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UNIVERSIDADE PAULISTA

Agenor Micaeli dos Santos – RA 2225214


Camila Lorraine Araújo Silva – RA 2227930

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – VII


PIM VII

São Paulo
2023
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Agenor Micaeli dos Santos – RA 2225214


Camila Lorraine Araújo Silva – RA 2227930

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – VII


PIM VII

Projeto Integrado Multidisciplinar VII


apresentado ao curso de Tecnologia em
Gestão Ambiental da Universidade
Paulista, como requisito para aprovação
bimestral nas disciplinas de
Monitoramento e Controle da Poluição
Ambiental, Gestão dos Recursos
Energéticos, Desenvolvimento Sustentável
e Direito e Legislação Ambiental.

Orientador: Prof.ª Elizandra Pompilio

São Paulo
2023
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RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar VII (PIM VII), tem como objetivo, de modo prático,
desenvolver os conhecimentos teóricos adquiridos durante o bimestre do curso
Superior de Técnico em Gestão Ambiental, através de uma análise de caso,
aplicando-se as conclusões e percepções adquiridas por meio das metodologias das
disciplinas de Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental, Gestão dos Recursos
Energéticos, Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental em uma
empresa de grande porte com economia de capital aberto. A empresa escolhida foi a
Klabin S.A. que se instalou no Brasil há mais de 120 anos e por meio de dados
disponíveis na internet, podemos fazer uma avaliação de assuntos relacionados com
as disciplinas do bimestre. O trabalho está dividido em quatro temas: Monitoramento
e Controle da Poluição Ambiental, Gestão dos Recursos Energéticos,
Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental, onde foram abordados
diversos temas como geração de poluentes, formas de tratamento e de redução na
emissão de gases. Foi analisado também soluções energéticas sustentáveis para
implementação em suas unidades, no que diz respeito ao desenvolvimento
sustentável foi verificado que a empresa é referência na política de sustentabilidade
e, com relação ao direito e licenciamento ambiental, a empresa atende a toda
legislação, cumprindo todas as etapas de licenciamento.

Palavras-chave: Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental, Gestão dos


Recursos Energéticos, Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental
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ABSTRACT
The aim of the Integrated Multidisciplinary Project VII (PIM VII) is, in a practical way,
to develop the theoretical knowledge acquired during the two-month course in
Environmental Management Technician, through a case analysis, applying the
conclusions and perceptions acquired through the methodologies of the disciplines of
Environmental Pollution Monitoring and Control, Energy Resource Management,
Sustainable Development and Environmental Law and Legislation in a large company
with a publicly traded economy. The company chosen was Klabin S.A., which was
established in Brazil more than 120 years ago. Using data available on the internet,
we were able to evaluate subjects related to the bimester's subjects. The work is
divided into four themes: Monitoring and Control of Environmental Pollution,
Management of Energy Resources, Sustainable Development and Environmental Law
and Legislation, which covered various topics such as the generation of pollutants,
ways of treating and reducing gas emissions. Sustainable energy solutions were also
analyzed for implementation in its units. With regard to sustainable development, it was
found that the company is a benchmark in sustainability policy and, with regard to
environmental law and licensing, the company complies with all legislation, fulfilling all
licensing stages.

Keywords: Environmental Pollution Monitoring and Control, Energy Resource


Management, Sustainable Development and Environmental Law and Legislation
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Consumo de energia renováveis e não renováveis no Brasil e no


Mundo .................................................................................................... 12
Figura 2: Licença Prévia e de Instalação (LP e LI) ................................................. 21
Figura 3: Licença de Operação (LO) ...................................................................... 22

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Consumo de energia dos combustíveis não renováveis dentro da


organização. ........................................................................................... 13
Tabela 2: Consumo de energia dos combustíveis renovável dentro da
organização. ........................................................................................... 13
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 7
2 MONITORAMENTO E CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL ........... 8
2.1 Poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre o meio ambiente. .......... 8
2.2 Medidas e recursos da Klabin para o monitoramento e controle das
emissões atmosféricas. ........................................................................... 8
3 GESTÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS ......................................... 10
3.1 Energia, tipos e sustentabilidade .......................................................... 10
3.2 Demanda de recursos energéticos na Klabin ...................................... 12
3.3 Características energéticas de um dos estados que a Klabin atua ... 13
3.4 Perspectivas para o futuro dentro da sustentabilidade ambiental .... 14
4 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................................................. 15
4.1 Desenvolvimento econômico e sustentabilidade ................................ 15
4.2 Klabin no conceito de sustentabilidade ............................................... 16
5 DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ................................................. 18
5.1 Contextualização do Direito Ambiental ................................................ 18
5.2 Licenciamento Ambiental ...................................................................... 19
5.3 Licenciamento Ambiental na Klabin ..................................................... 20
6 CONCLUSÃO........................................................................................... 23
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho apresentado na disciplina Projeto Integrado Multidisciplinar


VII (PIM VII), tem como principal objetivo desenvolver os conhecimentos teóricos
alcançados no decorrer do bimestre do curso Superior Técnico de Gestão Ambiental,
por meio da aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas de
Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental, Gestão dos Recursos Energéticos,
Desenvolvimento Sustentável e Direito e Legislação Ambiental, em uma empresa de
grande porte com economia de capital aberto.

