Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA – EST


DISCIPLINA – MÁQUINAS MARÍTIMAS I

COMBINED DIESEL OR GAS (CODOG)


PROPULSION SYSTEM
Discente: Ricardo Almeida Sanches
Brendo Xavier Lima

Docente: Prof. Dr. Ricardo Homero


Sumário
1. INTRODUÇÃO
2. GENERALIDADES
3. COMPONENTES DO SISTEMA
4. CARACTERÍSTICA OPERACIONAL
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO

Esta trabalho visa apresentar o sistema de propulsão de navios que


combina a utilização de motor diesel e turbina a gás (CODOG), seu
principio de funcionamento, principais componentes do sistema e por
fim suas vantagens e desvantagens.
2. GENERALIDADES

▪ Diesel ou gás combinado (CODOG);


▪ Embarcações com velocidade máxima
maior que a velocidade de cruzeiro;
▪ Navios de guerra como fragatas ou
corvetas modernas.
Figura 01: Arranjo Sistema CODOG
Fonte: NavalPost
2. GENERALIDADES
▪ Pioneiro: HMS Exmouth, fragata de guerra antissubmarina da Marinha
Real Britânica, inicialmente movido apenas a turbina a gás.
▪ Convertido para CODOG como teste para avaliar a possivel
implementação do sistema em novas embarcações

Figura 02: Arranjo Sistema CODOG


Fonte: Marriot
3. COMPONENTES DO SISTEMA
(1)
▪ Motor Diesel (1); (6)
(5)
(4)
▪ Turbina a Gás (2); (3)
(2)

▪ Caixa de Engrenagem (3); (4) (3)

▪ Embreagem (4);
▪ Eixo Propulsor (5); (2)
(3) (4)
(1)
▪ Hélice - geralmente passo (5)
(6)
(4)
(3)
controlado (6).
Figura 03: Layout de motores principais e
hélices em uma configuração CODOG
Fonte: Ogar
4. OPERAÇÃO

▪ Para cada eixo de hélice há um


motor a diesel para velocidade de
cruzeiro e uma turbina a gás para
corridas de alta velocidade;
▪ Ambos são conectados ao eixo com
embreagens, apenas um sistema
está acionando o navio. Figura 04: Ilustração de um arranjo CODOG
Fonte: Marine Enginer & Propulsion
4. OPERAÇÃO
▪ Sistema de controle de propulsão aberto e fechado;
▪ A velocidade selecionada na alavanca que varia o Power Control Level (PCL) de
0% a 100% do seu máximo;

▪ Após escolher o modo de atuação,


ângulo de passo das hélices e a faixa de
rotação dos motores/turbinas que
permite ao navio atingir uma Figura 05: Diagrama simplificado dos circuitos
internos de controle de propulsão.
velocidade especificada. Fonte: PINTO, F.; PELLANDA, P.; LIMA, K
4. OPERAÇÃO
▪ Vantagens: uma engrenagem mais simples se comparado a outros sistemas
propulsivos combinados;
▪ Baixo consumo de combustível quando operando em velocidade de
cruzeiro.
▪ Desvantagem: precisa de turbinas a gás mais potentes ou adicionais para
atingir a mesma potência máxima;
▪ grandes turbinas a gás em navios produz um alto volume de gases de
escape muito quentes.
5. CONCLUÇÃO

Os navios de guerra modernos estão sendo projetados para operar em


uma ampla gama de situações, envolvendo grande velocidade e
variação constante de potencia, para isso é utilizado com cada vez
frequencia combinação de motores de propulsão, velocidade de
rotação e ângulo de passo da hélice para atender diferentes condições
de operação como cruzeiro ou manobras de guerra.
6. Referências bibliográficas
• Ogar, Okim Bartholomew et al. “Design Analysis and Optimal Matching of a Controllable
Pitch Propeller to the Hull and Diesel Engine of a CODOG System.” Journal of Power and
Energy Engineering 06 (2018): 53-74.
• https://navalpost.com/propulsion-systems-navies-gas-diesel-electric/

• PINTO, F.; PELLANDA, P.; LIMA, K. Identification and compensator design of an


aero-derivative gas turbine applied to ship propulsion. In: 21st International Congress of
Mechanical Engineering, Natal, RN, Brazil. 2011. p. 24-28.
• Marriot, Leo (1983). Fragatas da Marinha Real 1945–1983 . Ian Allan Ltda. ISBN 07110
1322 5.

Você também pode gostar