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ORIENTAÇÃO DE ESTUDO

Monitoria de Dermatofuncional do curso de Fisioterapia


Monitor: Marlos Afranio de Oliveira Freire Junior
Professora orientadora: Rejane Fiorelli de Mendonça

Revisão de lesões elementares (LE) | Avaliação da


pele | Higienização facial | Limpeza de pele clínica
| Peeling de diamante | Massagem de lifting facial

Juazeiro do Norte – CE 03/11/2018


01.LESÕES ELEMENTARES

LE – Altercações que irão modificar as condições normais da pele. Ex: Nível do


tegumento é alterado seja ele de maneira plana, relevo, coloração, pigmentação,
ulceração, presença de liquido ou não.
- Origem: Características inflamatórias como pápulas, nódulos, pústulas,
pancadas. Características neoplásicas e transtornos do metabolismo.
- Traçadas na avaliação como um todo.
- Importante observar: Localização, anatomia, distribuição (generalizada ou não),
padrão (linear, pontual ou circular.
- Investigar: A quanto tempo surgiu? Em que tempo surgiu? (EX: Pápulas no período
menstrual). Evoluiu ou não? Aparece e desaparece?

Lesões primárias: Desencadeadas na pele saudável (Ex: Pápulas e pústulas)


Lesões secundárias: Ulcerações decorrentes a outras lesões (Ex: Um abcesso
não tratado evoluindo para ulceração)

TIPOS DE LESÕES
Classificadas em 5 tipos:

01. QUANTO A COLORAÇÃO DA PELE: Não modificam o relevo cutâneo


PODEM SER PIGMENTARES:
➢ Acromias – Falta de pigmento. Caso do vitiligo, são mais generalizadas
principalmente em olhos, boca e orelhas.

➢ Hipocrômicas – Diminuição da produção da melanina ( hanseníase ou


manchas hipocromicas)
➢ Hipercrômicas – Aumento na produção da melanina ( Melasma solar ou por
fatores hormonais, ex: melasma na gestação.

A NÍVEL SANGUÍNEO:
➢ Vasculares: Vasodilatação, sangue não atinge o espaço extracelular (Eritema,
faz a digito pressão, fica branco e em seguida o sangue retorna ao local
devolvendo a coloração avermelhada).

➢ Hemorrágicas: Sangue atinge o espaço extracelular extravasando para fora


do vaso, faz a digito pressão e ele não fica branco, colocarão arroxeada (
púrpuras – menores que 1cm, equimoses – maiores que 1cm)
02.CLASSIFICAÇÕES SÓLIDAS: Alteram o relevo cutâneo, podem apresentar
dor, ruborização e inflamação, apresentam na pele de forma arredondada

> Pápulas – Processo inflamatório menor que 1cm

➢ Placa, nódulo e cisto – maiores que 1cm

03 . CLASSIFICAÇÕES LÍQUIDAS: Apresentam conteúdo líquido podendo ser


purulento ou claro.

➢ Vesícula: Menores que 1cm contendo conteúdo claro

➢ Bolhas: Maiores que 1cm

➢ Pústulas: Resultantes de processos inflamatórios, são menores que 1cm


➢ Abcesso: Maior que 1 cm contendo conteúdo purulento

➢ Hematoma – Extravasamento de liquido, cor arroxeada, elevação do relevo


cutâneo, apresenta extravasamento de material intercelular e sangue

04.ALTERAÇÕES DE EXPESSURA: Alteram a mobilidade do tecido – Teste


polper rolê alterado.

> Queratoses – Espessamento do extrato córneo, acumulo de queratina ( Ex:


Cascão do pé, placas espessas)

➢ Esclerose – Tecido duro, rígido e sem mobilidade. Se dá pela alta produção de


colágeno que em vez de se distender se torna muito rígido, não respondem a
pinça nem ao teste de polpe rolê (Ex: Esclerodermia)
➢ Edema- Alteram a textura e a mobilidade da pele, o tecido se apresenta com
uma característica mais abrilhantada, acumulo de liquido na derme e epiderme.

05. PERDAS E REPARAÇÕES: Desencadeadas por lesões secundárias ou pela


pele sadia.

> Escamas – Superficiais, descamação solar ou psoríase

➢ Erosão – Remoção da epiderme mais profunda sem comprometer a derme

➢ Ulceração – Atinge a epiderme podendo atingir a derme e a hipoderme além


de músculos e ossos
➢ Fissuras – Não necessariamente de origem traumática (Ex: Aumento de
queratina, rigidez do tecido abrindo uma lesão linear, geralmente dói, e são
desidratadas. Outro exemplo é a boca ressecada)

➢ Crosta – Deposição em placas através de um exsudato purulento, liquido com


a aparência ressecada.

