Você está na página 1de 33

INSTITUTO D.

PEDRO II
AV. 203, UNIDADE 203, SALA 57 C, CIDADE OPERÁRIA
CEP: 65058-181 - SÃO LUÍS-MA
CNPJ: 30857543/0001-90
COMANDO CENTRAL DOS CAPELÃES DO BRASIL
COORDENAÇÃO GERAL
“Fé e Esperança”

CURSO DE FORMAÇÃO DE CAPELÃO CIVIL – C.F.C.C.

MANUAL DE DISCIPLINAS
COMPLEMENTARES

- Doutrina Militar - Segurança Pública - Primeiros Socorros


- Prevenção e Combate a Incêndio - Defesa Civil
Aluno (a):____________________________________________________________Nº:_______________

Turma:______________________Dia:___________________________Turno:_____________________

Local:_____________________________________Bairro:______________________________________

Cidade:____________________________________________________Data:_______/_______/________

Comandante do C.C.C.B.: Coronel BM Manoel Alves da Cunha - Tel.: 982000105/984061559

Subcomandante do C.C.C.B.: Capelã e Missionária Valdeiza de Oliveira Lima: Tel.: 992213444

Coordenadora do Curso de Capelão: Pastora e Capelã Cleidiane Ferreira Silva Veras: 987693728

São Luís-MA
30
2021
Capítulo I
Tudo que você precisa saber sobre a Defesa Civil em 6 perguntas

Um deslizamento de terra. Uma enchente. Um vendaval arrasador. Quem chamar? Para quem ligar?
Já que não podemos contar com superpoderes dos heróis dos quadrinhos, resta nos virarmos sozinhos.
Foi exatamente para essas ocasiões emergenciais que foi criada a Defesa Civil no Brasil.
Você já deve ter ouvido falar dela quando os noticiários reportavam catástrofes naturais, mas você sabe
realmente o que a defesa Civil faz? E como acioná-la?

1. Afinal, o que é a Defesa Civil?


É comum vermos certos desastres naturais no Brasil. Entre deslizamentos de terra, alagamentos, secas e
vendavais, os danos são grandes e podem haver vítimas.
Para que se possa dar uma boa resposta a essas emergências, o poder público criou as chamadas Defesas
Civis.
O papel da Defesa Civil é coordenar o trabalho de diversos órgãos do governo e da sociedade responsáveis
pela resposta e prevenção de catástrofes.
Corpos de bombeiros, batalhões da polícia militar, serviços de emergência: todos seguem as orientações da
Defesa Civil para atender a população nessas tragédias.
Assim, ela tem o dever não apenas de ajudar no resgate às vítimas e na recuperação de áreas atingidas,
como também de prevenir os desastres.

2. Prevenir e recuperar, também?


Sim! Não é apenas de coordenar resgates que vive a Defesa Civil.
Como já dissemos, ela também é responsável pela prevenção e reconstrução das áreas atingidas. Veja mais
detalhes sobre essas três atribuições:
 Prevenção: Através de medidas e programas específicos, algumas catástrofes podem ser evitadas, ou
não causar danos ou vítimas graves.
Exemplos: Sistemas de drenagem (enchentes), construção de cisternas (secas), monitoramento
meteorológico, entre outros;
 Resposta: Após a ocorrência do desastre, uma resposta é necessária para resgatar vítimas e evitar
maiores estragos.
Exemplos: Atendimento médico, evacuação, isolamento da área, busca e resgate de vítimas, etc.;
 Reconstrução: A devastação causada pelos desastres exige um novo investimento para reconstruir
aquilo que foi perdido.
Exemplos: Retirada de escombros, reconstrução de estradas, realocação de desabrigados, etc.

3. E quem é responsável pela Defesa Civil?


A Defesa Civil trabalha nos três níveis da Federação: municípios, estados e União.
Cada estado e município conta com uma Defesa Civil própria, responsável por cumprir as suas obrigações
nos seus respectivos territórios.
Todos esses órgãos fazem parte do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), o qual é
coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC).
O trabalho da SEDEC é, entre outras coisas, formular a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
(PNPDEC), que orienta o trabalho das Defesas Civis locais e incentiva a cooperação entre os diversos níveis
de atuação.
Com a cooperação em todos os níveis, o trabalho da Defesa Civil consegue alcançar todo o território
nacional.

4. As Defesa Civis diferentes possuem responsabilidades diferentes?


Sim. Enquanto as Defesas Civis de todos os níveis têm o dever de proteger os cidadãos e organizar respostas
aos desastres, existem algumas funções especiais que cada uma deve cumprir.
Apenas a SEDEC (federal) e as Defesas Civis estaduais, por exemplo, podem decretar situação de
emergência ou um estado de calamidade pública (mais sobre isso adiante!).
Elas também se dispõem a transferir recursos (federais e estaduais, respectivamente) quando não houver o
suficiente para alguma operação no município. 30
As Defesas Civis municipais são responsáveis pelo contato direto com a população. Elas repassam
informações importantes sobre riscos e prevenção, coletam e distribuem suprimentos para vítimas de
desastres e fazem vistorias em edifícios e áreas de risco, entre outras funções.

5. Mas o que significa decretar uma situação de emergência ou estado de calamidade pública?
Quando um estado ou município é atingido por uma catástrofe, eles podem pedir o reconhecimento de que
aquela tragédia representa uma situação de emergência ou um estado de calamidade pública.
Esse reconhecimento significa que a tragédia que ocorreu naquele local é muito grave, com possibilidade de
enormes perdas humanas e materiais.
Em geral, isso significa que os governos e organizações locais não têm condições de coordenar o resgate e a
reconstrução da área afetada sozinhos.
Esse reconhecimento, que pode ser feito a nível federal e estadual, permite que mais recursos sejam
transferidos para ajudar as operações na região.
Assim, da próxima vez que você ouvir que foi decretada uma situação de emergência ou um estado de
calamidade pública, preste mais atenção. Isso significa que aquela área foi gravemente atingida e pode
precisar da sua ajuda.

6. Posso ajudar com o trabalho da Defesa Civil?


Existem muitas maneiras de ajudar quando ocorre uma tragédia.
Primeiramente, você pode entrar em contato com a Defesa Civil através do número 199, em todo o território
nacional.
Através dele, você pode denunciar situações de risco e possíveis locais de tragédia, além de pedir por
informações sobre medidas preventivas.
Você também pode ajudar através de doações para as vítimas de tragédias, especialmente aquelas em
situação de emergência ou estado de calamidade pública.
Fique atento para saber do que estão precisando e quais são os locais de coleta!
Você pode, até mesmo, ajudar nas próprias operações de resgate. Qualquer pessoa capaz pode ajudar,
contanto que siga as instruções de segurança passadas pelos responsáveis do resgate!
Como cidadão, você também pode fiscalizar o trabalho das Defesas Civis do lugar em que você mora.
Afinal, elas não deixam de ser órgãos públicos, abertos à fiscalização da sociedade.
Agora que você conhece a Defesa Civil, que tal repassar esse conhecimento com seus familiares e amigos?
Procure saber mais sobre o trabalho da Defesa Civil do seu estado ou município.
Todos estão mais seguros quando sabemos a quem recorrer em casos de tragédia, não é mesmo?

7. O que significa o Símbolo da Defesa Civil?

O triângulo equilátero representa a união de forças, a cooperação de todos, condições essenciais da Defesa
Civil.
A base do triângulo manifesta a segurança, a estabilidade e o bem-estar social, metas de toda Defesa Civil
e os outros dois vértices simbolizam: um, a prevenção e o outro a ação, que são medidas fundamentais
para se manter a segurança da população.
A cor azul traduz a tranquilidade, o equilíbrio e a serenidade com que age a Defesa Civil.
As duas mãos estilizadas envolvendo o triângulo figuram o amparo, o carinho, o amor, e o cuidado.
A cor laranja é a cor oficial da simbologia internacional da Defesa Civil e significa o calor humano e a
solidariedade. 30
Capítulo II
História da Defesa Civil

“(...)Todo brasileiro deve saber sobre a sua proteção individual, da sua comunidade, do seu patrimônio e
do ambiente em que vive, em casos de riscos e desastres”. (SEDEC/Brasil).

Defesa Civil no Mundo


No Mundo, as primeiras ações dirigidas para a defesa da população foram realizadas nos países envolvidos
com a Segunda Guerra Mundial.
O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi a Inglaterra, que após os ataques
sofridos entre 1940 e 1941, instituiu a CIVIL DEFENSE (Defesa Civil), quando foram lançadas toneladas
de bombas sobre as principais cidades e centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na
população civil.
Hoje, em todo o Mundo, a Defesa Civil se organiza em sistemas abertos, com a participação dos governos
locais e da população no desencadeamento das ações preventivas e de resposta aos desastres.