Nesse contexto, a empresa que passaremos a discorrer é a Klabin S.A. que é


atualmente a maior empresa produtora e exportadora de papéis para embalagens do
Brasil, sendo a única empresa brasileira do setor de papel e celulose presente no
Índice Mundial de Sustentabilidade da Dow Jones, que relaciona as principais
companhias com melhor atuação global utilizando-se de critérios econômicos, sociais
e ambientais de longo prazo.

De acordo com as disciplinas do bimestre, este trabalho está dividido


basicamente em quatro temas: Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental,
Gestão dos Recursos Energéticos, Desenvolvimento Sustentável e Direito e
Legislação Ambiental, onde foram abordados diversos temas como a gestão e
conservação de recursos naturais e controle de seus impactos ambientais, a
consciência sustentável de seus funcionários a política e planejamento dos recursos
naturais.

Foi analisado o código de conduta da empresa onde os colaboradores são


encorajados a refletirem sobre condutas que possam representar conflito de
interesses.

Também foram abordados temas como auditoria e certificações onde foi


verificado que a empresa preza pela sua Política de Sustentabilidade implementando
normas o obtendo certificações para as diversas atividades desenvolvidas pela
empresa.
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2 MONITORAMENTO E CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL

2.1 Poluentes atmosféricos e seus efeitos sobre o meio ambiente.

Os poluentes atmosféricos são as substâncias que foram dispersadas em


grandes proporções no ar. As mais conhecidas e que busca seu controle são:
Materiais particulados, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, substâncias
orgânicas toxicas, dióxido de enxofre e compostos orgânicos voláteis.

Dentre essas, a remoção do material particulado é o mais utilizado no controle


da poluição atmosférica e ele, e as outras substâncias citadas acima, advém dos
combustíveis fosseis, que é o maior causador da poluição do ar.

Alguns equipamentos são utilizados pelas indústrias para a retirada desses


poluentes nessas emissões, sendo eles: precipitador eletrostático, filtro de manga ou
tecido, separador tipo ciclone, lavadores de gás, queimadores, câmara de
sedimentação e filtros de carvão ativado. Na coleta das partículas, a escolha do
equipamento irá variar de acordo com o tipo do material a ser coletado, tendo como
objetivo, conhecer a quantidade de material e sua composição.

Dentre as várias formas de degradações ambientais, a do ar atmosférico é a


que mais causa danos as pessoas. É impossível viver sem o ar bem como, este
estando poluído, acarreta vários danos à saúde do meio ambiente. Podemos destacar:
temperatura atmosférica exorbitantes, doenças crônicas nas pessoas, dificuldades
para respirar, alergias além de várias outras.

A poluição também causa a chuva ácida, prejudicando a vegetação, os seres


vivos, a produção de alimentos, a água, e outros. O clima mundial por consequência,
está sendo afetado pela poluição atmosférica.

2.2 Medidas e recursos da Klabin para o monitoramento e controle das


emissões atmosféricas.

A empresa gera poluentes como o NOx, SOx, material particulado, compostos


orgânicos voláteis, CO2eq, e outros, devido ser uma empresa de grande porte no
seguimento de papel e celulose, esses poluentes se não tratados adequadamente
podem atingir a saúde e bem-estar da população.

O material particulado e o oxido de enxofre é um dos poluentes gerados pela


empresa que é reconhecido pela Agência de Proteção Ambiental (EPA), contudo,
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entre as causas de poluição atmosférica gerada pela empresa está a queima de


combustíveis em caldeiras, fornos, gases dos veículos de suas frotas ou alugados,
entre outros.

Como medidas e recursos para o controle e monitoramento das emissões, bem


como em suas análises de poluentes, aplica monitoramento isocinético de suas
emissões, possui estações de monitoramento, contando também com o guia de
descarbonização, sendo uma empresa comprometida com as reduções dos Gases de
Efeito Estufa (GEE), contabilizando seu inventario de emissões de acordo com o GHG
protocol (KLABIN SA, 2023a).