➢ Cicatriz – Lesões por reparações de um comprometimento traumático da pele.


Podem ser atróficas ou hipertróficas

➢ Outras classificações: Verrugas, pintas, sinais e nevos.


AVALIAÇÃO DA PELE

Avaliação do biótipo cutâneo:


. Lâmpada de Wood, lupa luz fria, dermatoscópio, fotografia, palpação, pinça,
amassamento, técnica teste polpe rolê, Skin Alasyser Digital

AVALIAR:

➢ TEXTURA – Palpando e pinçando a pele é possível definir se está lisa, áspera ou


enrugada, importante anotar na ficha de avaliação em quais regiões que há essas
diferenças de texturas.
➢ UMIDADE – Normal, pele seca, umidade aumentada.

. Hidratação – podendo ter partes hidratadas e outras não (possível verificar com a lâmpada
de Wood, inspeção e palpação)

➢ MOBILIDADE – Amassamento e relaxamento com os dedos (Técnica teste de


polpe rolê)

. Aumentada – Suspeitar de flacidez tissular (pele) e muscular

. Diminuída – Sugestão de ressecamento, cicatrizes ou FEG (Fibro edema gelóide quando a


avaliação for corporal)

➢ ESPESSURA – Palpando e pinçando a pele do paciente é possível verificar a


espessura da pele de diferentes regiões do rosto. (Observar se está muito fina ou
espessa)
➢ TURGOR – Fazendo a pinça na pele.

. Desidratação – Turgor diminuído dificultando o tecido de retornar ao seu estado inicial

. Pele em estado normal – Faz a pinça e o tecido retorna ao seu estado inicial (pele com fator
de hidratação natural integro)

➢ ÓSTIOS – Analisar com a lupa ou lâmpada de Wood os locais que existem a


presença de óstios dilatados ou retraídos.

. Zona T (Caracterizando pele mista)

. Se está pela maior área do rosto ( Caracterizando pele seborreica/oleosa/lipídica)

. Se estão contraídos/retraídos (Caracterizando pele eudérmica, alíptica ou seca)

RECURSOS QUE IRÃO FACILITAR E TORNAR A SUA AVALIAÇÃO FACIAL MAIS MINUNCIOSA:

01. LAMPADA DE WOOD – Emissor de luz ultravioleta que irá entrar em contato sobre o
tecido cutâneo formando uma coloração onde essa coloração determinará algumas
alterações.
. Avalia o nível de hidratação, algumas dermatoses, manchas, alterações e lesões
elementares estaladas, pontos mais espessos, ceratoses.
. Sugestão: Fazer uma avaliação com a lâmpada de Wood sem assepsia e outra logo
após a terapia e comparar os resultados.
. Lembrar previamente de retirar o protetor solar pois com o mesmo sobre a
lâmpada cria um filme sobre a pele (branco ou roxo escuro) e não nos permite
visualizar as possíveis alterações.

COLORAÇÕES REPRESENTADAS NA LAMPADA DE WOOD:


Regiões pigmentares – Pontos amarronzados
Azul – Regiões em estado normal e saudáveis
Roxo escuro em grandes áreas – Bases de espessuras maiores
Pontos brancos ou áreas mais brancas – Tecido epidérmico (Camada córnea mais
espessa, aumento de queratina)
Roxo fluorescente – Diminuição do fator de hidratação natural da pele
Laranja – Oleosidade
Amarelo claro ou laranja claro – Processos inflamatório com presença de
Propionibacterium Acnes (P acnes)

02. DERMOSCÓPIA – Lupa com uma luz que ampliará a imagem que será transmitida
para ser avaliada.

03. FOTOGRAFIA – Importante levar em consideração o ambiente a iluminação, distância


padronizada e ter cuidado com os distratores de fundo.
04. ANALISAR O MANTO HIDROLIPIDICO – Utilize o Skin Analyser Digital o aparelho te
dará a porcentagem em relação a oleosidade e a água (Manto hidrolipídico)

HIGIENIZAÇÃO FACIAL

- Primeiro passo para qualquer início de outro procedimento estético

- Assepsia do tecido (higienização)

- Profiláctica

- Também serve como forma de terapia e tratamento

- Antecede procedimentos mais avançados

PROCEDIMENTO:

PEIMEIRO PASSO – SABONIFICAÇÃO: Processo de remoção de impurezas, resto de


maquiagem e encrustes da pele, remover a barreira mais superior para facilitar a permeação
dos princípios ativos, diminuir o estrato córneo e as camadas de queratina.

