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O pedido de perdão de João Paulo II

Dez em cada dez vezes em que nos propomos a expor a alguém as mentiras da
lenda negra da Inquisição, somos logo questionados: “Ora, o Papa João Paulo II já pediu
perdão pela Inquisição! Então não faz sentido você tentar defender isso!”. Porém
entenda: São João Paulo II jamais pediu perdão pelas Inquisições, nem sequer sugeriu
que essa instituição não deveria ter existido.
Sim, é isso que você leu! Nunca houve pedido de perdão por parte da Igreja pela
criação e controle das Inquisições. “Mas saiu em todos os jornais, eu vi!”. Pois é... Às
vezes a pessoa fixa na mente somente o que leu nas manchetes ou em leituras
apressadas, sem dar tanta atenção às ricas informações contidas nas pequenas letras do
corpo da matéria. Resultado: tira conclusões superficiais e distorcidas dos fatos!
São João Paulo II pediu perdão pelos ABUSOS cometidos nos processos dos
tribunais das Inquisições – atenção, pelos abusos! Em nenhum momento ele disse ou
insinuou que as Inquisições jamais deveriam ter existido, ou que foi uma instituição, por si,
ruim.
Veja o que o santo Papa realmente disse:
“Na opinião pública, a imagem da Inquisição representa como que o símbolo de
tais anti-testemunhos e escândalos. Em que medida esta imagem é fiel à
realidade? Antes de pedir perdão, é necessário ter um conhecimento exato dos
acontecimentos e colocar as faltas cometidas contra as exigências evangélicas lá
onde elas efetivamente se encontram. Este é o motivo pelo qual o Comitê pediu a
consulta de historiadores, cuja competência científica é universalmente reconhecida”.
Carta de João Paulo II ao Cardeal Roger Etchegaray. 5 de Junho de 2004
Ele disse também:
“O magistério eclesial não pode certamente propor-se levar a cabo um ato de
natureza ética, como é o pedido de perdão, sem primeiro estar rigorosamente
informado acerca da situação daquele tempo. Mas também não pode apoiar-se nas
imagens do passado veiculadas pela opinião pública, pois estão frequentemente
sobrecarregadas de uma emotividade passional que impede a diagnose serena e
objetiva. (…) Por isso, o primeiro passo consiste em interrogar os historiadores (...),
que ajudem à reconstrução a mais rigorosa possível dos acontecimentos, costumes e
mentalidade de então, à luz do contexto histórico da época”.
Discurso aos participantes no Simpósio Internacional do estudo sobre a Inquisição. 31 de
Outubro de 1998
Os tais historiadores citados pelo papa eram os membros Comitê Histórico-
Teológico convocado pelo Vaticano para realizar um estudo rigoroso e científico sobre a
Inquisição. O grupo era formado por 30 historiadores renomados, e o trabalho foi
liderado pelo professor Agostino Borromeo.
O critério para a formação desse grupo restrito de historiadores foi que tivessem
sua competência reconhecida internacionalmente sobre o tema em questão. Não
importava o credo que professavam, sua orientação ideológica ou a escola historiográfica
a que pertenciam.

 Os historiadores envolvidos no Simpósio NÃO eram ligados ao Vaticano;


 Alguns historiadores eram católicos, outros não, e pertenciam a diversas linhas
ideológicas;
 os historiadores eram reconhecidos internacionalmente como grandes
especialistas em Inquisições.

Em 1998, São João Paulo II abriu o Arquivo Secreto do Vaticano para o acesso
dos maiores especialistas do mundo no tema Inquisições. Os historiadores renomados se
reuniram no Simpósio Internacional sobre as Inquisições. As investigações teriam fim seis
anos depois, em 2004, quando o resultado dos trabalhos foi publicado. E assim surgiram
as Atas do Simpósio Internacional sobre as Inquisições (L'inquisizione. Atti del
Simposio internazionale (Città del Vaticano, 29-31 ottobre 1998)). É um verdadeiro tijolão,
com quase 800 páginas! Nunca antes um volume só reuniu informações tão amplas,
atualizadas e aprofundadas sobre as Inquisições!
Durante a coletiva de imprensa de apresentação do L’Inquisizione, o cardeal
Georges Cottier, teólogo da Casa Pontifícia, declarou que aquele era um trabalho de
“purificação da memória, porque a memória histórica, isto é, que a nossa noção do
passado, não está isenta de deformações e preconceitos”. E deixou bem claro
que “Não se pede perdão por algumas imagens difundidas pela opinião pública, que
têm a ver mais com o mito do que com a realidade”.