Em 2021, foi aprovada pela SBTi em suas metas de redução de GEE. Em seu
plano de descarbonização, remove o dióxido de carbono da atmosfera, faz
mensuração do carbono estocado no solo, melhoria e contagem nas emissões
substituição de combustíveis não renováveis nas fontes de emissões estacionaria e
outros. Faz uso do equipamento precipitador eletrostático, que é um filtro de ar que
captura poluentes e libera gás limpo na atmosfera o que melhora a qualidade do ar. A
Klabin segue todas as leis estaduais e federais.

Com o programa pegada de carbono, calcula as emissões de CO2 durante


todas as etapas do ciclo de vida do produto, além de ser geradora de créditos de
carbono e seguir as recomendações da força tarefa sobre divulgações financeiras
relacionadas ao clima TFCD, possuindo também o objetivo de até 2030 alcançar as
metas de redução de emissões de gases de efeito estufa GEE (KLABIN SA, 2023b).

Em suas tecnologias de baixo carbono, procura também a substituição dos


combustíveis de toda sua frota bem como de veículos alugados com abastecimento
através de combustíveis renováveis ou veículos elétricos.

Em questões de sustentabilidade é uma empresa referência, estando nos


rankings internacionais, índice Dow Jones de sustentabilidade, we mean business,
ISE da B3, CDP brasil, Triple A no CDP, movimento impacto NetZero, business
ambition for 1,50 C, business Leaders group, SBTi, GHG protocol dentre outros
(KLABIN SA, 2023a).
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3 GESTÃO DOS RECURSOS ENERGÉTICOS

3.1 Energia, tipos e sustentabilidade

Energia é trabalho, ela é encontrada de várias formas, e possui vários tipos de


medidas entre elas os joules (J) e o Watt (W), quando falamos em potência.

A energia é fundamental para o desenvolvimento social e é encontrada em


várias formas, provêm de recursos naturais, esses que já estão em sua maioria
escassos, seu consumo aumenta consideravelmente no decorrer dos anos e com a
crescente demanda populacional as fontes de energia mais utilizadas são o petróleo,
carvão e o gás, utilizando ainda a energia nuclear que é uma fonte perigosa.

Há abundância de energia provinda do sol, contudo as mais utilizadas são a


energia hídrica, eólica e geotérmica, mas esta não é possível sua utilização em todos
os lugares devido a geografia do lugar.

Em 2023, o Brasil criou por meio da lei n°10.438/02, o Proinfa (programa de


incentivo às fontes alternativas de energia elétrica), que estimula o uso de energia
renovável no país e é coordenado pela Eletrobras (SILVA, 2015).

Importante ressaltar que as energias renováveis são: solar, eólica, hídrica, as


marés, as ondas, biomassa e a geotérmica e as não renováveis são: Petróleo, carvão,
gás natural, urânio e radiação no geral.

O consumo de energia não só no Brasil mais no mundo vem aumentando


consideravelmente no decorrer dos anos, isso devido ao grande desenvolvimento dos
países e infelizmente as alternativas de energia sustentáveis como a solar por
exemplo, como visto anteriormente, são pouco utilizadas sendo as mais utilizadas as
de origens fosseis não renováveis que é o caso do petróleo, carvão e o gás natural.

Essas energias não renováveis além estar escasso traz a problemática das
questões ambientais, como por exemplo o efeito estufa que é o aquecimento global.

No protocolo de Kyoto (ONU, 1997), foi estabelecido metas aos países com o
intuito de reduzir os danos relativos ao aquecimento global, onde a maior causa dos
poluentes atmosféricos vem das indústrias e propôs um desenvolvimento limpo, ou
seja, não só reduzir as emissões de poluentes na atmosféricas, mas também ter o
cuidado com o solo e plantio de arvores com intuito de melhor absorção de carbono
no ambiente.
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Portanto sabemos que para um desenvolvimento sustentável é necessário que


as indústrias bem como a população tenham um consumo energético consciente, visto
que a demanda por energia é muito grande e necessita ser de uso de fontes de
energias alternativas para que não soframos tanto as consequências ambientais.

Lembrando que em 2014 (tendo como base o ano de 2013), o Balanço


Energético Nacional do Brasil (BEM) demonstrou que a oferta de energia aumentou
cerca de 4,5% com um PIB de 2,3%, sendo o gás natural, o petróleo e os derivados
responsáveis por 80% desse aumento (SILVA, 2015).

O panorama energético atual no Brasil e no mundo, está aderindo novas formas


de consumo, aderindo às fontes alternativas, mas apesar de apresentar um
crescimento considerável ainda está muito distante do que se espera quando falamos
em energia limpa em termos sustentáveis.

