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Aluno:
Professor (es):
1º QUESTÃO
Menina, 7 anos, residente da zona rural, foi conduzida à Urgência e emergência de um hospital em uma cidade
vizinha devido a um quadro agudo de insuficiência respiratória. Seus pais relataram que a criança vinha
apresentando há cerca de duas semanas episódios frequentes de tosse seca, dor na região torácica e febre.
Após sucessivas tentativas de tratamentos caseiros, a criança demonstrou grande dificuldade em res pirar, o
que fez seus pais a levarem ao hospital. Durante o atendimento, a equipe multiprofissional de saúde
identificou lesões cutâneas na mão direita da criança, associadas a intenso prurido, além de observarem a
presença de eritemas e rash papuloso.
Nesse contexto, é correto afirmar que o quadro clínico respiratório da criança é indicativo de um processo
infeccioso causado por:
2º QUESTÃO
Carlos, 50 anos, sentiu aperto no peito enquanto fazia uma corrida. Ficou preocupado, e procurou um pronto
atendimento, pois já tinha sentido essa dor durante atividade física. Ao chegar ao pronto atendimento, a dor já
havia passado. Mesmo assim, o médico que o atendeu orientou-o a aguardar para realizar exames. O
eletrocardiograma realizado não mostrou alterações. O paciente ficou em observação e depois foi encaminhado
para o acompanhamento ambulatorial.
a) Angina instável, pois a dor ocorreu no exercício e foi aliviada ao repouso, e o eletrocardiograma não
mostrou alteração.
b) Angina estável, pois sentiu dor durante um momento de esforço e alívio no repouso, sem alteração no
eletrocardiograma.
c) Infarto agudo do miocárdio sem elevação do segmento ST no eletrocardiograma, o que sinaliza necrose no
miocárdio.
d) Isquemia cardíaca, detectável clinicamente pela ocorrência de dois episódios de dor no peito durante o
esforço físico.
3º QUESTÃO
Jovem de 24 abis, usuários de heroína injetável, apresenta febre há duas semanas e dor torácica pleurítica.
Relata diminuição de apetite, sudorese noturna e calafrios de forma intermitente. Na ausculta apresenta sopro
holossistólico intenso, no bordo inferior do esterno à esquerda. O paciente em questão apresenta algumas
manifestações clínicas associadas à endocardite infecciosa.
a) I e IV.
b) I, II e III.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
4º QUESTÃO
Um paciente com suspeita de cardiopatia chagástica crônica procurou ajuda na sua unidade de saúde. Foi
confirmado para doença de chagas por meio de um kit comercial. A técnica realizada está esquematizada a
seguir:
Considerando a técnica apresentada e tratamento farmacológico para doença de chagas, marque a alternativa
CORRETA.
5º QUESTÃO
a) A infecção estreptocócica ativa inicialmente o sistema imune adaptativo e recruta células imunes para o
local da agressão e apresentando os antígenos às células T.
b) As células B respondem prduzindo anticorpos do tipo IgA e IgM ativando as células T, o que diminuirá a
produção de citocinas.
c) O sistema imune desempenha um papel importante na manutenção da expansão da inflamação que leva ao
dano tecidual.
d) O reconhecimento de antígenos humanos como antígenos estreptocócitos (mecanismos de mimetismo
antigênico e reação cruzada) explica a resposta imune na FR.
6º QUESTÃO
P, 60 anos, masculino, parrdo, viúvo, agricultor e natural de Verê-PR, deu entrada no Pronto-Socorro dispneico
e com edema em membros inferiores. Relata hipertensão há mais de 20 anos e dificuldades para dormir há um
mês, com melhora quando senta na cama. O quadro clínico do paciente leva à suspeita disgnóstica de
insuficiência cardíaca por cardipatia hipertensiva.
7º QUESTÃO
Em um Unidade Básica de Saúde, paciente sexo masculino, 70 anos, é atendido devido a quadro de tosse com
expectoração crônica e dispneia, que vem se intensificando no último ano. Refere ainda ser tabagista há mais de
40 anos e trabalhou em carvoaria por 30 anos. O médico então suspeitou do disgnóstico de DPOC e solicitou
exames.
