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PEDRO II
AV. 203, UNIDADE 203, SALA 57 C, CIDADE OPERÁRIA
CEP: 65058-181 - SÃO LUÍS-MA
CNPJ: 30857543/0001-90
COMANDO CENTRAL DOS CAPELÃES DO BRASIL
COORDENAÇÃO GERAL
“Fé e Esperança”
MANUAL DE DISCIPLINAS
COMPLEMENTARES
Turma:______________________Dia:___________________________Turno:_____________________
Local:_____________________________________Bairro:______________________________________
Cidade:____________________________________________________Data:_______/_______/________
Coordenadora do Curso de Capelão: Pastora e Capelã Cleidiane Ferreira Silva Veras: 987693728
São Luís-MA
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2021
Capítulo I
Tudo que você precisa saber sobre a Defesa Civil em 6 perguntas
Um deslizamento de terra. Uma enchente. Um vendaval arrasador. Quem chamar? Para quem ligar?
Já que não podemos contar com superpoderes dos heróis dos quadrinhos, resta nos virarmos sozinhos.
Foi exatamente para essas ocasiões emergenciais que foi criada a Defesa Civil no Brasil.
Você já deve ter ouvido falar dela quando os noticiários reportavam catástrofes naturais, mas você sabe
realmente o que a defesa Civil faz? E como acioná-la?
5. Mas o que significa decretar uma situação de emergência ou estado de calamidade pública?
Quando um estado ou município é atingido por uma catástrofe, eles podem pedir o reconhecimento de que
aquela tragédia representa uma situação de emergência ou um estado de calamidade pública.
Esse reconhecimento significa que a tragédia que ocorreu naquele local é muito grave, com possibilidade de
enormes perdas humanas e materiais.
Em geral, isso significa que os governos e organizações locais não têm condições de coordenar o resgate e a
reconstrução da área afetada sozinhos.
Esse reconhecimento, que pode ser feito a nível federal e estadual, permite que mais recursos sejam
transferidos para ajudar as operações na região.
Assim, da próxima vez que você ouvir que foi decretada uma situação de emergência ou um estado de
calamidade pública, preste mais atenção. Isso significa que aquela área foi gravemente atingida e pode
precisar da sua ajuda.
O triângulo equilátero representa a união de forças, a cooperação de todos, condições essenciais da Defesa
Civil.
A base do triângulo manifesta a segurança, a estabilidade e o bem-estar social, metas de toda Defesa Civil
e os outros dois vértices simbolizam: um, a prevenção e o outro a ação, que são medidas fundamentais
para se manter a segurança da população.
A cor azul traduz a tranquilidade, o equilíbrio e a serenidade com que age a Defesa Civil.
As duas mãos estilizadas envolvendo o triângulo figuram o amparo, o carinho, o amor, e o cuidado.
A cor laranja é a cor oficial da simbologia internacional da Defesa Civil e significa o calor humano e a
solidariedade. 30
Capítulo II
História da Defesa Civil
“(...)Todo brasileiro deve saber sobre a sua proteção individual, da sua comunidade, do seu patrimônio e
do ambiente em que vive, em casos de riscos e desastres”. (SEDEC/Brasil).
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Capítulo III
ORGANOGRAMA DA CEPDECMA
Capítulo IV
Conceitos Básicos Defesa Civil
Desastre: É o resultado de eventos adversos, naturais, tecnológicos ou de origem antrópica, sobre um
cenário vulnerável exposto a amaça, causando danos humanos, materiais e consequentes prejuízos
econômicos e sociais.
Situação de emergência: é a situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que
impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente federativo
atingido.
Estado de calamidade pública: é a situação anormal, provocada por desastre, causando danos e prejuízos
que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente
federativo atingido.
- SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA (SE) - Requisitos para decretação: Exige a existência de desastre de:
- Nível I (em que há somente danos humanos consideráveis e que a situação de normalidade pode ser
restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou complementados com o aporte de recursos
estaduais e federais). EX: desastres biológicos, tais como doenças infecciosas virais (dengue, febre amarela,
etc).
- Nível II (em que há danos e prejuízos os quais são suportáveis e superáveis pelos governos locais e a
situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou
complementados com o aporte de recursos estaduais e federais). Exige ocorrência de dano humano + dano
material ou ambiental.
Ex: inundação, alagamento, deslizamento, seca, estiagem, etc.
Desastre: é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema.
Causam danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.
Vulnerabilidade: é o grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma
determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo.
Exposição é a presença de pessoas, meios de sustento, serviços e recursos ambientais, infraestrutura ou
ativos econômicos, sociais ou culturais em lugares onde possam ser afetados adversamente.
Desabrigado
Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo
provido pelo Sistema.
Desalojado
Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações
preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de
abrigo provido pelo Sistema.
Capítulo V
Criando uma COMPDEC
1. O que é a COMPDEC?
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC é o órgão responsável pelo
planejamento articulação, coordenação, mobilização e gestão das ações de Proteção e Defesa Civil no
âmbito do município.