Contudo, a maior parcela do balanço energético, citando o setor dos


transportes, está relacionada ao uso de combustíveis fosseis; o petróleo e seus
derivados, porém o uso de etanol vem se intensificando cada dia mais.

Quando se observa o setor energético em sua totalidade, o mais consumido é


a eletricidade, que falando em Brasil, a maior parte é obtida através das usinas
hidrelétricas sendo ainda pouco utilizada a energia solar, energia eólica e outras
fontes.
Segundo o último Anuário Estatístico de Energia Elétrica (BRASIL²,
2019), a capacidade instalada de geração elétrica no Brasil em 2018
correspondia a um total de 162.840 MW, dos quais 60,4%
correspondem a usinas hidrelétricas, 24,9% usinas termelétricas (com
destaque as usinas a gás que produziram 54.622 GWh de energia em
2018), 8,8% a usinas eólicas e os demais 5,9% a PCH, CGH, usinas
nuclear e solar (DILAYNE et al., 2020).

Diferente do Brasil, em outros países o clima e a geografia do lugar nem sempre


favorece o uso de energias provindas de fontes renováveis, o que acarreta o uso de
energia não renováveis como a nuclear por exemplo, bem como comprar energia de
outros países.

Em se falando da energia no mundo ao setor dos transportes, vários países


estão aderindo ao adicionamento de álcool combustível na gasolina, que é o caso do
Canada, Inglaterra e Australia.
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Segundo dados do GOV, podemos observar na Figura 1 os dados referentes


ao consumo de energias renováveis e não renováveis no Brasil e no mundo ano de
2022:

Figura 1: Consumo de energia renováveis e não renováveis no Brasil e no Mundo


Fonte: Portal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE, 2020)

3.2 Demanda de recursos energéticos na Klabin

A empresa em sua produção de celulose e papel utiliza como segunda matéria


prima a energia, com isso, procura contribuir com o uso energético cada vez mais
sustentável, fazendo uso de fontes alternativas de energia que é o caso da biomassa,
o biogás obtido da gaseificação da biomassa e o bio-óleo que é usado na substituição
do óleo combustível nas fornalhas de cal.

A Klabin S.A. possui um comitê interno de conservação de energia (CICE), sua


companhia é uma referência em sustentabilidade, produz quase a totalidade do que
consome, sendo essa produção advinda do vapor produzido pelas caldeiras de licor
preto e de biomassa, produzindo 82% de energia.

Em uma de suas unidades, a unidade Puma, a empresa produz mais energia


do que consome, e em todas as unidades da companhia faz uso de energia renovável
e não renováveis, porém as não renováveis são menos consumidas em relação a
totalidade de consumo da empresa.

No ano de 2022, vendeu 729.784MWh de energia produzida na unidade Puma,


para o sistema elétrico nacional, possuindo como meta até o ano de 2030 alcançar o
consumo de até 92% advindo de fontes renováveis.
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Em sua demanda de recursos energéticos podemos observar na Tabela 1 e


Tabela 2 o consumo de energia dos combustíveis não renováveis e os renováveis nos
anos de 2021 e 2022:

Tabela 1: Consumo de energia dos combustíveis não renováveis dentro da organização.


Unidade 2022 2021
Consumo Meta do ano Consumo Meta do ano

Total não
GJ 6.785.585,76 6.792.656,03 7.427.816,03 6.913.567,27
renovável

Total
combustível não GJ 6.785.585,76 - 7.427.816,03 -
renovável
Gás natural GJ 1.982.129,85 - 2.305.934,75 -

Óleo
GJ 4.145.842,05 - 4.622.814,90 -
combustível

GLP GJ 649.453,92 - 487.642,10 -


Óleo diesel
GJ 8.159,94 - 11.424,28 -
estacionário
Fonte: Painel ASG Klabin S.A. (KLABIN SA, 2023c), adaptado pelo autor.

Tabela 2: Consumo de energia dos combustíveis renovável dentro da organização.


Unidade 2022 2021
Consumo Meta do ano Consumo Meta do ano

Total renovável GJ 67.559.128,53 68.066.219,85 63.198.473,33 62.222.105,45

Total combustível renovável GJ 67.348.799,68 - 63.029.150,14 -

Biomassa GJ 25.900.360,19 - 23.471.902,91 -

Licor negro GJ 40.203.072,26 - 38.512.088,24 -

Piche de Tall Oil GJ 518.674,29 - 417.217,36 -

Tall Oil GJ 410.445,87 - 222.036,12 -

Hidrogênio GJ 161.307,63 - 162.705,20 -

Metanol GJ 154.939,44 - 243.200,30 -

Total outras renováveis GJ 210.328,85 - 169.323,19 -

EE hidráulica GJ 210.328,85 - 169.323,19 -


Fonte: Painel ASG Klabin S.A. (KLABIN SA, 2023c), adaptado pelo autor.