Considerando esse relato, são exames e achados relevantes para o disgnóstico, respectivamente.
a) Radiografia de tórax, com hipotransparência pulmonar, apagamento das estruturas vasculares e área
cardíaca aumentada.
b) Espirometria feita na fase estável, na qual a relação VEF1/CVF pós-broncodilatação menor que 70% é
compatível com o diagnóstico.
c) Dosagem de alfa-1-anti-tripsina, como forma de diagnóstico, já que seu aumento é o principal fator de risco
para DPOC.
d) Gasometria arterial, na qual o resultado de uma hipoxemia associada a uma hipocapnia sugerem
diagnóstico.
8º QUESTÃO
Mulher de 70 anos, diabética, hipertensa controlada, profissionalmente ativa (professora universitária), com
quadro clínico de induficiência venosa crônica (IVC), apresentava úlcera varicosa ativa no maléolo medial
esquerdo, edema e dor. Foi atendida no hospital universitário para avaliação e inicio do tratamento.
a) A causa é multifatorial, incluindo a diminuição da pressão venosa hidrostática, a insuficiência das válvulas
nas veias, obstruções venosas superficiais e diminuição da funçãi das bombas musculares, além de
processos infecciosos e disfunção epitelial.
b) As manifestações clínicas estão associadas ao comprometimento do fluxo sanguíneo e prejudicando a
nutrição dos tecidos, sendo que na insuficiência venosa há congestão tecidual e edema, contrariamente à
isquemia causada pela insuficiência arterial.
c) Na doença avançada, a isquemia tecidual causa dermatite por estase, caracterizada por uma pele grossa,
brilhante, marrom-azulada com pigmentação regular e sem descamação, e observando-se ainda úlceras
por estase ou dermatite atópica.
d) O membro inferior é particularmente propenso ao desenvolvimento de dermatite por estase e úlceras
venosas, sendo que as lesões se localizam superficialmente e preferencialmente na parte superior do
membro.
9º QUESTÃO
Paciente de 10 anos apresenta dor de garganta, febre, dor de cabeça, amígdalas inchadas e com pus e petéquias
no palato. O médico inicia o tratamento com antibioticoterapia, porém as orientações não são devidamente
seguidas. Após 8 semanas do inicio da infecção de garganta, paciente sente cansaço constante, falta de ar, febre,
edema, dores nas articulações dos joelhos e cotovelos e foram encontrados alguns nódulos subcutâneos.
10º QUESTÃO
Paciente masculino 59 anos, vigilante, sedentário, 106kg, 1,64m, tabagista (35 maços-ano), com hipertensão
arterial sistêmica e diabetes tipo 2. Relata episódio de dor retroesternal com início há 4 dias, em aperto, sem
irradiação, desencadeado por caminhada de 50 metros, seguido de alívio ao repouso. Procurou pronto
atendimento por apresentar dor semelhante, porém que não melhorou com o repouso, tendo duração de
aproximadamente 25 minutos. Apresenta-se sudoreico e com palidez cutânea evidente.
Ao exame físico FC = 90bpm; PA = 149/83 mmHg; FR = 20ipm; Saturação = 98% em ar ambiente e Tax = 36,8°.
Realizado reletrocardiograma, que evidenciou supradesnivelamento de seguimento ST, e solicitada troponina
ultrassensível. Entre as condutas realizadas, foram administradas nitrato e AAS.
11º QUESTÃO
Uma mulher negra de 56 anos, obesa, dislipidêmica, etilista, vai ao médico para uma consulta de rotina
queixando-se de constantes episodios de cefaleis, fadiga e tontura. Ela não era examinada por um médico há 5
anos. Ao exame físico apresentou PA: 165/90 mmHg, na fundoscopia foram observadas arteríolas oculares
estreitas.
I. Trata-se de uma paciente de alto risco cardiovascular e com comorbidades, portanto, deve-se preferir uma
terapia combinada utilizando, por exemplo, diuréticos tiazídicos associados a um Bloqueador dos
Receptores AT1 da Angiotensina II (BRA).