Mas sejamos bem honestos: o L'inquisizione não é para todo o mundo. Não é um


livro para as massas. Não tem tradução para o português (ao menos não ainda), é
caríssimo (porque é fabricado sob demanda, devido ao baixíssimo número de
encomendas) e apresenta artigos em quatro línguas diferentes. Cada historiador
escreveu em sua língua materna, então, o leitor precisa necessariamente saber ler em
italiano, francês, espanhol e inglês. Quem quiser adquirir o volume, impresso pela
Biblioteca Apostólica Vaticana, pode encomendar pela internet, em alguns sites italianos.
Um deles é o da livraria online IBS.
No entanto, há no Brasil outros trabalhos feitos por comentadores, ou seja, a partir
do L'inquisizione. Podemos citar a coleção História da Igreja do professor Felipe Aquino,
os livros de Alexandre e Viviane Varela:

Dentre outros que deixaremos a seguir:

 AQUINO, Felipe. Para Entender a Inquisição. Ed. Cleófas, 5ª ed., 2011.


 WOODS Jr., Thomas. A Igreja Católica: Construtora da Civilização Ocidental. Ed.
Quadrante, 1ª ed., 2010.
 PEÑA, Alessandro Rodriguez de la. Lendas Negras de Ontem, hoje e amanhã.
Disponível em http://www.bibliacatolica.com.br/blog/historia-da-igreja/lendas-
negras-de-ontem-hoje-e-amanha/
 MARCOS, Alexandre. Inquisição: Como se Mente a Respeito. Disponível em
http://meublogsemcensura.blogspot.com.br/2011/01/inquisicao-como-se-mente-
respeito.html
 MADDEN, Thomas F. Investigando o Mito Popular. Disponível
em http://ocatequista.com.br/?p=207 (parte I) e http://ocatequista.com.br/?
p=227 (parte II)
 DUVIVER, Padre W. Curso de Apologética Cristã. Disponível
em http://www.veritatis.com.br/antigo/8976-a-historia-da-inquisicao
 NABETO, Carlos Martins. A Inquisição Protestante: do Século XV aos Tempos
Atuais! Disponível
em http://www.veritatis.com.br/apologetica/familia-sociedade/8063-ainda-as-
inquisicoes-protestantes
 A Inquisição Evangélica. Disponível
em http://deusfilho.blogspot.com.br/2009/03/inquisicao-evangelica.html
 KONIK, Roman. A Inquisição: Mito e realidade Histórica. Disponível
em: http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=6113500D-3048-
560B-1C9A57FBCEBD780D&mes=Setembro2006
 OLIVEIRA. Vinicius. A Inquisição Espanhola Para Leigos. Disponível
em http://www.caosdinamico.com/2012/04/inquisicao-espanhola-para-leigos.html
O Tribunal da Inquisição pôs freio nos
linchamentos públicos
Você é daqueles que acha que a Igreja matou milhões na fogueira na Idade
Média? Então fique sabendo que não foi bem assim! Foram as autoridades seculares
(não-religiosas) que determinaram que a heresia era uma ofensa a ser punida com morte,
não a Igreja. E, na verdade, o Tribunal da Inquisição foi montado para... salvar os hereges
da morte certa! "Whaaaaaat?!" Sim, é isso mesmo que você leu: a inquisição poupou
muitas vidas.
Eu sei, eu sei, deve ter muita gente aí levantando a sobrancelha... Isso acontece
porque não vivemos na Idade Média e, por isso, não imaginamos o contexto
corretamente. Naquela época não havia Estado como conhecemos hoje, e as pessoas
faziam justiça da maneira que lhes desse na telha. Como acusar pessoas de um crime,
prender e linchar sem julgamento, por exemplo.
A primeira coisa é entender que naquele tempo os territórios eram divididos em
feudos. Aliás, o conceito de país era irrelevante e qualquer coisa que desse errado era
resolvido com as próprias leis do senhor do feudo. Claro, se não existia nem país, imagine
código penal... A outra coisa para entender é que a religião era de suma importância na
vida das pessoas. Assim, um ataque contra a religião era visto pela população como um
ataque contra ela própria, contra a sua estrutura e valores. Por isso, uma heresia era um
crime terrível.
Agora que você já entendeu essas coisas vamos aos fatos: os nobres nos feudos
puniam por crime de heresia quem lhes desse na telha, promovendo linchamentos
públicos.  O bicho pegava porque cada um tinha lá o seu conceito de heresia. Hoje já é
assim, imagine naquele tempo com muito menos acesso a informações... Os desmandos
dos senhores feudais "justiceiros" só tiveram fim quando a Igreja reclamou para si o direito
exclusivo de julgar os supostos hereges, já que os padres eram os únicos que possuíam a
formação teológica necessária para fazer a devida avaliação. Então, os tribunais da
Inquisição surgiram, justamente, para pôr freio à barbárie, oferecendo aos acusados
de heresia um julgamento justo.
Bem diferente do que o senso comum pensa hoje, o fato é que “A Inquisição não
nasceu da vontade de esmagar a diversidade ou oprimir o povo, era mais uma tentativa de
acabar com as execuções injustas”. Quem afirma isso é o professor Thomas F. Madden,
professor e presidente do departamento de História da Universidade de Saint Louis
(Missouri). Ele diz ainda:

