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A QUESTÃO DO CONHECIMENTO, E DA VERDADE

I
Bom dia.
Gostaria de partilhar c/ os irmãos uma experiência que me levou a compreender melhor o príncipio que é
fé, e que terá permitido fortalecê-la e aumentá-la.

Há uns anos pude partilhar c/ uma pessoa, c/ quem trabalhava, que o profeta Joseph Smith, quando menino,
viu Deus o Pai e o Filho Jesus Cristo, e que essa visão deu inicio à restauração do Evangelho e Igreja de
Cristo.

Antes que eu pudesse continuar, ele disse-me: “como é que pode saber isso se nem podemos saber se
existimos, ou se estamos a ver o que estamos a ver?” — aludindo às grandes questões da Filosofia: a questão
do conhecimento e questão da verdade):
Ñ lhe soube responder. Não estava preparado, p/ aquela objecção, e porque achei que ele tinha, pelo menos
em parte, razão.

II
Saí dali a pensar nas coisas que sabemos e como é que as sabemos. Sim, porque há coisas que sabemos!
Podemos não saber, p. ex., como é que mexemos um braço, as pernas, como é que sabemos qual o momento
certo — c/ verdade — p/ virar o volante qdo estamos a conduzir, etc. mas sabemos fazê-lo, e sabemos que
o sabemos fazer.
Sabemos mtas coisas s/ necessáriamente sabermos como é que as sabemos.

Num excelente artigo chamado “Fé Verdadeira”, o Elder Orson Pratt (membro do primeiro Quórum dos Doze
durante a presidência de Joseph Smith), explicou que a fé — a causa possibilitadora de toda a acção (das
acções mais comuns como: andar, falar, ouvir, comer, ver — sim até p/ ver é preciso crer —, às mais
grandiosas...) — resulta das evidências, e que s/ evidências (que acompanham toda a verdade) não há fé.

Dois exemplos:
1) Durante mtos séculos a humanidade acreditou, erradamente, que era o sol que girava à volta da terra. No
séc. XVI Nicolau Copérnico, pela interpretação correta das evidências (que sempre acompanham a
verdade), desenganou-a, demonstrando que era a terra que girava à volta do sol.

2) Qdo Jesus perguntou aos discípulos: “E vós, quem dizeis vós que eu sou?”, Pedro respondeu dizendo: “Tu
és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”; o Salvador não o negou e disse-lhe como é que ele o pudera saber — como
é que ele tinha podido interpretar correctamente, diferentemente de outros, as evidências: “Bem
aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai que está nos
céus.”

III
Este não é um espaço que permita em 3 min., grandes desenvolvimentos, s/ este fundamental assunto, e por
isso termino c/ duas notas:

700 anos antes do nascimento do Salvador Jesus Cristo, Isaías profetisou dizendo: “O mesmo Senhor vos
dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.”
Como podem os cristãos deixar de considerar este, e dezenas de outros detalhes, s/ o nascimento, vida e
missão do Salvador — anunciados pelos profetas do Velho Testamento centenas e até milhares de anos antes
— senão como evidências da veracidade do cristianismo — do Evangelho de Cristo?

E nós, santos dos últimos dias — que fomos batizados e tomamos o sacramento experimentando, e voltando a
experimentar, cura e renovação espiritual, reais, nessas ordenanças ministradas pelo Sacerdócio e
verificando (como está escrito em D&C 84:20-21) que nas ordenanças do sacerdócio “manifesta-se o poder
da divindade. E sem suas ordenanças e a autoridade do sacerdócio o poder da divindade não se manifesta
aos homens na carne.”;
que lemos o Livro de Mórmon e Doutrina e Convénios, e sabemos que são (tal como a Bíblia), a palavra de
Deus;
que guardamos a Palavra de Sabedoria — que nos permite evitar substâncias, sob cujo efeito mal
conseguimos ouvir quem fala claramente connosco, quanto mais os sussurros do espírito — p/ sermos
amorosamente guiados de salvação em salvação, até à salvação final;
que lemos e ouvimos palavras inpiradas de líderes gerais, locais, e mtos membros comuns da Igreja, etc.
que cremos p/ vermos
— como podemos deixar de saber, de uma forma natural, que esta, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias, é “a única igreja verdadeira e viva na face da toda a Terra, com a qual eu, o Senhor, me deleito,
falando à igreja colectiva e não individualmente”? (D&C 1:30)

Não podemos.
Sabemos, e sabemos que sabemos!
Em nome de Jesus Cristo, Amém.

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