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O Preço da Liberdade
“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” Jo. 8:36
INTRODUÇÃO
Quando falamos em liberdade, falamos do direito de fazer ou não fazer o que queremos; do
direito de escolha.
Liberdade significa independência, estado oposto ao do cativeiro, ou prisão.
Para adquirir esta liberdade, foi necessário muito sacrifício, muitas lutas; e podemos dizer que
muitas vidas foram sacrificadas. (AOS MILHARES)
"A tese de que o Sol é o centro do sistema e não se move ao redor da Terra, é néscia, absurda,
teologicamente falsa e herética, sendo frontalmente contrária às Sagradas Escrituras..."
Galileu livrou-se da fogueira, mas passou vários meses sob prisão. Muito doente e cego, veio a
falecer no dia 8 de janeiro de 1642. E a Igreja de Roma acabava de escrever mais um capítulo de
terror em sua história.
Em janeiro de 1998, o Papa João Paulo II, formalizou o tardio pedido de perdão ao notável
astrônomo Galileu.
Podemos imaginar quão constrangedor para esse notável homem foi ajoelhar-se diante de uma
corte devassa e negar anos e anos de estudo e observação. Dizem que Galileu, antes de morrer,
balbuciou: "a terra por si se move".
A Escravidão nos Estados Unidos, havia deixado um rastro de sofrimento, miséria, tortura e
morte nos estados do Norte; pois, os Sulistas, compostas da raça branca, impunha um sistema
escravista aos negros do Norte do País que incomodava o Advogado, político e Cristão,
Abraham Lincoln; Este, ao se tornar Presidente, em 1864, Criou uma Lei que determinava a
abolição da escravatura nos Estados Unidos. Esta Lei despertou a ira dos seus adversários
sulistas, que em 1865, resolveram pôr fim à Vida do ilustre presidente. Na noite de 14 de Abril
de 1865, uma 6.ª feira Santa, o ator John Wilkes Booth, defensor da escravatura e com ligações
fortes ao Sul, membro de uma família famosa de atores, matou Lincoln no Teatro Ford, em
Washington.
Um dos primeiros grupos organizados a serem atormentados foi os valdenses. Valdenses eram
chamados "os membros da seita, também chamada Pobres de Lião, fundada pelo mercador Pedro
Valdo por volta de 1170, na França. Inspirada na pobreza evangélica repudiava a riqueza da
Igreja de Roma." . O grupo organizado por Pedro Valdo, um rico comerciante, cria que todos os
homens tinham o direito de possuir a Bíblia traduzida na sua própria língua. Acreditavam,
também, que a Bíblia era a autoridade final para a fé e para a vida. Os valdenses se vestiam com
simplicidade - contrapondo-se à luxúria dos sacerdotes católicos - , ministravam a Ceia do
Senhor e o Batismo, e ordenavam leigos para a pregação e ministração dos sacramentos. "O
grupo tinha seu próprio clero, com bispos, sacerdotes e diáconos". Tal liberdade não era admitida
pela Igreja Católica porque não havia submissão ao Papa e aos seus ensinos. Uma bula papal
classificou os valdenses como hereges e, como tal, condenados à morte. A única acusação contra
eles era a de que "tinham uma aparência de piedade e santidade que seduzia as ovelhas do
verdadeiro aprisco". Uma cruzada foi organizada contra esse povo santo. Como incentivo, a
Igreja prometia perdão de todos os pecados aos que matassem um herege, "anulava todos os
contratos feitos em favor deles (dos valdenses), proibia a toda a pessoa dar-lhe qualquer auxílio,
e era permitido se apossar de suas propriedades por meio de violência". Não se sabe quantos
valdenses morreram nas Cruzadas. Sabemos, portanto, que esses obstinados cristãos fincaram os
alicerces da Reforma que viria séculos depois.
Albigenses eram os nascidos na cidade de Albi, sul da França. Em 1198, por iniciativa do Papa
Inocêncio III, foram instituídos "Os Inquisidores da Fé contra os Albigenses". Esses franceses
foram considerados "hereges" porque seus ensinos doutrinários não se alinhavam com os da
Igreja de Roma. O extermínio começou no ano de 1209 e se estendeu por 20 anos, quando
milhares de albigenses pereceram. Fala-se em mais de 20.000 mortos, entre homens, mulheres e
crianças.
