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O que é feminismo?
O feminismo é um movimento social e político de mulheres e para mulheres
que desde o século XIX vem ganhando espaço em todo o mundo,
promovendo mudanças políticas e sociais em benefício das mulheres e da
sociedade como um todo. Suas bandeiras iniciais eram o acesso à educação
formal e o direito ao voto e à elegibilidade para mulheres, seguidas por
liberdades civis e autonomia legal, como o direito a posses, direitos
trabalhistas e direito ao divórcio.
Mais à frente os direitos reprodutivos e a luta contra a violência física, sexual
e psicológica também se tornaram bandeiras importantes desse movimento.
Ao longo dos anos e conforme cada contexto, o feminismo também foi
incorporando demandas específicas e permanece de suma importância para
a emancipação feminina e construção de sociedades mais equânimes.
Leia também: Hannah Arendt – biografia da filósofa política que foi
perseguida pelos nazistas

Conceito de feminismo

Feminismo é um movimento social por direitos civis, protagonizado por


mulheres, que desde sua origem reivindica a igualdade política, jurídica e
social entre homens e mulheres. Sua atuação não é sexista, isto é, não busca
impor algum tipo de superioridade feminina, mas a igualdade entre os sexos.
A palavra feminismo foi usada pela primeira vez na primeira metade do
século XIX pelo filósofo francês e teórico do socialismo
utópico Charles Fourier (1772-1837), autor do livro “Teoria dos quatro
movimentos”, no qual afirma que o progresso da sociedade como um todo tem
como pré-condição a conquista de direitos pelas mulheres.
História do feminismo

A emergência de movimentos civis em busca de direitos remonta à Revolução


Francesa (1789), que foi influenciada pelos ideais do Iluminismo. No
entanto, embora nesse importante momento histórico os direitos dos homens
tenham sido ampliados na França, a mulher não foi inicialmente alcançada
pela mudança.
Duas mulheres desse período tiveram seus escritos utilizados posteriormente
como base do movimento feminista: Olympe de Gouges (1748-1793),
ativista francesa que escreveu a “Declaração dos direitos da mulher e da
cidadã” em 1791 e dois anos depois foi condenada à morte; e Mary
Wollstonecraft (1759-1797), educadora inglesa que publicou em 1792 o
artigo “Reivindicação dos direitos da mulher”, em que advogava que as
mulheres deveriam ter o mesmo acesso que os homens à educação formal.
Posteriormente, Rosa Luxemburgo (1871-1919), filósofa marxista, refletiu e
escreveu especificamente sobre a mulher operária. É importante observar que
mesmo antes dessas pioneiras, em diversos momentos da história mulheres
confrontaram a opressão que sofriam e refletiram sobre ela em escritos,
todavia, enquanto movimento organizado, o feminismo só surgiu no século
XIX, no contexto que ecoava mudanças advindas de outro marco
reestruturador das sociedades ocidentais: a Revolução industrial (século
XVIII).
Mary Wollstonecraft, educadora britânica e precursora do feminismo na
Inglaterra.

 Primeira onda do feminismo

A chamada primeira onda do feminismo, que ocorreu no final do século


XIX e primeiras décadas do século XX, tinha como principal reivindicação
o direito ao voto feminino, isto é, os direitos políticos de votar e ser votada.
E por que o voto foi a principal bandeira nesse momento? Porque era a
reivindicação comum a todas as mulheres.
O movimento, inicialmente, era formado por mulheres de classe alta que
desejavam igualdade perante os homens de sua classe e por mulheres das
classes médias que desejavam o treinamento educacional formal e científico,
bem como bons empregos, conforme os homens de sua classe, as
chamadas feministas liberais. Por último, as mulheres operárias, com
péssimas condições de trabalho, baixos salários e sobrecarga de trabalho
doméstico, desejavam melhores condições de trabalho e emprego.
Todas tinham em comum o fato de não poderem votar e ser votadas, portanto
essa pauta galvanizou o apoio de todas, já que as demandas específicas de
cada grupo só poderiam acontecer mediante mudanças nas leis. Assim, a
igualdade jurídica dependia da igualdade política, e reivindicações como
educação formal e direito a posses e ao divórcio estavam ligadas à luta pelo
direito ao voto.
O movimento sufragista, que representa essa primeira onda, começou na
Inglaterra e alcançou o mundo. Sua mais notória porta-voz foi Emmeline
Pankhurt (1858-1928), líder das suffragettes, que, a partir de determinado
momento, deixaram de compor o movimento pacífico para realizarem uma
militância radical e violenta, dispostas a serem presas, feridas ou mortas pela
causa.
O primeiro país a garantir o voto feminino foi a Finlândia, em 1893. Os
demais o fizeram ao longo do século XX, especialmente nos pós-guerras. O
último país a efetivar o voto feminino foi a Arábia Saudita, em 2015.