Defesa Civil no Brasil


Com o intuito de prestar assistência à defesa permanente contra as calamidades públicas, é criado em 5 de
outubro de 1970, no âmbito do Ministério do Interior, o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades
Públicas - GEACAP.
A organização sistêmica da Defesa Civil no Brasil, deu-se com a criação do Sistema Nacional de Defesa
Civil - SINDEC, em 16 de dezembro de 1988, reorganizado em agosto de 1993 e atualizado por intermédio
do Decreto nº 5.376, de 17 de fevereiro de 2005.
Na nova estrutura do Sistema Nacional de Defesa Civil, destaca-se a criação do Centro Nacional de
Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD, o Grupo de Apoio a Desastres e o fortalecimento dos
órgãos de Defesa Civil locais.

Defesa Civil no Maranhão


No Maranhão apesar da incidência periódica dos desastres naturais provocados por chuvas intensas e por
estiagem somente em 19 de outubro de 1973 foi criada pelo Decreto nº 5.150 a Defesa Civil Maranhense e
mediante o Decreto nº 8.055, de 11 de agosto de 1981, foi reorganizada, passando a denominar-se
“Comissão Estadual de Defesa Civil” – CODECIMA, funcionando junto a Secretaria de Justiça do Estado.
Nos seus primórdios a Defesa Civil atuava apenas com o setor de emergência dentro da Secretaria de Justiça
do Estado, entretanto já desenvolvia o atendimento de forma isolada nos casos de secas ou enchentes que
periodicamente acontecem em nosso Estado.
Ainda sem uma estrutura definida, a defesa civil exercia de maneira tímida suas atividades, porém, em 01 de
outubro de 1990 com a promulgação da Constituição Estadual, através do Artigo 116, atribuiu ao Corpo de
Bombeiros Militar do Maranhão, o estabelecimento e a execução da política estadual de defesa civil,
articulada com o Sistema Nacional de Defesa Civil; com isso, a CODECIMA deixou a pasta da Secretaria de
Justiça, vinculando-se a Secretaria de Segurança Pública, onde funcionou até 1992.
A partir promulgação da Lei nº 5.0855, de 06 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a Organização Básica
do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e dá outras providências, o CBMMA assumiu definitivamente
o comando e controle das ações defesa civil no Estado, estabelecendo a Secretaria Executiva de Defesa
Civil, como órgão responsável pelo desenvolvimento e execução das atividades estabelecidas nas legislações
federal e estadual.

30
Capítulo III
ORGANOGRAMA DA CEPDECMA

Endereço: Av. Celso Magalhães, 662 - Parque Urbano Santos - Centro


São Luís/MA - CEP: 65.020-130. Expediente: 8h00 às 14h00.

Capítulo IV
Conceitos Básicos Defesa Civil
Desastre: É o resultado de eventos adversos, naturais, tecnológicos ou de origem antrópica, sobre um
cenário vulnerável exposto a amaça, causando danos humanos, materiais e consequentes prejuízos
econômicos e sociais.
Situação de emergência: é a situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que
impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente federativo
atingido.
Estado de calamidade pública: é a situação anormal, provocada por desastre, causando danos e prejuízos
que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente
federativo atingido.

- SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA (SE) - Requisitos para decretação: Exige a existência de desastre de:
- Nível I (em que há somente danos humanos consideráveis e que a situação de normalidade pode ser
restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou complementados com o aporte de recursos
estaduais e federais). EX: desastres biológicos, tais como doenças infecciosas virais (dengue, febre amarela,
etc).
- Nível II (em que há danos e prejuízos os quais são suportáveis e superáveis pelos governos locais e a
situação de normalidade pode ser restabelecida com os recursos mobilizados em nível local ou
complementados com o aporte de recursos estaduais e federais). Exige ocorrência de dano humano + dano
material ou ambiental.
Ex: inundação, alagamento, deslizamento, seca, estiagem, etc.

- ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA (ECP) - REQUISITOS PARA DECRETAÇÃO:


Exige a existência de desastres de nível III, em que tenham ocorrido, ao mesmo tempo, as seguintes
situações:
1) Óbitos; 30
2) isolamento de população;
3) interrupção de serviços essenciais;
4) interdição ou destruição de unidades habitacionais;
5) danificação ou destruição de instalações públicas prestadoras de serviços essenciais ; e
6) danificação ou destruição de obras de infraestrutura pública.

Risco: é a relação entre a possibilidade de ocorrência de um processo ou fenômeno, e a magnitude de danos


ou consequências sociais e econômicas sobre um elemento ou comunidade.

Desastre: é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema.
Causam danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais.

Vulnerabilidade: é o grau de perda para um dado elemento, grupo ou comunidade dentro de uma
determinada área passível de ser afetada por um fenômeno ou processo.
Exposição é a presença de pessoas, meios de sustento, serviços e recursos ambientais, infraestrutura ou
ativos econômicos, sociais ou culturais em lugares onde possam ser afetados adversamente.

Desabrigado
Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo
provido pelo Sistema.

Desalojado
Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações
preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de
abrigo provido pelo Sistema.

Capítulo V
Criando uma COMPDEC
1. O que é a COMPDEC?
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil – COMPDEC é o órgão responsável pelo
planejamento articulação, coordenação, mobilização e gestão das ações de Proteção e Defesa Civil no
âmbito do município.

2. Importância da Defesa Civil no Município.


Todos municípios, grandes ou pequenos estão sujeitos a efeitos de eventos adversos. Por isso, é fundamental
que governo e sociedade estejam preparados para agir antes, durante e depois da ocorrência de um desastre.
Desta forma, torna-se importante que nas cidades seja criada a Coordenadoria Municipal de Proteção e de
Defesa Civil (COMPDEC) devidamente equipada, para que em conjuntos com os órgãos setoriais locais,
possam atuar nas ações de prevenção, preparação, mitigação, resposta e reconstrução, necessárias para
reduzir os riscos, atenuar os impactos dos desastres e promovera segurança global da população.

3. Previsão Legal: (Lei 12.608 de 10 de abril de 2012 – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil)

4. Passo a passo para formalização de uma COMPDEC


A formalização da COMPDEC se dá mediante os seguintes atos legais:

4.1. Mensagem à Câmara Municipal para encaminhar o Projeto de Lei de criação da COMPDEC.
4.2. Projeto de Lei de criação da COMPDEC;
4.3. Decreto de Regulamentação da Lei que cria a COMPDEC
4.4. Portaria de nomeação dos membros da COMPDEC;
4.5. Portaria de nomeação dos membros do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil
5. Cadastramento da COMPDEC junto à CEPDECMA.

30
Capítulo VI
SINPDEC
O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC é constituído por órgãos e entidades da
administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e por entidades públicas e
privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil, sob a centralização da Secretaria
Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), órgão do Ministério da Integração Nacional. Composição do
SINPDEC:
Órgão consultivo, Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC;
Órgão central, União representada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, responsável por
coordenar o planejamento, articulação e execução dos programas, projetos e ações de proteção e defesa
civil;
Órgãos estaduais e do Distrito Federal de proteção e defesa civil e suas respectivas regionais responsáveis
pela articulação, coordenação e execução do SINPDEC em nível estadual;
Órgãos municipais de proteção e defesa civil e suas respectivas regionais responsáveis pela articulação,
coordenação e execução do SINPDEC em nível municipal;
Órgãos setoriais, dos três âmbitos de governo, abrangem os órgãos envolvidos nas ações de Proteção e
Defesa Civil.
O SINPDEC poderá mobilizar a sociedade civil para atuar em situação de emergência ou estado de
calamidade pública, coordenando o apoio logístico para o desenvolvimento das ações de proteção e defesa
civil.
Cabe ao SINPDEC a implementação da doutrina estabelecida na Política Nacional de Proteção e Defesa
Civil.

