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23/02/2023

Planejamento e
Declaração do
IRPF 2023

Regras e Procedimentos

1. Competência e Regras Gerais IRPF


2. Regulamento PF – Decreto 9.580/18
3. Declaração IRPF 2022
4. Declaração na Prática

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23/02/2023

As novas regras da DIRPF/2023 serão anunciadas, em coletiva à


imprensa, no dia 27/2. O aviso de pauta será enviado nos
próximos dias.
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/prazo-de-entrega-das-
declaracoes-do-imposto-de-renda-2023-sera-de-15-de-marco-a-31-de-maio?

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E- FINANCEIRA

BANCOS

DETRANS
DECRED
ADMINISTRADORA DE CARTÕES

DEMOB
IMOBILIÁRIAS
DIMED
HOSPITAIS, CLÍNICAS, PLANOS DE
SAÚDE

DOI
CARTÓRIOS
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CONSEQUÊNCIAS

❑ Malha Fina;

❑ Multa de 75% sobre o valor do tributo;

❑ Multa por não entrega da declaração de no mínimo


R$ 165,74

❑ Juros Moratórios de até 20% sobre o valor do


tributo;

❑ Suspensão do CPF;
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❑ Imputação de crime contra ordem tributária;

❑ Execução Fiscal com possibilidade de apreensão


de passaporte e CNH.

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Documentos para
Declaração
1) Informe de Rendimentos inclusive do INSS se for aposentado

2) Pro Labore – Se empresário

3) Informe dos bancos

4) Informe de Rendimentos do cônjuge e demais dependentes

5) Relação dos Bens e Direitos

6) Planos de Saúde e Gastos com Saúde

7) Despesas Educacionais

8) Livro Caixa (se autônomo)

Quem Deve Declarar

Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos


tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2022. O valor é o
mesmo da declaração do IR do ano passado.

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-


tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma
tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado;

Quem obteve, em qualquer mês de 2022, ganho de capital


na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do
imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de
mercadorias, de futuros e assemelhadas;

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Quem Deve Declarar

Bens cujo valor ultrapasse o valor de R$ 300.000,00

Passou a ser residente no Brasil e aqui se encontrava em


31.12.2022

Restituições

Os contribuintes que enviarem a declaração no início do


prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, receberão
mais cedo as restituições do Imposto de Renda, se tiverem
direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes
físicos ou mentais têm prioridade.

As restituições começarão a ser pagas normalmente em


MAIO, e seguem até DEZEMBRO, para os contribuintes cujas
declarações não caírem em malha fina.

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ATENÇÃO

Serão exigidos CPF´s para dependentes incluídos na


declaração independentemente da idade.

Os contribuintes deverão apresentar os dados sobre


seus bens declarados de caráter obrigatório, entre
eles endereço de imóveis, sua matrícula, IPTU, e
data de compra, além do número do RENAVAM de
veículos.

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Regra Matriz: uma norma de conduta que disciplina a relação


jurídico tributária entre o fisco e o contribuinte.

Critério Material
Critério Espacial ANTECEDENTE

Critério Temporal

Critério Pessoal
CONSEQUENTE

Critério Quantitativo

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Critério Material

Artigo 153, III da CF:


Compete à União instituir impostos sobre:
III - renda e proventos de qualquer
natureza;
Artigo 153, §2, I da CF:
I - será informado pelos critérios da
generalidade, da universalidade e da
progressividade, na forma da lei;

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Art. 43

O imposto, de
competência da
União, sobre a renda
e proventos de
qualquer natureza tem
como fato gerador a
aquisição da
disponibilidade
econômica ou jurídica.

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Art. 43,§1º

A incidência do
imposto independe da
denominação da
receita ou do
rendimento, da
localização, condição
jurídica ou
nacionalidade da
fonte, da origem e da
forma de percepção.