 Segunda onda do feminismo

A segunda onda do feminismo ocorreu na segunda metade do século XX,


entre as décadas de 1960 e 1980. Nessa fase do movimento, a sexualidade
feminina foi um tema primordial, como a questão do prazer feminino,
liberdade sexual, os direitos reprodutivos, a saúde da mulher e o estupro (sexo
não consentido).
Essa segunda onda aconteceu no âmbito da revolução sexual dos anos 1960,
período também da invenção da pílula anticoncepcional e da ressignificação
do sexo não somente como meio para a procriação, mas para o prazer. Outra
temática que foi objeto de reflexão e reivindicações nesse período foram
as questões relacionadas ao ambiente familiar, como violência doméstica,
trabalho doméstico não remunerado majoritariamente realizado por mulheres
e o planejamento familiar sobre quantidade de filhos e quando tê-los.
A teórica e ativista que influenciou de modo significativo não só a segunda
onda do feminismo, mas as que se seguiriam a essa foi a filósofa
francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), especialmente por sua obra “O
Segundo Sexo”, publicada em 1949. Sua tese fundamental é que ser mulher é
uma construção social, e não biológica, sintetizada em sua famosa frase: “Não
se nasce mulher, torna-se”.
Essa percepção implicou compreender que a opressão sobre as mulheres em
todas as áreas também é uma construção social, e não algo natural e
imodificável. Portanto, a idealização do feminino como emocional, delicado e
voltado para a maternidade e o casamento é cultural, e não uma inclinação
biológica da mulher.

Simone de Beauvoir, uma das principais teóricas feministas do século


XX.
O livro “A mística feminina” (1963), da autora Betty Friedan (1921-2006),
que aborda a insatisfação de mulheres brancas americanas com as expectativas
sociais de feminilidade que não correspondiam aos seus reais desejos, é
considerado o desencadeador da segunda onda do feminismo nos EUA. A
famosa “queima de sutiãs”, que passou posteriormente a ser utilizada para
estereotipar o feminismo, também ocorreu nesse período, em um protesto do
Movimento de Libertação das Mulheres contrário ao concurso de beleza Miss
América, em 1968.

 Terceira onda do feminismo

A terceira onda do feminismo ocorreu na década de 1990, em um contexto de


forte reação à pauta feminista pela política de viés conservador, que a
considerava como desnecessária, como se a igualdade plena já tivesse sido
alcançada. Os trabalhos teóricos então se voltaram para mostrar em que
pontos as desigualdades ainda permaneciam e acrescentaram a concepção de
interseccionalidade, que aponta a necessidade de se considerar outros
padrões de opressão, tais como raça, classe e orientação sexual, que se somam
ao machismo, gerando violências e demandas específicas.
Uma teórica influente desse período é a filósofa Judith Butler (1956 - até o
presente), cujo livro “Problemas de gênero” (1990) problematiza o conceito
de gênero, abordando-o como não binário, fluido e constituído por
comportamentos que compõem uma performance. Essa ressignificação da
concepção de gênero e da sexualidade ficou conhecida como teoria queer, o
que abriu espaço para que, no feminismo, a heteronormatividade fosse
questionada e se desenvolvesse o transfeminismo.
Outra dimensão abordada na terceira onda é a do colonialismo, isto é, a
influência dos países hegemônicos sobre a construção do feminismo nos
países periféricos. Assim, o feminismo indígena e o feminismo pós-colonial
incluíram o fator geopolítico do colonialismo em suas reivindicações de
gênero.
Veja também: Etnocentrismo – preconceito motivado pela suposta
superioridade de algumas culturas