3.3 Características energéticas de um dos estados que a Klabin atua

Na unidade Puma, localizada em Ortigueira no Paraná, as características


energéticas da região é a hidráulica (principal) advinda da companhia paranaense de
14

energia (COPEL), dentre as energias não renováveis segundo Rocha. 2014, 47,5%
foram utilizados o petróleo, gás natural, carvão natural e xisto (ROCHA, 2014).

O Paraná é o segundo maior produtor de cana de açúcar do Brasil, é uma das


fontes de energias utilizadas através da produção do etanol, seguido pelo uso da lenha
e dos resíduos de madeira que são utilizados na produção de eletricidade.

Contudo a hidráulica é a principal fonte devido à grande capacidade hídrica da


região, estando no estado que localiza a empresa, a usina hidrelétrica de Itaipu, que
fornece energia para o Brasil e o Paraguai, esta que é vista como uma das maiores
hidrelétricas da América Latina.

Contudo no estado que a empresa se localiza a fonte energética mais


consumida foi uma das fontes não renováveis, o petróleo e derivados seguido das
renováveis, valendo ressaltar o grande aumento do resíduo de madeiras para a
produção energética, que é um subproduto da matéria prima principal utilizada pela
Klabin; a madeira, esta que é utilizada também na empresa para geração de energia.

3.4 Perspectivas para o futuro dentro da sustentabilidade ambiental

Como vimos os governantes tem se preocupado bastante pelas causas


ambientais, por mais que ainda estejamos longe do que queremos devagar vamos
conquistando o almejado futuro sustentável.

O aquecimento ambiental tem tomado grandes proporções no decorrer dos


últimos anos e muito se tem discutido a respeito e buscado soluções e com isso aos
poucos a população vem sendo conscientizada e as indústrias e órgãos
governamentais vem aderindo a novas fontes alternativas dos usos dos combustíveis
fosseis e até mesmo buscando um consumo mais consciente dos recursos naturais.

Portanto é necessário cada vez mais o investimento em ações que promovam


a sustentabilidade conciliando assim, o desenvolvimento socioeconômico dos países
em ambientalmente sustentáveis e a mitigação das emissões dos gases de efeito
estufa.

As conferências ambientais são de grande importância e tem agregado bons


resultados, portanto as perspectivas para o futuro são de que, continuando firme no
propósito da sustentabilidade consiga se neutralizar os danos ambientais ou se não,
ao menos conseguir mais avanços nessa luta que é de todos.
15

4 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

4.1 Desenvolvimento econômico e sustentabilidade

Após a primeira metade do século XX, notou se a extensa devastação ao meio


ambiente, uma vez que desde as primeiras cidades houve a necessidade de
consumos ambientais e que não tendo inicialmente o cuidado ambiental foram
tomando grandes proporções e intensificou se ainda mais com a industrialização e
com os consumidores fazendo uso inadequado desses recursos, fato que levou os
governantes a impor um limite nessa desordenada questão, uma vez que todos os
seres vivos necessitam dos recursos naturais para sua sobrevivência.

Os países no geral tem se uma população extensa e em constante aumento,


portanto há necessidade do desenvolvimento econômico este que está intimamente
ligado aos recursos naturais e que para suprir essas necessidades sem tantos danos
ao meio ambiente surge se então o conceito de sustentabilidade.

Diante das necessidades do desenvolvimento sustentável, evita-se o


comprometimento dos recursos naturais tanto para a geração atual quanto para as
futuras, pois estes recursos são limitados e grande parte não são renováveis.

No art. 225 da Constituição Federal Brasileira que:

[...] todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida,
impondo se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).
Ainda há, vários encontros mundiais onde se discute essa temática para o
enfrentamento dos problemas ambientais e o desenvolvimento econômico dos países
dentro do conceito ambiental e dentre esses encontros podemos citar exemplos de
alguns documentos importantes como a declaração do Rio de Janeiro sobre o meio
ambiente e desenvolvimento, a agenda 2021 onde se destaca por exemplo as
mudanças nos padrões de consumo e políticas de combate à pobreza e miséria.