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VERBAS INDENIZATÓRIAS

VERBAS VERBAS
REMUNERATÓRIAS RECOMPOSIÇÃO

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Critério Material
Súmula 125 do STJ

O pagamento de férias não gozadas por necessidade do serviço


não está sujeito à incidência do Imposto de Renda.

Súmula 215 do STJ

A indenização recebida pela adesão a programa de incentivo à


demissão voluntária não está sujeita à incidência do Imposto de
Renda.

Súmula 386 do STJ

São isentas de imposto de renda as indenizações de férias


proporcionais e o respectivo adicional.

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Critério Material

Súmula 463 do STJ

Incide imposto de renda sobre os valores percebidos a título de


indenização por horas extraordinárias trabalhadas, ainda que
decorrentes de acordo coletivo.

Súmula 498 do STJ

Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos


morais.

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Critério Material

Art. 49. São tributáveis os rendimentos decorrentes


da ocupação, uso ou exploração de bens corpóreos,
tais como (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 3º, Lei
nº 4.506, de 1964, art. 21, e Lei nº 7.713, de 1988,
art. 3º, § 4º):

§ 2º Serão incluídos no valor recebido a título de


aluguel os juros de mora, multas por rescisão de
contrato de locação, e quaisquer outras
compensações pelo atraso no pagamento, inclusive
atualização monetária.

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1. Competência e Regras Gerais IRPF


2. Regulamento PF – Decreto 9.580/18
3. Declaração IRPF 2022
4. Declaração na Prática

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Alerta de Planejamento

❑ Declaração na sociedade conjugal;

❑ Regime de Tributação simples ou completa;

❑ Declaração pessoa física ou trabalhador


autônomo;

❑ Aplicação dos dependentes;

❑ Aplicação das despesas médicas;

❑ Guarda Compartilhada x Alimentando;

❑ Rendimentos Recebidos Acumuladamente;

❑ Ganhos de Capital.

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Sociedade Conjugal

Espécie Patrimonial Valores


Bens Comuns 1 Casa = R$ 200.000,00
1 Veículo – R$ 35.000,00
1 Terreno – R$ 120.000,00
Rendimentos em Comum Aluguel R$ 2.500,00
Rendimentos Próprios – Cônjuge A Salário R$ 12.000,00
Conta Corrente R$ 7.500,00
Rendimentos Próprios Cônjuge B Salário R$ 3.500,00
Conta Corrente R$ 4.500,00

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Sociedade Conjugal

Analisando o rendimento mensal de um determinado


contribuinte, avalie se compensa realizar a declaração em
conjunto ou separado com o cônjuge

Cônjuge Salário (mensal) Despesas Médicas/ano Despesas Instrucionais/ano

A R$ 4.850,00 R$ 980,00 R$ 2.430,00


B R$ 5.330,00 R$ 1230,00 R$ 4.320,00

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QUANTITATIVO

Art. 44

A base de cálculo do
imposto é o montante,
real, arbitrado ou
presumido, da renda
ou dos proventos
tributáveis.

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Regimes de Tributação

Deduções Legais – Completa

Simplificada – 20%
(limitada a R$ 16.754,34)

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Regimes de Tributação

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QUANTITATIVO

Base de Cálculo: Rendimento BRUTO

‘Rendimento Tributável (–) Deduções legais’

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QUANTITATIVO

Base de Cálculo: Rendimento BRUTO

‘Rendimento Tributável (–) Deduções legais’

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Jurisprudência...
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO CONSTITUCIONAL E
ECONÔMICO. CORREÇÃO MONETÁRIA DAS TABELAS DO IMPOSTO
DE RENDA. LEI N. 9.250/1995. NECESSIDADE DE LEI
COMPLEMENTAR E CONTRARIEDADE AOS PRINCÍPIOS DA
CAPACIDADE CONTRIBUTIVA E DO NÃO CONFISCO. RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, A ELE NEGADO
PROVIMENTO.(...)