3. Previsão Legal: (Lei 12.608 de 10 de abril de 2012 – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil)
4.1. Mensagem à Câmara Municipal para encaminhar o Projeto de Lei de criação da COMPDEC.
4.2. Projeto de Lei de criação da COMPDEC;
4.3. Decreto de Regulamentação da Lei que cria a COMPDEC
4.4. Portaria de nomeação dos membros da COMPDEC;
4.5. Portaria de nomeação dos membros do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil
5. Cadastramento da COMPDEC junto à CEPDECMA.
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Capítulo VI
SINPDEC
O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC é constituído por órgãos e entidades da
administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e por entidades públicas e
privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, sob a centralização da Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), órgão do Ministério da Integração Nacional. Composição do
SINPDEC:
Órgão consultivo, Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
Órgão central, União representada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, responsável por
coordenar o planejamento, articulação e execução dos programas, projetos e ações de proteção e defesa
civil;
Órgãos estaduais e do Distrito Federal de proteção e defesa civil e suas respectivas regionais responsáveis
pela articulação, coordenação e execução do SINPDEC em nível estadual;
Órgãos municipais de proteção e defesa civil e suas respectivas regionais responsáveis pela articulação,
coordenação e execução do SINPDEC em nível municipal;
Órgãos setoriais, dos três âmbitos de governo, abrangem os órgãos envolvidos nas ações de Proteção e
Defesa Civil.
O SINPDEC poderá mobilizar a sociedade civil para atuar em situação de emergência ou estado de
calamidade pública, coordenando o apoio logístico para o desenvolvimento das ações de proteção e defesa
civil.
Cabe ao SINPDEC a implementação da doutrina estabelecida na Política Nacional de Proteção e Defesa
Civil.
Capítulo VII
Como Agir em Casos de Desastres
Abalos sísmicos
Não se aproximar de casas semidestruídas. Chamar os vizinhos e dependendo das condições, abrigar-
se a pé;
Colaborar com as atividades de extinção de incêndio, regaste e salvamento de pessoas machucadas;
Usar a água e comida estocada para emergência. Tomar cuidado com boatos e assegurar informações
corretas.
SITUAÇÕES DIVERSAS 30
QUANDO ESTIVER DIRIGINDO
Segurar firmemente o volante do carro, reduzir gradativamente a velocidade, estacionar no lado
direito da via e desligar o motor;
Verificar as condições do local, mantendo a calma até passar o abalo sísmico e coletar informações
através do rádio do carro.
NA RUA
Não ficar imobilizado no local, proteger a cabeça com uma bolsa, por exemplo, contra os estilhaços
de vidro e queda de tabuleiros e objetos e abrigar-se em um terreno aberto, praças, parques etc;
Quando não tiver uma praça por perto para se abrigar, verificar as condições do local com calma e
procurar um local altamente seguro, afastado das edificações.
PRÓXIMO AO MAR
Ao sentir um abalo sísmico, abrigar-se rapidamente em um local alto e seguro. Não se aproximar do
mar até a liberação da advertência contra tsunami.
Alagamentos
Antes
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água. Feche bem
portas e janelas.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas de alagamentos, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Não beba água do alagamento.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.
Chuvas Intensas
30
Antes
Se houver risco de inundações ou alagamentos na área de sua residência, proteja documentos e objetos de
valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido e coloque em lugares altos seus móveis e
utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água.
Feche bem as portas e janelas.
Se houver risco de deslizamentos na área de sua residência, fique atento a qualquer sinal de trincas no
terreno ou rachaduras nas paredes.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Se as chuvas estiverem acompanhadas de vendaval, granizo ou descargas elétricas, fique atento às
recomendações deste tipo de desastre.
Se houver registro de inundações ou alagamentos, evite contato com as águas, pois podem estar
contaminadas e provocar doenças.
Se houver qualquer sinal de movimentação no terreno, procure local seguro.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, pois estão contaminados.
Volte para casa durante o dia.
Enxurrada
Antes
Retire os animais domésticos de casa.
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água.
Feche bem portas e janelas.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas da enxurrada, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas da enxurrada. Não beba água da enxurrada.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enxurrada.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois da enxurrada, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.
Granizo
Procedimentos 30
Tenha cuidado com edificações mal-acabadas ou construídas.
Procure abrigar-se em locais seguros e resistentes a fortes ventos, onde não há riscos de destelhamentos.
Abrigue-se da chuva torrencial, que poderá estar acompanhada de granizo e causar inundações.
Não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco frágeis de quedas.
Não se abrigue em frágeis coberturas metálicas.
Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite engarrafamentos em
ruas e avenidas afetadas pela chuva de granizo.
Inundações
Antes
Retire os animais domésticos de casa.
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios. Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e
feche o registro de entrada de água.
Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas às inundações.
Feche bem portas e janelas. Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado,
desloque-se para um abrigo ou ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas da inundação, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas de inundação. Não beba água da inundação.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da inundação.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois da inundação, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.
