduos sólidos de serviço de saúde (RSSS).

Todas as etapas quanto ao manuseio estão presentes no plano de gerenciamento de resíduos


de serviço de saúde, desde o planejamento dos recursos físicos, materiais, processo de
capacitação dos recursos humanos que estão diretas ou indiretamente envolvidos nas várias
etapas do manejo, até a disposição final do resíduo.

Este documento possui uma certa particularidade para cada grupo de resíduos e riscos
observados, apresentando os aspectos relacionados com:

 Manejo;
 Segregação;
 Acondicionamento;
 Identificação;
 Transporte interno;
 Armazenamento temporário;
 Tratamento;
 Armazenamento externo;
 Disposição final do resíduo.

Todo o plano deve ser compatível com as normas locais que necessitam estar relacionadas com
a coleta, transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 2012


existiam 83.379 unidades de saúde no Brasil, apresentando uma grande variação entre as
atividades e produção destes resíduos, relacionados tanto com as características como também
na quantidade dos resíduos que são gerados todos os dias.

O plano de gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde é de responsabilidade do gerador


do resíduo, sendo obrigatório que a elaboração deste documento seja realizada através de
profissional de nível superior que esteja apto e registrado no seu respectivo conselho de classe.

Os setores que devem estar envolvidos na unidade de saúde são:

 Setores de limpeza;
 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, assim como também, os departamentos
de Medicina do Trabalho e Segurança do Trabalho (SESMT).

Todas as empresas da saúde geradoras de resíduos devem apresentar aos


órgãos competentes de vigilância sanitária, até o dia 31 de março de cada ano
a declaração informando o cumprimento de todas as exigências de acordo com as Resoluções
Federais CONAMA n° 358/2005 e ANVISA n° 306/2004.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é a responsável pela verificação,


fiscalização e também pela orientação das técnicas adequadas para o manejo de resíduos
sólidos dos serviços de saúde.

Toda empresa geradora de resíduo é obrigada a manter uma cópia do plano de gerenciamento
de resíduos de serviço de saúde disponível para consulta sempre que for solicitado por uma
autoridade competente sanitária ou ambiental, assim como também pelos funcionários,
pacientes e clientes, bem como do público em geral.

Os órgãos de saúde e também do meio ambiente poderão solicitar uma avaliação do plano de
gerenciamento de resíduos de serviço de saúde antes de sua implantação.

Passos para a elaboração do plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de
saúde

Existe uma sequência de passos que pode auxiliar na elaboração do plano de gerenciamento de
resíduos de serviço de saúde conforme pode ser observado:
1º Passo - Identificação do problema

Está relacionado com o reconhecimento do problema e a sinalização positiva da administração


da empresa para início do processo. Deve ser feito uma avaliação preliminar de todos os
resíduos sólidos dos serviços de saúde que são gerados pela empresa, assim como também
realizar um mapeamento de todas as áreas envolvidas.

2º Passo - Definição da equipe de trabalho

Deve ser escolhido um profissional competente e preparado para ser


o responsável pela elaboração e implantação do plano de gerenciamento de resíduos de serviço
de saúde, devendo estar inscrito junto ao seu conselho de classe. Posteriormente, deve ser
constituída a equipe de trabalho de acordo com a tipificação dos resíduos gerados. O
responsável pelo plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde deve atender às
exigências do capítulo IV da RDC no 306/04. Assim, quanto maior o tamanho da empresa, maior
deve ser o grupo multidisciplinar. A equipe como um todo deve estar presente e participar de
todas as etapas do plano.

3º Passo - Mobilização da organização

Está relacionado com o envolvimento de toda a empresa para a organização e a realização do


plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde, com o objetivo de sensibilizar os
funcionários sobre o processo que vai ser iniciado, por meio de informações sobre resíduos
sólidos dos serviços de saúde e o plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.

Para esta atividade, é fundamental que existam reuniões com todos os setores da empresa,
assim como também conferências, oficinas dentre outras atividades.

4º Passo - Diagnóstico da situação dos resíduos sólidos dos serviços de saúde

Está relacionado com o estudo sobre a situação da empresa com relação aos resíduos sólidos
dos serviços de saúde, possibilitando a identificação das condições do estabelecimento, as
áreas críticas, assim como o fornecimento dos dados necessários para a implantação do plano
de gestão.