. Sabonificar de 2 a 3 minutos, no sentido das linhas de clivagem (sempre ascendente) e


posteriormente remover com soro fisiológico ou água filtrada, em seguida enxugar com um
papel toalha.

SUGESTÃO DE SABONETES PARA CLAREAMENTO – Com ácido glicólico: Afinamento da


camada de queratina ajudando na despigmentação

SUGESTÃO DE SABONETES PARA CONTROLE DA ACNE – Com ácido salicílico: Diminui a


oleosidade da pele fazendo o controle da glândula sebácea

SEGUNDO PASSO – ESFOLIAÇÃO: “Esfregar”, remover as células mortas, tipo de peeling,


afina o estrato córneo, fricção do produto com o tecido.

TIPOS DE ESFOLIAÇÃO:
. Física – Produtos com microgrânulos esféricos com princípios ativos (Evitar em áreas de
ressecamento)

. Química – Ácidos, ex: Retinóico, glicólico. Removem a primeira camada amenizando rugas
superficiais e controlando a oleosidade. (Atenção com peles muito sensíveis e desidratadas)

. Enzimática – Ação catalizadora da substância com a pele (quebra)

. Mecânica – Aparelhos que lixam a pele, recursos microdermoabrasivos. Ex: Peeling de


diamante, peeling de cristal (Fazem pressão negativa sugando o tecido e fazendo a
esfoliação com a lixa (peeling de diamante e o peeling de cristal com os micro óxidos de
alumínio.

TERCEIRO PASSO: TONIFICAÇÃO – Equilíbrio do Ph, reposição de minerais, hidroequilibrantes


ou calmantes para a pele, diminuem a sensibilidade e vermelhidão, termina de remover as
impurezas.

. Umedecer um algodão com o tônico e depositar em forma de “batidinhas” sobre o tecido,


logo depois tambolirar.

TIPOS DE TÔNICOS –

. Tônicos hidratantes: Utilizar em peles secas, normais ou e peles que necessitam trabalhar a
revitalização.

. Tônicos adstringentes: Utilizar em peles oleosas e acneicas.

QUARTO PASSO: APLICAÇÃO DA MÁSCARA

Ex: Argilas – Produto natural rica em minerais e oligoelementos, possuem como cálcio, sódio,
potássio, magnésio.

. Argila verde – Potente ação tensora fazendo um lifting facial, controle da oleosidade, ideal
para peles acneicas e com alta produtividade da glândula sebácea, ação desintoxicante e
descongestionante.
. Argila branca – Ação tensora menor, ideal para peles sensíveis, rica em silícios orgânico e
alumínio, pode ser utilizada em todos os tipos de pele, promove a revitalização, aliada em
terapias contra o processo de envelhecimento.

FORMA DE APLICAÇÃO:

. Diretamente na pele com uma paleta

. Potencializar o efeito aplicando por cima de uma gaze em todo o rosto, otimiza a remoção
(Não indicado para peles muito sensíveis pois promove mais ainda o afinamento)

. Aplicar a máscara de argila em toda a face ou em face e colo no sentido das fibras
musculares e linhas de clivagem, sempre em direção a orelha. Ex: Da região mentual para a
orelha e do centro da região frontal para a orelha.

. Deixar por 20 minutos na pele

. Em seguida remover com soro fisiológico ou água filtrada.

QUARTO PASSO: PROTEÇÃO SOLAR – . Utilizar protetor solares de acordo com o fototipo do
paciente

. O FPS também será e acordo com a classificação do fototipo

. A base do protetor dependerá do biótipo cutâneo, podendo ser em gel, cremes, spray ou
em pó.

. O produto deve conter PPD

FORMA IDEAL PARA APLICAÇÃO:

- Aplique o filtro solar 15 minutos antes de se expor ao sol

- Reaplique o seu filtro solar a cada 2 horas

- Evite a exposição solar das 10h ás 15h

- Escolha o seu protetor de acordo com o seu fototipo de pele

- Indiquem e usem sempre bonés, chapéus, óculos de sol, guarda sol

- Orientem sobre a ingestão de no mínimo dois litros de água dia


LIMPEZA DE PELE CLÍNICA

- Preparo da pele para outro procedimento mais avançado

- Deixa o estrato córneo mais fino para facilitar a permeação dos princípios ativos

- Drenagem de pústulas, miliuns e comedões

- Controle da glândula sebácea

- Prevenção contra a acne

> INDICAÇÃO: 1X MENSAL – PELES ACNEICAS E MUITO OLEOSAS

> INDICAÇÃO: 1X BIMESTRAL – PELES NORMAIS OU SECA

OBS: Entre as etapas lavar o rosto com h2o, soro fisiológico ou água termal.