Movimentos de massa
Procedimentos
Observe os sinais de movimento do terreno, como rachaduras no chão; árvores, postes ou cercas inclinadas
ou embarrigadas; abatimentos ou fendas no terreno; levantamento do piso da residência; barulhos vindos do
chão como se fossem pequenos terremotos.
Se observar algum desses sinais de movimentação do terreno, saia imediatamente da residência e solicite
vistoria técnica da Defesa Civil Municipal.
Se identificar rachaduras no terreno, coloque lona plástica para evitar que a água infiltre.
Evite fazer cortes altos e muito inclinados no terreno, assim como escavar sua base.
Evite retirar a vegetação que protege a encosta.
Nesses locais, evite bananeiras, pois essas plantas não protegem a encosta. Solicite a poda de árvores que
estão próximas a sua residência, pois ventos e tempestades podem derrubá-las. 30
Evite lançar água ou esgoto no terreno, essa prática pode causar erosão.
Não jogue lixo e entulhos nas encostas, pois isso obstrui as redes de drenagem.
Não construa em morros muito acidentados.
Não construa fundações/alicerces sem acompanhamento técnico.
Não construa em locais proibidos pela Prefeitura.
Não retorne para a residência até haja liberação da Defesa Civil Municipal ou do órgão competente.
Após a vistoria, siga todas as orientações da Defesa Civil Municipal ou do órgão competente.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Tornados
Antes
Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado.
Desligue os aparelhos elétricos e o gás.
Coloque no chão todos os objetos que possam cair.
Não se abrigue debaixo de árvores, pois há riscos de quedas.
Não se abrigue em coberturas metálicas frágeis.
Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno altamente destruidor.
Durante
Se estiver, fora de casa, deite-se em uma vala ou depressão do terreno.
Procure lugares seguros em sua residência ou sala de aula.
Tenha certeza que esses lugares estão longe de janelas e objetos móveis.
Proteja sua cabeça de objetos que podem cair ou se deslocar em função dos ventos.
Depois
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
Avise a Defesa Civil ou corpo de bombeiros sobre esses perigos.
Fique longe de edificações danificadas.
Só volte para casa quando as autoridades informarem que é seguro.
Use lanterna para verificar os danos causados em sua residência.
Saia da residência ou edifício se sentir cheiro de gás de cozinha.
Só use serviços hospitalares e de comunicação, em caso de emergência.
Ajude crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.
Escute o rádio para informações e instruções.
Vendavais
Antes
Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado.
Desligue os aparelhos elétricos e o gás.
Coloque no chão todos os objetos que possam cair.
Durante
Se você estiver fora de sua residência ou em local não seguro, deite-se em uma vala ou depressão do terreno.
Procure lugares seguros em sua residência ou sala de aula.
Tenha certeza que esses lugares estão longe de janelas e objetos móveis.
Proteja sua cabeça de objetos que podem cair ou se deslocar em função dos ventos.
30
Depois
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
Avise a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros sobre estes perigos.
Só use serviços hospitalares e de comunicação em casos de emergência.
Danos: A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema
nervoso central e outras partes do corpo, através doaquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas.
No Brasil, estima-se que aproximadamente 100 pessoas morrem por ano atingidas pelos raios.
Se eu estiver na rua o que devo fazer para não ser atingindo por um raio?
Evite lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios tais como: pequenas
construções não protegidas como celeiros, tendas ou veículos sem capota como tratores,
motocicletas ou bicicletas;
Não permaneça próximo a árvores ou linhas de energia elétrica, estruturas altas tais como
torres de linhas telefônicas e de energia elétrica, áreas abertas como campos de futebol,
quadras de tênis e estacionamentos, alto de morros ou no topo de prédios, cercas de arame,
varais metálicos, linhas aéreas e trilhos
E seu eu estiver dentro de casa? Existe algum risco?
Caso veja uma pessoa que foi atingida por um raio, o socorro deve ser imediato. Não há motivo para ter
medo porque a vítima não irá reter carga elétrica, sendo seguro tocá-la. Em alguns casos, a pessoa pode
ficar inconsciente, desorientada ou incapaz de falar. Por isso, siga os seguintes passos:
1. Peça ajuda: Ligue para a emergência imediatamente para os números 193 (bombeiros) e 192 (SAMU).
Procurar atendimento médico o mais rápido possível pode ser decisivo para a recuperação em alguns casos.
2. Mova a vítima para um local seguro: Pessoas atingidas por um raio não possuem carga elétrica e não
são uma ameaça para quem socorre. É possível removê-las sem riscos.
3. Preste os primeiros socorros: Se a vítima parou de respirar, inicie a respiração artificial. Caso o coração
tenha parado de bater, uma pessoa treinada deve fazer a ressuscitação cardiopulmonar imediata e ventilação
com pressão positiva – em geral, a morte por raio geralmente resulta de parada cardíaca. Se a pessoa tem
pulso e está respirando, resolva quaisquer outros ferimentos. 30
4. Verifique queimaduras: A vítima recebeu choque elétrico e pode ter sofrido queimaduras. Esse choque
também é capaz de causar danos no sistema nervoso, quebrar ossos e acarretar perda de audição ou visão.