"Heresia era um crime contra o Estado. O direito romano no Código de


Justiniano tornou-a uma ofensa capital. Governantes, cuja autoridade se acreditava vir
de Deus, não tinham paciência para os hereges. Nem as pessoas comuns, que os
viam como foras-da-lei perigosos que trariam a ira divina. Quando alguém era acusado
de heresia no início da Idade Média, eram trazidos ao senhor local para julgamento
(...). O resultado é que milhares de pessoas em toda a Europa foram executadas por
autoridades seculares, sem julgamentos justos ou uma avaliação competente da
validade da acusação.
"A resposta da Igreja Católica para este problema foi a Inquisição, instituída
primeiramente pelo papa Lúcio III em 1184. Ela nasceu da necessidade de fornecer
julgamentos justos para os hereges acusados, usando as leis de provas, e presididos
por juízes capacitados. Do ponto de vista das autoridades seculares, os hereges eram
traidores de Deus e do rei e, portanto, mereciam a morte. Do ponto de vista da Igreja,
no entanto, os hereges eram ovelhas perdidas que se afastaram do rebanho. Como
pastores, o papa e os bispos tinham o dever de levá-los de volta ao redil, assim como
o Bom Pastor lhes havia ordenado. Assim, enquanto líderes medievais
seculares estavam tentando salvaguardar seus reinos, a Igreja estava tentando salvar
almas. A Inquisição providenciou um meio para os hereges escaparem da morte
e retornarem para a comunidade.
Como nenhum empreendimento humano é perfeito, houve certamente maus
inquisidores, que praticaram abusos e injustiças. Porém, as evidências históricas
testemunham a favor da Inquisição, apresentando-a como uma instituição que "salvou
incontáveis milhares de inocentes (...), pessoas que de outra forma teriam sido
torradas por senhores seculares".
(Thomas F. Madden. Artigo "The real Inquisition". Site da revista National
Review).
Outro grande erro do senso comum hoje, é pensar que a Inquisição usava de
cruéis torturas para a confissão de seus réus. É o parecer dos mais renomados
historiadores do mundo, especializados no tema das Inquisições. Entre muitos, podemos
citar Henry Kamen, Agostino Borromeo, Jean Louis Biget e Cecil Roth. Todos esses
historiadores célebres afirmam que a tortura muito RARAMENTE era aplicada nas
diversas Inquisições, e seus métodos eram relativamente brandos, se comparados
aos aplicados pelos tribunais seculares.
Por meio de decretos papais, A Igreja Católica impôs fortes limites à crueldade da
tortura. Era proibido derramar sangue dos réus e não se podia causar nenhum dano físico
profundo ou permanente ao prisioneiro. Por isso, durante os interrogatórios realizados
pelos inquisidores, seria impossível ver cenas como as mostradas muitas vezes em filmes
ou posts caluniosos. A dama de ferro, por exemplo, é invenção moderna. Vários museus
do mundo já reconheceram que as damas de ferro que possuem em seu acervo são, na
verdade, peças fraudadas por impostores do século XIX em diante.
Outro detalhe relevante era que os Estados estabeleciam que a pena capital para
crimes dessa natureza era a morte na fogueira. Mas era muito comum que o herege
condenado pela inquisição fosse morto por estrangulamento antes de ser queimado na
fogueira. Assim tinha uma morte mais rápida e menos dolorosa.
Tais coisas eram ruins? Obviamente! Mas ao analisarmos um fato histórico não
podemos fazê-lo sem o devido cuidado com anacronismos. E, se colocarmos tais fatos
dentro de seu contexto podemos perceber uma significante melhora no tratamento dos
réus. Uma prova disso está na pesquisa do Dr. Henry Kamen. Segundo ele, haviam
detentos de prisões seculares que faziam de tudo para serem reconhecidos como
hereges, para assim serem transferidos para uma prisão da Inquisição, onde sabiam
que certamente receberiam um tratamento muito mais misericordioso.
Inquisição sem mortes na fogueira – a
Igreja poderia ter feito isso?
Em nosso último texto falamos da questão do anacronismo, mas talvez algumas