Capítulo VII
Como Agir em Casos de Desastres

Abalos sísmicos

AÇÕES APÓS O TREMOR


0 – 2 MINUTOS APÓS O TREMOR
 Afastar-se de móveis que podem tombar e esconder-se sob uma mesa ou outro móvel resistente e não
sair desesperadamente.
LOGO APÓS O TREMOR
 Fechar o registro de gás e retirar os fios da tomada. Apagar os fogos na fase inicial, mantendo a
calma assim que perceber algum foco de incêndio. Abrir portas e janelas para assegurar uma saída de
emergência.
TRÊS PRIMEIROS DIAS APÓS O TREMOR
 Verificar a segurança da família e ficar atento para os abalos sísmicos secundários;

 Não se aproximar de casas semidestruídas. Chamar os vizinhos e dependendo das condições, abrigar-
se a pé;
Colaborar com as atividades de extinção de incêndio, regaste e salvamento de pessoas machucadas;

 Usar a água e comida estocada para emergência. Tomar cuidado com boatos e assegurar informações
corretas.
SITUAÇÕES DIVERSAS 30
QUANDO ESTIVER DIRIGINDO
 Segurar firmemente o volante do carro, reduzir gradativamente a velocidade, estacionar no lado
direito da via e desligar o motor;

 Verificar as condições do local, mantendo a calma até passar o abalo sísmico e coletar informações
através do rádio do carro.
NA RUA
 Não ficar imobilizado no local, proteger a cabeça com uma bolsa, por exemplo, contra os estilhaços
de vidro e queda de tabuleiros e objetos e abrigar-se em um terreno aberto, praças, parques etc;

 Não se aproximar de muros de blocos, máquinas automáticas de venda de bebidas etc;

 Tomar cuidado com postes semidestruídos e fios elétricos soltos;

 Quando não tiver uma praça por perto para se abrigar, verificar as condições do local com calma e
procurar um local altamente seguro, afastado das edificações.

PRÓXIMO AO MAR
 Ao sentir um abalo sísmico, abrigar-se rapidamente em um local alto e seguro. Não se aproximar do
mar até a liberação da advertência contra tsunami.

Alagamentos

Antes
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água. Feche bem
portas e janelas.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas de alagamentos, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Não beba água do alagamento.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.

Chuvas Intensas

30
Antes
Se houver risco de inundações ou alagamentos na área de sua residência, proteja documentos e objetos de
valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido e coloque em lugares altos seus móveis e
utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água.
Feche bem as portas e janelas.
Se houver risco de deslizamentos na área de sua residência, fique atento a qualquer sinal de trincas no
terreno ou rachaduras nas paredes.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Se as chuvas estiverem acompanhadas de vendaval, granizo ou descargas elétricas, fique atento às
recomendações deste tipo de desastre.
Se houver registro de inundações ou alagamentos, evite contato com as águas, pois podem estar
contaminadas e provocar doenças.
Se houver qualquer sinal de movimentação no terreno, procure local seguro.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas do alagamento.
Não use água de fontes naturais e poços depois do alagamento, pois estão contaminados.
Volte para casa durante o dia.

Enxurrada

Antes
Retire os animais domésticos de casa.
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios.
Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e feche o registro de entrada de água.
Feche bem portas e janelas.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.
Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas da enxurrada, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas da enxurrada. Não beba água da enxurrada.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enxurrada.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois da enxurrada, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.

Granizo
Procedimentos 30
Tenha cuidado com edificações mal-acabadas ou construídas.
Procure abrigar-se em locais seguros e resistentes a fortes ventos, onde não há riscos de destelhamentos.
Abrigue-se da chuva torrencial, que poderá estar acompanhada de granizo e causar inundações.
Não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco frágeis de quedas.
Não se abrigue em frágeis coberturas metálicas.
Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite engarrafamentos em
ruas e avenidas afetadas pela chuva de granizo.

Inundações

Antes
Retire os animais domésticos de casa.
Coloque documentos e objetos de valor em sacos plásticos bem fechados e em local protegido.
Coloque em lugares altos seus móveis e utensílios. Desligue aparelhos elétricos, quadro geral de energia e
feche o registro de entrada de água.
Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas às inundações.
Feche bem portas e janelas. Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado,
desloque-se para um abrigo ou ponto seguro indicado.

Durante
Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos.
Não volte para casa até as águas baixarem e o caminho estar seguro.
Evite contato com as águas da inundação, elas estão contaminadas e podem provocar doenças.
Só entre na água se for absolutamente necessário.
Proteja-se com calçados e bota para evitar acidentes.
Não utilize alimentos que tiveram contato com as águas de inundação. Não beba água da inundação.
Depois
Tenha cuidado: veja se sua casa não corre risco de desabar.
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios.
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da inundação.
Cuidado com aranhas, cobras e ratos ao movimentar objetos, móveis e utensílios.
Não use água de fontes naturais e poços depois da inundação, pois estão contaminados.
Desligue a energia elétrica e desconecte as tubulações de gás.
Volte para casa durante o dia.

Movimentos de massa
Procedimentos

Observe os sinais de movimento do terreno, como rachaduras no chão; árvores, postes ou cercas inclinadas
ou embarrigadas; abatimentos ou fendas no terreno; levantamento do piso da residência; barulhos vindos do
chão como se fossem pequenos terremotos.
Se observar algum desses sinais de movimentação do terreno, saia imediatamente da residência e solicite
vistoria técnica da Defesa Civil Municipal.
Se identificar rachaduras no terreno, coloque lona plástica para evitar que a água infiltre.
Evite fazer cortes altos e muito inclinados no terreno, assim como escavar sua base.
Evite retirar a vegetação que protege a encosta.
Nesses locais, evite bananeiras, pois essas plantas não protegem a encosta. Solicite a poda de árvores que
estão próximas a sua residência, pois ventos e tempestades podem derrubá-las. 30
Evite lançar água ou esgoto no terreno, essa prática pode causar erosão.
Não jogue lixo e entulhos nas encostas, pois isso obstrui as redes de drenagem.
Não construa em morros muito acidentados.
Não construa fundações/alicerces sem acompanhamento técnico.
Não construa em locais proibidos pela Prefeitura.
Não retorne para a residência até haja liberação da Defesa Civil Municipal ou do órgão competente.
Após a vistoria, siga todas as orientações da Defesa Civil Municipal ou do órgão competente.
Siga as orientações das autoridades de seu município e, se for recomendado, desloque-se para um abrigo ou
ponto seguro indicado.

Tornados

Antes
Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado.
Desligue os aparelhos elétricos e o gás.
Coloque no chão todos os objetos que possam cair.
Não se abrigue debaixo de árvores, pois há riscos de quedas.
Não se abrigue em coberturas metálicas frágeis.
Não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
Evite a curiosidade e afaste-se do fenômeno altamente destruidor.

Durante
Se estiver, fora de casa, deite-se em uma vala ou depressão do terreno.
Procure lugares seguros em sua residência ou sala de aula.
Tenha certeza que esses lugares estão longe de janelas e objetos móveis.
Proteja sua cabeça de objetos que podem cair ou se deslocar em função dos ventos.

Depois
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
Avise a Defesa Civil ou corpo de bombeiros sobre esses perigos.
Fique longe de edificações danificadas.
Só volte para casa quando as autoridades informarem que é seguro.
Use lanterna para verificar os danos causados em sua residência.
Saia da residência ou edifício se sentir cheiro de gás de cozinha.
Só use serviços hospitalares e de comunicação, em caso de emergência.
Ajude crianças, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção.
Escute o rádio para informações e instruções.

Vendavais

Antes
Revise a resistência de sua casa, principalmente o madeiramento de apoio do telhado.
Desligue os aparelhos elétricos e o gás.
Coloque no chão todos os objetos que possam cair.

Durante
Se você estiver fora de sua residência ou em local não seguro, deite-se em uma vala ou depressão do terreno.
Procure lugares seguros em sua residência ou sala de aula.
Tenha certeza que esses lugares estão longe de janelas e objetos móveis.
Proteja sua cabeça de objetos que podem cair ou se deslocar em função dos ventos.
30
Depois
Evite o contato com cabos ou redes elétricas caídas.
Avise a Defesa Civil ou o Corpo de Bombeiros sobre estes perigos.
Só use serviços hospitalares e de comunicação em casos de emergência.

Raioas e Tempestades: Tempestades são caracterizadas chuvas com ventos fortes


acompanhadas por raios. São produzidas por nuvens de tempestade.
A maioria das mortes e ferimentos não acontece devido à incidência direta de um raio,
mas pelos efeitos devido à proximidade do raio ou por efeitos secundários.
O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo, caem aproximadamente 80
milhões de raios por ano e a explicação é geográfica: é o maior país da zona tropical do
planeta - área central onde o clima é mais quente e, portanto, mais favorável à formação
de tempestades e de raios.

Danos: A corrente do raio pode causar sérias queimaduras e outros danos ao coração, pulmões, sistema
nervoso central e outras partes do corpo, através doaquecimento e uma variedade de reações eletroquímicas.
No Brasil, estima-se que aproximadamente 100 pessoas morrem por ano atingidas pelos raios.
Se eu estiver na rua o que devo fazer para não ser atingindo por um raio?

 Evite lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios tais como: pequenas
construções não protegidas como celeiros, tendas ou veículos sem capota como tratores,
motocicletas ou bicicletas;
 Não permaneça próximo a árvores ou linhas de energia elétrica, estruturas altas tais como
torres de linhas telefônicas e de energia elétrica, áreas abertas como campos de futebol,
quadras de tênis e estacionamentos, alto de morros ou no topo de prédios, cercas de arame,
varais metálicos, linhas aéreas e trilhos
E seu eu estiver dentro de casa? Existe algum risco?