Algumas pessoas sofrem perturbações do sistema nervoso com perda de consciência e amnésia. Trate todas
essas lesões com primeiros socorros até chegar ajuda especializada.
Capítulo VIII
Doutrina Militar
1. A Doutrina Militar é um conjunto harmônico de ideias e entendimentos que define, ordena, distingue e
qualifica as atividades de organização, preparo e emprego das forças armadas. Engloba ainda a
administração, a organização e o funcionamento das organizações militares. Wikipédia
2. Hierarquia Militar - A Hierarquia militar é o sustentáculo da organização das Forças Armadas e Forças
Auxiliares, constituindo-se na engrenagem mor das Forças, devendo ser taxativamente respeitada em seu
escalonamento vertical. A Hierarquia Militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da
estrutura da corporação, sendo que a ordenação se faz por postos e graduações e dentro de um mesmo
posto ou graduação pela antiguidade, ou seja, aquele que tenha sido promovido ou nomeado antes,
observando os demais preceitos legais estatutários.
3. Disciplina Militar - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos,
normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.
4. Forças Armadas: As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são
constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os
poderes constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites
da lei.
Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria
especial de servidores da Pátria e são denominados militares. Os militares encontram-se em uma das
seguintes situações:
a) na ativa:
I – os de carreira;
II – os temporários, incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar, obrigatório
ou voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar ou durante
as prorrogações desses prazos;
III – os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou
mobilizados;
IV – os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e
V – em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças
Armadas;
b) na inatividade:
I – os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam
remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante
convocação ou mobilização;
II – os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da
União; e
III – os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, que estejam executando tarefa
por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada.
4.1. Marinha do Brasil (MB): são um dos três ramos das Forças Armadas do Brasil responsável por
conduzir operações navais (rios e mares). É a maior da América do Sul e da América Latina e30a segunda
maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos. Seu patrono é o Almirante Tamandaré (Marquês
de Tamandaré) - Dia do Marinheiro – 13 de dezembro. Fundação: 1822.
Lema: “Protegendo Nossas Riquezas, Cuidando da Nossa Gente”. - Fonte: (Wikipédia).
4.2. Exército Brasileiro (EB): é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela
defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos
poderes constitucionais. Patrono: Marechal Duque de Caxias. Lema: “Braço Forte, Mão Amiga”. Fundação:
1822. O Comandante Supremo é o Presidente da República.( Wikipédia)
4.3. Força Aérea Brasileira (FA): é um dos ramos das Forças Armadas do Brasil, responsável pela defesa
aérea. A FAB foi formada quando os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram fundidos em uma força
militar única. Ambos os ramos de ar transferiram seus equipamentos, instalações e pessoal para a nova força
armada. Fundação: 20 de janeiro de 1941. Patronos: Alberto Santos Dumont e o Brigadeiro Eduardo Gomes.
Lema: “Asas que Protegem o País”
5. Forças Auxiliares: é a Constituição Federal, no seu § 6º, do art. 144, que definem tais instituições, pelo
que vejamos: ”As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.”. Sendo assim, os governadores são os comandantes-em-chefe das polícias
militares e corpos de bombeiros militares. São competências dos governadores, dentre outras: promover os
oficiais, nomear ou exonerar os comandantes gerais das forças estaduais, providenciar a remuneração dos
militares estaduais, aumento de efetivo, aquisição de equipamentos e viaturas, etc.
6. Classificação dos Militares
De acordo com o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Lei 6.880, de 9 de dezembro de 1980), os
militares estão distribuídos em duas classes:
- Oficiais: são os militares com formação para comandar.
- Praças: são os militares preparados para auxiliar os oficiais e executar as tarefas ou missões.
Tanto os oficiais quanto as praças são subdivididos em círculos hierárquicos, conforme suas patenetes.
- Patente: trata-se de qualquer grau dos militares na hierarquia (Coronel, Major, Capitão, Sargento,
Soldado, etc.). As patentes são divididas em postos (para os oficiais) e graduações (para as praças).
- Postos: são designações hierárquicas dos oficiais (Tenente, Capitão, Coronel, etc.)
- Graduações: são designações hierárquicas das praças: (Subtenente, Sargento, Cabo e Soldado).
Almirante-de-
Esquadra General- de-Exército Tenente-Brigadeiro
Capelão/Instrutor Nível 9
Monitor Nível 4
Primeiro-Sargento Primeiro-Sargento 30
Primeiro-Sargento
Monitor Nível 3
Segundo-Sargento Segundo-Sargento Segundo-Sargento Monitor Nível 2
30
1º SARGENTO 2º SARGENTO
3º SARGENTO CABO
SOLDADO
9. Continência Militar
Definição: É uma saudação militar e uma das maneiras de manifestar respeito e apreço aos seus superiores,
pares, subordinados e símbolos, como a bandeira e o hino nacional, por exemplo. Ela deve ser feita em pé,
com a movimentação da mão direita até a cabeça, com a palma da mão para baixo, e pode ser individual ou
da tropa.
