Você está na página 1de 14

TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL:

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NA IDENTIFICAÇÃO PRECOCE DE PERDA AUDITIVA

Discentes: Aline dos Santos Silva


Marcia Sussuarana de Souza
Risliany Moreira da Silva Lyra
Orientadora: Profª Cleisa Maria Montefusco Pinheiro
INTRODUÇÃO

Deficiência auditiva é qualquer alteração de ouvir e discriminar sons;

A incidência de deficiência auditiva é de 1 a 3 para cada 1.000 RN vivos. E para RN vivos


proveniente de UTI neonatal;

Em 02 de agosto de 2010, entrou em vigor a Lei Federal n.12.303/2010 tornando obrigatório a


realização das EOA em hospitais e maternidades do Brasil;

Resultado rápido e indolor;

Resolução CFFa nº 568 de 30 de março de 2020 dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo na TANU.
INTRODUÇÃO
INDICADORES DE RISCO PARA PERDA AUDITIVA – IRDA
Deficiência auditiva congênita;
<5 dias na UTI neonatal;
Medicação Ototóxica;
Infecção congênita;
Anomalias crâniofaciais;
Peso >1.500g;
Hiperbilirrubinemia;
Meningite bacteriana;
Apgar 0-4 no 1º minuto;
Síndromes congênitas;
Malformação de cabeça e pescoço.
OBJETIVO

Esse estudo teve como


objetivo mostrar a Destacar as dificuldades e
Destacar os benefícios da
relevância da atuação obstáculos enfrentados
intervenção precoce da
fonoaudiológica na pelos fonoaudiólogos no
perda auditiva;
triagem auditiva neonatal seu ambiente de trabalho.
universal;
MATERIAL E MÉTODO
• Trata-se de um estudo com abordagem quali-quantitativa, do tipo
revisão de literatura;
• Base de dados para coleta de dados: Google acadêmico e Scielo.

ARTIGOS SELECIONADO
SELECIONADOS: APÓS LEITURA NA
53 ÍNTEGRA:
10

BASES DE DADOS:
SCIELO E GOOGLE
ACADÊMICO
MATERIAL E MÉTODO
SELEÇÃO DE ARTIGOS
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

OBJETIVO CENTRAL FORA DA TEMÁTICA

PERÍODO DE 2012 - OUTROS IDIOMAS


2022

PUBLICADOS EM FORA DO PERÍODO


PERIÓDICOS NACIONAIS ESTABELECIDO

TANU EM IDADE
ESCOLAR
RESULTADOS
• Para ALVARENGA et al,. 2012, os motivos mais frequentes que justificam a evasão das famílias, foi
o desinteresse e a dificuldade em ter disponibilidade de tempo com a rotina familiar, falta de
informação passada pela própria equipe médica, sendo assim comprovando que é necessário ter um
fonoaudiólogo capacitado para orientar as famílias e realizar os exames;
• MOREIRA et al,. 2021 em seus estudos, mostra que muitas gestantes e puérperas não conheciam
sobre a procedência e importância da triagem auditiva neonatal, mas após a orientação do
fonoaudiólogo e da equipe multidisciplinar. Há aumento significativo no número de retornos para a
realização de testes e retestes, mostrando a eficácia de ações informativas sobre o tema e
profissionais envolvidos;
• Para MAIA, et al,. 2012, a presença do fonoaudiólogo na APS é fundamental no acompanhamento e
monitoramento do diagnóstico precoce das alterações auditivas, a fim de propiciar melhoria na
qualidade de vida das crianças no município.
• No estudo de SGORLA et al,. 2014, foi possível caracterizar a triagem auditiva neonatal, mostrando
resultado de falhas maior para o sexo masculino, e para bebês com IRDA (Indicadores de Risco para
Perda Auditiva). Concluiu-se também que é necessário mais fonoaudiólogo para atuação em plantões
para ampliar a cobertura TAN.
RESULTADOS
• Para MALHEIROS 2015 e SGORLA et al,. 2014, o fonoaudiólogo é responsável por acompanhar
a triagem, e enfrenta dificuldades na realização devido a escassez de recursos. A falta de recursos
financeiros implica consequentemente também no reteste, visto que nem todas as instituições no
Brasil realizam o PEATE, e falta a participação de gestores na rede de saúde;
• Para DIAS et al,. 2017, a baixa cobertura da TAN, se relaciona com a carência de fonoaudiólogos
para atender no SUS e em centros de saúde auditiva;
• Para MENDES 2021, observou-se que em relação ao local de realização das pesquisas demonstra
de forma positiva que todos os setores da sociedade conseguem ofertar a TANU e estão
executando a Política Pública do Teste da orelhinha no plano estadual e municipal;
• No estudo de VERNIER et al,. 2022, foi identificado as dificuldades de execução do programa,
mostrando as dificuldades e obstáculos desse serviço desde a necessidade de profissionais até os
equipamentos e acessórios utilizados.
RESULTADOS
• Para OLIVEIRA et al,.2021, a cobertura da triagem apresentou um aumento no
Brasil, porém ainda abaixo do recomendado e está relacionada com o aumento da
inserção de fonoaudiólogos no SUS.
• Os estudos realizados pelos autores, mostram que a perda auditiva acarreta danos
para o desenvolvimento global de fala e linguagem da criança. É necessário
realizar estratégias de intervenção para diminuir os riscos de perda auditiva, bem
como seus prejuízos.
CONCLUSÃO
• O fonoaudiólogo atua de forma efetiva nas triagens auditivas neonatais e é valida
a sua atuação, visto que é assegurado pela lei, e é indiscutível a sua participação
em todas as etapas do programa, principalmente no processo de orientação à
família;
• A baixa cobertura da TAN está associada à falta de fonoaudiólogos nos hospitais e
maternidades, bem como de equipamentos;
• O diagnóstico precoce da deficiência auditiva na infância permite um melhor
desenvolvimento na fala e na linguagem, bem como nos níveis social, psíquico e
educacional, assim favorecendo um prognóstico mais satisfatório.
• Verificou-se um número baixo de publicações sobre a atuação do fonoaudiólogo
na identificação precoce da perda auditiva, e diante disso, torna-se indispensável
que mais pesquisas e estudos sejam realizados neste ramo;
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter nos feito chegar até
aqui. A nossa família que deu todo o apoio necessário nesses anos.
Agradecemos a nossa orientadora Cleisa Montefusco, por aceitar
conduzir o nosso trabalho de pesquisa.
A todos os nossos professores do curso de Fonoaudiologia por todos os
ensinamentos, apoio, conselhos, e amizade.
A nossa família que sempre esteve conosco durante todos esses anos,
apoiando ao longo de toda a nossa trajetória.
REFERÊNCIAS
1. MAIA, Ana Paula Jorge Silva. Avaliação auditiva: como proceder. Revista de pediatria SOPERJ, v. 12, n. 1, p. 35-39, 2011.