 Não use telefone (o sem fio pode ser usado);


 Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;
 Não toque em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica.

Como proceder em casos de acidentes com raios

Caso veja uma pessoa que foi atingida por um raio, o socorro deve ser imediato. Não há motivo para ter
medo porque a vítima não irá reter carga elétrica, sendo seguro tocá-la. Em alguns casos, a pessoa pode
ficar inconsciente, desorientada ou incapaz de falar. Por isso, siga os seguintes passos:

1. Peça ajuda: Ligue para a emergência imediatamente para os números 193 (bombeiros) e 192 (SAMU).
Procurar atendimento médico o mais rápido possível pode ser decisivo para a recuperação em alguns casos.

2. Mova a vítima para um local seguro: Pessoas atingidas por um raio não possuem carga elétrica e não
são uma ameaça para quem socorre. É possível removê-las sem riscos.

3. Preste os primeiros socorros: Se a vítima parou de respirar, inicie a respiração artificial. Caso o coração
tenha parado de bater, uma pessoa treinada deve fazer a ressuscitação cardiopulmonar imediata e ventilação
com pressão positiva – em geral, a morte por raio geralmente resulta de parada cardíaca. Se a pessoa tem
pulso e está respirando, resolva quaisquer outros ferimentos. 30
4. Verifique queimaduras: A vítima recebeu choque elétrico e pode ter sofrido queimaduras. Esse choque
também é capaz de causar danos no sistema nervoso, quebrar ossos e acarretar perda de audição ou visão.
Algumas pessoas sofrem perturbações do sistema nervoso com perda de consciência e amnésia. Trate todas
essas lesões com primeiros socorros até chegar ajuda especializada.

Capítulo VIII
Doutrina Militar

1. A Doutrina Militar é um conjunto harmônico de ideias e entendimentos que define, ordena, distingue e
qualifica as atividades de organização, preparo e emprego das forças armadas. Engloba ainda a
administração, a organização e o funcionamento das organizações militares. Wikipédia

2. Hierarquia Militar - A Hierarquia militar é o sustentáculo da organização das Forças Armadas e Forças
Auxiliares, constituindo-se na engrenagem mor das Forças, devendo ser taxativamente respeitada em seu
escalonamento vertical. A Hierarquia Militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes dentro da
estrutura da corporação, sendo que a ordenação se faz por postos e graduações e dentro de um mesmo
posto ou graduação pela antiguidade, ou seja, aquele que tenha sido promovido ou nomeado antes,
observando os demais preceitos legais estatutários.

3. Disciplina Militar - Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos,
normas e disposições que fundamentam o organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e
harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

4. Forças Armadas: As Forças Armadas, essenciais à execução da política de segurança nacional, são
constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, e destinam-se a defender a Pátria e a garantir os
poderes constituídos, a lei e a ordem. São Instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República e dentro dos limites
da lei.
Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria
especial de servidores da Pátria e são denominados militares. Os militares encontram-se em uma das
seguintes situações:
a) na ativa:
I – os de carreira;
II – os temporários, incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar, obrigatório
ou voluntário, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar ou durante
as prorrogações desses prazos;
III – os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou
mobilizados;
IV – os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e
V – em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças
Armadas;
b) na inatividade:
I – os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam
remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante
convocação ou mobilização;
II – os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da
União; e
III – os da reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, que estejam executando tarefa
por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada.

4.1. Marinha do Brasil (MB): são um dos três ramos das Forças Armadas do Brasil responsável por
conduzir operações navais (rios e mares). É a maior da América do Sul e da América Latina e30a segunda
maior da América, depois da Marinha dos Estados Unidos. Seu patrono é o Almirante Tamandaré (Marquês
de Tamandaré) - Dia do Marinheiro – 13 de dezembro. Fundação: 1822.
Lema: “Protegendo Nossas Riquezas, Cuidando da Nossa Gente”. - Fonte: (Wikipédia).

4.2. Exército Brasileiro (EB): é uma das três Forças Armadas do Brasil, responsável, no plano externo, pela
defesa do país em operações eminentemente terrestres e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos
poderes constitucionais. Patrono: Marechal Duque de Caxias. Lema: “Braço Forte, Mão Amiga”. Fundação:
1822. O Comandante Supremo é o Presidente da República.( Wikipédia)

4.3. Força Aérea Brasileira (FA): é um dos ramos das Forças Armadas do Brasil, responsável pela defesa
aérea. A FAB foi formada quando os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram fundidos em uma força
militar única. Ambos os ramos de ar transferiram seus equipamentos, instalações e pessoal para a nova força
armada. Fundação: 20 de janeiro de 1941. Patronos: Alberto Santos Dumont e o Brigadeiro Eduardo Gomes.
Lema: “Asas que Protegem o País”

5. Forças Auxiliares: é a Constituição Federal, no seu § 6º, do art. 144, que definem tais instituições, pelo
que vejamos: ”As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do
Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.”. Sendo assim, os governadores são os comandantes-em-chefe das polícias
militares e corpos de bombeiros militares. São competências dos governadores, dentre outras: promover os
oficiais, nomear ou exonerar os comandantes gerais das forças estaduais, providenciar a remuneração dos
militares estaduais, aumento de efetivo, aquisição de equipamentos e viaturas, etc.
6. Classificação dos Militares
De acordo com o Estatuto dos Militares das Forças Armadas (Lei 6.880, de 9 de dezembro de 1980), os
militares estão distribuídos em duas classes:
- Oficiais: são os militares com formação para comandar.
- Praças: são os militares preparados para auxiliar os oficiais e executar as tarefas ou missões.
Tanto os oficiais quanto as praças são subdivididos em círculos hierárquicos, conforme suas patenetes.
- Patente: trata-se de qualquer grau dos militares na hierarquia (Coronel, Major, Capitão, Sargento,
Soldado, etc.). As patentes são divididas em postos (para os oficiais) e graduações (para as praças).
- Postos: são designações hierárquicas dos oficiais (Tenente, Capitão, Coronel, etc.)
- Graduações: são designações hierárquicas das praças: (Subtenente, Sargento, Cabo e Soldado).

7. Círculos Hierárquicos das Forças Armadas, da Capelania e do Projeto Brigadista Mirim.


CIRCULO DE OFICIAIS GENERAIS
Marinha do Força Aérea Capelania/Projeto
Exército Brasileiro
Brasil Brasileira Brigadista Mirim

Almirante Marechal Marechal-do-Ar


Capelão/Instrutor Nível 10

Almirante-de-
Esquadra General- de-Exército Tenente-Brigadeiro
Capelão/Instrutor Nível 9

Vice-Almirante General-de-Divisão Major-Brigadeiro


Capelão/Instrutor Nível 8

Contra-Almirante General-de-Brigada Brigadeiro 30


Capelão/Instrutor Nível 7
CIRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES

Capitão de Mar e Coronel Coronel


Guerra
Capelão/Instrutor Nível 6

Capitão de Fragata Tenente-Coronel Tenente-Coronel


Capelão/Instrutor Nível 5

Capitão de Corveta Major Major


Capelão/Instrutor Nível 4
CIRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS

Capitão-Tenente Capitão Capitão


Capelão/Instrutor Nível 3
CIRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNO

Primeiro Tenente Primeiro Tenente Primeiro Tenente


Capelão/Instrutor Nível 2

Segundo Tenente Segundo Tenente Segundo Tenente


Capelão/Instrutor Nível 1
CIRCULO DE PRAÇAS ESPECIAIS

Guarda-Marinha Aspirante Aspirante


Instrutor Especial
CIRCULO DE PRAÇAS

Suboficial Subtenente Suboficial

Monitor Nível 4

Primeiro-Sargento Primeiro-Sargento 30
Primeiro-Sargento
Monitor Nível 3
Segundo-Sargento Segundo-Sargento Segundo-Sargento Monitor Nível 2