Origem: A origem dessa saudação militar nos leva de volta à Idade Média, quando a continência era usada
como um símbolo de respeito para com os reis. O objetivo da continência era saudar o soberano da nação, e
isso acontecia sempre antes de grandes batalhas de cavaleiros. Nessa saudação, os guerreiros faziam uma
reverência ao rei, erguendo com a ponta dos dedos da mão direita a viseira do elmo que fazia parte da
armadura medieval.
Como fazer a continência (Regulamento de Continência, Honra e Sinais de Respeito das Forças
Armadas – RCont.): Mantenha a coluna ereta. Olhe em direção à bandeira ou à pessoa para onde a
continência está direcionada. Eleve o braço direito para a posição correta. Eleve a mão rumo à fronte,
Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.
§ 1º A continência é impessoal; visa à autoridade e não à pessoa.
§ 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou
graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada
simultaneamente.
§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta
a continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um
cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu. 30
Art. 15. Têm direito à continência:
I - a Bandeira Nacional:
II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
III - o Presidente da República;
IV - o Vice-Presidente da República;
V - os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal;
VI - o Ministro de Estado da Defesa;
VII - os demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial;
VIII - os Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal, nos respectivos territórios,
ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em visita de caráter oficial;
IX - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou
identificados;
X - os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso, quando for
obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais militares, quando
reconhecidos ou identificados;
XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;
XII - a tropa quando formada;
XIII - as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras.
XV - os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando
reconhecidos ou identificados;
XVI - os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporações
consideradas forças auxiliares e reserva do Exército.
Art. 41. O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância do aperto de mão;
toma a posição de “Sentido”, faz a continência individual como descrita neste Regulamento e diz, em voz
claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que pertence, ou função
que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar; desfaz a continência e diz o motivo da
apresentação, permanecendo na posição de “Sentido” até que lhe seja autorizado tomar a posição de
“Descansar” ou de “À Vontade”.
Art. 42. Para se retirar da presença de um superior, o militar faz-lhe a continência individual, idêntica à da
apresentação, e pede permissão para se retirar; concedida a permissão, o oficial retira-se normalmente, e a
praça, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo.
Art. 152. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.
§ 1º Normalmente, em Organização Militar, faz-se o hasteamento no mastro principal às oito horas e a
arriamento às dezoito horas ou ao pôr-do-sol.
§ 2º No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos do Dia da Bandeira, a Bandeira
Nacional será hasteada em ato solene às doze horas, de acordo com o cerimonial do Ministério da Defesa.
§ 4º Quando permanecer hasteada durante a noite, a Bandeira Nacional deve ser iluminada.
Art. 153. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira é mantida a meio mastro.
§ 1º Por ocasião do hasteamento, a Bandeira vai até o topo do mastro, descendo em seguida até a posição a
meio mastro; por ocasião do arriamento, a Bandeira sobe ao topo do mastro, sendo em seguida arriada.
§ 2º Nesses dias, os símbolos e insígnias de Comando permanecem também a meio mastro...
Art. 154. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, as bandas de música permanecem em silêncio.
Art. 157. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a
primeira a atingir o topo e a última a dele descer, sendo posicionada na parte central do dispositivo.
Capítulo IX
Segurança Pública no Brasil: órgãos responsáveis
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Formatura de soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Foto: Diogo Moreira/A2 FOTOGRAFIA )
4- Polícia Civil
À Polícia Civil, dirigida por delegados de polícia de carreira, cabe a promoção da segurança pública da
comunidade em si, prevenindo e investigando infrações penais, desde que não sejam infrações militares ou
de competência da Justiça Federal, pois essas, são tratadas somente pelos órgãos específicos.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
5- Polícia Militar
No que diz respeito às funções da polícia militar, cabe a ela a preservação ostensiva da ordem pública,
protegendo o cidadão, a sociedade e os bens públicos, contribuindo para todos os segmentos, diminuindo
conflitos e garantindo a segurança para a população.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; […].
7- Polícia Penal
A Emenda Constitucional nº 104, de 4 de dezembro de 2019 determina no artigo 5º que cabe às Polícias
Penais Federal, Estaduais e Distrital, a vigilância, ordem e segurança dos estabelecimentos penais.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
O Artigo 144 da Constituição Federal ainda diz, no parágrafo 7, que a lei deve organizar todo o
funcionamento desses órgãos para que a segurança pública da nação seja garantida.]
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de
maneira a garantir a eficiência de suas atividades.
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Capítulo X
Prevenção e Combate a Incêndio
1. Conceito de Fogo: É uma reação química denominada combustão que produz luz e calor. No entanto,
quando os homens perdem o controle do fogo, desencadeia-se um incêndio, com todas as perdas e danos que
dele podem resultar. Ou seja, um incêndio é um fogo descontrolado.