2. OMS estima que 1 em cada 4 pessoas terão problemas auditivos até 2050. [S. l.], 2 mar. 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/2-3-
2021-oms-estima-que-1-em-cada-4-pessoas-terao-problemas-auditivos-ate-2050. Acesso em: 13 set. 2022.

3. DIAS, Débora Miranda et al. Importância do diagnóstico precoce da deficiência auditiva na infância: revisão integrativa da literatura. Research,
Society and Development, v. 11, n. 7, p. e2611729623-e2611729623, 2022.

4. BRASIL. Lei 12.303, de 02 de agosto de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização do exame denominado Emissões Otoacústicas Evocadas.
Brasília, 2010. Disponivel em: <http://www. planalto.gov.br>. Acesso em: 04 ago 2022.

5. OLIVEIRA, Thalita da Silva; DUTRA, Monique Ramos Paschoal; CAVALCANTI, Hannalice Gottschalck. Triagem Auditiva Neonatal: associação entre
a cobertura, oferta de fonoaudiólogos e equipamentos no Brasil. In: CoDAS. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2021.

6. MALHEIROS, Maria Augustta Sobral de França; CAVALCANTI, Hannalice Gottschalck. Caracterização dos programas de triagem auditiva neonatal
das maternidades localizadas no município de João Pessoa-PB. Revista CEFAC, v. 17, p. 454-460, 2015.

7. BRASIL. RESOLUÇÃO CFFa nº 568, de 30 de março de 2020. Dispõe sobre a atuação do fonoaudiólogo em Triagem Auditiva Neonatal Universal.
Brasília, 2020. Disponível em: https://www.fonoaudiologia.org.br/resolucoes/resolucoes_html/CFFa_N_568_20.htm>. Acesso em: 04 ago 2022.

8. DA SILVA OLIVEIRA, Thalita; DE MELO, Luciana Pimentel Fernandes; CAVALCANTI, Hannalice Gottschalck. Programa de Triagem Auditiva Neonatal
em uma Rede.
REFERÊNCIAS
9. MOREIRA, Verônica Salazar; BORGES, Viviann Magalhães Silva; SLEIFER, Pricila. Análise da efetividade de um programa de orientações sobre triagem auditiva
neonatal a gestantes de um ambulatório de alto risco.

10. ALVARENGA, Kátia de Feitas et al. Triagem auditiva neonatal: motivos da evasão das famílias no processo de detecção precoce. Revista da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia, v. 17, p. 241-247, 2012.

11. MAIA, Raquel Martins; SILVA, Maria Adelane Monteiro da; TAVARES, Patrícia Moreira Bezerra. Saúde auditiva dos recém-nascidos: atuação da fonoaudiologia na
Estratégia Saúde da Família. Revista CEFAC, v. 14, p. 206-214, 2012.

12. SGORLA, Josiane Baldissera; DA COSTA FERREIRA, Maria Inês Dornelles. Caracterização de um programa de triagem auditiva neonatal. Distúrbios da
Comunicação, v. 26, n. 3, 2014.

13. DIAS, Wellyda Cinthya Félix Gomes da Silva; PASCHOAL, Monique Ramos; CAVALCANTI, Hannalice Gottschalck. Análise da cobertura da triagem auditiva
neonatal no Nordeste brasileiro. Audiology-Communication Research, v. 22, 2017.

14. MENDES, Ana Barbara Ribeiro. Atuação fonoaudiológica no diagnóstico precoce das perdas auditivas em neonatos – revisão da literatura. 2021. Trabalho de
Conclusão de Curso. - Pontifícia Universidade Católica De Goiás Escola De Ciências Sociais E Da Saúde Curso De Fonoaudiologia, 2021.

15. VERNIER, Luíza Silva; CAZELLA, Sílvio César; LEVANDOWSKI, Daniela Centenaro. Triagem Auditiva Neonatal: protocolos, obstáculos e perspectivas de
fonoaudiólogos no Brasil-10 anos da Lei Federal Brasileira 12.303/2010. In: CoDAS. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2022.
OBRIGADA!

Você também pode gostar