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GERENCIAMENTO DA QUALIDADE:
Envolvendo estrutura, processo e resultado na gestão dos serviços;
Garantia de Qualidade deve ser usada como ferramenta de gerenciamento, composta pelas Boas Práticas de
Funcionamento (BPF);
BFP são primeiramente orientadas a redução de riscos inerentes na prestação dos serviços de saúde;
Atender aos requisitos das legislações e regulamentos vigentes;
Quadro de pessoal qualificado, treinado e identificado;
Ambientes identificados;
Equipamentos, materiais e suporte logístico;
Procedimentos e instruções aprovados e vigentes;
Reclamações devem ser examinadas, registradas, com investigação das causas que comprometeram a qualidade, e
respectivas medidas necessárias para prevenir reincidências.
SEGURANÇA DO PACIENTE:
Identificação do paciente, higienização necessária, prevenção e controle de eventos adversos, segurança cirúrgica,
orientações sob administração de medicamentos e hemocomponentes, prevenção de quedas, úlceras e estimular o
mesmo a participar na própria assistência prestada.
CONDIÇÕES ORGANIZACIONAIS:
Regimento interno ou equivalente, atualizado, com definição e descrição de todas as suas atividades técnicas,
administrativas e assistenciais, responsabilidades e competências;
Licença atualizada conforme legislação sanitária local, afixada e visível ao público;
Tudo que for terceirizado tem que ter contrato de prestação, com info sobre habilitação para atender aos serviços de
saúde;
Inscrito e com dados atuais no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES;
Possuir um responsável técnico (RT) e seu substituto, que, se alterados, deve ser informado ao órgão sanitário;
Ter um profissional responsável conforme legislação e um legalmente habilitado para responder questões operacionais
enquanto serviço funciona (pode ser o RT ou outro);
Direção e RT têm responsabilidade de planejar, implantar e garantir a qualidade dos processos;
Mecanismos que garantam a continuidade da atenção prestada, se necessário remoção ou realizar exames em outros
serviços;
Todo paciente removido acompanhado por relatório completo, com identificação e assinatura do profissional
responsável, que integrará o prontuário do serviço para onde irá, ficando a cópia com o serviço inicial;
Garantir controle de acesso e identificação de trabalhadores, pacientes, acompanhantes e visitantes;
Manter disponível documentação e registro sobre Projeto Básico de Arquitetura (PBA) aprovado pela vigilância
sanitária, controle de saúde ocupacional, educação permanente, comissões, programas, contratos de serviços
terceirizados, controle de qualidade da água, manutenção preventiva e corretiva da edificação e instalações e dos
equipamentos e instrumentos, controle de vetores e pragas urbanas, PGRSS, nascimentos, óbitos, admissão, alta,
eventos adversos, queixas técnicas, monitoramento e relatórios específicos de controle de infecção, doenças de
Notificação Compulsória, indicadores, normas, procedimentos, rotinas.
PRONTUÁRIO DO PACIENTE:
Registro é de responsabilidade do profissional que prestou atendimento;
Guarda é de responsabilidade do serviço de saúde, de acordo com as normas vigentes;
Confidencialidade e integridade, local seguro, boas condições de conservação e organização, com acesso sempre que
necessário;
Identificação e todos os procedimentos prestados ao paciente;
Legível, com assinatura e carimbo se por meio físico;
Permanentemente disponíveis aos próprios pacientes e seus representantes legais, assim como autoridade sanitária
quando necessário.
GESTÃO DE PESSOAL:
Equipe multiprofissional de acordo com seu perfil de demanda;
Serviço mantém disponível registros de formação e qualificação dos profissionais compatíveis com as funções
desempenhadas, e possuir registro em conselhos de classe quando for o caso;
Capacitação antes do início das atividades e de forma permanente;
Capacitações registradas, com data, horário, carga horária, conteúdo, nome e formação/capacitação do instrutor e
trabalhadores envolvidos;
Capacitações podem ser feitas sob riscos potenciais à saúde, minimização de exposição aos agentes, normas e
procedimentos de higiene, uso de equipamentos de proteção coletiva, individual e vestimentas de trabalho, prevenção
a acidentes e incidentes e para lidar com tais, temas específicos por categoria.
GESTÃO DE INFRAESTRUTURA:
Projeto Básico de Arquitetura atualizado, conforme suas atividades, e aprovado pela vigilância sanitária e demais
órgãos competentes;
Água, esgoto, energia elétrica, gases, climatização, proteção e combate à incêndio, comunicação e outras, seguem
códigos de obras e posturas locais e normas técnicas;
Boas condições de conservação, segurança, organização, conforto e limpeza, dos ambientes interno e externo;
Iluminação e ventilação compatíveis;
Garantir limpeza de reservatórios de água a cada 6 meses, com registro da capacidade e limpeza periódica dos
mesmos;
Garantir continuidade do fornecimento de água, mesmo se interrupção pela concessionária, em locais em que a água
for considerada insumo crítico;
Garantir continuidade de energia elétrica, mesmo se interrupção pela concessionária, por sistema de emergência em
que tal for insumo crítico;
Manutenção preventiva e corretiva das instalações prediais, de forma própria ou terceirizada.
PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR:
Orientação sobre imunização contra tétano, difteria, hepatite B e outros agentes biológicos com risco de exposição;
Avaliação periódica dos trabalhadores em relação à saúde ocupacional, mantendo registrado;
Garantir que trabalhadores com agravos agudos ou lesões nos membros superiores só iniciem seu trabalho após
avaliação médica;
Garantir disponibilidade e uso de vestimentas para trabalhador, se possível risco a agentes biológicos, físicos e
químicos, sejam próprias ou fornecidas pelo serviço de saúde;
Responsável por fornecer e processar vestimentas nos centros cirúrgicos e obstétricos, UTIs, isolamento e centrais de
material esterilizado;
Mecanismos de prevenção dos riscos de acidentes de trabalho, inclusa EPI, em número suficiente e compatível com as
atividades realizadas;
EPI não deve ser levada para fora do local de trabalhador;
Serviço tem que manter registro das comunicações de acidentes de trabalho;
Se serviço tem mais de 20 trabalhadores, é obrigatório instituir a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
Manter disponível a todos os trabalhadores normas e condutas de segurança biológica, química, física, ocupacional e
ambiental, instruções para uso de EPIs, procedimentos em caso de incêndio e acidentes, orientação para manuseio e
transporte de produtos contaminados.