- Antes de aplicar o sabonete passar um demaquilante para retirar o protetor solar ou


maquiagem.

PASSO A PASSO DA LIMPEZA DE PELE CLINICA:

PRIMERO PASSO: SABONIFICAÇÃO – Sabonificar a pele de 2 a 3 minutos no sentido das


linhas de tensão da pele sempre levando da região mentual para a orelha e do centro da
região frontal também para a orelha.

➢ O sabonete já pode conter uma base ácida para iniciar o processo queratinolítico

SEGUNDO PASSO: ESFOLIAÇÃO – Usando o esfoliante físico, se o paciente apresentar acnes


ou pústulas podemos optar pelo esfoliante químico para controle do processo inflamatório.
OBS: Podemos também utilizar para substituir a esfoliação física ou química a esfoliação
mecânica com os dermoabrasivos a depender das indicações e do estado que a pele do seu
paciente se encontra.

TERCEIRO PASSO: EMOLIÊNCIA – Nesse passo o objetivo é retirar a pele do seu Ph fisiológico,
ou seja de um Ph de 5,5 iremos deixa-lo mais alcalino gerando um desequilíbrio.

. “Amolecer o tecido”

RECURSOS QUE FAVORECEM A EMOLIÊNCIA TO TECIDO CUTÂNEO:

➢ Produtos a base de trietanolamina


➢ Termoterapia
➢ Vapor de ozônio
➢ Máscara térmica (provoca uma hidratação de dentro para fora da pele retendo água
para a superfície aumentando a vascularização)

OBS: Ao utilizar recursos termoterápicos ter cuidado com queimaduras em doses muito
altas.

QUARTO PASSO: EXTRAÇÃO – Drenar todo o material de encruste mais profundo, não existe
uma técnica universal e sim a que você irá se adaptar, não pode ser dedo com dedo
(retilínea).

TÉCNICA MANUAL PARA EXTRAÇÃO:

➢ De baixo para cima, aumenta a profundidade do seu dedo na pele do paciente e sobe
em seguida acompanhando a anatômica do folículo
➢ Maneira ascendente e continua
➢ Tração em torno da estrutura a ser drenada
➢ Segura com um dedo e arrasta

O QUE REMOVEMOS EM UMA LIMPEZA DE PELE?

. Comedões pretos – Sebo oxidado (pontos abertos/ sem a fina camada de queratina por
cima), comum em volta do nariz.

. Comedões brancos – Pontos fechados, não oxidados por conta da fina camada de queratina
que ficou sobre ele.

➢ Importância do esfoliante – remover essas camadas para facilitar a drenagem dos


comedões.
OBS: Em alguns casos mesmo com a esfoliação não conseguimos remover essas camadas
falhando na hora da drenagem do material encruste – UTILIZAMOS AS AGULHAS (Insulina ou
acupuntura) PARA RASGAR AS CAMADAS.

Agulhas: Fazer um pequeno corte para remover: Milium, pústulas, cistos cebáceos e
comedões muito profundos.

. Utilize a lupa para visualizar melhor a extração

. Provocar o mínimo de agressão possível para não deixar sequelas na pele como cicatrizes e
manchas

ESTRATORES:

➢ Curetas: Alça fina – exerce uma pressão maior sobre a glândula sebácea e o tecido
(Exige mais cautela e cuidado). Alça grossa – Exerce uma menor pressão sobre a
glândula sebácea e o tecido, abrange áreas maiores.
➢ Pode realizar a técnica de compressão com a cureta sobre a pele realizando
movimentos giratórios sobre a glândula respeitando o tempo de drenagem.
➢ Fazer a técnica de arraste no nariz.
➢ Extratores a vácuo – Pressão negativa (sucção)

SUGESTÃO: Iniciar em *todo o rosto e não somente em lugares com presença de


pústulas ou milium a extração manual optando pela técnica na qual melhor você se
adaptou e finalizar a extração passando a cureta *em todo o rosto* para remover o
material de encruste que a extração manual não foi suficiente.
QUINTO PASSO: ASSEPSIA DO TECIDO CUTÂNEO – Esse passo objetiva eliminar e deixar a
pele longe de possíveis infecções bacterianas pós extração, além de cauterizar as estruturas
removidas.

