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Universidade Federal de São Paulo – campus de Diadema

Curso: Engenharia Química Ano Letivo: 2023


UC: Lab. de Engenharia Química II

Operação no Módulo Multipropósito UpControl: Adsorção

(Roteiro adaptado do roteiro elaborado pelos discentes Rafael Rodrigues Gonçalves


de Almeida e Victor Breve Bochetti na UC TCC – 1º semestre de 2014)

1. Objetivos
Estudar o sistema dinâmico de adsorção de um corante orgânico através da
construção de uma curva de ruptura utilizando o Módulo Multipropósito UpControl
como Leito Fixo Adsortivo.

2. Introdução
A adsorção é um processo de separação no qual certos componentes de uma
fase fluida são transferidos para a superfície de um sólido adsorvente (MCCABE et
al. 1993). Processos de adsorção são largamente utilizados para remoção de cor,
odores ou gosto no tratamento e purificação de águas, óleos, produtos
farmacêuticos e efluentes de processos, além de tratamento de gases para evitar
danos a equipamentos. Essa remoção ocorre por meio de partículas que permitem a
difusão e aderência destes componentes em sua superfície (GEANKOPLIS, 2003;
RICHARDSON et al., 2003). Esse fenômeno ocorre pois existem forças não
balanceadas na superfície do sólido. Assim, quando as partículas da solução se
aproximam da superfície, forças de Van der Walls causam a aproximação e fixação
dos sólidos na superfície. Essas forças são a principal força motriz da adsorção,
mas pode haver outras forças atuantes e bem significativas envolvidas (RUTHVEN,
1984).

A adsorção é um fenômeno exotérmico. Ao se mover pelo seio do fluido e


adsorver na superfície do adsorvente, as moléculas perdem energia livre, por se
tratar de um fenômeno espontâneo, e a entropia do sistema diminui, pois as

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moléculas perdem graus de liberdade. Logo, energia é liberada pelo soluto
(RICHARDSON et al., 2003).

2.1. Equilíbrio entre as Fases


A relação de equilíbrio presente entre soluto e adsorvente é muito parecida com
a solubilidade de gases em líquidos. Seu comportamento é descrito por isotermas,
que indicam o quão próximo da saturação se encontra o adsorvente. As isotermas
são estabelecidas por funções entre os parâmetros q (massa de adsorbato / massa
de adsorvente) e c (massa de adsorbato / volume de fluido) (GEANKOPLIS, 2003).

Existem duas formas de obter os pontos para construção das isotermas:

1) Massa do adsorvente fixa: colocar soluções de diferentes concentrações do


componente a ser adsorvido (soluto) em contato com uma quantidade fixa de
adsorvente até atingir o equilíbrio.
2) Concentração do adsorbato fixa: colocar em contato a solução contendo o
componente a ser adsorvido com diferentes massas de adsorvente até atingir o
equilíbrio.
A partir das amostras das soluções, é possível obter as relações de equilíbrio
entre a quantidade final de soluto na solução e a quantidade adsorvida na superfície
do sólido, para uma determinada temperatura. Os principais conjuntos de dados
obtidos destes experimentos estão expostos na Figura 1.

Figura 1: Isotermas de Adsorção. Fonte: NAKAJIMA, 2013.

É importante compreender como as curvas descrevem a facilidade ou


dificuldade de que a adsorção ocorra no sistema estudado. Quanto mais convexa
for a isoterma, mais favorável é o fenômeno, pois maiores quantidades de soluto

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podem ser adsorvidas com pouco adsorvente. Analogamente, as isotermas
côncavas descrevem processos de adsorção inviáveis, pois muito adsorvente é
necessário para que o soluto migre da solução para a superfície.

Em sistemas simples pode-se traçar uma curva de concentração do soluto na


fase sólida em função de concentração do soluto na fase fluída. Há vários tipos de
isotermas, existindo vários mecanismos e equações propostas.

