4 - Doenças Relacionadas Ao Trabalho

E. T. 4 - SEG.
E SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA

Doenças Relacionadas ao Trabalho
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DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

Doenças Relacionadas ao Trabalho:
Infecciosas, Endócrinas, Oculares, Auditivas, Circulatórias, Digestivas e Genitourinárias
PORTARIA GM/MS N. 1.999, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2023

Investigação de Doenças Relacionadas ao Trabalho
Natureza Nível de Aplicação Abordagem/Instrumentos

História clínica/Anamnese
Clínica
Ocupacional
Individual Complementar:
- Laboratoriais
- Toxicológicos Exames laboratoriais, provas funcionais
Dano ou
- Provas funcionais
Doença
- Estudos descritivos de morbidade e
mortalidade;
Estudos
Coletivo - Estudos analíticos, tipo caso-controle,
epidemiológicos
de “coorte” prospectivos e
retrospectivos.
- Estudo do posto ou estação de trabalho, por meio da análise
ergonômica da atividade;
Individual
- Avaliação ambiental qualitativa ou quantitativa, de acordo
com as ferramentas da Higiene do Trabalho.
Fatores ou
Condição - Estudo do posto ou estação de trabalho, por meio da análise
de risco ergonômica da atividade;
- Avaliação ambiental quantitativa e qualitativa;
Coletiv
- Elaboração do mapa de risco da atividade;
- Inquéritos coletivos.
Análise ergonômica da atividade
A análise ergonômica do trabalho tem suas principais disposições na NR17.

5m
Mapa de risco
O mapa de risco é realizado no âmbito da Comissão Interna de Prevenção de Aciden-

tes (CIPA). Contudo, a sua utilização deixou de ser obrigatória.
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E. T. 4 - SEG.E SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE

DOENÇAS, AGRAVOS E EVENTOS DE SAÚDE PÚBLICA
Periodicidade de notificação
N. DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Imediata (até 24 horas) para* Semanal
MS SES SMS
a. Acidente de trabalho com exposição a
X
1 material biológico
b. Acidente de trabalho. X
Acidente de trabalho com exposição a material biológico
Quando um profissional se contamina com material biológico, a notificação deve

ocorrer semanalmente. Já na ocorrência de qualquer acidente de trabalho, deverá ser
feita uma comunicação à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em até 24 horas para que
sejam feitas as investigações necessárias.
Doenças Infecciosas e parasitárias
(PORTARIA GM/MS N. 1.999, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2023)

LISTA B - Doenças Relacionadas ao Trabalho com respectivos Agentes e/ou Fato-
res de Risco
CAPÍTULO I - ALGUMAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
CID10 Doença Relacionada ao Trabalho Agentes e/ou Fatores de Risco

Exposição a Entamoeba histolytica em atividades de tra-
A06 Amebíase
balho.
Tuberculose respiratória, com confir- Exposição a Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
A15
mação bacteriológica e histológica ou Mycobacterium bovis em atividades de trabalho.
Tuberculose das vias respiratórias,
Exposição a Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
A16 sem confirmação bacteriológica ou
ou Mycobacterium bovis em atividades de trabalho.
histológica
A17 Tuberculose do sistema nervoso
A18 Tuberculose de outros órgãos
A19 Tuberculose miliar
Exposição a Francisella tularensis em atividades
A21 Tularemia
de trabalho.
Exposição a Bacillus anthracis em atividades

