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Neuroarquitetura e Autismo: contribuições projetuais no desenvolvimento de


crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Conference Paper · August 2023

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João Paulo Lucchetta Pompermaier


Federal University of Santa Catarina
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Anais do IV CoBICET – Resumo simples
Congresso Brasileiro Interdisciplinar em Ciência e Tecnologiaa
27 de agosto a 01 de setembro de 2023

NEUROARQUITETURA E AUTISMO: CONTRIBUIÇÕES


PROJETUAIS NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS COM
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
Ana Paula Schneider1, João Paulo Lucchetta Pompermaier2
1
Instituto de Pós-graduação e Graduação (IPOG), Chapecó, Brasil
(anaapschneider@outlook.com)
2
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Brasil

Resumo: A neurociência aplicada à arquitetura estuda o ambiente construído, suas características e


como ele atua no comportamento humano. Os conceitos relacionados à neuroarquitetura fornecem
subsídios para decisões de projeto voltadas para a melhoria da qualidade de vida. O Transtorno do
Espectro Autista (TEA), conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma
condição presente em 1 em cada 160 crianças no mundo, caracterizado por uma série de condições
que comprometem o comportamento social, a comunicação e a linguagem, assim como por
interesses e atividades únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva. A pesquisa teve o
objetivo de identificar as contribuições da neuroarquitetura no desenvolvimento de crianças com
TEA, assim como estratégias projetuais baseadas em uma arquitetura vivenciada. O estudo se
caracteriza como uma pesquisa exploratória e descritiva através de uma revisão bibliográfica da
literatura. A pessoa com TEA pode ter um desprovimento na união de pensamentos e ações,
possuindo uma competência interativa comprometida em relação ao seu entorno. Sua sensibilidade
pode ser mais intensa ou menos intensa, o que interfere no vínculo espacial. Alguns aspectos
arquitetônicos podem gerar resultados positivos e negativos, sendo a escala, materiais, proporções,
iluminação, biofilia, qualidade acústica e texturas. É imprescindível considerar a necessidade de
espaços amplos para as atividades, corredores grandes, superfícies curvas, ventilação cruzada,
pisos aquecidos, sistema de segurança, espaços de escape, iluminação indireta e difusa, jardins,
cores claras e neutras. Outros aspectos projetuais importantes são: planejamento, inclusão,
simplicidade e clareza, integração social, equilíbrio, segurança, aspectos acústicos, iluminação,
ventilação, durabilidade e aspectos naturais. Através da neurociência, a arquitetura passou a
aprimorar as formas de projetar. Os espaços podem influenciar na forma de pensar, nas emoções e
na maneira comportamental, tanto positiva quanto negativamente. A arquitetura pode ter
características que contribuam para a evolução das pessoas com TEA por meio de métodos
sensoriais e ambientes desafiadores, capazes de despertar os sentidos e a curiosidade, assim os
espaços se tornam estimuladores cerebrais e corporais, essenciais para uma melhor saúde mental e
física.

Palavras-chave: Neuroarquitetura; Projeto de Arquitetura; Transtorno do Espectro Autista;


Autismo.

Evento online
www.even3.com.br/cobicet2023

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