2.2. Isoterma de Langmuir


Teoria pioneira no estudo de adsorção, esta abordagem (Langmuir, 1918) tem
uma base teórica e é a abordagem mais simples possível para um sistema de
adsorção. Neste mecanismo, considera-se que a adsorção ocorre em uma única
camada e que possui um limite de adsorção. A adsorção descrita por Längmuir é
caracterizada como sendo uma quimissorção (adsorção química), e é altamente
idealizada, seguindo algumas hipóteses em sua formulação:

- A adsorção do soluto ocorre em pontos “discretos” da superfície, chamados


sítios de adsorção;

- A monocamada é energeticamente uniforme, ou seja, a energia de uma


molécula adsorvida independe da presença ou não de moléculas adsorvidas na
vizinhança;

- A quantidade máxima possível de adsorção é a que corresponde à


monocamada;

- A adsorção é resultado do choque das moléculas com os sítios vazios.

A expressão utilizada para isoterma do Langmuir é representada pela Equação


1.

𝑋 𝑁𝑀 .𝐶
= (Equação 1)
𝑊 𝐾𝐷 +𝐶

na qual X é o número de mols do soluto adsorvido por W gramas de adsorventes


em equilíbrio com o soluto de concentração C. A constante NM é o valor de
saturação da monocamada em mols por grama e não depende da temperatura na
ausência de interferência do solvente.

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A constante K ou K D é a constante de equilíbrio de adsorção para as condições
1
do sistema sólido-superfície. A partir de gráficos de ln K D x , representados por
T
retas, é possível obter parâmetros termodinâmicos para o sistema estudado, como
ΔH°, ΔG° e ΔS°, por meio das equações de Van’t Hoff e de Gibbs-Helmholtz.

Existem muitos outros modelos que descrevem a adsorção por meio de outras
hipóteses e considerações em sua formulação. A maioria deles descreve a
formação de multicamadas de adsorção, outros preveem adsorção multimolecular
nos sítios localizados na superfície, outras preveem variações energéticas durante a
adsorção.

2.3. Adsorção Contínua


Os casos contínuos de adsorção envolvem a passagem do fluido por um leito
fixo de adsorvente, removendo o soluto à medida que a solução atravessa o leito, a
uma velocidade constante. Assim, a operação torna-se mais vantajosa
economicamente, pois basta passar a solução pelo leito de adsorvente. O
adsorvente, após saturado, pode ser regenerado alternadamente ou então
descartado e substituído, sendo mais comum e vantajoso economicamente a
primeira opção (GEANKOPLIS, 2003). Processos contínuos geralmente são mais
complexos que operações em batelada, e com a adsorção não é diferente. A
resistência à transferência de massa é determinante na escolha do adsorvente e
das condições de operação do leito. Além disso, o regime de operação é transiente,
pois o leito satura-se desigualmente na maior parte do tempo. Isso significa que a
concentração do soluto no leito varia tanto com a posição quanto com o tempo. A
seção exposta inicialmente ao fluido atingirá um limite na quantidade de soluto
adsorvida antes das seções posteriores, e esse padrão se estende pelo leito até que
ele todo esteja saturado (TREYBAL, 1955 apud RICHARDSON et al., 2003).

No início do processo, a concentração do soluto na solução cairá rapidamente


assim que ele começar a passar pelo leito. Conforme o processo se desenvolve, o
sólido exposto inicialmente satura-se de soluto, e a transferência de massa ocorrerá
em uma seção posterior à zona exposta inicialmente. A Figura 2 mostra a relação
𝑐
entre (concentração relativa) e a altura H da zona de transferência de massa, que
𝑐0

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é a região na qual a concentração do soluto será majoritariamente reduzida. Nesta
𝑐
região ocorre a variação de , pois há a passagem do soluto da solução para o
𝑐0

adsorvente, até que ele esteja saturado. Para cada tomada de tempo 𝑡𝑛 , a zona de
transferência de massa estará localizada a uma altura 𝐻𝑛 (GEANKOPLIS, 2003).
Este comportamento da concentração se mantém constante até o tempo 𝑡4 .
Neste momento, como é possível notar na Figura 3, a zona de transferência de
massa atinge o limite do leito de adsorção. Assim, não há adsorvente disponível
para permitir que a adsorção ocorra, culminando no aumento da concentração do
soluto. A partir do momento em que o soluto está a uma concentração 𝑐𝑏 , estando
representada no tempo 𝑡5 , ocorre um aumento pronunciado na concentração do
soluto até que ele atinja um valor aproximadamente constante 𝑐𝑑 . O ponto em 𝑡5 é
chamado de ponto de ruptura e assim que a concentração do soluto passa a ser 𝑐𝑑 ,
diz-se que o leito está saturado, ou não é mais eficiente. A concentração 𝑐𝑏 é
geralmente tomada de 1 a 5% do valor de 𝑐0 , e 𝑐𝑑 é considerada uma concentração
próxima a 𝑐0 . Na prática, a operação é interrompida para que haja recuperação do
adsorvente assim que for notada uma tendência à saturação (GEANKOPLIS, 2003).