3. Conforme jurisprudência reiterada deste Supremo Tribunal Federal, não


cabe ao Poder Judiciário autorizar a correção monetária da tabela
progressiva do imposto de renda na ausência de previsão legal nesse
sentido.
Entendimento cujo fundamento é o uso regular do poder estatal de
organizar a vida econômica e financeira do país no espaço próprio das
competências dos Poderes Executivo e Legislativo.
4. Recurso extraordinário conhecido em parte e, na parte conhecida, a ele
negado provimento”. Brasília, 14 de abril de 2015. Rel. Gilmar Mendes RE.
556.525

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DEPENDENTES
Cônjuge, Companheiro(a)

Filhos, enteados

Irmão, Neto e Bisneto

Pais, Avós, Bisavós

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RIR 9.580/18
Artigo 72:

§ 1º A partir do mês em que for efetuado o pagamento, é


vedada a dedução relativa ao mesmo beneficiário do valor
correspondente ao dependente.

§ 4º Não se caracterizam como pensão alimentícia nem são


dedutíveis da base de cálculo mensal as importâncias pagas a
título de despesas médicas e de educação dos alimentandos,
ainda que realizadas pelo alimentante em decorrência de
cumprimento de decisão judicial ou de acordo homologado
judicialmente, ou de escritura pública a que se refere o art.
733 da Lei nº 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil (Lei
nº 9.250, de 1995, art. 4º e art. 8º, § 3º).

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Ganhos de Capital
Conceito: diferença positiva entre o valor de
alienação de bens ou direitos e o respectivo custo de
aquisição.

Importante
O prejuízo apurado em uma alienação não pode ser
compensado com ganhos obtidos em outra, ainda
que no mesmo mês.

Art. 2º da IN SRF nº 84/2001

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ARTIGO 35 DO
RIR 9.580/99

ISENÇÕES

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Ganhos de Capital

a) alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou


cessão ou promessa de cessão de direitos à sua
aquisição, tais como as realizadas por compra e venda,
permuta, adjudicação, desapropriação, dação em
pagamento, procuração em causa própria, promessa
de compra e venda cessão de direitos ou promessa de
cessão de direitos e contratos afins;

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Ganhos de Capital

b) transferência a herdeiros e legatários na


sucessão causa mortis, a donatários na doação,
inclusive em adiantamento da legítima, ou atribuição a
ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da
sociedade conjugal ou união estável, de direito de
propriedade de bens e direitos adquiridos por valor
superior àquele pelo qual constavam na Declaração de
Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou
ex-convivente que os tenha transferido.

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Isenções – Ganho de Capital

1) Bens de pequeno valor

a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação


de ações negociadas no mercado de balcão;

b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais


casos.

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Isenções – Ganho de Capital

2) Alienação do único imóvel

não está sujeita à apuração do ganho de capital a


alienação, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00
(quatrocentos e quarenta mil reais), do único imóvel
que o titular possua, individualmente, em condomínio
ou em comunhão, desde que, nos últimos cinco anos,
não tenha efetuado alienação de imóvel, a qualquer
título, tributada ou não.

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No caso de sociedade
conjugal ou imóveis em
condomínio, como considerar
o limite?
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Isenções – Ganho de
Capital
O limite de R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta
mil reais) é considerado em relação à parte de cada
condômino ou co-proprietário, no caso de bens ou
direitos possuídos em condomínio ou ao imóvel
possuído em comunhão, no caso de sociedade
conjugal.

Art. 29, I e § 1º da IN SRF nº 84/2001.

