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AUTISMO, DESIGN E A IMPORTÂNCIA DAS PISTAS VISUAIS

Francisca Nayrla Delmiro da Costa


Igor Gabriel Penido Schuck
Jayne Maria da Silva Oliveira
Jucieli Dayle da Costa de Andrade
Nerinalva Silva Nascimento
Rafael Henrique Salvador Sobral
Universidade Potiguar, Rio Grande do Norte - RN

RESUMO

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1 INTRODUÇÃO
Este projeto consiste na elaboração de uma cartilha pedagógica, com foco na
utilização de pistas visuais com pessoas portadoras do Transtorno do Espectro
Autista (TEA). O referido trabalho encontra-se dividido em 3 seções. A primeira
seção, introduz o tema e explica sobre a elaboração da cartilha. As etapas de
desenvolvimento da cartilha (levantamento de dados e elaboração) estão descritas
na segunda seção. Por fim, a terceira seção traz as considerações finais sobre o
estudo realizado.

1.1 JUSTIFICATIVA
O Transtorno do Espectro Autista é uma desordem complexa no
desenvolvimento cerebral, essa desordem engloba outras síndromes e transtornos.
Por afetar o sistema nervoso esse transtorno pode variar amplamente, os sintomas
mais comuns são déficit de comunicação, déficit com interações sociais, interesses
obsessivos e comportamentos repetitivos. O diagnóstico precoce, as terapias
comportamentais e educacionais podem reduzir os sintomas, além dos
auxílios dos familiares que são um pilar de apoio ao desenvolvimento e à
aprendizagem. O autismo não tem cura e requer um diagnóstico médico.
O censo da ONU (2018) divulgou resultados que afirmam que existam cerca
de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo. Estima-se que existam 2
milhões no Brasil, porém nenhum levantamento oficial foi realizado para identificar e
obter dados acerca dessas pessoas.
O transtorno do espectro autista está presente na vida de muitos brasileiros,
onde nem todos sabem lidar da melhor forma com essa condição adversa. Muitas
famílias tem sua rotina totalmente alteradas devido a esse transtorno. MARQUES
(2011) fala sobre a rotina familiar e as dificuldades enfrentadas, abalando todo a
estrutura pessoal de vida dos pais.
Existe uma necessidade real da inclusão do autista no ambiente social com a
ajuda dos responsáveis e de quem os rodeia. Para realizar essa inclusão e facilitar o
desenvolvimento do indivíduo com TEA, tem se estudado a utilização de pistas
visuais, que são imagens que auxiliam na comunicação da pessoa (COSTA, 2019).
O uso mais conhecido das pistas visuais na intervenção com TEA é para a
comunicação funcional. É comumente aplicado a crianças que tem atraso na fala
obtendo resultados significativos.
Diante desse cenário, o intuito deste trabalho é desenvolver uma cartilha
educativa auxiliando os responsáveis a trabalharem com pistas visuais para
pessoas diagnosticadas com TEA.

1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Construir uma cartilha para o auxílio da utilização de pistas visuais no trato
comunicativo com o indivíduo autista e ajudar no desenvolvimento da linguagem
falada.
1.2.2 Objetivos específicos
● Melhoria comunicativa para/com autistas;
● Promover independência e autonomia para os autistas em atividades da
rotina diária;
● Aumentar as verbalizações espontâneas do indivíduo;
● Diminuição nos comportamentos inadequados;
● Simplificar a compreensão do sistema de pistas visuais;
● Fornecer um material didático para a distribuição ao público em geral.

1.3 METODOLOGIA
A presente pesquisa tem caráter majoritariamente bibliográfico, porém, foram
utilizados métodos qualitativos, recolhendo dados com a Doutora em Teoria e
Pesquisa do Comportamento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) Thaís
Maria Guimarães e a fonoaudióloga Pós-graduanda em Neurodesenvolvimento,
Pós-graduanda em intervenção ABA para autístico e DI, PECS Brasil, Juliana Dayle,
para a elaboração de uma cartilha funcional, pedagógica e prática. Foram utilizados
dados científicos sobre a eficácia de pistas visuais com crianças com e sem atraso
na fala.
A metodologia deste artigo foi divida em etapas descritas abaixo. Segue uma
simplificação da nossa metodologia, na qual dividimos em duas fases principais:
teórico e prática.

