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MAGALHÃES
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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL PROFESSOR AGAMEMNOM
MAGALHÃES
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
0
NOTA
SUPERVISÃO DE ESTÁGIO-ETEPAM
RECIFE, / /
Dedico este trabalho à minha família, em
especial a meu tio Sérgio, meu tio André,
e a meu avô Dão, que fizeram parte da
minha vida, desde pequena, e que sempre
serão lembrados com carinho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus, que sempre esteve comigo em todos os meus passos,
dando-me as ferramentas necessárias para enfrentar todos os desafios e enviando pessoas
iluminadas para me ajudar a vencer os golpes e empecilhos da vida.
À minha família que me apoiou, torceu e sempre esteve comigo nas horas mais difíceis.
Ao meu namorado, que se esforça muito e não mede esforços para me ajudar nas minhas
batalhas diárias.
Aos meus professores e colegas de turma por todo o incentivo, por compartilharem seus
conhecimentos comigo e por me fazerem dar gargalhadas, mesmo sem perceberem,
quando mais precisava.
Ao pessoal da secretaria e da biblioteca da ETEPAM, que sempre me receberam de
braços abertos, me apoiando nas minhas correrias e na minha busca por conhecimento.
obrigada.
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................8
2. A EMPRESA......................................................................................................9
2.1. Histórico.....................................................................................................9
2.2. Missão........................................................................................................ 9
2.3. Visão...........................................................................................................9
2.4. Valores..................................................................................................... 10
2.5. Organograma funcional..........................................................................10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........................................................................11
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS....................................................................12
4.1. Calibração de balanças, potenciômetros e demais equipamentos
laboratoriais.......................................................................................................12
4.2. Controle de cloro livre e pH da água potável da área de produção e
do laboratório do controle de qualidade.........................................................13
4.3. Controle diário da temperatura e umidade das salas..........................15
4.4. Preparação da solução de ácido acético a 25%, de iodeto de potássio
a 5% e de tiossulfato de sódio a 0,1 N.............................................................15
4.5. Preparação de solução de azul de metileno estoque e diluída...........17
4.6. Análise das matérias-primas e produtos acabados.............................17
4.7. Análise do teor de hipoclorito de sódio ativo (%Cl2) e grau baumé. .20
4.8. Determinação da matéria ativa aniônica e catiônica............................23
4.9. Determinação de umidade, pH e densidade de detergente em pó.....26
5. CONCLUSÃO..................................................................................................28
6. RECOMENDAÇÕES.......................................................................................28
7. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................29
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1.Organograma organizacional dos setores da Benzoquímica.....................10
Figura 2. Aferição de pH no potenciômetro...............................................................18
Figura 3. Picnômetro de 50 mL.................................................................................18
Figura 4. Linha de fluido observado durante análise com viscosímetro....................19
Figura 5. Análise do ponto de turvação....................................................................20
Figura 6. Processo da determinação iodométrica.....................................................21
Figura 7. Análise do grau baumé com areômetro em proveta de 500 mL................23
Figura 8. Ponto de viragem com a solução indicadora de azul de metileno.............24
Figura 9. Análise de ativo catiônico..........................................................................25
Figura 10. Análise de ativo aniônico.........................................................................25
Figura 11. Balança de determinação de umidade com amostra analisada e em
funcionamento........................................................................................................... 27
Figura 12. Conteúdo do sabão em pó nivelado no picnômetro de inox....................28
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1. INTRODUÇÃO
Saneantes são produtos de aplicação domiciliar, institucional ou industrial com
capacidade de higienização ou desinfecção. A maioria tem indicação para a linha de limpeza
em geral (desinfetantes, limpadores comuns e concentrados, detergentes neutros e
desengraxantes, multiusos, limpa-vidros, lustra-móveis, etc.), cozinha industrial
(desengordurantes, detergentes lava-louça, detergentes para máquinas, limpadores para
alumínio, dentre outros) e lavanderia (detergentes em pó, lava-roupas líquido, amaciantes,
alvejantes à base de hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio, acidulantes, pastas
umectantes, etc.). No entanto, há outras categorias de produtos voltados para tratamento de
pisos (detergentes neutros, ceras, removedores de cera, detergentes removedores de
manchas, seladores, etc.), linha automotiva (limpadores de pneu, solução para chassis,
detergentes desengraxantes, etc.) e os designados para uso especial, como os específicos
para ambientes laboratoriais (detergentes para aplicação nuclear, limpador de utensílios e
vidrarias, desinfetantes projetados para o combate de bactérias, vírus e fungos, etc.).