Deve ser realizado um levantamento das atividades desenvolvidas na empresa através de visitas
em todos os setores, sendo que o profissional que for realizar este levantamento deve ter
capacidade técnica para conseguir direcionar o melhor local de descarte dos tipos de resíduos,
bem como também, os detalhes sobre os tipos desses resíduos, e as condições específicas em
que são gerados.

Deve-se tomar alguns cuidados no momento da elaboração do relatório como por exemplo o
mesmo deve ser de fácil leitura, bastante sintético, possuir apenas as informações que são
consideradas essenciais, com argumentos bastante claros e pertinentes.
5º Passo - Definição de metas, objetivos, período de implantação e ações básicas

Está relacionado com toda a organização como também com a sistematização de informações e
ações que serão a base para a implantação do plano para gerenciar os resíduos provenientes
dos serviços de saúde. Não se pode esquecer que a principal finalidade do plano para gerenciar
os resíduos provenientes dos serviços de saúde é proporcionar todas as condições
necessárias para que haja uma total segurança do processo no manejo dos resíduos.

6º Passo - Elaboração do plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de saúde

Neste momento deve ser realizado uma hierarquização de todos os problemas que foram
diagnosticados, verificando a gravidade ou urgência; quais são os custos de sua resolução
(financeiros, humanos e materiais); bem como qual será o prazo e o esforço necessário para que
isso aconteça.

Cada plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde é único, assim no plano deve ser
informado inicialmente os dados da empresa, caracterização dos aspectos ambientais como o
abastecimento de água, efluentes líquidos, emissões gasosas, tipos e quantidades de resíduos
gerados, segregação, tipos de acondicionamento, coleta e transporte sólido dos resíduos dos
serviços de saúde e roteiros de coleta.

Também deve ser levado em consideração o transporte interno e externo, armazenamento


temporário dos resíduos sólidos dos serviços de saúde, armazenamento para a coleta externa
dos resíduos sólidos dos serviços de saúde, coleta e transporte, tratamento dos resíduos sólidos
dos serviços de saúde e disposição final dos resíduos sólidos dos serviços de saúde.

7º Passo - Implementação do plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde

Este item vai abranger todas as ações para a implementação do plano de gerenciamento de
resíduos de serviço de saúde, para que isso aconteça é indispensável que exista a
disponibilidade dos recursos financeiros; equipe técnica está capacitada e o comprometimento
de todos os funcionários, independente de qual é a posição do funcionário dentro da empresa.

8º Passo - Avaliação do plano para gerenciar os resíduos provenientes dos serviços de saúde

O plano de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde deve ser avaliado


periodicamente através da verificação dos resultados esperados, se eles estão sendo atingidos.
Pode-se ainda usar outros indicadores que apresentem melhor desempenho e que é mais
pertinente do que aqueles que são estabelecidos.
RESUMO
E então? Gostou do que foi mostrado? Aprendeu mesmo tudo? Agora, só para ter certeza de
que você realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vou resumir tudo o que foi
abordado. No item utilização das normas foi estudado algumas normas técnicas e as 37
normas regulamentadoras. No item seguinte comitês de ética em pesquisa em animais e
humanos será estudado a Resolução n º 466 de 12 de dezembro de 2012, Comitê de ética em
pesquisa e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Atribuições do Conselho Nacional de
controle de experimentação animal, Orientações técnica do Conselho Nacional de controle de
experimentação animal e as comissões de ética no uso de animais.

Posteriormente será abordado os itens os resíduos sanitários e ambientais através da


formação de resíduos, geradores de resíduos dos serviços de saúde, atribuições das empresas
geradores de resíduos do serviço de saúde, substâncias perigosas, plano de gerenciamento de
resíduos de serviços de saúde, tipos de resíduos (A, B, C, D e E). E por último será estudado
o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde através do plano para gerenciar os
resíduos provenientes dos serviços de saúde e os passos para a Elaboração do Plano para
Gerenciar os Resíduos Provenientes dos serviços de Saúde (8 passos).

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