 Quarta onda do feminismo

A denominada quarta onda do feminismo remonta ao ano de 2010, quando


cresceu significativamente a militância política nas redes sociais. A difusão
de ideias feministas foi amplificada por sites e blogs, e a própria mobilização
passou a contar com ferramentas virtuais, como hashtags de denúncia
sobre situações de assédio, por exemplo, que por vezes têm escala global,
como a campanha argentina #niunaamenos de 2015 e a norte-americana
#metoo de 2017.
Essa quarta onda se desenvolve sobretudo entre mulheres jovens.
A representatividade e a violência sexual são temas centrais. Um marco
desse novo momento foi a marcha organizada em 2011 por jovens estudantes
canadenses, a Marcha das Vadias. Esse movimento foi motivado pela
abordagem policial feita a uma jovem que tinha sofrido um estupro e que foi
culpabilizada pela roupa com que estava vestida. No mesmo ano a marcha foi
realizada em outros países, incluindo o Brasil.

Chimamanda Ngozi Adichie, escritora e feminista nigeriana. [1]


Uma importante liderança feminista desse período é a ativista
nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (1977 – até o presente), autora do
livro “Sejamos todos feministas”, baseado em uma palestra dela que viralizou
em 2011 e que aborda os estereótipos sobre o feminismo e a necessidade de
que essa luta seja defendida por todos, e não somente pelas mulheres.
O que o feminismo defende?

O feminismo defende a igualdade jurídica, política e social entre homens e


mulheres. Essa igualdade deve ocorrer no campo dos direitos e das
oportunidades, envolvendo direitos políticos, liberdades civis, direito à
educação, direitos reprodutivos (dentre eles, o que mais causa controvérsia é o
direito ao aborto), direitos trabalhistas, equiparação salarial e divisão do
trabalho doméstico.
Além de atuar em pautas propositivas, o feminismo também faz o
contraponto, o combate às diversas formas de opressão que se manifestam
cultural e socialmente, tais como o assédio moral, psicológico, físico, a
violência física e sexual, bem como a imposição de padrões de beleza e
comportamento.

Vertentes do feminismo

A opressão sobre as mulheres é estrutural e alcança a todas, porém é


perpassada por outros fatores estruturantes, como etnia, classe social,
escolaridade, renda, idade, entre outros. Sendo assim, as demandas de
mulheres brancas de classe média alta são diferentes das demandas de
mulheres de classe média ou de operárias negras, por exemplo.
Se mulheres de classe média reivindicavam o direito de trabalhar fora,
operárias já o faziam antes em más condições e desejavam melhores salários,
enquanto as ricas aspiravam ao direito à posse de propriedades em seu próprio
nome. Portanto, cada classe tem as suas demandas. Além disso,
os diferentes ideários políticos também implicam diferentes visões de mundo
e, portanto, diferentes reivindicações.
 Feminismo liberal: o primeiro tipo de feminismo tem como
perspectiva promover a igualdade entre homens e mulheres por vias
institucionais, inserindo as mulheres nas estruturas sem destruí-las.
O movimento sufragista é o melhor exemplo dessa vertente. É
centrado no indivíduo e procura assegurar suas escolhas, o que
depende de garantias legais, as quais só são viabilizadas pela
participação política em casas de leis.

 Feminismo marxista ou socialista: surgiu em crítica ao feminismo


liberal. Essa corrente inclui na equação da luta feminista
as desigualdades sociais que nem sempre se resolvem pela
equiparação jurídica. Parte da premissa de que a opressão sobre a
mulher não se deve somente ao machismo, mas também ao
capitalismo. As pautas dessa vertente vão desde o direito ao
trabalho, redivisão sexual do trabalho, inclusive o doméstico e o
reprodutivo, até a socialização dos meios de produção.