Figura 2: Perfis de concentração em função da posição no leito e do tempo.


Fonte: GEANKOPLIS, 2003.

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Figura 3: Perfil de concentração de ruptura em função do tempo. Fonte:
GEANKOPLIS, 2003.

Quanto mais estreita é a zona de transferência de massa, maior terá sido a


eficiência de uso do leito. Essa eficiência seria máxima se a curva de ruptura fosse
𝑐
uma linha vertical, de largura zero e na qual a concentração relativa passaria
𝑐0

instantaneamente de 0 para 1. Na prática, porém, isso não é possível, pois para


isso, a taxa de transferência de massa deveria ter um valor infinito e as dispersões
axiais no fluxo mássico seriam nulas. Ainda assim, no estudo da adsorção contínua,
esta é uma das principais metas, pois seria o uso mais eficiente possível de
adsorvente e diminuiria os custos para recuperação dos sólidos saturados
(GEANKOPLIS, 2003).

A determinação do tamanho da zona de transferência de massa é fundamental


para que haja o scale-up (utilizar dados experimentais para projetar e implementar o
equipamento em escala industrial) do processo para os casos em que o tamanho do
leito de adsorção é muito maior do que o tamanho da zona de transferência de
massa. Quanto mais favorável, ou seja, côncava for a isoterma de adsorção, mais
válida é esta hipótese de tamanho constante da zona de transferência de massa.
Por outro lado, caso as isotermas sejam lineares ou convexas, o tamanho da zona
de transferência de massa irá aumentar (ARGONDIZO et al., 2012).

Os métodos laboratoriais são os mais utilizados para calcular o scale-up de um


leito de adsorção industrial. O comportamento da zona de transferência de massa
(sua largura e formato) depende de diversos fatores, tais como da isoterma de
adsorção, vazão do equipamento, taxa de transferência de massa e da difusão do
soluto pelos poros do adsorvente. Apesar de diversas abordagens teóricas para

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prever o comportamento da zona de transferência de massa e os perfis de
concentração, essas predições podem ter desvios significativos, principalmente
devido ao desvio das condições adotadas na elaboração das correlações
(GEANKOPLIS, 2003). Este, por sinal, é um dos principais problemas encontrados
na engenharia, equilibrar a complexidade na elaboração de abordagens teóricas
com a dificuldade de resolver as equações resultantes desta mesma abordagem
(ARGONDIZO et al., 2012).

Para realizar o aumento de escala do equipamento, é definido um parâmetro


nomeado comprimento de leito não utilizado. Este comprimento é definido baseado
em duas tomadas de tempo, o tempo total ou estequiométrico (𝑡𝑒 ) e o tempo
equivalente à capacidade utilizável (𝑡𝑢 ). Estas tomadas de tempo são definidas
pelas Equações 2 e 3:

∞ 𝑐
𝑡𝑒 = ∫0 (1 − ) 𝑑𝑡 (Equação 2)
𝑐0

𝑡 𝑐
𝑡𝑢 = ∫0 𝑏 (1 − ) 𝑑𝑡 (Equação 3)
𝑐0

A Figura 4 mostra exatamente qual a relação entre t e , t u e a curva de


ruptura. O tempo estequiométrico, ou total, é o tempo no qual toda a capacidade
adsortiva do leito foi utilizada. Assim, ele corresponde a toda a área hachurada entre
c
a curva de ruptura e a linha horizontal = 1. Já o tempo equivalente à capacidade
c0

utilizável é o momento no qual toda a porção do leito antes do ponto de ruptura já foi
utilizada e corresponde à área hachurada em xadrez na Figura 4. De fato, os
valores de t u e t b (tempo no ponto de ruptura), são geralmente bem próximos
(GEANKOPLIS, 2003).

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Figura 4: Curva de ruptura e a relação entre te e tu. Fonte: GEANKOPLIS, 2003.