A indústria de domissanitários trabalha junto ao desenvolvimento de novas
tecnologias, buscando inovação nas formulações e suprimento das necessidades emergentes
da atualidade. Neste sentido, tem-se observado uma procura crescente por produtos mais
sofisticados e com preço acessível como odorizantes de ambiente, inibidores de odor,
pastilhas sanitárias, sabonetes perfumados para as mãos, sabonetes de espuma, etc. Para
suas produções, todavia, necessita-se garantir que o produto terá a eficácia devida. Para
tanto, faz-se necessária a implementação de um sistema de Controle de Qualidade (CQ) que
promova o enquadramento dos produtos dentro das especificações determinadas pelas
normas vigentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O controle de qualidade certifica-se que o produto atenda aos critérios estabelecidos
pela ANVISA e demais órgãos regulamentadores do ramo, mantendo-se fiel às Boas
Práticas de Fabricação (BPF). Além disso, assegura que a qualidade seja expressa em todos
os processos, o que resulta em aumento da confiabilidade entre clientes. Este sistema,
portanto, faz-se indispensável a quaisquer empresas que almejem destacar-se no ramo e ter
reconhecimento por excelência na qualidade de suas fabrições.
O estágio, contudo, foi fonte inesgotável para aquisição de conhecimento e de
incontáveis experiências, pois conseguiu apresentar, de forma integral, as mais diversas
facetas de um bom controle de qualidade. Através do acompanhamento de todo o processo
de fabricação, das análises laboratoriais e de demais processos, possibilitou a integração do
conhecimento teórico adquirido no curso técnico e trouxe novos desafios. A atividades
8
ofertadas contribuíram para uma nova visão da área, trazendo à tona a importância do
desenvolvimento de produtos eficazes, úteis, de boa formulação e rentáveis.
2. A EMPRESA
2.1. Histórico
2.2. Missão
2.3. Visão
2.4. Valores
9
administração do responsável técnico, também gerente da emrpesa, como pode ser observado
na Figura 1 abaixo:
Fonte: o
autor.
O
setor de
10
prioridade nos prazos de envio. Assim como a expedição, há grande
movimentação nas recepções de matérias-primas e produtos para a fábrica como
água de abastecimento e insumos adquiridos comercialmente.
Garantir, todavia, a qualidade de um processo inteiro de fabricação, apesar de sua
responsabilidade recair sobre todos, é dever não somente da produção e demais setores, mas a
missão principal do setor de CQ. Este foi, por sua vez, o setor no qual se deram todas as
atividades pertinentes ao estágio curricular descrito neste relatório.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
11
desenvolvidas.
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
12
uma sequência de instruções pré-configuradas, que são visualizadas no display a
partir da seleção do menu “Ajustar pH – Escolha”. Todos os resultados coletados,
inclusive das balanças, são anotados em registros específicos e mantidos
arquivados sob supervisão do CQ. Quando não está em uso, o eletrodo do pHmetro
deve permanecer imerso em solução 3M de cloreto de potássio (KCl) ou em água
deionizada.
4.2. Controle de cloro livre e pH da água potável da área de produção e
do laboratório do controle de qualidade
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Oxigênio Dissolvido -OD, Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO, fósforo, nitrato,
amônia, indicadores biológicos, etc.
Na empresa, as amostras de água são coletadas em cinco pontos: cisterna,
mangueira do setor de produção, mangueira do setor de envase, torneira do
laboratório e torneira da copa, além de outras verificações de água de lavagem dos
tanques, mangueiras das máquinas de envase e água de abastecimento de
caminhão pipa. Os resultados de pH e cloro livre podem ser obtidos com o uso de
um kit piscina equipado com medidor e indicadores. Juntamente com as amostras
de água, são adicionadas nos compartimentos do medidor portátil 5 gotas da
solução indicadora de vermelho fenol, lado do pH, e 5 gotas da solução indicadora
de orto-tolidina, lado do cloro livre. As referências colorimétricas para comparação
de cor encontram-se no próprio medidor, com valores devidamente dispostos,
estando a unidade de cloro livre dada em ppm. A condutividade, por outro lado, é
determinada com um condutivímetro GEHAKA, modelo CG1400. Cor aparente e
odor também são avaliados. Os resultados são anotados em formulários e livros de
registro específicos.