1.3.1 Primeira fase (Levantamento de informações)


Nesta etapa, focamos nossa pesquisa em adquirir informações
pertinentes sobre pistas visuais e materiais didáticos. Os pontos abaixo
tratam sobre a natureza majoritária das pesquisas teóricas:
● Levantamento de informações sobre pistas visuais e sua eficácia para
a comunicação autista;
● Levantamento de informações sobre a construção de pistas visuais;
● Levantamento de informações sobre a modelagem de cartilhas;
1.3.2 Segunda fase (construção do produto)
Esta fase consistiu na construção do projeto de design da cartilha
anteriormente citada, utilizando a metodologia idealizada por Munari
(2002).Na concepção de um projeto de design, segundo Munari (2002), os
resultados aparecem facilmente quando se conhece o algoritmo para
projetar. Baseado em sua experiência, Munari desenvolveu uma metodologia
para auxiliar na construção projetual de design.
A metodologia de Munari (2002) é composta por 12 etapas, que servem
como um guia detalhado do processo criativo, desde antes da concepção da ideia,
passando pelos testes e já validações de produto até o resultado final positivo.

No presente artigo, iremos aplicar o método mostrado na imagem acima no


desenvolvimento da cartilha sobre pistas visuais.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1.1 Design, inclusão e representatividade [parágrafo introdutório sobre o tema


guarda chuva dentro do autismo e pistas visuais]
2.1.2 A importância do design aplicado ao desenvolvimento do autista
“[parágrafo trazendo informações populacionais o crescimento do autismo e o
papel do design nesse contexto]”

Autismo é uma condição que pode limitar a capacidade do portador de se


integrar ou interagir, mas não necessariamente que o torne incapaz de se
comunicar com os demais e até mesmo o deixe isolado da sociedade.
O design aplicado busca sustentar projetos que ajudem no desenvolvimento
comunicativo e interativo do indivíduo com autismo, através de auxilio visuais de
determinadas atividades do dia-a-dia.
Com metodologia interativa do uso de desenhos universais empregados a
pessoa com autismo, impulsionando a capacidade de múltiplos modos de
comunicação e expressão do indivíduo.
Propondo maior visibilidade com o uso do design que promova padrões de
comunicações e interações sociais tendo como foco a inclusão para com o autista.
Existe uma determinada variação de classes para identificação do TEA
(Transtorno do Espectro Autista) De acordo com a DSM-V (O Manual de
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição), os distúrbios do
espectro do autismo devem apresentar os seguintes critérios:
• Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e
nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes:
• Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para
interação social

– Falta de reciprocidade social

– Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade


apropriados para o estágio de desenvolvimento

• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades,


manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:
• Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos
sensoriais incomuns;
– Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de
comportamento;

– Interesses restritos, fixos e intensos

• Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não


se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de
suas capacidades.

Devido a dificuldades de se comunicar e expressar, o design incentivado


através de pistas visuais, tem como objetivo auxiliar nas atividades rotineiras tendo
em vista a utilização tanto na escola como em casa ou ambientes sociais.
2.1.3 Pistas visuais e sua funcionalidade para pessoas no espectro autista
[Parágrafo introdutório sobre pistas visuais]
Estudos já feitos (Finkel e Willians 2001 e Shabani, Katz, Wilder e
Beauchamp, 2002) comprovam que quanto mais características físicas e
estruturadas for a dica, melhor é aprendizado (motor, verbal e social) de pessoas
com TEA, quando comparado com dicas verbais.
O PECS, do inglês picture exchange communication system (Sistema de
Comunicação por Troca de Figuras), desenvolvido por Bondy e Frost (1994), é um
dos instrumentos pedagógicos mais utilizados para essa aplicação. Ele é composto
por figuras universais e enfatiza o ensino de algumas habilidades como a de fazer
pedidos (Ex.: “Eu quero água”) ou responder a uma pergunta (Ex.: “O que você vê?”
/ “Eu vejo um copo”). A criança aprende a se comunicar de forma clara, ainda que
não verbalize, através de sentenças criadas com figuras e palavras (Ex. Eu quero +
imagem de uma bola) entregando assim uma sentença. É importante observar que
o objetivo das pistas visuais e do PECS não é substituir a fala, mas funcionar como
estímulo para o desenvolvimento da linguagem falada.