Terceiro-Sargento Terceiro-Sargento Terceiro-Sargento Monitor Nível 1

Cabo Cabo Cabo Brigadista Nível 2

Marinheiro/Soldado Soldado Soldado Brigadista Nível 1

8. PATENTES DOS MILITARES DO CORPO DE BOMBEIROS

INSÍGNIA DE COMANDANTE GERAL

30
1º SARGENTO 2º SARGENTO

3º SARGENTO CABO

SOLDADO

9. Continência Militar

Definição: É uma saudação militar e uma das maneiras de manifestar respeito e apreço aos seus superiores,
pares, subordinados e símbolos, como a bandeira e o hino nacional, por exemplo. Ela deve ser feita em pé,
com a movimentação da mão direita até a cabeça, com a palma da mão para baixo, e pode ser individual ou
da tropa.
Origem: A origem dessa saudação militar nos leva de volta à Idade Média, quando a continência era usada
como um símbolo de respeito para com os reis. O objetivo da continência era saudar o soberano da nação, e
isso acontecia sempre antes de grandes batalhas de cavaleiros. Nessa saudação, os guerreiros faziam uma
reverência ao rei, erguendo com a ponta dos dedos da mão direita a viseira do elmo que fazia parte da
armadura medieval.
Como fazer a continência (Regulamento de Continência, Honra e Sinais de Respeito das Forças
Armadas – RCont.): Mantenha a coluna ereta. Olhe em direção à bandeira ou à pessoa para onde a
continência está direcionada. Eleve o braço direito para a posição correta. Eleve a mão rumo à fronte,
Art. 14. A continência é a saudação prestada pelo militar e pode ser individual ou da tropa.
§ 1º A continência é impessoal; visa à autoridade e não à pessoa.
§ 2º A continência parte sempre do militar de menor precedência hierárquica; em igualdade de posto ou
graduação, quando ocorrer dúvida sobre qual seja o de menor precedência, deve ser executada
simultaneamente.
§ 3º Todo militar deve, obrigatoriamente, retribuir a continência que lhe é prestada; se uniformizado, presta
a continência individual; se em trajes civis, responde-a com um movimento de cabeça, com um
cumprimento verbal ou descobrindo-se, caso esteja de chapéu. 30
Art. 15. Têm direito à continência:
I - a Bandeira Nacional:
II - o Hino Nacional, quando executado em solenidade militar ou cívica;
III - o Presidente da República;
IV - o Vice-Presidente da República;
V - os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal;
VI - o Ministro de Estado da Defesa;
VII - os demais Ministros de Estado, quando em visita de caráter oficial;
VIII - os Governadores de Estado, de Territórios Federais e do Distrito Federal, nos respectivos territórios,
ou, quando reconhecidos ou identificados, em qualquer parte do País em visita de caráter oficial;
IX - o Ministro-Presidente e os Ministros Militares do Superior Tribunal Militar, quando reconhecidos ou
identificados;
X - os militares da ativa das Forças Armadas, mesmo em traje civil; neste último caso, quando for
obrigatório o seu reconhecimento em função do cargo que exerce ou, para os demais militares, quando
reconhecidos ou identificados;
XI - os militares da reserva ou reformados, quando reconhecidos ou identificados;
XII - a tropa quando formada;
XIII - as Bandeiras e os Hinos das Nações Estrangeiras.
XV - os militares das Forças Armadas estrangeiras, quando uniformizados e, se em trajes civis, quando
reconhecidos ou identificados;
XVI - os integrantes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, Corporações
consideradas forças auxiliares e reserva do Exército.
Art. 41. O militar, para se apresentar a um superior, aproxima-se deste até a distância do aperto de mão;
toma a posição de “Sentido”, faz a continência individual como descrita neste Regulamento e diz, em voz
claramente audível, seu grau hierárquico, nome de guerra e Organização Militar a que pertence, ou função
que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar; desfaz a continência e diz o motivo da
apresentação, permanecendo na posição de “Sentido” até que lhe seja autorizado tomar a posição de
“Descansar” ou de “À Vontade”.
Art. 42. Para se retirar da presença de um superior, o militar faz-lhe a continência individual, idêntica à da
apresentação, e pede permissão para se retirar; concedida a permissão, o oficial retira-se normalmente, e a
praça, depois de fazer "Meia Volta", rompe a marcha com o pé esquerdo.
Art. 152. A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite.
§ 1º Normalmente, em Organização Militar, faz-se o hasteamento no mastro principal às oito horas e a
arriamento às dezoito horas ou ao pôr-do-sol.
§ 2º No dia 19 de novembro, como parte dos eventos comemorativos do Dia da Bandeira, a Bandeira
Nacional será hasteada em ato solene às doze horas, de acordo com o cerimonial do Ministério da Defesa.
§ 4º Quando permanecer hasteada durante a noite, a Bandeira Nacional deve ser iluminada.
Art. 153. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira é mantida a meio mastro.
§ 1º Por ocasião do hasteamento, a Bandeira vai até o topo do mastro, descendo em seguida até a posição a
meio mastro; por ocasião do arriamento, a Bandeira sobe ao topo do mastro, sendo em seguida arriada.
§ 2º Nesses dias, os símbolos e insígnias de Comando permanecem também a meio mastro...
Art. 154. Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, as bandas de música permanecem em silêncio.
Art. 157. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional é a
primeira a atingir o topo e a última a dele descer, sendo posicionada na parte central do dispositivo.

Capítulo IX
Segurança Pública no Brasil: órgãos responsáveis

30
Formatura de soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo (Foto: Diogo Moreira/A2 FOTOGRAFIA )

Escrito por G7 Jurídico


A Segurança Pública visa garantir a ordem de uma nação e a proteção dos seus cidadãos. Para o
cumprimento desse dever, existem 6 órgãos responsáveis, de acordo com o Artigo 144 da Constituição
Federal. Confira quais são esses órgãos e o papel desempenhado por cada um deles.
O que é Segurança Pública?
A Segurança Pública é um dever do Estado, uma responsabilidade e direito de todos, visando, assim,
garantir a ordem pública e a proteção de todos os cidadãos brasileiros (independente de qualquer situação).
Para o cumprimento desse dever, os órgãos responsáveis, que trabalham para a garantia da Segurança
Pública, são: Polícia Federal; Polícia Rodoviária Federal; Polícia Ferroviária Federal; Polícias Civis;
Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
Isso é o que aponta o Artigo 144 da Constituição Federal, dizendo o seguinte:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V – polícias militares e corpos de bombeiros militares;
VI – polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de
2019).

* incolumidade é a situação do que está protegido e seguro.


Ainda segundo a Constituição Federal, o policiamento das ruas e a manutenção da segurança são
tradicionalmente conferidos à polícia militar.

Segurança Pública no Brasil: os órgãos responsáveis


Como apontado anteriormente, são 6 os órgãos responsáveis para a promoção da Segurança Pública no
Brasil, diferenciando as funções e atividades a serem executadas por cada um.
1- Polícia Federal
A Polícia Federal, organizada e mantida pela União, dedica-se, exclusivamente, a:
 apurar infrações penais que atentem contra interesses da União, regra geral, além de infrações de
repercussão interestadual ou também internacional;
 prevenir o tráfico de drogas;
 exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras,
 exercer funções da polícia judiciária da União, investigando e recolhendo provas para processos que
sejam de competência da Justiça Federal.
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e
estruturado em carreira, destina-se a:
I – apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses
da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática
tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II – prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III – exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
IV – exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

2- Polícia Rodoviária Federal


Organizada e mantida pela União, A Polícia Rodoviária Federal é a responsável pelo patrulhamento
ostensivo de estradas e vias federais da nação.
As funções englobam a fiscalização do tráfego e impedimento de crimes no trânsito, assim como a
apreensão, quando necessário, de cargas irregulares ou ilegais, evitando o contrabando e o tráfico entre
fronteiras. 30
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.
3- Polícia Ferroviária Federal
Órgão também organizado e mantido pela União, é responsável pelo patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais brasileiras, com a prevenção de crimes de qualquer tipo.
Contudo, atualmente, a Polícia Ferroviária Federal não possui um órgão formado e nem funcionários, ou
seja, não existe e nem exerce a sua função.
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

4- Polícia Civil
À Polícia Civil, dirigida por delegados de polícia de carreira, cabe a promoção da segurança pública da
comunidade em si, prevenindo e investigando infrações penais, desde que não sejam infrações militares ou
de competência da Justiça Federal, pois essas, são tratadas somente pelos órgãos específicos.
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência
da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

5- Polícia Militar
No que diz respeito às funções da polícia militar, cabe a ela a preservação ostensiva da ordem pública,
protegendo o cidadão, a sociedade e os bens públicos, contribuindo para todos os segmentos, diminuindo
conflitos e garantindo a segurança para a população.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; […].

6- Corpo de Bombeiro Militar


O Corpo de Bombeiro Militar é responsável pela defesa Civil, prevenção e combate de incêndios, buscas,
salvamentos e socorros.
§ 5º […] aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.
ATENÇÃO! É importante destacar que policiais militares e corpos de bombeiros militares são forças
auxiliares e reservas do Exército.
Juntamente com as Polícias Civis, estão subordinadas a exercer quaisquer funções aos Governadores dos
Estados, Distrito Federal e Territórios.
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.

