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onde certos componentes de uma fase fluida, chamados de solutos, são seletivamente
transferidos para uma partícula rígida estática insolúvel no fluido.
Adsorção: Processo que usa sólidos especiais chamados
adsorventes para “remover” (separar) substâncias de líquidos ou
gases. É a adesão de moléculas de um fluido (o adsorvido) a uma
superfície sólida (o adsorvente); o grau de adsorção depende da
temperatura, da pressão e da área da superfície – os sólidos
porosos como o carvão ativado são ótimos adsorventes.
o Definição IUPAC (1972) – Adsorção é o enriquecimento
da superfície ou empobrecimento de um ou mais
compostos de uma fase numa camada interfacial.
o Adsorção ocorre também nas interfaces gás líquido, assim como nas líquido-líquido.
Absorção: O material transferido de uma fase para a outra (exemplo de um líquido)
interpenetra a segunda fase para formar uma solução.
Dessorção: Processo inverso da adsorção, ou seja, é a remoção do soluto adsorvido na
superfície do sólido para uma fase sólida.
Soluto sorvido
A adsorção é muito utilizada em análises, para separar misturas difíceis de fracionar por
destilação, extração ou cristalização, pois permite a recuperação de soluto a partir de
soluções de extrema diluição, superando desta forma a eficiência de qualquer outra
operação unitária de transferência de massa.
Regeneração da fase sólida: Fundamental para que todos os processos de sorção sejam
viáveis.
O princípio da adsorção pode ser utilizado para separar uma substância de uma fase ou acumular/
aumentar a concentração de uma determinada substância sobre uma superfície de um outro
composto.
Material concentrado, é o soluto
Interface Sólido – Fluido: As moléculas são atraídas para a zona interfacial por existirem
na superfície forças atrativas não compensadas.
• Forças intermoleculares
o Pontes de hidrogênio;
o Momentos dipolares;
o Forças de London: polarização devido a flutuação da densidade
eletrônica nas moléculas – é uma força de Van der Waals que
varia com r-6 (distância intermolecular)
→ A princípio todo líquido na sua interface faz adsorção.]
Também chamada fisissorção, onde as moléculas do adsorvente e
do adsorvato interagem por interações de van der Waals, que apesar de serem interações de longo
alcance, são fracas e não formam ligações químicas. Uma molécula fisicamente adsorvida retém
sua identidade.
Outras características:
• Eficiência
• Seletividade
• Resistência mecânica
• Perda de Carga
• Custo
• Densidade
Principais adsorventes: Carvão ativado, Sílica gel, Alumina ativada e Peneiras moleculares
Carvão ativado: é um material de carbono com uma porosidade bastante desenvolvida, com
capacidade de coletar seletivamente substâncias no interior dos seus poros (microporos). Este tipo
de carvão é obtido a partir da queima controlada com baixo teor de oxigênio de certas madeiras
(orginalmente da queima da cortiça), a uma temperatura de 800ºC a 1000ºC, tomando-se o
cuidado de evitar que ocorra a queima total do material de forma a manter sua porosidade.
Zeólitas e peneira molecular a base de carvão podem ser concebidas especificamente com
um tamanho de poros e uma distribuição de tamanho de poros de maneira a atuar para
um separação específica.
Zeólitas:
• São alumino-silicatos cristalinos formados pela conexão de tetraedros de SiO4 e AlO4-cuja
carga é compensada pela presença de metais alcalinos.
• Contém cavidades na forma de canais e celas que estão ocupadas pelos cátions e por água.
• São conhecidos mais de 100 tipos
• Vantagem: Podem ser feitos por medida para determinadas aplicações na biotecnologia,
indústria petroquímica, indústria farmacêutica e na área do ambiente.
• Desvantagens: Pode-se apontar a sua fraca resistência mecânica e instabilidade na presença
de soluções ácidas.
𝐾.𝑃
Para P tendendo a zero, tem-se: =0
1+𝐾.𝑃
𝐾.𝑃
Para valores muito baixo de K.P (K.P <<<1), tem-se: = 𝐾. 𝑃
1+𝐾.𝑃
𝐾.𝑃
Para valores muito alto de P (P≈ ∞) tem-se a unidade: =1
1+𝐾.𝑃
Adsorções físicas de ácido em carvão, n tem valores entre 0,1 e 1,0 e é uma função que
depende da natureza do sistema.
Podemos fazer um balanço de massa para a quantidade de soluto removida do solvente e retida
pelo sólido da seguinte maneira:
L – fase líquida ou fluida Os dados iniciais devem ser
fornecidos, o dado do equilíbrio que é
S – sólido
a incógnita do processo
𝑳𝑺 (𝒀𝟎 − 𝒀𝟏 ) = 𝑺𝑺 (𝑿𝟏 − 𝑿𝟎 )
O X é diferente para
cada modelo utilizado,
deve ser adaptado.
