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íi 116 José Leônidas de Menezes A Independência Brasileira e a. Etc. 117

Real e S. Francisco, o estabelecimento da Capitania de Sergipe Territorial do Brasil, conta que, em virtude de insucessos beli
D El Rey, assim denominada, porque, compreendida na dona cosos com os naturais, reagiu o Governador Régio Luiz, passan
tária de Francisco Pereira Coutinho, por morte deste às mãos do a explorar a embocadura e vizinhanças do Rio Real.
dos Tupinambás, reverteram à coroa em 1548 as respectivas
■ ■'>1 terras, no reinado de D. João III de Portugal, que as obteve por Serigy, Suruby e Aperipê, perdida qualquer reconciliação,
compra aos herdeiros do donatário". hostilizavam os colonizadores, e a paz foi quebrada.
Assim se explica o belo título que ostenta. Para os indígenas, a traição branca rondava por toda a
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parte. Resolveu então o Governador combater os índios, sem ¥y
liguras ja_^i®toriadores registram
boje lendárias entãofizeram
que muito atuações inapagáveis
em prol de
da região- piedade a tal ponto que, embora os piratas franceses tenham
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ssim, alem de Cristóvão de Barros com quem se positivaria 9^judado com uso de armas de fogo, perdem eles desastrosamen IÍ&-'
■t.l açao administrativa para a conquista, em caráter definitivo do te: morre Suruhy e são aprisionados Aperipê com mais de mil
território entre os Rios Real e S. Francisco, os missionários je- e duzentos índios. Conduzidos à Bahia, irremediavelmente pe
recem todos.
dnr.<! A r Itapicuru, e seus continua-
'■ã ciaT ® obllveram êxito ini" A história sergipana recorda também a fundação da pri-
ifirtV dados colocados
cIÕÜh a distancia" 'Jpelo
'==P«'Governador
<' da desconfiança
Régio Luiz
que deos Bri-
sol tiieira São Cristóvão por Cristóvão de Barros, o grande conquis
to despertavam nos silvícolas. tador do território, perto do Rio Poxim, em homenagem ao san
1 to do dia e onomástico, a qual depois de peregrinar, se fixou
perto do Rio Paramopana, no lugar onde definitivamente se en
aprendem a respeitar comonomes
anrendem o deque
Suruby
desde chefe
cedo indíaena qu^
os sergipano^
confiantemente solicitou erecão A. .
nios. Os soldados que guardavam
i .
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contra.
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Lembra ainda com veneração nomes de capitães-mores que
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de da solidão das ermafnal Procederam ao povoamento da região, como o fez Tomé da Ro
índias, criando situações tensar^' ^ menina^ cha, o vencedor dos franceses; Manuel de Miranda Barbosa,
missionário e colonização F •' ^ « trabalb» om administrador, dando expansão às zonas produtivas, com
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fuga do cacique Aperipê;c„,„\S:úb:idi„tos';"®"™" " proveito para a própria fazenda pública.

dicou seu imortal'poenÍ de Camões pe Uma referência é obrigatória: a presença dos holandeses
tt^ Capitania. Inicialmente, o seu intuito é o da pirataria, a exem-
quem na parte finaTo geniaU.r e^ b o dos franceses. Em 1630, os holandeses conquistaram Per-
• yipA
I 1 '11,
COS, bem moço ainda e de espírito ^ P®nqi"sta de Mari^
rer na desastrosa batalha de AV í ^ ^mbuco e Maurício de Nassau, pouco depois, assume o gover- >
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nou providências para a m (África), deteruai' Ao fazê-lo, toma conhecimento de alguns revezes das tropas
Rio Real, onde os franceses alicia ^ ^ colonização da região ^enfiadas ao comando de Picard que se entregara ao antigo Go-
explorando a terra e o próprio homem."' Tupinamba^' crnador da Capitania de Pernambuco, Matias de Albuquerque;
seguida, toma conhecimento também da chegada da esqua-
ra espanhola a Alagoas, comandada por D. Luiz de Rojas e
nadorFelisbelo
de SergipFreire nm Ar.„ i í

e nos' PrintôrdioTr r ^ orjas. Nassau decide-se guerrear e em Porto Calvo bateu o


^eicito contrário, pondo em fuga o general Giovani Vicenzo

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