➢ Alta frequência – Corrente eletromagnética e com efeito hiperêmico, provoca uma


ação bactericida e fungicida.
. Aplicação direta na pele com uma gaze para facilitar o deslizamento do eletrodo
. Aplicação indireta sobre a pele de forma pontual (Ideal para pontos específicos
drenados ou inflamados.

OBS: . Aplicação em deslizamento com gaze por 5 minutos em face.

. Em pontos abertos de extração aplicar com o fulgurador por 3 segundos em cima do tecido
lesado.

01.ELETRODO FULGURADOR (APLICAR DE MANEIRA PONTUAL) 02.ELETRODOTO CEBOLÃO (APLICAR EM ARRASTE COM UMA GAZE EM TODO O ROSTO)

➢ Loções tônicas antissépticas

SEXTO PASSO: APLICAÇÃO DE MÁSCARAS – SUGESTÃO INICIAL:

➢ Máscaras calmantes – Podem conter estratos de aloevera, camomila. Diminuem a


vermelhidão e acalmam a pele pós extração.
➢ Mascaras anti-inflamatórias – Arnica
➢ Máscaras clareadoras – Ácido mandélico, glicólico ou argila branca
➢ Máscaras cicatrizantes – A base de babosa
➢ Mascaras para controle da acne e oleosidade – Argila verde
➢ Máscaras com ação bactericida e desengordurante – Enxofre

OBS: Aplicar a máscara no sentido das linhas de clivagem e das fibras musculares sempre da
região mentual e do centro da região frontal para a orelha e deixar repousar sobre a pele por
20 minutos. Em seguida remover com soro fisiológico ou h2O ou água termal.

SÉTIMO PASSO: FOTOPROTEÇÃO –

➢ Aplicar o protetor solar de acordo com o biótipo cutâneo do paciente


➢ Prescrever o uso diário em casa
➢ Aplicar o protetor solar 15 minutos antes de se expor ao sol
➢ Reaplicar a cada duas horas
➢ Uma colher – rosto e pescoço
PEELING DE DIAMANTE

- Peeling mecânico onde na sua ponteira possui um dispositivo áspero que ao entrar em
contato com a pele do paciente provocará uma abrasão.

- Conhecido também como dermoabrasivos

- Lixa acoplada a um aparelho a vácuo (pressão negativa)

- Realiza a sucção da pele e a lixa vai esfoliando, as células mortas removidas vão entrando
para dentro do dispositivo de acrílico onde posteriormente serão eliminadas.

OBS: Quanto maior a ponteira de micro grânulos maior é a abrasão

O QUE O PEELING DE DIAMANTE FAZ?

- Diminui rugas mais superficiais, trabalha o afinamento do estrato córneo preparando a pele
para permeação dos princípios ativos impostos na terapia, realiza um clareamento cutâneo,
realiza uma vasodilatação (hiperemia) trazendo mais sangue para a superfície cutânea
oxigenando melhor o tecido desvitalizado, trazendo mais nutrientes e potencializa a
permeação de princípios ativos.

DICA: Para potencializar o clareamento cutâneo realizar a associação do peeling de diamante


com um ácido.

SUGESTÕES: Ácido glicólico, ácido mandélico.

DOSE EM APLICAÇÃO FACIAL: Ajustar a pressão de 100 a 200 mmhg (milímetros de mercúrio)

QUANTIDADE DE PASSADAS DA PONTEIRA: 3 a 5 vezes em cada sentido:

➢ Transversais¹
➢ Horizontais²
➢ Oblíquos²

AJUSTES NO APARELHO:

01. Apertar o botão “ligar”


02. Apertar o botão “CONTÍNUO”
03. Modular a frequência de pressão – 100 a 200 mmhg (milímetros de mercúrio)
04. Apertar o botão “Start”
IMPORTANTE: . Tracionar a pele no sentido contrário da ponteira . Importante iniciar a
terapia em áreas mais espessas e ásperas para áreas mais finas e delicadas (maior
sensibilidade)

Sequência:

➢ TESTA
➢ REGIÃO ORBICULAR
➢ FACE (ÁREA ZIGOMÁTICA)
➢ MANDIBULA
➢ MENTUO

. Não necessita usar anestesia tópica e nem sangrar a pele

. A pressão de sucção será de acordo com o limiar do paciente

. Não necessita colocar pressão com a mão

. Está doendo?