O ponto de equilíbrio é
algum ponto na curva
Segue o mesmo desenvolvimento matemático de um estágio, com a diferença que agora se tem
duas equações de balanço de massa para o soluto retido:
𝑳𝑺 (𝒀𝟎 − 𝒀𝟏 ) = 𝑺𝑺𝟏 (𝑿𝟏 − 𝑿𝟎 )
𝑳𝑺 (𝒀𝟏 − 𝒀𝟐 ) = 𝑺𝑺𝟐 (𝑿𝟐 − 𝑿𝟎 )
A razão entre os estágios pode ser obtida pela regra do inverso do braço da alavanca, e se a
concentração inicial de adsorvato no adsorvente for zero (X0=0), tem-se:
𝑺𝑺𝟏 (𝒀𝟎 − 𝒀𝟏 ) 𝑿𝟎 =𝟎 𝑺𝑺𝟏 (𝒀𝟎 − 𝒀𝟏 )
= → =
𝑳𝑺 (𝑿𝟏 − 𝑿𝟎 ) 𝑳𝑺 𝑿𝟏
𝑺𝑺𝟐 (𝒀𝟏 − 𝒀𝟐 ) 𝑿𝟎 =𝟎 𝑺𝑺𝟐 (𝒀𝟏 − 𝒀𝟐 )
= → =
𝑳𝑺 (𝑿𝟐 − 𝑿𝟎 ) 𝑳𝑺 𝑿𝟐
Utilizando Freundlich para descrever
o comportamento da isoterma de
adsorção do sistema na condição de
equilíbrio de saída de cada estágio,
tem-se:
𝑺𝑺𝟏 (𝒀𝟎 − 𝒀𝟏 )
= 𝟏
𝑳𝑺
𝒀𝟏 𝒏
( )
𝒌
𝒆
𝑺𝑺𝟐 (𝒀𝟏 − 𝒀𝟐 )
= 𝟏
𝑳𝑺
𝒀𝟐 𝒏
( )
𝒌
Condições de contorno:
Transporte Externo: Transporte Interno:
𝑑𝑁𝑖 2 𝑐𝑖 2 𝑐𝑖 𝑋
Equação geral: 𝑛𝑖 = = 𝑘𝑐 𝐴(𝑐𝑏 − 𝑐𝑠 ) Equação geral: 𝐷𝑎𝑖 ( + )=
𝑑𝑡 𝑟2 𝑟 𝑟 𝑡
𝑘𝑐 𝐷𝑝 𝑑𝑐
Simplificando: 𝑁𝑆ℎ = Difusão no poro de comprimento z: 𝑛𝑖 = 𝐷𝑎𝑖 𝐴 𝑑𝑧𝑖
𝐷𝑎𝑖
A concentração da fase fluida e da fase sólida muda com o tempo e com a posição do
leito.
No início, a maioria da transferência de massa ocorre próximo da alimentação, no
primeiro contato entre o fluido e o adsorvente.
Curva de adsorção de adsorção de um leito fixo com base na concentração de saída da solução
(CF) e na quantidade de efluente coletado (Vout).
Ao entrar: o soluto C0 é adsorvido
rapidamente e antes de sair, todo o soluto
já teria sido removido.
A concentração da solução que sai do
leito em termos de soluto será igual a zero
(CF=0).
Instante t1 (caso a): a parte superior
da coluna se encontra saturada e a absorção
ocorre numa região conhecida como zona
de adsorção.
ZONA DE ADSORÇÃO: A
concentração observada na saída do leito
decresce rapidamente desde c0 até um valor
ca, praticamente próximo de zero.
Instante t2: Começa a observar uma
quantidade diferente de zero na saída da
coluna: cb ≠0.
Ponto de quebra (breakpoint): quando a zona de adsorção atinge o fundo do leito no
instante tc, onde a concentração de saída atinge um valor considerado (cc~0,05).
Alguns autores definem como o tempo em que começa a se detectar soluto na saída
da coluna, quando se atinge a saturação parcial do leito.
𝑑2
𝑄𝐹 . 𝑐𝐹 . 𝑡𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = 𝑊𝑠𝑎𝑡 . (𝜌𝐵 . 𝜋. ) 𝐿𝐵
4
𝑑2
𝑄𝐹 . 𝑐𝐹 . 𝑡𝑏 = 𝑊𝑠𝑎𝑡 . (𝜌𝐵 . 𝜋. ) 𝐿𝐸𝑆
4