𝑡𝑢
Assim, a razão fornece a fração do leito já utilizada quando se atinge o ponto
𝑡𝑒

de ruptura. Este dado é importantíssimo para o projeto de leitos de adsorção


industriais. Caso as condições de operação do leito industrial (velocidade do fluido,
tipo de adsorvente e adsorbato utilizados, etc) sejam as mesmas do leito em
pequena escala estudados, basta determinar o tamanho L do leito para saber qual a
porção utilizável dele.

Por consequência, o comprimento do leito não utilizável (CLNU ou LUB –


Lenght of Unused Bed) é determinado pela Equação 4 (GEANKOPLIS, 2003):

𝑡𝑢
𝐶𝐿𝑁𝑈 = (1 − ).𝐿 (Equação 4)
𝑡𝑒

O valor de CLNU corresponde, na verdade, à zona de transferência de


massa. Ela depende da velocidade de escoamento e, principalmente, independe do
seu tamanho. Na prática, a estratégia de projeto de um leito adsortivo é a seguinte
(RICHARDSON et al., 2003):

• Calcular o valor de CLNU em um equipamento de escala laboratorial com o


adsorvente desejado;
• Sabendo-se qual a quantidade de efluente deseja-se purificar, basta saber o
tempo no ponto de ruptura 𝑡𝑏 para calcular o tamanho do leito industrial.
Dada uma determinada concentração, a capacidade máxima de adsorção de
uma coluna é igual à área acima da curva de ruptura, assim como a quantidade de
soluto que resta na solução / efluente é dada pela área delimitada pela curva e a
ordenada definida pelo ponto de ruptura. A Figura 5 mostra bem esta relação, na

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qual a capacidade da coluna é dada pela área cinza claro e a quantidade de soluto
remanescente é dada pela área hachurada (ARGONDIZO et al., 2012).

Figura 5: Curva de Ruptura e Propriedades do Leito Adsortivo.

Fonte: ARGONDIZO et al., 2012.

Assim, são definidas duas eficiências para caracterizar o leito adsortivo


(SRIDHAR et al., 1994):

➢ Eficiência de recuperação do soluto: Corresponde à razão entre a área


acima da curva e a área total da curva de ruptura antes do tempo de
ruptura. Pela Figura 5, é a razão entre a área cinza claro e a área cinza
claro + área hachurada.
➢ Eficiência de utilização do leito: Corresponde à razão entre a área acima
da curva até o ponto de ruptura e a área total acima da curva (de t = 0 até
c
o ponto de saturação do leito, em = 1). Pela Figura 5, é a razão entre
c0

a área cinza claro e a área cinza claro + cinza escuro.

3. Equipamentos e Materiais
Solução de corante violeta genciana, esferas de vidro (adsorvente), cronômetro,
béqueres, provetas, cubetas, álcool etílico 95%, água destilada, hipoclorito de sódio,
espectrofotômetro, módulo didático UpControl.

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4. Procedimento Experimental
O experimento será realizado através do bombeamento de uma solução de
corante violeta genciana através do leito fixo de partículas adsorventes no módulo
multipropósito (UpControl), medindo-se a concentração na saída do leito
periodicamente, até sua saturação.

a. Operação do módulo multipropósito UpControl


A adsorção no módulo multipropósito é feita em uma coluna de 7 cm de
diâmetro interno e 70 cm de altura, sendo que 46,5 cm são ocupados por 2,5 kg de
adsorvente (esferas de vidro). O tanque de alimentação já se encontrará com a
solução de corante violeta genciana padronizada.

1) Verificar se todas as válvulas estão inicialmente fechadas (apenas V5 deverá


estar aberta) e se as mangueiras estão inundadas de água destilada e a coluna
apenas com o recheio.

2) Antes do início da operação do módulo, garantir que as cubetas e os bequers de


descarte estejam limpos e secos.

3) A determinação da concentração da solução será feita por espectrofotômetro, em


comprimento de onda de 590 nm. Inicialmente deve-se tarar o espectrofotômetro
(absorbância = 0) utilizando uma cubeta com água destilada (branco). Após, medir a
absorbância da solução de corante no espectrofotômetro. Caso necessário, corrigir
a concentração adicionando mais corante ou água à solução, de maneira que o
valor de absorbância lido no espectrofotômetro fique próximo a 1.
A conversão de absorbância para a concentração é feita pela equação obtida
para a curva de calibração:
𝐶 = 0,014. 𝐴𝑏𝑠

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Figura 6: Esquema de válvulas do Módulo UpControl.

