REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL (PAC) NOS

ÚLTIMO CINCO ANOS NO BRASIL

Marilia Santa Brigida Silva Jorge1; Ádylla Sayúri da Silva Oliveira 2; Cristiane Guerreiro Pereira Abdul Massih 3

E-mail: fonoefoco@gmail.com

INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO

O processamento auditivo é responsável pela Foram identificados, no período estudado, a realização

formulação de respostas quando recebe estímulos sonoros,
mas para que isso aconteça, o sistema auditivo realiza
várias operações, tais como: receber, detectar, atender,
reconhecer, associar e integrar os estímulos acústicos. A
avaliação do processamento auditivo central detecta o
déficit destas operações, e classifica-os como alterado ou
normal. Desta forma, quando há alteração da avaliação do
processamento auditivo, denominamos como transtorno
do processamento auditivo central (TPAC).
OBJETIVO
Determinar a quantidade de testes de processamento
auditivo nas regiões do Brasil nos últimos cinco anos.
MÉTODO
Trata-se de um estudo do tipo ecológico descritivo
de série temporal, onde foram utilizados dados
secundários sobre a quantidade total de testes, restritos
por região, unidade de federação e ano de
processamento, entre os meses de novembro de 2017 e
novembro de 2022, provenientes do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), a
partir de Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS
(SIA/SUS).
de mais de 81 mil testes de processamento auditivo no
Brasil. Dessas, 35.846 (44%) aproximadamente foram
feitas na região Nordeste, 26.135 (32%) na região Sul,
14.026 (17%) na região Sudeste, 3.203 (4%) na região
Centro-Oeste e apenas 1.800 (2%) na região Norte.
Citando-se 2018 e 2019 com maior número de efetivação,
com 17.531 (21%) e 18.511 (22%) respectivamente, e
2017 com o menor número, apenas 2.944 (3%). A
principal manifestação do TPAC é marcada pela
dificuldade de ouvir e dialogar em ambientes ruidosos e
acusticamente desfavorável, impactando negativamente
muitas vezes na sociabilização do paciente. Outro fator
desfavorável a criança com o transtorno, são as queixas
escolares, pois apresentam dificuldades para discriminar
os sons ouvidos, decodificar os sons da fala e dificuldade
de compreensão em meio a ambientes ruidosos.
CONCLUSÃO
Por fim, após a análise dos dados verificou-se uma
distribuição desproporcional de aprovações dos testes de
processamento auditivo nas regiões do país, sendo assim,
ressalta a relevância da isonomia para obter um aumento
da conduta, para que a população possa ter seus direitos
de acesso a assistência à saúde garantidos e a seguridade
de melhor qualidade de vida.

REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS

Buffone, F. R. R. C., & Schochat, E. (2022). Perfil sensorial de crianças com Transtorno do Processamento Auditivo Central
(TPAC). CoDAS, 34(1), e20190282.

Simões MB, Schochat E. Transtorno do processamento auditivo (central) em indivíduos com e sem dislexia. Pró-Fono Revista de Atualização
Científica. 2010 outdez;22(4):521-4

Modalidade de Trabalho: Resumo Simples ( X ) Resumo Expandido ( )