PORQUE
II. Os diuréticos tiazídicos inibem o co-transportador Na+/Cl-/K+ no túbulo distal, aumentando a excreção de
Na+/Cl-/K+, reduzindo do volume sanguíneo, e o BRA irá inibir a enzima conversora de angiotensina I,
responsável pela transformação de angiotensina I em angiotensina II (vasoconstritora).
12º QUESTÃO
A tuberculose é uma doença que atinge a população há mais de séculos e, no Brasil, a tuberculose ativa tem
grande impacto na mortalidade em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. Estudo
realizado no estado de Alagoas, considerando 956 casos notificados de coinfecção tuberculose e HIV, entre
2011 a 2020, evidenciou a influência de variáveis socioeconômicas na incidência e no desfecho de pacientes
coinfectados com tuberculose/HIV, apesar dos avanços terapêuticos e da rede de suporte existentes.
a) (0,5) O risco aumentado de infecção por tuberculose em pessoas com vírus da imunodeficiência humana
está relacionado à supressão da imunidade celular. Explique a resposta imune celular que ocorre perante o
contato do ser humano com os bacilos da tuberculose.
b) (0,5) Variáveis socioeconômicas, como as condições de aglomeração, elevam o risco de transmissão da
tuberculose. Descreva a forma mais comum de disseminação da tuberculose.
13º QUESTÃO
Durante o seu plantão de pronto atendimento, você é comunicado pela enfermeira responsável pela triagem
que um paciente do sexo masculino de 65 anos, já previamente diagnosticado com doença aterosclerótica
coronariana e insuficiência cardíaca, deu entrada no serviço com queixa de “falta de ar” e inchaço dos pés até a
altura dos joelhos. O paciente é rapidamente avalido e monitorizado, sendo solicitado acesso venoso periférico
e ofertado oxigênio inalatório. Suspeitando de descompensação da insuficiência cardíaca, você solicita uma
radiografica de tórax.
14º QUESTÃO
Paciente, 60 anos, masculico, em pós-operatório de gastrectomia total decorrente de neoplasia gástrica, evoluiu
com dor tóracica, dispineia e hemoptise. Ao exame, apresentou FC = 120 bpm; FR = 32 irpm e Saturação
periférica de oxigênio de 90%. Realizou eletrocardiograma e radiografia de tórax, que estavam sem alterações.
a) I e II.
b) II.
c) III.
d) II e III.
15º QUESTÃO
Criança de 7 anos, sexo masculino, deu entrada em serviço de urgência e emergência pediátrica apresentando
disfagia, tosse seca persistente há aproximadamente 12 horas, associado à suspeita de aspiração de corpo
estranho (CE), provável “caroço de ingá”. Ao exame físico encontrava-se em bom estado geral, hidratado e
afebril ao toque. Na ausculta pulmonar sibilos dispersos, sem sinais de hipoxemia. Os raios X revelaram área de
leve infiltrado localizado à esquerda, sem evidência de CE, recebendo alta. Retornou 48h após a alta, pois
iniciou febre e houve persistência da tosse. Novo raio X evidenciou opacidade pulmonar esquerda. Exames
laboratoriais exibiram proteína C reativa aumentada e leucocitos com desvio à esquerda. A tomografia
computadorizada demonstrou CE em trqueia na altura de brônquio fonte esquerdo. O paciente foi internado
para realizar concoscopia com broncoscópio flexível, sod sedação em bloco cirúrgico, para retirada de 100% CE
de brônquio.
a) A presença de sinais e sintomas respiratórios é disgnóstica definitiva. A história positiva de aspiração não
seria compatível com uma criança assintomática ou pouco sintomática.
b) A radiografia é de alta sensibilidade e especificidade diagnóstica. Ao se deparar com uma imagem de RX
normal isso exclui o diagnóstico de aspiração e, portanto, factível de alta hospitalar.
c) O brônquio fonte esquerdo é o mais comumente obstruído, pois seu diâmetro menor favorece a
compactação do objeto, seguido pelo seu brônquio secundário médio.
d) Na suspeição ou na confirmação de algo aspirado pela história clínica, a broncoscopia além de diagnóstica
é também terapêutica, devendo ser sempre considerada.
GABARITO
1 A
2 B
3 C
4 A
5 D
6 C
7 B
8 B
9 C
10 -
11 C
12 -
13 A
14 D
15 D