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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DA PARAÍBA

CENTRO DE EDUCAÇÃO
ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR ARISTARCHO PESSOA
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS BM
SISTEMA DE DEFESA CIVIL
MAJOR DUTRA

NATÃ DE SOUZA OLIVEIRA – CAD BM 1º ANO

Estudo dirigido do cap. 2 do Manual de Defesa Civil

A princípio, o manual de defesa civil foi pensado e desenvolvido durante o tempo


da Segunda Guerra Mundial, devido às grandes catástrofes ocorridas. Entretanto, no
Brasil, foi na década de 60, devido às secas e cheias e às consequentes calamidades que
esse sistema ganhou valorização para o atendimento à sociedade. Por conseguinte, foi
criada a Secretaria de Defesa Civil e os diversos materiais de orientação e diretrizes. Mas
grandes avanços foram feitos quando, em 2012, foi criado o SINPDEC (Sistema Nacional
de Proteção e Defesa Civil) e o PNPDEC (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil),
pois agora deixava de ser uma medida provisória para ser Lei Federal 12.608.
Na PNPDEC orienta a Defesa Civil nas ações de prevenção (medidas anteriores
contra sinistro), mitigação (atividade imediata contra sinistro), preparação (medidas
anteriores e estratégicas para otimizar ações), resposta (medidas emergenciais ante e
depois para o retorno dos serviços essenciais) e recuperação (Medidas com o intuito de
voltar à normalidade). Esses elementos são orientações contra os cenários de desastres
(resultado de eventos adversos num cenário vulnerável -exposto à ameaça
constantemente- e ameaçado – evento físico com potencial a prejuízos). O fator das ações
é o Risco de desastre, que é o potencial de desastre. O Risco se divide em cinco
classificações: Risco Instalado (risco visível e existente nas áreas ocupadas), Risco
aceitável (risco aceitável pela população sem se importar com as consequências), Risco
tolerável (risco que se tolera viver sem se importar com danos por alguma conveniência),
Risco intolerável (riscos que não compensam os danos que possam causar) e Risco
residual (risco que insiste em permanecer, mesmo diante de programas de redução).
Com base num banco de dados de 1991 a 2012, foram processados cerca de 39.000
registros em diversos tipos de desastres: seca, estiagem e vendavais. Esses dados são
regionalizados com suas características locais: Norte (região Pará), Nordeste (grande
parte), Centro-Oeste (MT), Sudeste (RJ, ES)e Sul (RGS e SC). Os principais desastres
ocorridos no Brasil foram: Seca no Ceará em 1877-1879 (500 mil pessoas morreram); Cs
137 em Goiânia 1987, afetando 129 pessoas; inundações devido as chuvas em SC em
2008, com um total de 80 mil de desabrigados e 110 mortes; NE com fortes inundações
em 2010 com 20 municípios atingidos, atingindo 269 mil pessoas; Inundações em PE em
2010, afetando 67 municípios; No RJ em 2011 as fortes chuvas e deslizamentos causaram
905 morte e afetou 300 mil pessoas; rompimento da barragem da Samarco em 2015 que
trouxe enormes prejuízos sociais. Desse modo, esses históricos são alertas para a
fortificação do sistema de Defesa Civil brasileiro.

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