7- Polícia Penal
A Emenda Constitucional nº 104, de 4 de dezembro de 2019 determina no artigo 5º que cabe às Polícias
Penais Federal, Estaduais e Distrital, a vigilância, ordem e segurança dos estabelecimentos penais.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que
pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

O Artigo 144 da Constituição Federal ainda diz, no parágrafo 7, que a lei deve organizar todo o
funcionamento desses órgãos para que a segurança pública da nação seja garantida.]
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de
maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

30
Capítulo X
Prevenção e Combate a Incêndio
1. Conceito de Fogo: É uma reação química denominada combustão que produz luz e calor. No entanto,
quando os homens perdem o controle do fogo, desencadeia-se um incêndio, com todas as perdas e danos que
dele podem resultar. Ou seja, um incêndio é um fogo descontrolado.
2. Conceito de Incêndio: É o fogo que foge ao controle do homem, causando destruição de vidas e bens e
que necessia de uma equipe treinada e equipamentos para sua extinção.
3. Triângulo do Fogo - Na busca do entendimento dos fatores necessários para que houvesse a combustão,
durante muito tempo acreditou-se que apenas três elementos seriam necessários: combustível, comburente
e energia de ativação. Para tanto se buscou uma forma didática para disseminar este conceito, daí foi criado
o triângulo do fogo, aproveitando a forma geométrica para a associação dos três elementos básicos para a
combustão.

30
Fig. Triângulo do Fogo Fig. Quadrado do Fogo
- Combustível: Os combustíveis podem ser sólidos (papeis, madeira, algodão), líquidos (álcool, gasolina)
ou gasosos (hidrogênio, acetileno, GLP). Os combustíveis líquidos possuem algumas características
distintas, pois podem ser voláteis (que liberam vapores em temperatura ambiente, como o álcool, a gasolina
e o éter); e os não voláteis (que praticamente não liberam vapores, como a graxa, tintas entre outros). Os
vapores tornam os combustíveis voláteis com um maior grau de risco.
- Comburente (O2): O elemento comburente é o gás oxigênio (O2), que ao entrar em contato com o
combustível gera uma reação. O oxigênio é indispensável para a combustão e isso pode ser visto em um
experimento caseiro, abafando uma vela com um copo. Com o tempo, o fogo irá consumir todo o oxigênio
dentro do copo e consequentemente, o fogo irá se apagar.
- Calor: É o elemento necessário para iniciar a reação entre combustível e comburente.
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Características do GLP: Inflamável - explosível – Incolor - Inodoro – Mais pesado que o ar - Mais leve
que a água – Não é tóxico, mas se inalado em grande quantidade por muito tempo pode causar a morte.
 Mangueira: Deve ser de plástico de PVC transparente com uma tarja amarela onde estão gravados o
prazo de validade (5 anos), o selo do INMETRO e o Código NBR 8613. A mangueira pode ser
comercializada com os tamanhos de 80 centímetros, 1 metro e 1,25 metro. Abraçadeiras: São aqueles
anéis que ajustam e fixam a mangueira ao fogão e ao regulador de pressão do botijão. Nada de dar um
"jeitinho brasileiro": jamais utilize arame, esparadrapo ou outro material no lugar das abraçadeiras.
 Regulador de pressão de gás: É o responsável por regular a passagem do gás do botijão para os
queimadores do fogão. No regulador deve constar a inscrição NBR 8473, o selo do INMETRO e o prazo
de validade (5 anos).
 Cone borboleta: É aquele dispositivo que abre a válvula do botijão e deixa passar o gás para o
regulador. É importante que a adaptação à válvula do botijão deva ser perfeita. Use apenas as mãos para
atarraxar ou retirar o cone borboleta. Nunca utilize ferramentas.

FASE VAPOR 15%

FASE LÍQUIDA
85%
Observações:
- 1 kg de GLP = 10 kg de TNT (dinamite);
- 1 litro de GLP líquido ao vazar para a atmosfera se trasforma em 270 litros de vapor;
- O botijão de GLP deve ser transportado na vertical, nunca na horizontal;
- O único veículo autorizado a usar GLP como combustível é a empilhadeira;
- O único recipiente de GLP que pode ser utilizado na horizontal é o cilindro de 20 kg (P-20) utilizado
nas empilhadeiras.
- O botijão de gás doméstico quando cheio contém 13 kg de GLP e cerca de 14,5 kg vazio;
- O botijão de gás GLP não deve ser instalado próximo a ralo de pia, esgoto, ou em local confinado
(dentro de armário da pia);
- Na hora da compra não aceite botijão amassado ou enferrujado e veja se o lacre não foi violado;
- Não deixe a mangueira de gás passar por trás do fogão ou ficar em contato com ele.
Formas de Propagação do Calor - O calor pode se propagar de três diferentes maneiras:
- Condução - É a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula. Colocando-se,
por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de calor, as moléculas desta
extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente e se chocarão com as moléculas 30 vizinhas,
transferindo-lhes calor.
Fig. Propagação do Calor por condução
- Convecção - É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos
dentro de si próprios.
O ar aquecido se expande e tende a subir para as partes mais altas do ambiente, enquanto o ar frio
toma lugar nos níveis mais baixos. Em incêndio de edifícios, essa é a principal forma de propagação de
calor para andares superiores, quando os gases aquecidos encontram caminho através de escadas, poços de
elevadores, etc.

Fig. Propagação do Calor por convecção


- Irradiação: É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se deslocam através do espaço.
As ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que os corpos são atingidos
aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais afastados da fonte de calor.

Fig. Propagação do Calor por Irradiação


- Classes de Incêndio

Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua


superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel,
fibras, etc.

Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua


superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.

Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores,


transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.

Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

Classe K – óleos de cozinha, gorduras e graxa (classificação da norma NFPA 10)

- Métodos de Extinção do Incêndio:


- Resfriamento - Método de extinção de incêndio que consiste no arrefecimento do combustível, ou
seja, na diminuição da temperatura deste, resfriando o material inflamado abaixo do seu ponto de fulgor.

Fig. Exemplo de extinção por resfriamento

- Abafamento - Método de extinção de incêndio que consiste na redução da concentração do


30 oxigênio
tornando a mistura pobre ou da retirada de Oxigênio, pela aplicação de um agente extintor, que deslocará
o ar da superfície do material em combustão.

Fig. Exemplo de extinção por abafamento

- Isolamento - Método de extinção de incêndio que consiste na redução na separação entre o combustível
e a fonte de energia (calor) ou entre aquele e o ambiente incendiado.

APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

COMO COMBATER UM PRINCÍPIO DE INCÊNDIO COM EXTINTOR

30
Principais causas de incêndio
 Eletricidade. Instalações elétricas malfeitas, fiação antiga e sobrecarga exigem atenção e cuidados. ...
 Chamas. Outra causa popular é o contato da chama com qualquer material passível de combustão. ...
 Vazamento de gás. ...
 Atrito. ...
 Combustão espontânea. ...
 Panelas esquecidas. ...
 Substâncias inflamáveis.

Dicas para evitar incêndios domésticos

Velas próximas de cortinas


Um erro quase que fatal para a maioria dos casos. Seja por conta da falta de eletricidade ou mesmo para
deixar o ambiente perfumado ou romântico, o ato de acender velas deve ser feito cautelosamente, ainda mais
quando for decidido onde colocá-las. Evite deixá-las próximas às cortinas. O mais indicado é posicioná-las
em um lugar afastado de todos os objetos, num recipiente que ela esteja envolta. Isso é uma dica
fundamental.

Em tempestades, tire os eletrônicos das tomadas


Pode parecer beste, mas um curto circuito pode sim causar um grande incêndio. Por isso, se notar que a
chuva está muito forte e que os raios estão constantes, tire todos os aparelhos das tomadas. Isso evita que
alguma descarga possa cair na sua casa e danificar os aparelhos, além, é claro, de evitar os incêndios.

30
Cuidados essências com o botijão de gás
Um dos maiores causadores de incêndios domésticos. O botijão deve ficar na parte de fora da casa. Mas, se
isso não for possível, deixe-o isolado e sempre que não estiver sendo utilizado, feche o registro de saída do
gás. Isso é uma grande atitude para evitar explosões e incêndios.

Micro-ondas não pode receber tudo


Algumas pessoas não sabem, mas alguns itens não podem ser levados ao micro-ondas. Papel alumínio e
potes de alumínio, ferro ou qualquer outro metal não devem ser levados ao eletrodoméstico. Isso pode
causar incêndios na cozinha.

Atente-se ao ferro de passar roupa


Outro grande motivador dos incêndios domésticos são os ferros de passar. Nunca esqueça ele quente e em
cima de roupas ou da própria tabua de passar. A alta temperatura pode causar incêndios, mesmo que sejam
mais fáceis de serem controlados quando você o avista rapidamente. O fogo demora a aparecer, mas mesmo
assim, vale prestar muita atenção.

