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TEXTO I
Segundo o dicionário, este termo é usado para identificar situações que fogem do
“habitual”, isto é, em termos de orientação sexual, relações que não são heterossexuais se
palavras, a heteronormatividade exclui tudo aquilo que não é aceito pela sociedade,
socialização por cima deste. Ou seja, a famosa “caixinha dos meninos” e “caixinha das
meninas”. Na maioria dos casos, os pais já esperam que seu filho homem se atrele ao
“papel natural da vida” a que lhe é atribuído: gostar de meninas, brincar de carrinho, não
ser sensível, e por aí vai. O papel da filha mulher, em contrapartida, é gostar de garotos,
TEXTO II
todos os âmbitos sociais é uma das principais fontes de conflitos internos e externos de
psicoterapeuta Adilon Harley como “uma ferramenta para tentar garantir a estrutura
patriarcal de poder”. De acordo com ele, isso afeta diretamente as pessoas LGBTQIAP+,
mas principalmente as mulheres cis, uma vez que essa heterossexualidade compulsória
sentido e que está reativo justamente pela percepção coletiva da falência desse modelo”,
afirma.
Disponível em: <https://queer.ig.com.br/2021-09-02/heterossexualidade-compulsoria-obrigacao.html>.
(Adaptado).
TEXTO III
‘Aprendemos que o certo é gostar de meninos’, diz pesquisadora
mas uma ferramenta de controle, uma forma de manter a supremacia masculina. Por meio
sexuais -, a mulher é levada a construir toda a sua vida em torno de homens. Ela é
ensinada a priorizar relações com homens e a rejeitar relações com mulheres. Faz parte da
entre mulheres não existe”, “mulheres são naturalmente competitivas”… tudo feito para
Esse conceito também explica o processo por meio do qual somos socializadas: a
heterossexualidade compulsória não dita só que o ‘normal’ é a atração pelo sexo oposto,
mas pelos papéis sociais que cada sexo desempenha. Então esse conceito explica que,
num patriarcado, não basta uma mulher gostar de um homem e se relacionar com ele: é
homem ser o provedor, o que “pega mas não se apega”, o ‘másculo’, garanhão.
Disponível em: <https://blogs.correio24horas.com.br/mesalte/aprendemos-que-o-certo-e-gostar-de-meninos-diz-
pesquisadora/>. (Adaptado).