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Isenções – Ganho de
Capital
3) Venda de imóvel residencial para compra de
outro

o ganho auferido por pessoa física residente no País


na venda de imóveis residenciais, desde que o
alienante, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
contados da celebração do contrato, aplique o
produto da venda na aquisição, em seu nome, de
imóveis residenciais localizados no País, uma vez a
cada cinco (5) anos, contados a partir da data da
celebração do contrato

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Isenções – Ganho de
Capital
IN 599/2005 – Artigo 2º, parágrafo 11

§ 11. O disposto neste artigo não se aplica, dentre


outros:
I - à hipótese de venda de imóvel residencial com o
objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito
remanescente de aquisição a prazo ou à prestação de
imóvel residencial já possuído pelo alienante;
II - à venda ou aquisição de terreno;
III - à aquisição somente de vaga de garagem ou de
boxe de estacionamento.

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Jurisprudência...
Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
confirmou que é isento de Imposto de Renda (IR) o ganho de
capital resultante da venda de imóvel residencial utilizado para
quitar, total ou parcialmente, o financiamento de outro imóvel
residencial no Brasil. O colegiado negou provimento a recurso
da Fazenda Nacional por considerar ilegal a restrição imposta
por instrução normativa às hipóteses de isenção
da Lei 11.196/05.
A decisão unifica o entendimento das duas turmas de direito
público do STJ. Em outubro de 2016, a Segunda Turma já
havia adotado o mesmo entendimento ao julgar o Recurso
Especial 1.469.478, que teve como relator para acórdão o
ministro Mauro Campbell Marques.

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Jurisprudência...
A relatora disse que, ao se comparar a Lei 11.196/05 à
instrução normativa da Receita Federal, fica clara a
ilegalidade da restrição imposta pelo fisco ao afastar a
isenção do IR para pagamento de saldo devedor de outro
imóvel já possuído, ou cuja promessa de compra e venda já
esteja celebrada.
“Desse modo, o artigo 2º, parágrafo 11, inciso I, da Instrução
Normativa SRF 599/05, ao restringir a fruição do incentivo
fiscal com exigência de requisito não previsto em lei, afronta
o artigo 39, parágrafo 2º, da Lei 11.196/05, padecendo,
portanto, de ilegalidade”, explicou.

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Valor pago na corretagem pode


ser reduzido do ganho de
capital correspondente?

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Isenções – Ganho de
Capital
4) Redução legal do ganho de capital, tanto para
os imóveis antigos adquiridos até 1988 e os
considerados novos pelo ir pela alteração
legislativa ocorrida em 2005

Entre o período de 1969 a 1988, havia um


abatimento do lucro, para fins de tributação. de 5%
por cada ano que o titular do BEM o possuiu.

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QUANTITATIVO

Nova Tabela Progressiva para Ganhos de Capital – Lei 13.259/16

Ganho de Capital Alíquota

Até R$ 5 Milhões 15%

Entre R$ 5 até 10 Milhões 17,5%

Acima de R$ 10 Milhões até R$ 30 20%


Milhões
Acima de R$ 30 Milhões 22,5%

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doenças

✓ AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida);

✓ Alienação Mental

✓ Cardiopatia Grave

✓ Cegueira (inclusive monocular)

✓ Contaminação por Radiação

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doenças
✓ Doença de Parkinson

✓ Esclerose Múltipla

✓ Fibrose Cística (Mucoviscidose)

✓ Hanseníase

✓ Neoplasia Maligna

✓ Paralisia Irreversível e Incapacitante;

✓ Tuberculose Ativa

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Jurisprudência...

Processo nº: 0059748-55.2015.4.01.3400/DF - Data de julgamento: 01/02/2019

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Como buscar o direito a


restituição e o
reconhecimento da isenção?

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Jurisprudência...

Súmula 627 - STJ

“O contribuinte faz jus a concessão ou à manutenção da isenção


do imposto de renda, não se lhe exigindo a demonstração da
contemporaneidade dos sintomas da doença nem da recidiva da
enfermidade.”

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Jurisprudência...

Súmula 612 - STJ

“É desnecessária a apresentação de laudo médico oficial para o


reconhecimento judicial da isenção do imposto de renda, desde que
o magistrado entenda suficientemente demonstrada a doença grave
por outros meios de prova”

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RRA

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Posso corrigir os valores


cobrados indevidamente?