A22 Carbúnculo
de trabalho.
Exposição a espécies de Brucella em atividades
A23 Brucelose
de trabalho.
Exposição a Burkholderia mallei em atividades
A24.0 Mormo
de trabalho
Exposição a Erysipelothrix rhusiopathiae em atividades
A26 Erisipelóide
de trabalho.
Exposição a mosquito (Aedes aegypti), transmissor do
A90 Dengue [Dengue Clássico]
arbovírus da Dengue em atividades de trabalho.
Exposição a mosquito (Aedes aegypti), transmissor do
A92.0 Febre de Chikungunya arbovírus da Chikungunya (CHIKV) em atividades
de trabalho.
Febres virais especificadas transmiti-
Exposição a arbovírus da Mayaro (MAYV) em atividades
A93.8 das por artrópodes (Febre de Mayaro);
de trabalho.
Outras
Exposição a mosquito transmissor do arbovírus da Febre
A95 Febre Amarela
Amarela em atividades de trabalho.
Doença pelo vírus da imunodefici-
Exposição a Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em
B20 ência humana [HIV], resultando em
atividades de trabalho.
doenças infecciosas e parasitárias
B21 ência humana [HIV], resultando em
neoplasias malignas
B22 ência humana [HIV] resultando em
outras doenças especificadas
B23 ência humana [HIV] resultando em
outras doenças
Doença pelo vírus da imunodeficiên- Exposição a Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em
B24
cia humana [HIV] não especificada atividades de trabalho.
Obs.: Arboviroses (doenças transmitidas por mosquito)

O Brasil vive uma epidemia de dengue.
Obs.: HIV
Os profissionais da saúde que atuam com materiais perfurocortantes com exposição
a fluidos têm grande chance de contaminação pelo HIV, especialmente quando
ocorre acidentes com material biológico.
As doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho apresentam algumas

características que as distinguem dos demais grupos:
• os agentes etiológicos não são de natureza ocupacional;

• a ocorrência da doença depende das condições ou circunstâncias em que o trabalho
é executado e da exposição ocupacional, que favorece o contato, o contágio ou a
transmissão.
As doenças ocupacionais são equiparadas aos acidentes de trabalho.

10m
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium

tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros
órgãos e sistemas.
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de
aerossóis oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de
pessoas com tuberculose pulmonar ou laríngea. Somente pessoas com essas formas de
tuberculose ativa transmitem a doença. A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa
estiver eliminando bacilos.
Obs.: O HIV é frequentemente correlacionado à tuberculose por coinfecção entre a

população privada de liberdade.
O diagnóstico clínico pode ser considerado na impossibilidade de se comprovar a

suspeita por meio de exames bacteriológicos (baciloscopia, TRM-TB e cultura). Nesses
casos, deve ser associado ao resultado de outros exames complementares (de imagem
e histológicos).
Obs.: Sintomático respiratório: apresentação de tosse por mais de 3 semanas.
Tratamento
O esquema de tratamento compreende duas fases: a intensiva (ou de ataque) e a de

manutenção.
Obs.: Na fase de ataque, faz-se um uso maior de drogas.
Os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a TB sensível em adultos

e adolescentes são a isoniazida (H), a rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o etambutol
(E), sendo quatro medicamentos na fase intensiva e dois na de manutenção, em dose
fixa combinada (RHZE e RH) (WHO, 2003).
FASES DO FAIXA DE DURAÇÃO DO

MEDICAMENTOS UNIDADE/DOSE
TRATAMENTO PESO TRATAMENTO (MESES
20 kg a 35 kg 2 comprimidos
RHZEa
Intensiva 150/75/400/275 36 kg a 50 kg 3 comprimidos
(2RHZEa) mg Comprimido em 51 kg a 70 kg 4 comprimidos 2
dose fixa combinada
>7 kg 5 comprimidos
1 comprimido de
300/150 mg ou 2
20 kg a 35 kg
comprimidos de
150/75 mg
1 comprimido de
300/150 mg + 1 com-
36 kg a 50 kg primido de 150/75
RHb 300/150 mgc ou mg ou 3 comprimidos
Manutenção 150/75 mg de 150/75 mg
(4RHb) Comprimido emdose 2 comprimidos de
fixa combinada 300/150 mg ou 4
51 kg a 70 kg
comprimidos de
150/75 mg
2 comprimidos de
300/150 mg + 1 com-
>70 kg primido de 150/75
mg ou 5 comprimidos
de 150/75 mg
Fonte: Guia de vigilância em saúde 2023 – 6ª edição

15m
Fase intensiva
Na poliquimioterapia, os comprimidos são utilizados de acordo com a faixa de peso

do paciente. Nessa fase, deve ser feito um tratamento diretamente observado (TDO), de
modo a se garantir a tomada da medicação. O TDO é feito principalmente nas unidades
básicas de saúde.
Manutenção
A manutenção é realizada por um período de 4 meses.
Doença pelo vírus da imunodeficiência humana
O HIV por exposição ocupacional.