. Observar a hiperemia que deve ser controlada

. Se ficar muito vermelho diminuir a pressão ou a quantidade de passadas

. É normal de 2 a 3 dias após o procedimento a pele sofrer uma pequena descamação

COMO TRABALHAR?

➢ Dividindo a face ao meio e respeitando a ordem em área das passadas da ponteira

IMPORTÂNTE DELIMITAR:

➢ Traçado: Depois da ponteira acoplada na pele, fazer o arrastamento respeitando o


sentido das linhas de tensão.
➢ Pode fazer a técnica de “vai e volta” ou vai e volta do mesmo ponto de inserção
“acopla, arrasta, desacopla, retorna para o ponto de inserção e inicia a outra
passada”

MOVIMENTOS:

➢ Transversais¹
➢ Horizontais ou verticais²
➢ Oblíquos ou diagonais³

TEMPO DE APLICAÇÃO: 15 a 30 minutos de terapia.

OBS: Se existir pontos inflamados (Pápulas e pústulas) faz ao redor e não em cima da lesão
PROTOCOLO DE APLICAÇÃO DE MÁSCARA

01. Higienização (Remove com soro fisiológico ou água filtrada)


02. Secagem da pele com um papel toalha
03. Ajuste do aparelho
04. Realização do peeling mecânico
05. Realização do peeling químico
06. Tonificação
07. Aplicação da máscara facial
08. Fotoproteção.

MASSAGEM DE LIFTING FACIAL

- Atua como um recurso terapêutico manual sobre linhas de expressão e na musculatura do


paciente

- Revigorante e estimulante

- Proporciona o ligting tissular amenizando as linhas de tensão (Rugas finas e leves)

SENTIDOS DE DIRECIONAMENTO DA MASSAGEM:

➢ Ascendente. Sempre levantando o tecido

MOVIMENTOS: Não existe padrão ou regra que determine por qual movimento começa e
termine.

- Sugestão:

. DESLIZAMENTO SUPERFICIAL: Iniciar com deslizamentos mais superficiais para ir


preparando o paciente para um contato manual mais rigoroso

. DESLIZAMENTO PROFUNDO: Nessa etapa o fisioterapeuta aumenta a pressão de contato da


mão com a face do paciente. OBS: Pode ser associado com a técnica de deslizamento e
amassamento em pinça.

. MOVIMENTOS DE PINÇA: Sempre subindo nos diferentes tersos da face


. PALPE ROLÊ: Deslizando e elevando o tecido

. PINÇAS OU TAPPING: “Batidinhas” na pele

. DESLIZAMENTO SUPERFICAL: Simbolizando que você está finalizando a massagem.

POSSO FAZER OS DOIS LADOS AO MESMO TEMPO?

- Pode! Mas o ideal é que você faça de um lado e deixe o outra de comparação para mostras
as diferenças ao paciente (Tenha sempre um espelho ao lado)

DIFERENÇAS NOTÁVEIS: Diminuição do sulco nasogeniano em relação ao outro lado,


diminuição das linhas orbiculares e o levantamento cutâneo em geral.

OBS: O resultado não pe duradouro, tem efeito imediato você pode repetir de duas a três
vezes na semana e fazer associações.

A MÁSSAGEM DE LIFTING FACIAL PODE SER ASSOCIADA COM:

➢ Corrente Russa
➢ Radiofrequência
➢ Peeling de diamante
PROTOCOLO DA MASSAGEM:

01. Higienização
02. Esfoliação física ou com o peeling de diamante

ATENÇÃO: Quando usar o peeling de diamante não fazer a massagem tão revigorante pois
pode desencadear ardência e desconforto.

03. Tonificação
04. Aplicação do creme facial para realização da massagem de lifting facial

SUGESTÃO: Utilizar cremes com potencial firmantes e que atuem na flacidez tissular além
disso que tenham propriedades menos oleosas. Ex de cremes para flacidez: Cremes com
DEMAE. Ex de cremes para que potencializam o lifting da pele: Cremes com vitamina C –
Atuam nas estruturas da derme proporcionando firmeza e extensibilidade.

05. Realização da massagem de lifting facial


06. Máscara tensora (Máscara de argila verde)
- Intensificação de todo trabalho da massagem de lifting facial
- Aplicar sem gaze: Maior ação tensora
- Aplicar a argila sempre no sentido das linhas de clivagem e no sentido das fibras
musculares para que ela seque corretamente (Sempre para cima)
07. Fotoproteção

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