Vale ressaltar também os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)


nas políticas sustentáveis das empresas que, no ano de 2015 teve os objetivos
ampliados e renovados até 2030 em 17 objetivos que são:

Erradicação da pobreza, fome zero e agricultura sustentável, saúde e


bem estar, educação de qualidade, igualdade de gênero, agua potável
e saneamento, energia limpa e acessível, trabalho descente e
crescimento econômico, indústria, inovação e infraestrutura, redução
16

das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e


produção sustentáveis, ação contra a mudança do clima, vida na agua,
vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes e parcerias e meios
de implementação (ONU, 2015).
4.2 Klabin no conceito de sustentabilidade

Em quesito de desenvolvimento sustentável, a Klabin é uma referência pois sua


política de sustentabilidade integra toda cadeia produtiva da empresa, oferecendo
produtos renováveis e com respeito ao meio ambiente.

Está sempre em busca de uma economia de baixo carbono, inova e adapta


seus negócios, mapeia, censura e dá transparência aos impactos ambientais e sociais
gerados pela empresa nas estratégias de crescimento da companhia além do
crescimento econômico busca a sustentabilidade ambiental e justiça social.

Promove a ética, respeitando e promovendo os direitos humanos segundo aos


princípios orientados pela ONU. Através da ampliação das mais modernas tecnologias
zela pela promoção da saúde humana e meio ambiente, e com o processo de
circularidade busca parcerias para um designer ecoeficiente em seus processos,
maximizando a redução, o reuso e a reciclagem dos produtos das cadeias de
subprodutos de suas indústrias.”

Em 2016, a Klabin implementou uma planta de processamento de resíduos


sólidos na Unidade Puma, responsável para transformação e reutilização de cerca de
90% de todos os resíduos gerados nas unidades mais representativas, mais de 70%
da capacidade total de produção da empresa.” (KLABIN SA, 2023d).

Buscando a sustentabilidade da cadeia de valor, colabora com os


fornecedores, os clientes, sociedade civil e demais interessados. Com relação aos
objetivos de longo prazo a empresa busca a redução das emissões de gases de efeito
estufa, possui uma gestão responsável também nos recursos hídricos, previne a
poluição relacionada aos efluentes, resíduos sólidos e emissões atmosféricas, além
de que também está atenta aos impactos sociais negativos, atendendo ao máximo a
legislação e suas normas que entre elas podemos destacar a saúde e segurança dos
colaboradores bem como o bem estar físico, mental e social.

Busca atender a sociedade local com projetos incluindo a educação ambiental,


cultura e capacitação para o mercado de trabalho e agricultura familiar, sendo eles a
Klabin semeando educação, terra viva, programa Klabin decolar, fórum de
17

desenvolvimento da comunidade, programa território empreendedor, matas legais,


programa Klabin caiubi, protetores ambientais, resíduos sólidos, meninas cantadoras
da Klabin e programa Klabin passo certo.

Fazendo uso da bioeconomia, cria produtos mais sustentáveis e com a


economia circular consegue reintegrar a natureza o que foi extraído, sem a geração
do passivo e com isso a empresa produziu mais de 400 toneladas de papeis reciclados
por ano além de ser a maior compradora de aparas de papelão do mercado. É uma
empresa que investe em pesquisas cientificas para melhor controle dos impactos
ambientais e crescimento sustentável.

Possui assim, seu plano de desenvolvimento sustentável, possuindo uma


comissão fixa de sustentabilidade responsáveis pela avaliação e deliberação, além de
manifestarem seus pareceres relacionados ao tema.

Possui uma diretoria e gerência de sustentabilidade e meio ambiente onde são


responsáveis por atuarem como porta voz da sustentabilidade e ESG, sendo
instrumentos de execução dos projetos sustentáveis e implementação de projetos de
melhoria contínua entre outros.

Dentre os 17 ODS das políticas sustentáveis da Klabin, sabendo que ela aplica
todos na empresa, podemos destacar como exemplos: O fórum de empresas e
direitos LGBTI+ que a empresa assinou contendo os dez compromissos para garantir
o respeito e a promoção dos direitos humanos LGBTI+ dentro das empresas.

O princípio de empoderamento das mulheres que foi aderido em 2018 com o


intuito de possuir um ambiente inclusivo com igualdade de gênero. O pacto nacional
pela erradicação do trabalho escravo que prevê além desse crime a promoção do
trabalho docente e a integração social dos trabalhadores. Desde 2013 faz parte do
programa GHG PROTOCOL que estimula a elaboração e publicação de inventários
de emissões de gases de efeito estufa.