Em 1229, o Concílio de Tolouse (França), o mesmo que criou a diabólica Inquisição,
determinou: "Proibimos os leigos de possuírem o Velho e o Novo Testamento...Proibimos ainda
mais severamente que estes livros sejam possuídos no vernáculo popular. As casas, os mais
humildes lugares de esconderijo, e mesmo os retiros subterrâneos de homens condenados por
possuírem as Escrituras devem ser inteiramente destruídos. Tais homens devem ser perseguidos
e caçados nas florestas e cavernas, e qualquer que os abrigar será severamente punido." (Concil.
Tolosanum, Papa Gregório IX, Anno Chr.1229, Canons 14:2).
No Concílio e Constança, em 1415, o santo Wycliffe, protestante, foi condenado como "O
pestilento canalha de abominável heresia, porque inventou uma nova tradução das Escrituras em
sua língua materna".
Muitos reformadores foram torturados, queimados, decapitados e executados para obter a
liberdade religiosa.
Não é somente estes relatos que a histórias registra de um sistema escravizador, cruel, e
assassino.
A Bíblia, o livro de Deus, nos ensina que o estado do Homem no pecado é escravidão. Hb 2: 14,
15
“Eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado.” Rm. 7: 14 Sp.
O homem tornou-se escravo dos seus desejos carnais de tal maneira que o Apóstolo Paulo diz:
“Não consigo fazer o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” Rm. 7:19
O pecado é a pior escravidão que o homem já sofreu; foi o pecado que trouce toda miséria e
sofrimento ao mundo e a humanidade.
Foi o pecado que separou o homem de Deus, e imergiu num estado de degradação e miséria e
morte.
“Por um Homem entrou o pecado no Mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a
todos os homens, porque todos pecaram.” Rm. 5: 12
Considerando esta situação que o homem foi envolvido, seria difícil a sua
liberdade.
“Mas Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele
crer, pereça, mas tenha a vida eterna.” Jo. 3: 16
Hb. 2: 14 – “Portanto visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele também participou
desta condição humana, para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte,
isto é, o Diabo, e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da
morte.”
IPd. 3: 18 – “Pois Cristo padeceu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-
nos a Deus.”
IPd. 1: 18 – Sabendo que não foi com coisas perecíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados do vosso fútil procedimento, que herdaram de vossos pais, mas pelo precioso sangue,
como de um cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes
da fundação do Mundo, porem manifestado nos fins dos tempos por amor a vós.
“O Imaculado filho de Deus pendia da Cruz, a carne lacerada pelos açoites, aquelas mãos tantas
vezes estendidas para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pês tão incansáveis ao serviço de
amor. Cravados ao madeiro; a régia cabeça ferida pela coroa de espinhos, aqueles trêmulos
lábios entreabertos para deixar escapar um grito de dor. E tudo quanto sofreu – as gotas de
sangue a lhe correr da fronte, das mãos e dos pés, a agonia que lhe atormentou o corpo, a
indizível angustia que lhe encheu a alma ao ocultar-se dele o Pai – tudo fala a cada filho da
família humana, declarando: É por ti que o filho de Deus consente em carregar o fardo de culpa;
por ti Ele destrói o domínio da morte, e abre as portas do paraíso. DTN. 755
A minha e sua liberdade, custou todo esse sofrimento ao Filho de Deus; custou
sua vida!
Devemos considerar este assunto com muita seriedade, e procurar servir a Deus
com alegria, dedicando a Ele, todas as nossas forças, nossas faculdades mentais,
físicas e espirituais; obedecendo-lhe de forma consciente e voluntária;
reconhecendo o grande preço que Cristo pagou por nossa Liberdade.
Rm 6:19 – “Falo em termos humanos, por causa das suas limitações humanas.
Assim como vocês oferecem os membros do vosso corpo em escravidão à
impureza e à maldade que leva à maldade, ofereçam-nos agora em escravidão à
justiça que leva a santidade.”
Que o Senhor nos ajude e nos capacite a gozarmos do grande privilégio que ele nos
concedeu de sermos livres do pecado, da ignorância e do poder de Satanás, para
uma vida de liberdade e vitorias em cristo. Amém.