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24 de Janeiro de 2024
Conteúdo
1 Introdução 1
2 Procedimentos Experimentais 2
2.1 Preparação e Padronização da Solução Ácida . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Preparação e Padronização da Solução Alcalina . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.3 Determinação do hidróxido de magnésio presente em leite de magnésia . . 3
3 Resultados e discussões 4
3.1 Preparação e Padronização da Solução Ácida . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Preparação e Padronização da Solução Alcalina . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Determinação do hidróxido de magnésio presente em leite de magnésia . . 7
4 Conclusão 8
1 Introdução
Padrão primário: é uma espécie altamente purificada que servirá como referência
nos métodos titulométricos volumétricos ou de massa. A precisão do método é depende
fortemente das propriedades deste composto. Com isso, existem alguns requisitos:
1- Alta pureza;
2- Ausência de água de hidratação, para que não seja um composto higroscópico;
3- Baixo custo;
4- Boa solubilidade no meio de titulação;
5- Grande massa molar para que o erro relativo a pesagem do padrão seja mı́nimo.
Padrão secundário: devido aos muitos requisitos do padrão primário, existe um número
muito limitado de substâncias disponı́veis comercialmente. Como resultado, os compostos
menos puros acabam sendo usados no lugar de um padrão primário, são eles os padrões
secundários. Sua pureza deve ser estabelecida indiretamente por análise.
1
2 Procedimentos Experimentais
Preparação:
Padronização:
Preparação:
Padronização:
2
2.3 Determinação do Hidróxido de Magnésio presente em Leite
de Magnésia
3
3 Resultados e discussões
A tabela abaixo lista das massas molares utilizadas ao longo dos cálculos.
ρ·P
C= (1)
M
Assim:
n1 n2
=
ν1 ν2
C1 V1 C2 V2 (2)
=
ν1 ν2
4
Tabela 2: Duplicatas de titulação: padronização da solução de HCl.
Réplica mN a2 CO3 (g) VHCl (mL)
1 0,0520 8,35
2 0,0524 8,5
Média 0,0522 8,425
Fonte: Elaborado pelo autor.
Desta forma, podemos calcular a real concentração de HCl, sabendo que a reação entre
HCl e Na2 CO3 é uma reação de neutralização:
M
n= (4)
n
Após transferir para o balão de 250 mL e completá-lo com água destilada, obtemos a
concentração teórica do padrão básico, pela Eq. 2:
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Seguimos o procedimento da padronização do padrão de NaOH, titulando-o com a
solução preparada de HCl 0,1169 mol/L. Os dados obtidos estão dispostos na tabela
abaixo:
Desta forma, podemos calcular a real concentração de NaOH, sabendo que a reação
entre HCl e NaOH é uma reação de neutralização:
Pela reação, vemos que a estequiometria é 1:1. Por meio da média do volume de
titulante da Tabela 3, do volume pipetado de 20mL calculamos através da Eq. (2):
Podemos calcular o erro relativo percentual na preparação dos padrões, pela relação:
D %HCl,padr = 2, 82 %
D %N aOH,padr = 12, 1 %
Obtemos um desvio do experimental baixo para o padrão ácido, o que significa que o
experimento foi realizado adequadamente e este resı́duo deve estar associado à impurezas
nos reagentes HCl e Na2 CO3 .
Já no segundo padrão, houve um desvio percentual mais acentuado. Poderı́amos dizer
que é um erro grosseiro do autor, porém fazendo uma análise crı́tica, vemos que o volume
de titulante não teve tanta discrepância. O curioso é que o desvio foi para o sentido de
termos adicionado mais NaOH do que 1,07g. Poderı́amos dizer que isto é explicado pela
incerteza na balança, com exatidão 1, 07 ± 0, 05, porém isto não é válido, pois a massa de
NaOH que corresponde à concentração encontrada é de m = 1, 2000 g. Portanto a única
explicação plausı́vel é que a balança usada estava descalibrada.
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3.3 Determinação do hidróxido de magnésio presente em leite
de magnésia
mM g(OH)2 = 0, 0322 g
mM g(OH)2 = 9, 97 %
7
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), determina que o percentual de
Mg(OH)2 no leite de magnésia não pude ultrapassar mais que 115 % do valor declarado,
que deve estar entre 7,2 a 9,2 de % Mg(OH)2 - não temos o rótulo do frasco 2, então vamos
considerar este intervalo. Considerando o desvio de 115 % no limite superior, terı́amos
10,58 %. Portanto, podemos dizer que o remédio encontra-se dentro de especificação.
4 Conclusão
Neste experimento, realizamos a preparação e padronização de soluções ácida (HCl) e
alcalina (NaOH), além da determinação do teor de Mg(OH)2 em leite de magnésia. A pre-
paração dos padrões de HCl e NaOH resultou em concentrações experimentais próximas
às teóricas, indicando a eficiência do procedimento. Notamos um desvio percentual mais
significativo na preparação do padrão alcalino, possivelmente devido a uma possı́vel des-
calibração da balança.
Na análise do leite de magnésia, a determinação do teor de Mg(OH)2 resultou em uma
porcentagem dentro dos limites aceitáveis estabelecidos pela ANVISA. Este resultado
sugere a qualidade e conformidade do produto com as especificações regulatórias.
Portanto, o experimento foi bem-sucedido, fornecendo informações valiosas sobre a
preparação de padrões e a análise de compostos presentes em amostras comerciais. Con-
siderando as incertezas associadas às técnicas experimentais, os resultados obtidos foram
consistentes e informativos para a prática laboratorial.
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Referências
WEST, D. M.; SKOOG, D. A.; JAMES, H. F. Fundamentos de quı́mica analı́tica. 8. ed. [S. l.: s.
n.], 2006.
HARRIS, D. C. Explorando a Quı́mica Analı́tica. 4. ed. Estados Unidos: [s. n.], 2011.
DAYAH, Michael. PTable [S. l.], 2022. Disponı́vel em: ptable.com. Acesso em: 24 jan. 2024.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. In: Biblioteca Virtual em Saúde. [S. l.], 26 out. 2006. Disponı́vel em:
bvsms.saude.gov.br. Acesso em: 24 jan. 2024.