considerações ainda passem pela nossa cabeça. Thomas Noffke, um pastor cristão
valdense que vive em Roma ficou conhecido por algo assim. Quando teve acesso ao
resultado do estudo do Simpósio sobre as Inquisições, promovido pelo Vaticano, se
surpreendeu ao saber que somente uma pequena parcela dos réus das Inquisições foi
punida com a pena de morte e que a tortura era muito rara e era, em geral, bem mais
branda do que a aplicada em tribunais seculares.
Contudo, o pastor disse ainda que “não importa se há muitos ou poucos casos. O
que é importante é que você não pode dizer: ‘Estou certo, você está errado, e eu vou te
queimar’”.
Já falamos sobre a importância da Inquisição para seu momento histórico, sobre
como um grupo de historiadores de renome internacional provaram que os réus recebiam
tratamento muito mais humano do que nos tribunais civis e que muitas vidas foram salvas
graças a essa invenção. Além disso, alertamos sobre o cuidado necessário para não
agirmos de maneira anacrônica ao analisarmos os fatos históricos de um período distinto.
Mas vamos nos deter agora sobre o cenário proposto pelo pastor Noffke, em que
nenhum herege tivesse sido queimado na fogueira das Inquisições, nem mesmo
unzinho. É certo que a Igreja, ao assumir o julgamento dos casos de heresia,
conseguiu salvar incontáveis vidas da fogueira (pois os tribunais seculares eram muito
menos benevolentes, isso sem falar nos linchamentos sem julgamento). Mas seria
possível que a Igreja tivesse salvado a pele de TODOS os condenados por heresia?
NÃO, isso não seria possível! Por dois motivos:
1) Igreja não tinha esse poder o poder de impor aos governantes quais penas
deveriam ser aplicadas a cada tipo de crime.
As autoridades seculares medievais determinaram que heresia era crime de lesa-
majestade. E o castigo para quem ameaçava a estabilidade do governo (em um mundo
onde qualquer faísca de conflito poderia causar uma guerra) não era outro senão a pena
de morte.
Muita gente nutre a fantasia de que os papas mandavam e desmandavam no
mundo inteiro. Mas antes de começarmos a estudar a história da Idade Média, já
tratamos desse equívoco de imaginar uma igreja toda-poderosa. Sabemos que muitos
papas passaram por enormes apuros sob a tirania dos governantes ocidentais. Não, a
Igreja medieval estava bem longe de ser toda-poderosa - apesar de ser muito influente.
2) Muitos condenados à fogueira estavam longe de ser pacíficos e
inofensivos. Os hereges não eram meros pecadores que ameaçavam o “monopólio” da
Igreja Católica. Não compare a condição dos hereges de hoje com a condição dos hereges
medievais: são coisas muito diferentes! Hoje um herege não tem a capacidade de
deflagrar caos social, revoltas, violências graves e em massa, depredações, expulsão de
não concordares com sua seita de suas terras etc. Esses são males que um herege
medieval poderia provocar, com boa probabilidade (Podemos citar, por exemplo, os
famosos casos dos Cátaros e dos Marranos).
Reis e senhores feudais católicos muitas vezes eram mergulhados em pecados de
homicídio, adultério etc.; portanto, o horror deles à heresia, em geral, não era tanto de
interesse espiritual, mas sim de ordem social. A disseminação de heresias era sobretudo
um problema para o Estado, pois podia comprometer a segurança da população e a
estabilidade dos reinos.
Inquisição espanhola:
Fernando e Isabel: as luzes e sombras
dos Reis Católicos
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Tomás de Torquemada: o homem por


trás da lenda
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Malleus Maleficarum - Desvendado a


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Giordano Bruno - mártir ou mala-sem-


alça?
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Desvendando a treta de Galileu Galilei


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Matou Joana d’Arc e foi ao cinema


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