 Feminismo negro: aborda a dupla opressão de gênero e raça sofrida


por mulheres negras. Assim, a questão racial é também colocada em
primeiro plano. A grande referência de feminismo negro no mundo
é a ativista Angela Davis (1944 - até o presente), que em 1981
publicou o livro “Mulheres, raça e classe”, uma análise histórica do
feminismo à luz desses importantes fatores. No Brasil, a
antropóloga Lélia Gonzalez (1935-1994), embora pouco conhecida,
é uma das lideranças do feminismo negro, tanto em escritos quanto
na participação de movimentos e coletivos.

Angela Davis, ativista norte-americana e ícone do feminismo negro.


 Feminismo interseccional: é em sua gênese uma oposição ao
feminismo branco. Ele se baseia na premissa de que a intersecção de
outros fatores à opressão de gênero gera violências específicas, as
quais devem ser consideradas na formulação de reivindicações. O
feminismo indígena, feminismo lésbico e transfeminismo são
exemplos de feminismos interseccionais.

 Feminismo radical: prega a abolição da ideia de gênero. Para as


adeptas dessa vertente, o próprio conceito de gênero carrega as
iniquidades estruturais que recaem sobre o ser mulher. Desde
pequenas, meninas são ensinadas como devem se vestir, como
devem falar, que profissões devem desejar, quais brincadeiras
podem praticar. Sendo assim, a socialização conforme o gênero traz
embutidos em si todos os preconceitos, limitações e opressões que
estruturalmente são impostas a cada gênero. A solução seria, então,
abolir essa construção social para que as genitálias sejam somente
mais um órgão fisiológico não determinante para as escolhas
comportamentais.

Acesse também: Chica da Silva – importante mulher brasileira que


incomodou as elites brancas por sua cor e gênero

Conquistas do feminismo

As conquistas provenientes da luta feminista não são lineares nem


homogêneas. Mesmo o movimento em si não é homogêneo ou linear. A
definição em fases tem um propósito analítico, mas em todo o período desde
seu surgimento o feminismo responde a múltiplas demandas de diferentes
grupos de mulheres, e a efetivação de direitos ocorreu em momentos
diferentes, dependendo do país e de fatores sociais e históricos.
Dentre os principais direitos conquistados pelas mulheres ao redor do mundo,
podemos destacar o direito à educação formal, direitos políticos, autonomia
legal, direitos trabalhistas (licença-maternidade remunerada) e direitos
reprodutivos.
Hoje é impensável, mas no início do século passado, em muitos países,
mulheres dependiam da tutela legal de pais, irmãos ou marido para ter conta
em bancos, adquirir posses e até mesmo para viajar de uma cidade à outra.
Não podiam estudar, não podiam votar, não podiam trabalhar fora, não
podiam escolher com quem se casar, não podiam se divorciar, não podiam
planejar quando e quantos filhos ter, entre muitas privações de escolhas
inimagináveis para as mulheres de hoje. Portanto, a luta feminista tem valor
primordial para a emancipação feminina, que não se efetivaria de outra
forma.