Foi possível, ademais, acompanhar as atividades do profissional responsável
pela coleta de amostras para análise microbiológica. Durante a coleta, foram feitas
análises imediatas primárias de pH e cloro livre e, posteriormente, conferiu-se o
laudo de análise, no qual constam informações importantes dos indicadores de
qualidade, inclusive da presença de substâncias químicas que representam risco à
saúde. A portaria MS nº518/2004 recomenda que a faixa de pH da rede de
distribuição esteja entre 6,0 e 9,5 e que o teor máximo de cloro residual livre não
exceda 2,0 mg.L-1. Valores fora dessa especificação são, muitas vezes, indicações
da presença de resíduos industriais.
Há, ainda, a análise da água provinda de desmineralização por trocadores
iônicos. A água deionizada é trazida para o laboratório para verificação de sua
condutividade e o processo é acompanhado até que ela atinja níveis de
condutividade abaixo de 10 µS.cm-1. Geralmente são aprovados níveis de
condutividade em torno de 1 a 3 µS.cm-1 ou inferiores. Os resultados são registrados
na ordem de produção e na ficha de lotes fabricados designada para a água
desmineralizada.
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Concernindo as questões ergonômicas, também é levado em consideração o
controle da temperatura e Umidade Relativa do ar (UR) no ambiente de trabalho.
Umidades muito baixas ou muito altas facilitam a transmissão de doenças e a
disseminação de microrganismos, pondo em risco não somente a saúde dos
colaboradores, mas impondo fatores que atenuam o cansaço físico e tiram o foco na
execução das tarefas. Além disso, o armazenamento de lotes fabricados no estoque
e seus reténs, de matérias-primas e de demais materiais deve ser submetido a esse
controle com o intuito de conservar e aumentar a vida útil.
Cabe enfatizar que a temperatura e a umidade têm grande impacto no
desempenho e funcionamento dos equipamentos, que sofrem rápido desgaste
quando expostos a condições de operação não recomendadas, apresentando
defeitos que podem ocasionar acidentes. Nesse sentido, faz-se necessário o
cumprimento das recomendações estabelecidas pela Norma Regulamentadora (NR)
nº 17 do Ministério do Trabalho, que requisita valores de temperatura entre 18 ºC e
25 ºC para ambientes climatizados, e da International Organization for
Standardization (ISO) nº 9241, que delibera que a UR permaneça entre 40% e 80%.
Adicionalmente, a NR 15 busca limitar a exposição ao calor dependendo da carga
de trabalho, podendo a mesma variar de 30,1 ºC a 30,6 ºC para trabalhos leves de
45 minutos com pausas de 15 minutos. No entanto, em caso de trabalho pesado,
reduz-se para 25,1 ºC a 26,9 ºC.
O monitoramento da temperatura e da umidade foi feito através de termo-
higrômetros instalados e posicionados estrategicamente em cada ambiente. Ao lado
dos mesmos localizava-se o respectivo formulário para preenchimento dos check-
outs diários, que se davam duas vezes ao dia, pontualmente às 10 h e às 16 h.
C 2. V 2
V 1= (1)
C1
Onde:
15
C1 é a concentração, em porcentagem, ou pureza, da solução P. A.;
V1 é o resultado em volume da quantidade de solução P.A. que deve ser
usada na diluição;
C2 a concentração final desejada, em porcentagem, para a solução diluída;
V2 o volume total da solução diluída.
C KI . M KI . V .100
m= (2)
P
Sendo:
m a massa de KI P.A. que se deseja pesar;
CKI a molaridade equivalente aos 5% de KI (0,3 mol.L-1);
MKI a massa molar do KI (aproximadamente 166 g.mol-1);
V o volume final da solução diluída que se deseja preparar;
P a pureza do KI P.A.;
M Na O S2 100
m=N 2
º
3
. (3)
n P
Onde:
m é a massa de tiossulfato de sódio penta-hidratado a ser pesada;
N a normalidade desejada da solução (0,1 N);
M Na 2 O3 S 2 a massa molar do tiossulfato (248,18 g.mol-1);
nº o número de elétrons envolvidos no processo de reação de oxirredução;
P a pureza do tiossulfato.
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Para conservação da solução de tiossulfato recém-preparada pode-se
adicionar 0,1 g de carbonato de sódio mais 1 mL de clorofórmio P.A. Além disso, o
armazenamento das soluções deve ser feito em frasco âmbar e a validade atribuída
deve ser de 6 meses. Os materiais usados nas preparações foram: balão
volumétrico de 1L, proveta de 250 mL, béquer de 250 mL, pisseta, bastão de vidro,
funil, espátula e frasco âmbar para armazenamento.