A infecção pelo HIV, sem tratamento, pode evoluir para aids, resultando em grave
disfunção do sistema imunológico, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos
T-CD4+, uma das principais células-alvo do HIV.
O tempo médio entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e de sintomas
da fase aguda, denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é de uma a três semanas.
Seringas, agulhas e outros instrumentos perfurocortantes (exemplos: lâminas de
bisturi, vidrarias): os profissionais devem seguir recomendações específicas de biosse-
gurança durante a realização de procedimentos, como utilizar equipamentos de prote-
ção individual, não reencapar agulhas, descartar adequadamente materiais perfurocor-
tantes em recipientes específicos, entre outros.
Obs.: As medidas de biossegurança são previstas pela Norma NR32, que trata da saúde e
segurança do trabalho em serviços de saúde. Na NR32, é previsto que a Comissão
deve elaborar um plano de prevenção de acidentes com perfurocortantes.
Quando ocorre algum acidente com material perfurocortante, deve ser feita uma
notificação e o encaminhamento do trabalhador para um serviço de emergência
para que seja feita a administração da PEP (profilaxia pós-exposição). A PEP deve
ser tomada idealmente em até 2 (duas) horas após o acidente, mas pode ser
tomada em até 72 horas.
20m
Hepatites Virais
As hepatites virais são doenças causadas por diferentes vírus hepatotrópicos que
apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Têm dis-
tribuição universal, sendo observadas diferenças regionais de acordo com o agente etio-
lógico (BRASIL, 2010).
Obs.: vírus hepatotrópicos = causam destruição no fígado.
As hepatites virais mais frequentes são causadas por cinco vírus: o vírus da hepa-
tite A (HAV), o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV), o vírus da hepa-
tite D (HDV) e o vírus da hepatite E (HEV). Esses vírus pertencem, respectivamente, às
seguintes famílias: Picornaviridae, Hepadnaviridae, Flaviviridae, Deltaviridae e Hepeviri-
dae (WHO, 2021).
QUADRO 1 – Principais características dos vírus que causam a hepatite

(BRASIL, 2008)
AGENTE MODOS DE PERÍODO DE

GENOMAS PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
ETIOLÓGICO TRANSMISSÃO INCUBAÇÃO
Vírus da 15 a 45 dias Duas semanas antes do início dos sin-
hepatite A RNA Fecal-oral (média de 30 tomas até o final da segunda semana
(HAV) dias) da doença.
De duas a três semanas antes dos
Sexual
Vírus da 30 a 180 dias primeiros sintomas, mantendo- -se
Parenteral
hepatite B DNA (média de 60 a enquanto o HBsAg estiver detectá-
Percutânea
(HBV) 90 dias) vel. O portador crônico pode trans-
Vertical
mitir o HBV durante vários anos.
Sexual Uma semana antes do início dos
Vírus da 15 a 150 dias
Parenteral sintomas, mantendo-se enquanto
hepatite C RNA (média de 50
Percutânea o paciente apresentar HCV-RNA
(HCV) dias)
Vertical detectável (carga viral).
Na superinfecçãoa, de duas a três
semanas antes dos primeiros sin-
Sexual 30 a 180 dias
Vírus da tomas, mantendo-se enquanto o
Parenteral (na superinfec-
hepatite D RNA HBsAg estiver detectável. Na coinfec-
Percutânea ção, esse perí-
(HDV) çãob, uma semana antes do início dos
Vertical odo é menor)
sintomas, mantendo-se enquanto o
HBsAg estiver detectável.
Vírus da 14 a 60 dias Duas semanas antes do início dos sin-
hepatite E RNA Fecal-oral (média de 42 tomas até o final da segunda semana
(HEV) dias) da doença.
Obs.: Transmissão vertical = transmissão da mãe para o feto.
CASO CONFIRMADO DE HEPATITE B