Contudo a empresa está intimamente ligada ao desenvolvimento sustentável


servindo como exemplo para as demais empresas bem como para a sociedade,
porém uma sugestão para que continue com boa aplicabilidade sustentável é que
esteja sempre atenta as outras empresas, inovações, se inspirando e aderindo aos
novos modelos e projetos sustentáveis que forem surgindo conforme a crescente
necessidade do desenvolvimento.
18

5 DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

5.1 Contextualização do Direito Ambiental

A habilidade de regeneração natural do meio ambiente, a verdadeira


possibilidade do esgotamento dos recursos naturais e as consequências dos impactos
ambientais negativos para a natureza e para a vida humana são limitações
reconhecidas pela sociedade.

Devido a problemas gerados com a Revolução Industrial, houve um salto no


desenvolvimento de pensamentos socioambientais e, no início de 1950, a sociedade
notando as consequências e impactos da degradação dos ambientes onde conviviam,
passaram a avaliar a importância da degradação aliada às implicações dos acidentes
ambientais, percebendo então a interdependência que existe entre a qualidade do
meio ambiente e a vida humana (MAZZAROTTO, 2020).

Posteriormente à 1950, a sociedade internacional reconheceu a necessidade


de normas para proteção do meio ambiente e percebeu que a proteção ambiental
também precisaria contemplar às futuras gerações, o que constituiu um marco de
criação do Direito Ambiental Internacional (MAZZAROTTO, 2020).

No Brasil, em 1981 foi criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama)


e a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), com a intenção em agir de forma
integrada e conjunta na preservação dos recursos naturais, sendo o marco legal para
o setor, onde estabeleceu objetivos e criou instrumentos em defesa do meio ambiente,
definiu regras e responsabilidades para os diferentes níveis de governo (SANTOS et
al., 2023).

A PNMA tem por objetivo a melhoria, a preservação e a recuperação da


qualidade ambiental favorável a vida, procurando assegurar os interesses de
segurança nacional, a proteção da dignidade da vida humana e o desenvolvimento
socioeconômico (BRASIL, 1981).

Segundo Mendes (2015), a estruturação do Sisnama, foi estabelecida conforme


artigo 6º da Lei 6.938/81 em seis níveis, sendo:

• Órgão Superior, composto pelo Conselho de Governo que serve para


assessorar o Presidente da República nas questões de políticas nacionais
voltadas ao meio ambiente;
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• Órgão Consultivo e Deliberativo, composto pelo Conselho Nacional do Meio


Ambiente (CONAMA) criado com a finalidade de assessorar, estudar e propor,
dentre outras atribuições, diretrizes e políticas ao Conselho de Governo;
• Órgão Central, é a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República,
como órgão federal tem a finalidade de coordenar, supervisionar, planejar e
controlar as políticas governamentais para o meio ambiente;
• Órgão Executor, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, ambos com a finalidade de executar,
dentro de suas competências, as políticas governamentais voltadas ao meio
ambiente;
• Órgãos Seccionais, são os órgãos ou entes estaduais responsáveis por grande
parte das atividades de controle ambiental, segundo suas realidades e
necessidades;
• Órgãos Locais, são as entidades municipais, que devem se responsabilizar
pela fiscalização e controle dessas atividades, respectivamente dentro de suas
jurisdições.
5.2 Licenciamento Ambiental

O Licenciamento Ambiental tem como objetivo compatibilizar o


desenvolvimento econômico-ambiental com o ambiente ecologicamente equilibrado e
é um dos instrumentos da PNMA.

Nesse contesto, a instalação, construção, ampliação ou funcionamento de


empreendimentos potencialmente poluidores ou que podem causar degradação
ambiental, são passíveis de licenciamento ambiental, sendo o empreendimento,
conforme o caso, licenciado por um único ente federativo, ou seja, a União, os
Estados ou Municípios (BRASIL, 2022).

No caso da União, órgão executor do licenciado é o IBAMA, e na Lei


Complementar nº 140/11(BRASIL, 2011) e no Decreto nº 8.437/15 (BRASIL, 2015),
são estabelecidos os critérios, tipos de atividades e de empreendimentos sujeitos ao
Licenciamento Ambiental.

Em cada estado federativo existe um órgão licenciador próprio que, dentro de


suas competências, é o responsável pela execução do licenciamento ambiental de
empreendimento potencialmente poluidores.
20

No caso do Estado de São Paulo, o órgão responsável pelos licenciamentos é


a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), que é responsável pelo
monitoramento, controle, fiscalização e licenciamento de atividades poluidoras.

A CETESB foi criada em 1968 pelo Decreto 50.079/69 (SÃO PAULO, 1968),
posteriormente entrou em vigor a Lei nº 13.542/09 (SÃO PAULO, 2009), que
construída nessas bases, tornou-se um dos 16 centros de referência das
Organizações das Nações Unidas (ONU) (SÃO PAULO, 2013).