2. Conceito de Incêndio: É o fogo que foge ao controle do homem, causando destruição de vidas e bens e
que necessia de uma equipe treinada e equipamentos para sua extinção.
3. Triângulo do Fogo - Na busca do entendimento dos fatores necessários para que houvesse a combustão,
durante muito tempo acreditou-se que apenas três elementos seriam necessários: combustível, comburente
e energia de ativação. Para tanto se buscou uma forma didática para disseminar este conceito, daí foi criado
o triângulo do fogo, aproveitando a forma geométrica para a associação dos três elementos básicos para a
combustão.
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Fig. Triângulo do Fogo Fig. Quadrado do Fogo
- Combustível: Os combustíveis podem ser sólidos (papeis, madeira, algodão), líquidos (álcool, gasolina)
ou gasosos (hidrogênio, acetileno, GLP). Os combustíveis líquidos possuem algumas características
distintas, pois podem ser voláteis (que liberam vapores em temperatura ambiente, como o álcool, a gasolina
e o éter); e os não voláteis (que praticamente não liberam vapores, como a graxa, tintas entre outros). Os
vapores tornam os combustíveis voláteis com um maior grau de risco.
- Comburente (O2): O elemento comburente é o gás oxigênio (O2), que ao entrar em contato com o
combustível gera uma reação. O oxigênio é indispensável para a combustão e isso pode ser visto em um
experimento caseiro, abafando uma vela com um copo. Com o tempo, o fogo irá consumir todo o oxigênio
dentro do copo e consequentemente, o fogo irá se apagar.
- Calor: É o elemento necessário para iniciar a reação entre combustível e comburente.
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Características do GLP: Inflamável - explosível – Incolor - Inodoro – Mais pesado que o ar - Mais leve
que a água – Não é tóxico, mas se inalado em grande quantidade por muito tempo pode causar a morte.
Mangueira: Deve ser de plástico de PVC transparente com uma tarja amarela onde estão gravados o
prazo de validade (5 anos), o selo do INMETRO e o Código NBR 8613. A mangueira pode ser
comercializada com os tamanhos de 80 centímetros, 1 metro e 1,25 metro. Abraçadeiras: São aqueles
anéis que ajustam e fixam a mangueira ao fogão e ao regulador de pressão do botijão. Nada de dar um
"jeitinho brasileiro": jamais utilize arame, esparadrapo ou outro material no lugar das abraçadeiras.
Regulador de pressão de gás: É o responsável por regular a passagem do gás do botijão para os
queimadores do fogão. No regulador deve constar a inscrição NBR 8473, o selo do INMETRO e o prazo
de validade (5 anos).
Cone borboleta: É aquele dispositivo que abre a válvula do botijão e deixa passar o gás para o
regulador. É importante que a adaptação à válvula do botijão deva ser perfeita. Use apenas as mãos para
atarraxar ou retirar o cone borboleta. Nunca utilize ferramentas.
FASE LÍQUIDA
85%
Observações:
- 1 kg de GLP = 10 kg de TNT (dinamite);
- 1 litro de GLP líquido ao vazar para a atmosfera se trasforma em 270 litros de vapor;
- O botijão de GLP deve ser transportado na vertical, nunca na horizontal;
- O único veículo autorizado a usar GLP como combustível é a empilhadeira;
- O único recipiente de GLP que pode ser utilizado na horizontal é o cilindro de 20 kg (P-20) utilizado
nas empilhadeiras.
- O botijão de gás doméstico quando cheio contém 13 kg de GLP e cerca de 14,5 kg vazio;
- O botijão de gás GLP não deve ser instalado próximo a ralo de pia, esgoto, ou em local confinado
(dentro de armário da pia);
- Na hora da compra não aceite botijão amassado ou enferrujado e veja se o lacre não foi violado;
- Não deixe a mangueira de gás passar por trás do fogão ou ficar em contato com ele.
Formas de Propagação do Calor - O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:
- Condução - É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Colocando-se,
por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de calor, as moléculas desta
extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas 30 vizinhas,
transferindo-lhes calor.
Fig. Propagação do Calor por condução
- Convecção - É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos
dentro de si próprios.
O ar aquecido se expande e tende a subir para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio
toma lugar nos níveis mais baixos. Em incêndio de edifícios, essa é a principal forma de propagação de
calor para andares superiores, quando os gases aquecidos encontram caminho através de escadas, poços de
elevadores, etc.
- Isolamento - Método de extinção de incêndio que consiste na redução na separação entre o combustível
e a fonte de energia (calor) ou entre aquele e o ambiente incendiado.
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Principais causas de incêndio
Eletricidade. Instalações elétricas malfeitas, fiação antiga e sobrecarga exigem atenção e cuidados. ...
Chamas. Outra causa popular é o contato da chama com qualquer material passível de combustão. ...
Vazamento de gás. ...
Atrito. ...
Combustão espontânea. ...
Panelas esquecidas. ...
Substâncias inflamáveis.