• Indivíduo que apresente um ou mais dos marcadores reagentes ou exame de biolo-
gia molecular para hepatite B, conforme segue:
25m
– HBsAg reagente (incluindo teste rápido);
– anti-HBc IgM reagente;
Obs.: IgM são anticorpos considerados jovens.
– HBV-DNA detectável.
• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite B na Declaração de Óbito.
• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite sem etiologia especificada
na Declaração de Óbito, mas que tem confirmação para hepatite B após investigação.
CASO CONFIRMADO DE HEPATITE C

• Indivíduo que apresente um ou mais dos marcadores reagentes ou exame de biolo-
gia molecular para hepatite C, conforme segue:
– anti-HCV reagente (incluindo teste rápido);
– HCV-RNA detectável.
• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite C na Declaração de Óbito.

• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite sem etiologia especificada
na Declaração de Óbito, mas que tem confirmação para hepatite C após investigação.
Doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)
Exposição a coronavírus SARS-CoV-2 em atividades de trabalho.

A Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2,
potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global. O SARS-
-CoV-2 é um betacoronavírus descoberto em amostras de lavado broncoalveolar obti-
das de pacientes com pneumonia.
A Covid-19 pertence ao subgênero Sarbecovírus da família Coronaviridae e é o sétimo
coronavírus conhecido a infectar seres humanos.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Ana Paula Barreto Campos Salles Prudente.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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E SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA

DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO

Infecciosas, Endócrinas, Oculares, Auditivas, Circulatórias, Digestivas e Genitourinárias

PORTARIA GM/MS N. 1.999, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2023

Natureza Nível de Aplicação Abordagem/Instrumentos

Análise ergonômica da atividade

A análise ergonômica do trabalho tem suas principais disposições na NR17.

O mapa de risco é realizado no âmbito da Comissão Interna de Prevenção de Aciden-

LISTA NACIONAL DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE

Acidente de trabalho com exposição a material biológico

Quando um profissional se contamina com material biológico, a notificação deve

Doenças Infecciosas e parasitárias

(PORTARIA GM/MS N. 1.999, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2023)

CAPÍTULO I - ALGUMAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS

CID10 Doença Relacionada ao Trabalho Agentes e/ou Fatores de Risco

Exposição a Bacillus anthracis em atividades

Obs.: Arboviroses (doenças transmitidas por mosquito)

As doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao trabalho apresentam algumas

• os agentes etiológicos não são de natureza ocupacional;

As doenças ocupacionais são equiparadas aos acidentes de trabalho.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium

Obs.: O HIV é frequentemente correlacionado à tuberculose por coinfecção entre a

O diagnóstico clínico pode ser considerado na impossibilidade de se comprovar a

Obs.: Sintomático respiratório: apresentação de tosse por mais de 3 semanas.

O esquema de tratamento compreende duas fases: a intensiva (ou de ataque) e a de

Obs.: Na fase de ataque, faz-se um uso maior de drogas.

Os medicamentos usados nos esquemas padronizados para a TB sensível em adultos

FASES DO FAIXA DE DURAÇÃO DO

Fonte: Guia de vigilância em saúde 2023 – 6ª edição

Na poliquimioterapia, os comprimidos são utilizados de acordo com a faixa de peso

A manutenção é realizada por um período de 4 meses.

Doença pelo vírus da imunodeficiência humana

O HIV por exposição ocupacional.

Obs.: vírus hepatotrópicos = causam destruição no fígado.

QUADRO 1 – Principais características dos vírus que causam a hepatite

AGENTE MODOS DE PERÍODO DE

Obs.: Transmissão vertical = transmissão da mãe para o feto.

CASO CONFIRMADO DE HEPATITE B

Obs.: IgM são anticorpos considerados jovens.

• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite B na Declaração de Óbito.

CASO CONFIRMADO DE HEPATITE C

• Indivíduo que evoluiu ao óbito com menção de hepatite C na Declaração de Óbito.

Doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

Exposição a coronavírus SARS-CoV-2 em atividades de trabalho.

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