30
Materiais inflamáveis e produtos de limpeza
Não fume ao manusear materiais inflamáveis, como álcool, parafina, solventes, cera e outros materiais de
limpeza e respeite as normas de segurança da embalagem.
Materiais inflamáveis e produtos de limpeza em geral devem ser armazenados em suas embalagens
originais, sempre na vertical, em lugares resguardados e à prova de fogo e usados em pequenas quantidades.
Não limpe o piso de casa com solventes, pois o contato dos vapores com o ar forma misturas explosivas.

Fósforos, isqueiros e cigarros


Fósforos e isqueiros devem ser mantidos fora do alcance de crianças. Cigarros mal apagados, se jogados em
gramados ou lixeiras com papel, podem, facilmente, ocasionar grandes incêndios domésticos. Para evitar
riscos, apague a brasa do cigarro apenas em cinzeiros e caixas de areias. Fumar em locais como o quarto,
perto de cortinas ou na cama, pode ser muito perigoso.

Caso você esteja em um edifício em chamas não utilize o elevador, desça pelas escadas!
Lembre-se: “O incêndio ocorre onde a prevenção falha”!
Em caso de incêndio ligue para os bombeiros pelo telefone 193.

Capítulo XI
Primeiros Socorros
Conceito: São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo de vida,
visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba assistência definitiva.
Socorrista Profissional: É a pessoa tecnicamente capacitada e habilitada para, com segurança, avaliar e
identificar problemas que comprometam a vida. Cabe ao socorrista prestar o adequado socorro pré-
hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as lesões já existentes (Portaria n° 2.048, de 05 de
novembro de 2002 – Ministério da Saúde). O Socorrista deve se preocupar em:
- Manter as funções vitais;
- Evitar o agravamento das Lesões;
- Providenciar assistência médica.
Urgência - É um fato onde uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja possível.
Emergência - É um fato que não pode aguardar nenhum período para que seja tomada a devida
providência corretiva, geralmente existe risco de morte.
Porque desmaiamos? Quando o fluxo sanguíneo não consegue atingir e irrigar o cérebro da forma
adequada, os neurônios ficam sem oxigênio e o corpo acaba perdendo suas capacidades cognitivas.
O que causa? O desmaio ocorre por várias razões, que vai de um motivo simples a um motivo muito
grave. A baixo uma lista de alguns motivos: Arritmias cardíacas, entupimento das artérias, pressão baixa,
sangramentos, desidratada, hipoglicemia, derrames, infecções, epilepsia, emoções fortes, pancadas na
cabeça, alcalose respiratórios. Entre outros fatores.
Sintomas: Palidez, arrepios, suor frio, mal-estar e escurecimento da visão.
O que fazer?
Primeiro Passo: Acione o serviço de emergência pelo fone 192 SAMU ou 193 Bombeiros.

30
Segundo Passo: Deixe a vítima confortável, abra as suas vestes e deixe o ar circular fazendo a retirada de
curiosos que atrapalham no atendimento. Mantenha cuidado com a sua cabeça. Evita movimenta-la, ela
pode ter sofrido uma lesão na coluna quando sofreu a queda;
Terceiro Passo: Deite a vítima de barriga para cima, eleve as suas pernas para que a cabeça da vítima
fique mais baixa que o corpo. Lembre-se de manter o cuidado com a sua cabeça.
Quarto Passo: Em caso de quedas verifique a presença de sangramentos na vítima.
O que não fazer! Não jogue água na vítima; Não lhe ofereça nada para cheirar como álcool ou outras
substancias; Não sacudir a vítima, ela pode estar com lesões; Não deixe a vítima sozinha, ela pode sofrer
outra alteração e vir a cair novamente. Não ofereça nada para beber ou comer!
Parada Cardiorrespiratória - É uma situação na qual o coração para de fazer a sua função normal, que é a
de bombear sangue e levar oxigênio para os demais órgãos, vindo a comprometer também a respiração.
Assim, saber como agir, quais técnicas aplicar e quais equipamentos utilizar em casos de parada
cardiorrespiratória é essencial para salvar a vida de uma pessoa nessa condição.
O que fazer frente a uma parada cardiorrespiratória - Uma parada cardiorrespiratória pode acontecer em
qualquer lugar e vitimar inclusive pessoas consideradas saudáveis. Passeios em família, festas, locais
públicos ou de trabalho, qualquer ambiente pode ser palco dessa situação.
Para se ter uma ideia, de acordo com a SOBRAC, Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, das PCRs
que acontecem fora dos hospitais, 86% delas ocorrem em casa e 14% em lugares públicos ou corporativos. E
esses casos representam 200 mil das 300 mil mortes por PCR que ocorrem todos os anos no Brasil.
Esses números indicam que a grande maioria das pessoas não está em ambiente hospitalar quando
apresentam o problema, o que pode refletir diretamente no seu socorro.
Aqui, é fundamental lembrar também que após 10 minutos do início da PCR, as chances de reversão são
mínimas devido ao comprometimento dos órgãos. Por tudo isso, é essencial saber como agir nesses casos, os
quais podem acontecer com pessoas próximas a você, a qualquer momento ou hora do dia.
Considerando todas essas orientações, veja abaixo a maneira certa de proceder.
Identifique a PCR - Nem toda pessoa que está desmaiada está em parada cardiorrespiratória. Esse é um
erro de identificação muito comum cometido por pessoas leigas, ou seja, por aquelas que não são
profissionais da área de saúde.
Infelizmente, não é raro vermos prestações de socorro nos quais a vítima está desacordada e, uma pessoa na
intenção de ajudar, inicia as manobras de reanimação sem constatar se esse procedimento é realmente
necessário.
Assim, o primeiro passo é identificar se a pessoa está mesmo em PCR. Para isso, comece chamando-a e
verificando se ela consegue lhe responder. Verifique também se a vítima está respirando.
Chame a emergência
Confirmando que a vítima realmente está desacordada e sem respirar, antes de iniciar a manobra de
reanimação é preciso entrar em contato com a emergência, ligando para o SAMU no telefone 192,
especialmente se não houver outras pessoas com você.
Inicie a reanimação cardiopulmonar - A RCP é o procedimento utilizado para reverter quadros de parada
cardiorrespiratória. Consiste em um conjunto de manobras que visam manter a circulação sanguínea até que
o funcionamento do coração se normalize.
Uma vez iniciada, só pode ser interrompida em 3 momentos: para que o desfibrilador faça sua
análise, quando o atendimento médico especializado chegar ou o paciente retomar a consciência.
De acordo com a American Heart Association (AHA), responsável pelas diretrizes desse procedimento, a
indicação atual da reanimação cardiopulmonar é:
Para leigos:
 100 a 120 compressões por minuto;
 2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.
Se necessário, revezar as pessoas nas compressões para não interromper por mais de 10 segundos.
Para socorristas treinados:
 30 compressões por 2 ventilações;
 100 a 120 compressões por minuto;
 2 polegadas (5 cm) de profundidade, pelo menos.
Veja abaixo as instruções para realizar a RCP corretamente:
 coloque a pessoa deitada com barriga para cima em uma superfície firme;
30
 ajoelhe-se ao seu lado, de frente para o seu tronco e localize o centro do tórax, especificamente a
linha entre os mamilos;
 você deve estender seus braços, sobrepor as mãos e entrelaçar os dedos;
 coloque-as sobre o ponto localizado anteriormente e, usando seus joelhos como apoio, inicie as
compressões, jogando o peso do seu corpo sobre o tórax da vítima.
 mantenha os braços retos durante todo o procedimento e comprima constantemente o peito da vítima,
dando total atenção ao ritmo, profundidade e velocidade.
Para uma RCP precisa e que gere resultados, é fundamental que o tórax da pessoa em PCR volte à posição
normal ao final de cada compressão.
Caso haja por perto quem possa auxiliar no socorro, é indicada a troca do socorrista a cada dois minutos,
evitando cansaço e o comprometimento do atendimento.

15.1 Hemorragia
Conceito: É a perda constante de sangue ocasionada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos
(veias ou artérias).
Classificação: A hemorragia pode ser externa ou interna.
Hemorragia externa: É aquela que é visível, sendo, portanto mais fácil identificar. Se não for prestado
atendimento, pode levar ao estado de choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na Arterial, a saída
de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai contínuo.