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Cuidados essências com o botijão de gás
Um dos maiores causadores de incêndios domésticos. O botijão deve ficar na parte de fora da casa. Mas, se
isso não for possível, deixe-o isolado e sempre que não estiver sendo utilizado, feche o registro de saída do
gás. Isso é uma grande atitude para evitar explosões e incêndios.
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Materiais inflamáveis e produtos de limpeza
Não fume ao manusear materiais inflamáveis, como álcool, parafina, solventes, cera e outros materiais de
limpeza e respeite as normas de segurança da embalagem.
Materiais inflamáveis e produtos de limpeza em geral devem ser armazenados em suas embalagens
originais, sempre na vertical, em lugares resguardados e à prova de fogo e usados em pequenas quantidades.
Não limpe o piso de casa com solventes, pois o contato dos vapores com o ar forma misturas explosivas.
Caso você esteja em um edifício em chamas não utilize o elevador, desça pelas escadas!
Lembre-se: “O incêndio ocorre onde a prevenção falha”!
Em caso de incêndio ligue para os bombeiros pelo telefone 193.
Capítulo XI
Primeiros Socorros
Conceito: São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida,
visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.
Socorrista Profissional: É a pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança, avaliar e
identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-
hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes (Portaria n° 2.048, de 05 de
novembro de 2002 – Ministério da Saúde). O Socorrista deve se preocupar em:
- Manter as funções vitais;
- Evitar o agravamento das Lesões;
- Providenciar assistência médica.
Urgência - É um fato onde uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja possível.
Emergência - É um fato que não pode aguardar nenhum período para que seja tomada a devida
providência corretiva, geralmente existe risco de morte.
Porque desmaiamos? Quando o fluxo sanguíneo não consegue atingir e irrigar o cérebro da forma
adequada, os neurônios ficam sem oxigênio e o corpo acaba perdendo suas capacidades cognitivas.
O que causa? O desmaio ocorre por várias razões, que vai de um motivo simples a um motivo muito
grave. A baixo uma lista de alguns motivos: Arritmias cardíacas, entupimento das artérias, pressão baixa,
sangramentos, desidratada, hipoglicemia, derrames, infecções, epilepsia, emoções fortes, pancadas na
cabeça, alcalose respiratórios. Entre outros fatores.
Sintomas: Palidez, arrepios, suor frio, mal-estar e escurecimento da visão.
O que fazer?
Primeiro Passo: Acione o serviço de emergência pelo fone 192 SAMU ou 193 Bombeiros.
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Segundo Passo: Deixe a vítima confortável, abra as suas vestes e deixe o ar circular fazendo a retirada de
curiosos que atrapalham no atendimento. Mantenha cuidado com a sua cabeça. Evita movimenta-la, ela
pode ter sofrido uma lesão na coluna quando sofreu a queda;
Terceiro Passo: Deite a vítima de barriga para cima, eleve as suas pernas para que a cabeça da vítima
fique mais baixa que o corpo. Lembre-se de manter o cuidado com a sua cabeça.
Quarto Passo: Em caso de quedas verifique a presença de sangramentos na vítima.
O que não fazer! Não jogue água na vítima; Não lhe ofereça nada para cheirar como álcool ou outras
substancias; Não sacudir a vítima, ela pode estar com lesões; Não deixe a vítima sozinha, ela pode sofrer
outra alteração e vir a cair novamente. Não ofereça nada para beber ou comer!
Parada Cardiorrespiratória - É uma situação na qual o coração para de fazer a sua função normal, que é a
de bombear sangue e levar oxigênio para os demais órgãos, vindo a comprometer também a respiração.
Assim, saber como agir, quais técnicas aplicar e quais equipamentos utilizar em casos de parada
cardiorrespiratória é essencial para salvar a vida de uma pessoa nessa condição.
O que fazer frente a uma parada cardiorrespiratória - Uma parada cardiorrespiratória pode acontecer em
qualquer lugar e vitimar inclusive pessoas consideradas saudáveis. Passeios em família, festas, locais
públicos ou de trabalho, qualquer ambiente pode ser palco dessa situação.
Para se ter uma ideia, de acordo com a SOBRAC, Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, das PCRs
que acontecem fora dos hospitais, 86% delas ocorrem em casa e 14% em lugares públicos ou corporativos. E
esses casos representam 200 mil das 300 mil mortes por PCR que ocorrem todos os anos no Brasil.
Esses números indicam que a grande maioria das pessoas não está em ambiente hospitalar quando
apresentam o problema, o que pode refletir diretamente no seu socorro.
Aqui, é fundamental lembrar também que após 10 minutos do início da PCR, as chances de reversão são
mínimas devido ao comprometimento dos órgãos. Por tudo isso, é essencial saber como agir nesses casos, os
quais podem acontecer com pessoas próximas a você, a qualquer momento ou hora do dia.
Considerando todas essas orientações, veja abaixo a maneira certa de proceder.
Identifique a PCR - Nem toda pessoa que está desmaiada está em parada cardiorrespiratória. Esse é um
erro de identificação muito comum cometido por pessoas leigas, ou seja, por aquelas que não são
profissionais da área de saúde.