Desafios do feminismo contemporâneo

O feminismo é caracterizado pela pluralidade de pautas, portanto está em


constante transformação. A desigualdade de gênero é estrutural e milenar,
refletindo-se em todos os aspectos da vida social, desde a esfera pública, o
mercado de trabalho, até o ambiente doméstico. A representatividade
política ainda deixa muito a desejar. Apesar de o sufrágio feminino ser uma
conquista nos mais variados países, a presença de mulheres em cargos eletivos
ainda é pequena, portanto há uma sub-representação desse grupo nos
parlamentos e governos. Conforme dados da Oxfam |1|, em 2018 apenas 15%
de parlamentares eleitos no Brasil eram mulheres.
No mercado de trabalho, da mesma forma, há ainda poucas mulheres em
posições de chefia, especialmente nas grandes empresas. Além disso, a média
salarial das mulheres continua menor que a média salarial dos homens no
desempenho das mesmas funções, e a condição de mãe é usualmente utilizada
por empregadores como justificativa para demissão ou para não contratação.
No ambiente doméstico, o trabalho continua majoritariamente delegado
às mulheres, ainda que elas trabalhem fora e contribuam financeiramente
com as despesas da família. Segundo a Oxfam, somente 10% das
trabalhadoras domésticas do mundo são amparadas por leis trabalhistas.
Ademais, três quartos do trabalho de cuidado não remunerado no mundo é
realizado por mulheres.
A violência contra as mulheres perpassa todos os ambientes mencionados –
públicos, laborais e domésticos – na forma de múltiplos assédios e também de
agressão física e sexual. O feminicídio é um grande desafio para governos e
tem crescido, apesar das conquistas femininas. De acordo com o site G1 |2|,
no Brasil, a taxa de feminicídios aumentou 7,3% em 2019 em relação a 2018 e
uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 7 horas.
Leia também: Direitos Humanos – categoria mais básica de direitos
destinada a todos os seres humanos

Feminismo no Brasil

No Brasil do século XIX, já havia artigos na imprensa em defesa da


emancipação das mulheres. A educadora Nísia Floresta (1810-1885) foi
a precursora do feminismo no Brasil. Ela fundou em 1838, no Rio de
Janeiro, o Colégio Augusto, voltado para meninas com a mesma ementa de
ensino que os meninos estudavam. Em 1932 publicou “Direitos das mulheres
e injustiças dos homens”, artigo em defesa do acesso igualitário à educação e
aos direitos políticos, que era uma livre tradução do artigo “Reivindicações
dos direitos das mulheres” de Mary Wollstonecraft.

Nísia Floresta, educadora e ativista, pioneira do feminismo no Brasil.


No início do século XX, formaram-se agremiações femininas em busca de
direitos. A primeira foi o Partido Republicano Feminino, fundado em 1910
por Leolinda de Figueiredo Daltro, professora e indigenista. A segunda
agremiação foi determinante para a conquista do voto feminino no Brasil.
Liderada por Bertha Lutz (1894-1976), a Federação Brasileira pelo
Progresso Feminino, aliada ao movimento feminista de outras partes do
mundo, lutou ativamente por meios pacíficos, propagandas, panfletos, artigos,
palestras, conferências, reuniões políticas, cartas endereçadas a parlamentares
e assessoria jurídica a mulheres, até que em 1932 o voto feminino fosse
garantido.
Nas décadas de 1940 e, mais tarde, 1960 e 1970, o feminismo brasileiro teve
como pano de fundo regimes autoritários, o que impunha obstáculos não
somente pela repressão estatal, mas também pela hostilidade de setores da
esquerda, que o consideravam como pauta secundária em relação à
redemocratização. O movimento de mulheres que se articulou para participar
da Assembleia Nacional Constituinte (1987) ficou conhecido como lobby do
batom.
Na Nova República, uma das maiores conquistas da luta feminista foi a
instituição da Lei Maria da Penha (2006), a Lei do Feminicídio (2015) e
a Lei da Importunação Sexual (2018), importantes ferramentas no
enfrentamento da violência contra a mulher, seja física, seja sexual – no caso
dessa última, em situações de abuso ou divulgação de imagens íntimas.
Notas
|1| Trabalho de cuidado: uma questão também econômica. Disponível
em: https://oxfam.org.br/blog/trabalho-de-cuidado-uma-questao-tambem-
economica/
|2| G1: Monitor da violência. Disponível em: https://g1.globo.com/monitor-
da-violencia/noticia/2020/03/05/mesmo-com-queda-recorde-de-mortes-de-
mulheres-brasil-tem-alta-no-numero-de-feminicidios-em-2019.ghtml
Crédito da imagem
[1] Carlos Figueroa / Commons
Publicado por Milka de Oliveira Rezende

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