Fig. Classificação da hemorragia em relação à origem


Atendimento para hemorragia externa:
✓ Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos).
✓ Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar realizando atendimento
no local errado.
✓ Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia.
✓ Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada, com tiras largas ou cintos. Não
utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames, barbante, fios, etc.). Faça um curativo
compressivo, sem prejudicar a circulação daquele membro.
✓ Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só não o faça se houver fraturas.
✓ Pressione a área com os seus dedos (ponto de pressão) para auxiliar a estancar a hemorragia.
✓ Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não retire os
panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova atadura, evitando com isso,
interferir no processo de coagulação.
15.2 Desmaio
É a perda súbita e passageira, parcial ou total da consciência, acompanhada de uma baixa temporária
de suprimento sanguíneo e oxigênio no cérebro.
Sinais e sintomas:
✓ Visão escurecida
✓ Perda parcial ou total da consciência
✓ Tontura
✓ Palidez
15.3 Crise convulsiva - É uma doença do sistema nervoso, não transmissível, que se caracteriza por
contrações desordenadas da musculatura, geralmente com perda da consciência. 30
Sintomas:
✓ Salivação abundante;
✓ Perda de urina;
✓ Movimentos desordenados dos membros.
Causas
✓ Epilepsia
✓ Hipoglicemia
✓ Overdose
✓ Abstinência Alcoólica
✓ Meningite
✓ Lesões cerebrais: tumores, derrames
✓ Febre alta
Conduta
✓ Avaliar a cena
✓ Lateralizar todo corpo
✓ Não tentar conter mecanicamente a crise
✓ Afastar tudo que possa lesar a pessoa
✓ Afrouxar as roupas
✓ Pedir ajuda
✓ Aguardar cessar a crise
✓ Realizar o ABC
Fase de recuperação
Uma crise convulsiva leva em torno de 3 a 7 minutos. Após
vem:
✓ O estado de sonolência;
✓ Confusão mental;
✓ Reorganização do pensamento.
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO – OVACE
A OVACE é a obstrução súbita das VA superiores, causada por corpo estranho. Em adultos,
geralmente, ocorre durante a ingestão de alimentos e, em criança, durante a alimentação ou recreação
(sugando objetos pequenos).
A obstrução de vias aéreas superiores pode ser causada:
 Pela língua: sua queda ou relaxamento pode bloquear a faringe;
 Pela epiglote: inspirações sucessivas e forçadas podem provocar uma pressão
negativa que forçará a epiglote para baixo, fechando as VA;
 Por corpos estranhos: qualquer objeto, líquidos ou vômito, que venha a se
 depositar na faringe;
 Por danos aos tecidos: perfurações no pescoço, esmagamento da face, inspiração de ar
quente, venenos e outros danos severos na região. Quando uma pessoa consciente estiver se engasgando, os
seguintes sinais podem indicar uma obstrução grave ou completa das vias aéreas que exige ação imediata:
Sinal universal de asfixia: a vítima segura o pescoço com o polegar e o dedo indicador;

Fig. Desobstrução vias aéreas


Quando uma pessoa consciente estiver se engasgando, os seguintes sinais podem indicar uma obstrução
grave ou completa das vias aéreas que exige ação imediata:
- Incapacidade para falar; - Tosse fraca e ineficaz;
- Sons inspiratórios agudos ou ausentes; -
- Dificuldade respiratória crescente;
- Pele cianótica.
A desobstrução das vias aéreas deve seguir as manobras: 30
Vítima consciente:
Perguntar à vítima se a mesma está engasgada, se afirmativo, iniciar a manobra de Heimlich,
que consiste:
Em pé ou sentada:
Posicionar-se atrás da vítima, abraçando- a em
torno do abdome;
Estando a vítima em pé, ampliar suabase de
sustentação, afastando as pernas e
colocandouma delas entre as pernas da
vítima;

Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide;

Envolver a mão que se encontra sobre o abdome da vítima com a outra mão;

Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e para cima, por 5 vezes, forçando a saída
do corpo estranho;
Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar normalmente; Continuar as
compressões até que a vítima expila o objeto ou perca a consciência.

Obs. 1: caso a compressão abdominal seja inviável, por tratar-se de paciente obeso ou gestante,
realizar as compressões na porção média inferior do osso esterno.
Obs.2:seavítimadaobstruçãoforaprópriapessoaeessaseencontrarsozinha,deverá forçar a tosse de
maneira insistente, ou utilizar-se do espaldar de uma cadeira para que seja possível comprimir

oabdome.
Deitada:
Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
Posicionar-se a cavaleira sobre da vítima ou ela no nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe
30
lateralmente o corpo;
Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre o processo xifóide e a cicatriz umbilical,
mantendo as mãos sobrepostas;

Aplicar 5 compressões abdominais no sentido tórax;


Abrir a cavidade oral e observar se o corpo estranho está visível e removê-lo;
Repetir o processo de compressão e observação da cavidade oral até que o objeto seja visualizado e retirado
ou a vítima perca a consciência.
Vítima Inconsciente:
Para vítimas sem responsividade, deve ser aplicada a RCP, pois as compressões torácicas forçam a
expelição do corpo estranho e mantém a circulação sanguínea, aproveitando o oxigênio ainda presente no ar
dos pulmões.
Manobras de desobstrução de vias aéreas em crianças e lactentes
Para crianças maiores de um ano, aplicar a manobra de Heimlich, de forma semelhante à do adulto, levando-
se em consideração a intensidade das compressões que será menor; nos lactentes, para realizar a manobra de
desobstrução, o socorrista deverá tomar os seguintes procedimentos, após falhar a segunda tentativa de
ventilação: Segurar o bebê sobre um dos braços, com o pescoço entre os dedos médio e polegar e com o dedo
indicador segurar o queixo da vítima para manter as vias aéreas abertas, deixando-o com as costas voltadas
para cima e a cabeça mais baixa que o tronco;

Dar 5 pancadas com a palma da mão entre as escápulas do bebê;

Girar o bebê de modo que ele fique de frente, ainda mantendo a cabeça mais baixa do que o tronco, e efetuar
5 compressões torácicas através dos dedos indicador e médio sobre a linha dos mamilos (idêntica às
compressões realizadas na RCP);
Colocar o bebê sobre uma superfície plana e tentar retirar o corpo estranho;

Realizar 1 insuflação e, caso o ar não passe, reposicionar a abertura das vias aéreas; abrir as vias aéreas e
efetuar outra insuflação. Caso o ar não passe, retornar para as pancadas entre as escápulas e as compressões
torácicas, e repetir os procedimentos até que o objeto seja expelido ou a vítima fique inconsciente. Nesse

caso, proceder a manobras de RCP

Capítulo XII
Referências Bibliográficas

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14276:2006 – Brigada


de Incêndio Requisitos. Rio de Janeiro. 30
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Inspeção, manutenção e recarga em
extintores de incêndio. NBR 12962:98. Rio de Janeiro: 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Manutenção de terceiro nível (vistoria) em
extintores de incêndio. NBR 13485:99. Rio de Janeiro: 1999.
BAROLI, Gildo. Manual de prevenção de incêndios. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1981.
MARTHA, Geraldo Bueno; REIS, Jorge Santos. Manual de Prevenção e Combate a Incêndio. 1. ed.
São Paulo: Fundacentro, 1983.
SEITO, Alexandre Itiu; GILL, Alfonso Antônio; PANNONI, Fabio Domingos Pannoni; SILVA, Rosaria
Ono Silvio Bento; DEL CARLO, Ualfrido ; SILVA, Valdir Pignatta , A segurança Contra Incêndio no
Brasil, São Paulo 2008.
EXTINTORES de Incêndio, Boletim informativo. Disponível em: <http://www.protege.ind.br/>, acesso
em 31 de maio de 2013.
EXTINTORES de Incêndio, <http://www.aerotexextintores.com.br/produtos/extintores-de- incendio-
novos/classe-d-metais-piroforicos.html?mode=list > acesso em 31 de maio de 2013.
Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros - Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros.
NATIONAL ASSOCIATION OF EMERGENCY MEDICAL TECHNICIANS (U.S.). Pre-Hospital
Trauma Life Support Committee.. AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS Commitee on Trauma.
Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: PHTLS. 7. ed. Rio de Janeiro:
FUNASA, Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos, Ministério da
Saúde, outubro de 2001.

http://www.defesacivil.ma.gov.br. Acesso em: 18/01/2020

http://www.integracao.gov.br/protecao-e-defesa-civil. Acesso em: 18/012019.


https://politique.org.br/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-defesa-civil-em-6-perguntas. Acesso em:
19/01/2020

http://defesacivilvoluntarios.blogspot.com/2011/08/o-que-significa-o-simbolo-da-defesa.html. Acesso em>


19/01/2020.

https://www.politize.com.br/seguranca-publica-brasileira-entenda

https://blog.g7juridico.com.br/seguranca-publica-os-orgaos-responsaveis

Livro Branco da Defesa Nacional | Site Oficial da Marinha Brasileira | Blog Naval | Sociedade
Militar | Brasil Imperial
Tesouro Nacional: organograma simplificado –Estrutura Organizacional do COTER – Unidades
Militares no EB – SegundaGuerra.net: brigada, regimento, divisão, batalhão – Quartéis por estado
.

30

Você também pode gostar