Infelizmente, não é raro vermos prestações de socorro nos quais a vítima está desacordada e, uma pessoa na
intenção de ajudar, inicia as manobras de reanimação sem constatar se esse procedimento é realmente
necessário.
Assim, o primeiro passo é identificar se a pessoa está mesmo em PCR. Para isso, comece chamando-a e
verificando se ela consegue lhe responder. Verifique também se a vítima está respirando.
Chame a emergência
Confirmando que a vítima realmente está desacordada e sem respirar, antes de iniciar a manobra de
reanimação é preciso entrar em contato com a emergência, ligando para o SAMU no telefone 192,
especialmente se não houver outras pessoas com você.
Inicie a reanimação cardiopulmonar - A RCP é o procedimento utilizado para reverter quadros de parada
cardiorrespiratória. Consiste em um conjunto de manobras que visam manter a circulação sanguínea até que
o funcionamento do coração se normalize.
Uma vez iniciada, só pode ser interrompida em 3 momentos: para que o desfibrilador faça sua
análise, quando o atendimento médico especializado chegar ou o paciente retomar a consciência.
De acordo com a American Heart Association (AHA), responsável pelas diretrizes desse procedimento, a
indicação atual da reanimação cardiopulmonar é:
Para leigos:
100 a 120 compressões por minuto;
2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.
Se necessário, revezar as pessoas nas compressões para não interromper por mais de 10 segundos.
Para socorristas treinados:
30 compressões por 2 ventilações;
100 a 120 compressões por minuto;
2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.
Veja abaixo as instruções para realizar a RCP corretamente:
coloque a pessoa deitada com barriga para cima em uma superfície firme;
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ajoelhe-se ao seu lado, de frente para o seu tronco e localize o centro do tórax, especificamente a
linha entre os mamilos;
você deve estender seus braços, sobrepor as mãos e entrelaçar os dedos;
coloque-as sobre o ponto localizado anteriormente e, usando seus joelhos como apoio, inicie as
compressões, jogando o peso do seu corpo sobre o tórax da vítima.
mantenha os braços retos durante todo o procedimento e comprima constantemente o peito da vítima,
dando total atenção ao ritmo, profundidade e velocidade.
Para uma RCP precisa e que gere resultados, é fundamental que o tórax da pessoa em PCR volte à posição
normal ao final de cada compressão.
Caso haja por perto quem possa auxiliar no socorro, é indicada a troca do socorrista a cada dois minutos,
evitando cansaço e o comprometimento do atendimento.
15.1 Hemorragia
Conceito: É a perda constante de sangue ocasionada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos
(veias ou artérias).
Classificação: A hemorragia pode ser externa ou interna.
Hemorragia externa: É aquela que é visível, sendo, portanto mais fácil identificar. Se não for prestado
atendimento, pode levar ao estado de choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a saída
de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai contínuo.
Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide;
Envolver a mão que se encontra sobre o abdome da vítima com a outra mão;
Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima, por 5 vezes, forçando a saída
do corpo estranho;
Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar normalmente; Continuar as
compressões até que a vítima expila o objeto ou perca a consciência.
Obs. 1: caso a compressão abdominal seja inviável, por tratar-se de paciente obeso ou gestante,
realizar as compressões na porção média inferior do osso esterno.
Obs.2:seavítimadaobstruçãoforaprópriapessoaeessaseencontrarsozinha,deverá forçar a tosse de
maneira insistente, ou utilizar-se do espaldar de uma cadeira para que seja possível comprimir
oabdome.
Deitada:
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Posicionar-se a cavaleira sobre da vítima ou ela no nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe
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lateralmente o corpo;
Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o processo xifóide e a cicatriz umbilical,
mantendo as mãos sobrepostas;
Girar o bebê de modo que ele fique de frente, ainda mantendo a cabeça mais baixa do que o tronco, e efetuar
5 compressões torácicas através dos dedos indicador e médio sobre a linha dos mamilos (idêntica às
compressões realizadas na RCP);
Colocar o bebê sobre uma superfície plana e tentar retirar o corpo estranho;
Realizar 1 insuflação e, caso o ar não passe, reposicionar a abertura das vias aéreas; abrir as vias aéreas e
efetuar outra insuflação. Caso o ar não passe, retornar para as pancadas entre as escápulas e as compressões
torácicas, e repetir os procedimentos até que o objeto seja expelido ou a vítima fique inconsciente. Nesse
Capítulo XII
Referências Bibliográficas
https://www.politize.com.br/seguranca-publica-brasileira-entenda
https://blog.g7juridico.com.br/seguranca-publica-os-orgaos-responsaveis
Livro Branco da Defesa Nacional | Site Oficial da Marinha Brasileira | Blog Naval | Sociedade
Militar | Brasil Imperial
Tesouro Nacional: organograma simplificado –Estrutura Organizacional do COTER – Unidades
Militares no EB – SegundaGuerra.net: brigada, regimento, divisão, batalhão – Quartéis por estado
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