A Lei Complementar nº 140/11 (BRASIL, 2011) fixou normas para cooperação


entre os Estados, Municípios e a União nas questões das competências relativas à
proteção do meio ambiente não havendo duplicidade na emissão do licenciamento
ambiental, mas os Municípios, provavelmente pela pouca estrutura administrativa, tem
apresentado um papel reduzido nesses assuntos.

5.3 Licenciamento Ambiental na Klabin

Na Klabin S.A., o licenciamento ambiental tem como base a Lei 6.938/81


(BRASIL, 1981) que dispõe sobre a PNMA, a Resolução do CONAMA nº 1/86
(BRASIL, 1986) e a Lei Complementar nº 140/11 (BRASIL, 2011) que estabelece
normas e competências entre os entes federação (Estadual, Municipal e Federal).

Quando da construção, ampliação, instalação ou modificação de algum


empreendimento, são necessários cumprir alguns passos para se obter a licença
ambiental e consequentemente o funcionamento adequado da empresa.

O primeiro passo é obter a Licença Prévia (LP) que, na fase de planejamento,


deve ser solicitada para se verificar a viabilidade técnica e ambiental do
empreendimento, na qual será estabelecido os parâmetros técnicos para
desenvolvimento do projeto.

No caso de uma instalação com significativo impacto ambiental, é nesta fase


que a empresa deve elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA) e apresentar os estudos ambientais ao órgão licenciador
ambiental.

O segundo passo, depois de atendidas todas exigências técnicas da LP, deve


ser solicitado a Licença de Instalação (LI), que proporciona a aprovação do projeto e
21

autoriza a implantação e o início do empreendimento, no caso do estado de São


Paulo, a LI emitida pela CETESB tem validade de três anos para início das obras.

Quando um empreendimento apresenta baixo grau de impacto e periculosidade


a CETESB pode emitir conjuntamente a Licença Prévia e de Instalação, que é o caso
apresentado abaixo na Figura 2, referente a ampliação de um novo equipamento na
unidade da Klabin S.A. no município de Paulínia/SP.

Figura 2: Licença Prévia e de Instalação (LP e LI)


Fonte: Portal CETESB < https://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/processo_consulta.asp>

O terceiro passo é a obtenção da Licença de Operação (LO), que após vistoria


das obras e de suas instalações, cumprindo todas as exigências da LI, autoriza o início
das atividades e funcionamento do empreendimento perante ao órgão licenciador
ambiental.
22

Está apresentado abaixo na Figura 3, a LO do empreendimento no município


de Paulínia/SP, que após atendido todas as exigências técnicas da LP e LI, obteve a
LO para início, ou continuação, de suas atividades.

Figura 3: Licença de Operação (LO)


Fonte: Portal CETESB < https://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/processo_consulta.asp>

No caso da Klabin S.A., a empresa cumpre com todas as formalidades legais


para construção, ampliação, implantação, operação e funcionamento de suas
unidades de produção, conciliando as atividades empresariais com a responsabilidade
social e ambiental.
23

6 CONCLUSÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar de forma sucinta as características


da empresa Klabin S.A. no que diz respeito ao Monitoramento e Controle da Poluição
Ambiental, Gestão dos Recursos Energéticos, Desenvolvimento Sustentável e Direito
e Legislação Ambiental.

No que diz respeito ao Monitoramento e Controle da Poluição Ambiental, a


empresa, em seu processo produtivo, gera compostos orgânicos voláteis que se não
tratados adequadamente podem atingir a saúde e bem estar da população bem como
trazer grandes prejuízos ao meio ambiente. Em 2021, foi aprovado metas para
redução dos GEE, que implica na substituição de combustíveis não renováveis em
suas fontes estacionárias de emissão de poluentes.

Em se tratando de Gestão dos Recursos Energéticos, a Klabin S.A. possui um


Comitê Interno de Conservação de Energia, que analisa e propõe soluções
energéticas com sustentabilidade, que é o caso da unidade Puma, onde a empresa
produz mais energia do que consome em seu processo produtivo.

Com relação ao Desenvolvimento Sustentável, a empresa é referência, pois


sua política de sustentabilidade integra toda cadeira produtiva, oferecendo produtos
renováveis respeitando a sociedade e o meio ambiente.

Em relação ao Direito e Legislação Ambiental, a Klabin S.A. atende a todo


processo de licenciamento ambiental nas suas unidades de produção, cumprindo as
legislações vigentes e atendendo a todos os passos do licenciamento.
24

REFERÊNCIAS
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art. 7o da Lei Complementar no 140. Brasília, 2015. Disponível em:
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Acesso em: 12 out. 2023.

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