4) Ligar o módulo na tomada e ativar a chave geral na lateral do painel de controle.


Não é necessário ativar a resistência elétrica, pois o experimento deve ser feito à
temperatura ambiente.

Para operar o módulo utilizando a bomba elétrica, os seguintes passos devem


ser tomados:

5) Conectar a alimentação da bomba no tanque de alimentação (V1)


6) Acionar a bomba, abrir V1 completamente e abrir a válvula 2 lentamente,
regulando a vazão para 30 L/h e iniciando o preenchimento da coluna.
6) Ao preencher toda a coluna, abrir completamente a válvula 7, regulando a saída
de fluido e, consequentemente, a altura da coluna de fluido no módulo.
7) Assim que a altura da coluna de fluido atingir o topo da coluna de recheio e o
fluido começar a deixar a coluna pela saída lateral superior, iniciar a amostragem
com um copo descartável, coletando uma nova amostra pelo ponto de amostragem
a cada 30 segundos e anotando a absorbância observada no espectrofotômetro.
Após a medição da absorbância, descartar a solução purificada e lavar bem as

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cubetas, primeiramente com o álcool etílico e depois com água destilada, a fim de
diminuir ao máximo os erros de uma medição para outra.

8) Assim que for notado um equilíbrio nas medidas de absorbância, fechar a válvula
2, a válvula 1 e desligar a bomba.

9) Abrir as válvulas 6 e 8, permitindo que a solução dentro da coluna saia.

10) Quando a coluna estiver vazia, acionar novamente a bomba elétrica, desta vez
direcionando hipoclorito de sódio para dentro do sistema, com o intuito de remover
qualquer corante presente nas mangueiras e lavar o adsorvente saturado. Lembrar
de abrir a válvula 7 para permitir a saída do hipoclorito de sódio. Operar o módulo
com hipoclorito de sódio por 5 minutos, à mesma vazão de 30 L/h.

11) Após este tempo, parar a bomba elétrica e substituir a entrada de hipoclorito de
sódio por água destilada comum, para remover o hipoclorito de sódio que poderia
interferir em experimentos futuros. Operar a coluna com água destilada por 10
minutos para garantir que nenhum traço de hipoclorito de sódio fique retido no
sistema.

5. Cálculos e Análise dos Resultados

a) Calcular a velocidade de escoamento no interior da coluna;

b) Calcular as eficiências de utilização e recuperação do leito;

c) Calcular o CLNU;

d) Discutir a Curva de Ruptura obtida e possíveis fontes de erros no


experimento.

6. Referências Bibliográficas

ARGONDIZO, A., SILVA, C. F. e BRESOLIN, I. T. L. Roteiro da Prática de


Adsorção. 2012. UC: Operações Unitárias III. Universidade Federal de São
Paulo, Campus Diadema.

GEANKOPLIS, C.J. Transport Process and Separation Process Principles.


4. ed. University of Minnesota Press, 2003

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LANGMUIR, I. The adsorption of gases on plane surfaces of glass, mica,
and platinum. Journal of the American Chemical Society, v. 40, p.1361, 1918.

MCCABE, W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P. Unit operations of chemical


engineering. 5th edition, New York: McGraw-Hill, 1130 p., 1993.

NAKAJIMA, H. Mass Transfer - Advances in Sustainable Energy and


Environment Oriented Numerical Modeling. InTech, 2013.

RICHARDSON, J. F., HARKER, J. H. e BACKHURST, J. R. Coulson &


Richardson's Chemical Engineering: Particle Technology and Separation
Processes. 5. ed. Oxford: Butterworth-Heinemann, 2003. Vol. 2.

RUTHVEN, D. M. Principles of Adsorption and Adsorption Processes.


Toronto: John Wiley&Sons, 1984.

SRIDHAR, P.; SASTRI, N.V.S.; MODAK, J.M.; MUKHERJEE, A.K.


Mathematical simulation of bioseparation in an affinity packed column.
Chemical and Engineering Technology, vol. 17, n. 6, p. 422-429, 1994. apud

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