17
Figura 2. Aferição de pH no potenciômetro.
Fonte: o autor.
Fonte: o autor.
m
d= (4)
v
18
compartimento côncavo. Com assistência de um béquer de 100 mL e um
cronômetro, retira-se o dedo e inicia-se a contagem do tempo, como observado na
Figura 4, até que o fluxo visualizado cesse.
Fonte: o autor.
V =t .3,846−17 ,3 (5)
V = ( t .3,846−17 ,3 ) . d (6)
19
Figura 5. Análise do ponto de turvação.
a b c
Fonte: o autor.
−¿+2 I−¿+ 2H ¿
¿
OCl
20
−¿ ¿
2−¿+2 I ¿
¿
I 2+ 2 S2 O2−¿⇌
3
S O
4 6
a
b c
Fonte: o autor.
21
observado no seguinte cálculo, também pela norma ABNT NBR 9425, de 29 de abril
de 2005.
C −3
C Na S O . MM Cl . ( V .10 L ) .10.100
−¿
ClO (% )= 2 2 3
¿
m
(7)
C C Na S O .MM Cl . ( V )
ClO−¿ ( % ) = 2 2 3
¿
m
Onde:
C Na S O é a normalidade da solução de tiossulfato;
2 2 3
140
ºBe ( leve )= (8)
d
22
145
ºBe ( pesado ) =145− (9)
d
Fonte: o autor.
23
ponto de viragem, denominado ponto final de Epton ou Epton’s end point. Com a
adição do titulante, a visualização da miscibilidade entre as duas fases vistas na
proveta durante o ensaio vai se tornando possível. Deste modo, é observada uma
distribuição uniforme do AM na mistura ao final da titulação, expondo um azul
homogêneo, como representado na Figura 8.
24
juntamente com cerca de 25 mL do AM e 15 mL do solvente orgânico. A titulação,
então, é feita com auxílio de uma bureta de 25 mL, com agitação do material contido
na proveta a cada nova adição de porção de hyamine. Tanto as fases na proveta
quanto as mudanças de miscibilidade até o ponto de viragem podem ser vistas nas
figuras 9 e 10 seguintes:
a b a b c
Fonte: o autor. Fonte: o autor.
M x F x MMS x V f 1 x f 2
% Ativo= x (10)
m f3
Sendo:
M a normalidade da solução de hyamine ou lauril utilizada (0,004 eq-g.L-1);
25
MMS o peso molecular do surfactante em análise. Para o ácido sulfônico, 320
g.mol-1, para o lauril éter sulfato de sódio, 288,38 g.mol -1 e para a média
ponderada dos dois, 342 g.mol-1. Para o cloreto de benzalcônio, 340 g.mol-1.
V o volume de titulante gasto em mL;
F o fator de correção da solução de hyamine, ou lauril;
500 mL x R m
f 1 o fator de diluição (50, pois m= , ou seja, =R, sendo R a massa
10 50
real presente na alíquota, considerando a massa pesada e a diluição para 500 mL);
f 2 o fator de conversão para porcentagem (100);
f 3 o fator de conversão de unidade mL para L (1000), já que a normalidade
considera o número de equivalentes-grama por litro.
f1xf2
A expressão pode ser resumida ao valor 5 para facilitar o cálculo.
f3
26
porção de amostra de sabão em pó sobre o prato de alumínio e o resultado de sua
a b
Fonte: o autor.
27
Figura 12. Conteúdo do sabão em pó
nivelado no picnômetro de inox.
Fonte: o autor.
5. CONCLUSÃO
6. RECOMENDAÇÕES
28
arquivamento dos resultados das análises feitas pelo CQ ainda não sofreu mudanças e
permanece, ainda, voltado para o arquivamento físico dos arquivos. Um sistema de
armazenamento de dados virtual, então, ajudaria a evitar perdas e desgastes de registros
impressos em papel e daria uma vida de armazenamento mais longa, além de ser uma solução
mais moderna que trás consigo a segurança de dados.
29
7. BIBLIOGRAFIA
FREITAS, Aline Carvalho de; ROSSATO, Juliana Marzari; ROCHA, João Batista
Teixeira da. Entendendo a dureza e qualidade da água através da aprendizagem
baseada em problemas. XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em
30
Ciências, Florianópolis, p. 1-8, 03 jul. 2017. Disponível em:
<https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/207182/2/ACF%2C%20JBTR
%20%26%20JMR.pdf>. Acesso em: 26 de mar. de 2023.
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