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Reembolso
2.1 – Os créditos relativo a tributo administrado pela RFB,
passível de restituição ou de reembolso, será restituído,
reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais,
acumulados mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no
mês em que:

a) a quantia for disponibilizada ao sujeito passivo;

b) for considerada efetuada a compensação de ofício, conforme


a IN 2055/21

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1. Competência e Regras Gerais IRPF


2. Regulamento PF – Decreto 9.580/18
3. Declaração IRPF 2022
4. Declaração na Prática

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ADI 5422 – IR e a Pensão Alimentícia

O que determina o pagamento


do IR é o fato gerador ou a
forma de percepção dos
rendimentos ??

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RENDIMENTOS DESPESAS
TRIBUTÁVEIS LEGAIS
Devedor da Pensão
Alimentícia pode
abater o montante a
ser pago

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RENDIMENTOS DESPESAS
TRIBUTÁVEIS LEGAIS

Credor da Pensão
Alimentícia deve
somar aos seus
rendimentos o
montante a ser
pago

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Situação 01 Situação 02
Valor da Pensão (paga em dinheiro): Valor da Pensão (paga em dinheiro):

R$ 2 mil reais R$ 200,00 reais

Genitora recebe de salário: Outras despesas pagas pelo pai: Plano de


R$ 3 mil reais saúde, escola: R$ 1.800,00 reais

Genitora recebe de salário: R$ 3 mil reais


IRPF – GENITORA IRPF – GENITORA

Soma-se R$ 3 mil + 2mil (pensão) Soma-se R$ 3 mil + R$ 200 (pensão)


Rendimento Bruto: R$ 5mil Rendimento Bruto: R$ 3.200,00
(sem nenhuma outra despesa) (sem nenhuma outra despesa)

Alíquota de 27,5% - (R$ 869,36) Alíquota 15% - (R$ 354, 80)

Total a pagar de IR: R$ 505,64 Total a pagar de IR: R$ 125,20

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“É inconstitucional a incidência de
imposto de renda sobre os alimentos
ou pensões alimentícias quando
fundadas no direito de família ”.

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Como funciona a criação de


pessoa jurídica para tributação
de imposto de renda?

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Jurisprudência...
PLANEJAMENTO TRIBUTARIO. MOTIVO DO NEGÓCIO.
CONTEÚDO ECONÔMICO. PROPÓSITO NEGOCIAL.
LICITUDE. Não existe regra federal ou nacional que considere
negócio jurídico inexistente ou sem efeito se o motivo de sua
prática foi apenas economia tributária. Não tem amparo no
sistema jurídico a tese de que negócios motivados por economia
fiscal não teriam “conteúdo econômico” ou “propósito negocial” e
poderiam ser desconsiderados pela fiscalização. O lançamento
deve ser feito nos termos da lei.

Cumpre notas que a simples apuração de omissão de receita, por


si só, não autoriza a qualificação da multa de ofício, sendo
necessário, conforme preconiza o artigo 44, inciso II, da Lei nº
9.430/96 e a Sumula 14 do CARF, a comprovação do evidente
intuito de fraude, definido nos artigos 71, 72 e 73 da Lei número
4.502/64

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Posso prestar serviços pessoais


por meio de pessoa jurídica?

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Atletas, Artistas, Jornalistas.

a) Criação de PJ´s anteriores a Lei 11.196/2005

b) Criação de PJ´s anteriores a Lei 11.196/2005

c) A formação da sociedade, incluindo o sócio como


atleta

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Jurisprudência...
Processos CARF

Processo 11516.000152/2004-51 - Gustavo Kuerten

Processo10935.005578/2010-45 - Alexandre Pato

Processo 980.008215/2004-78 - Carlos Roberto Massa

Processos 11020.002220/2004-98 e 11020.003823/2003-26 - Luis


Felipe Scolari

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Jurisprudência...