2.1.4 Sobre o meu cliente


[parágrafo trazendo informações mais específicas sobre o cliente, quem e? o que
faz? de que forma a cartilha pode ajudar, etc]

CRONOGRAMA
2.3 DESENVOLVIMENTO PRÁTICO
(Provavelmente aqui, como se deu a construção da cartilha.
Software
Tipo de papel
Tipo de impressão
metodologia projetual de design (Ler artigo Um olhar sobre as metodologias
projetuais de design gráfico);

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUES, Mário Henriques; DIXE, Maria dos Anjos Rodrigues. Crianças e
jovens autistas: impacto na dinâmica familiar e pessoal de seus pais.
Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 38, n. 2, p. 66-70, 2011.

BRAGA, Carolina da Conceição Silva. Perturbações do Espectro do Autismo


e Inclusão: atitudes e representações dos pais, professores e educadores de
infância. 2010. Tese de Doutorado.

DA SILVA, Josenildo Pereira; DA SILVA, Petrônio José. Discente com


autismo na sala de aula regular: o que fazer?. Research, Society and
Development, v. 2, n. 2, p. 122-135, 2016.

DA SILVA, Sandra Francisca; DE ALMEIDA, Amélia Leite. Atendimento


educacional especializado para aluno com autismo: desafios e possibilidades.
International Journal of Knowledge Engineering and Management (IJKEM), v.
1, n. 1, p. 62-88, 2012.

COSTA, Vinicius Teixeira da et al. A influência de pistas visuais em


processos de adaptação sensório-motora. 2019.

TENENTE, Luiza. Número de alunos com autismo em escolas comuns


cresce 37% em um ano; aprendizagem ainda é desafio. G1, 02 de Apr. de
2019. Disponível em:
<https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/02/numero-de-alunos-com-
autismo-em-escolas-comuns-cresce-37percent-em-um-ano-aprendizagem-
ainda-e-desafio.ghtml>. Acesso em: 16 de Set. de 2020.

https://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n4/pt_0104-1169-rlae-22-04-00611
(Referenciar para a construção de cartilhas educativa válida)

Bondy, A. S. & Frost, L. A. (1994). The picture exchange communication


system training manual. Cherry Hill: Pyramid Educational Consultants.
Bondy, A. S. & Frost, L. A. (1994). The picture exchange communication
system. Focus on autistic behavior, 9, 1-19.

Charlop-Christy, M. H., Carpenter, M., Le, L., LeBlanc, L. A. & Kellet, K.


(2002). Using the Picture Exchange Communication System (PECS) with
children with autism: Assessment of PECS acquisition, speech, social-
communicative behavior, and problem behavior. Journal of Applied Behavior
Analysis, 35 (3), 213-231.

Finkel, A. S., Williams, R. L. (2001). Comparison of textual and echoic


prompts on the acquisition of intraverbal behavior in a six-year-old boy with
autism. The Analysis of Verbal Behavior, 18, 61-70.

Krantz, P. J., & Mcclannahan, L. E. (1998). Social interaction skills for children
with autism: A script-fading procedure for beginning readers. Journal of
Applied Behavior Analysis, 31, 191-202.

Shabani, D. B., Katz, R. C., Wilder, D. A., Beauchamp, K., Taylor, C. R., &
Fischer, K. J. (2002). Increasing social initiations in children with autism:
Effects of a tactile prompt. Journal of Applied Behavior Analysis, 35, 79-83.

ANEXOS

GOMES, LuisF. Cinema nacional: caminhos percorridos. São Paulo: Ed.USP,


2007. Obs: verificar outros exemplos na norma da ABNT 6023: 2002.

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