REsp nº 1.584.593/RJ

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Deduções Livro Caixa

Despesas de custeio são aquelas


indispensáveis à percepção da receita e à
manutenção da fonte produtora, como aluguel,
água, luz, telefone, material de expediente ou
de consumo

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Se o meu custo é maior que


minha receita?

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23/02/2023

Deduções Livro Caixa

No caso de as despesas excederem as


receitas recebidas por serviços prestados
como autônomo a pessoa física e jurídica em
determinado mês, o excesso pode ser
somado às despesas dos meses
subsequentes até dezembro do ano-
calendário.
(Lei nº 8.134, de 27 de dezembro de 1990; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de
29 de outubro de 2014, art. 104, § 3º)

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Aquisição patrimonial pode


ser lançada como despesa?

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Deduções Livro Caixa


Apenas o valor relativo às despesas de
consumo é dedutível no livro-caixa. Deve-se,
portanto, identificar quando se trata de
despesa ou de aplicação de capital. Valores
despendidos na instalação de escritório ou
devem ser informados na ficha “Bens e
Direitos” da declaração de rendimentos pelo
preço de aquisição e, quando alienados, deve-
se apurar o ganho de capital.
(Lei nº 8.134, de 27 de dezembro de 1990, art. 6º, inciso III; Parecer Normativo CST
nº 60, de 20 de junho de 1978)

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E se o escritório profissional
for no mesmo endereço
residencial?

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Deduções Livro Caixa

Admite-se como dedução a quinta parte


destas despesas, quando não se possa
comprovar quais as oriundas da atividade
profissional exercida. Não são dedutíveis os
dispêndios com reparos, conservação e
recuperação do imóvel quando este for de
propriedade do contribuinte.

(Parecer Normativo CST nº 60, de 20 de junho de 1978)

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Simples Nacional

Conforme dispõe o artigo 3º, I, da Lei


Complementar nº 123/06, considera-se “ME”
a sociedade empresária, a sociedade simples,
a empresa individual de responsabilidade
limitada e o empresário que aufiram, em cada
ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a
R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

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Simples Nacional

Considera-se “EPP”, conforme


regulamentado pelo artigo 3º, II, Lei
Complementar nº 123/06, a sociedade
empresária, a sociedade simples, a empresa
individual de responsabilidade limitada e o
empresário que aufiram, em cada ano
calendário, receita bruta superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e
igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro
milhões e oitocentos mil reais).

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Simples Nacional

A base de cálculo para a determinação do


valor devido mensalmente pelo optante pelo
Simples Nacional, será a receita bruta
mensal auferida (Regime de Competência) ou
recebida (Regime de Caixa), conforme opção
realizada pelo contribuinte.

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Anexo IV – LC 123/06

Receita Bruta (12 Valor a Deduzir


Faixa Alíquota
meses) R$
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 9,00% 8.100,00


360.000,00
3a Faixa De 360.000,01 a 10,20% 12.420,00
720.000,00
4a Faixa De 720.000,01 a 14,00% 39.780,00
1.800.000,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 22,00% 183.780,00
3.600.000,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 33,00% 828.000,00
4.800.000,00

Artigo 18, §5º, VII da LC 123/06 + LC 147/14

83

Lucro Presumido

Decreto 9580/18

84

42
23/02/2023

Lucro Presumido

Forma simplificada de apuração da base de


cálculo dos tributos como o Imposto de Renda
devido pela Pessoa Jurídica (IRPJ) e a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL).

85

Lucro Presumido

✓ 31 de março

✓ 30 de Junho

✓ 30 de Setembro

✓ 31 de Dezembro

Artigo 1º e 25 da Lei nº 9.430/1996.

86

43
23/02/2023

Lucro Presumido

87

PÓS GRADUAÇÃO
DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO
88

44

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