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Legais da Profissão
Valores Éticos
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Valores Éticos
• Ética;
• O que são Princípios, Valores e Virtudes?
• Virtudes Profissionais;
• Virtudes do Profissional Perante a Ética e a Moral;
• Virtudes Profissionais;
• Formação Profissional do Enfermeiro e Desafios Éticos da Profissão;
• O Mercado de Trabalho.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Incentivar à reflexão sobre valores éticos e virtudes pessoais para o desenvolvi-
mento profissional.
UNIDADE Valores Éticos
Ética
A ética é descrita como uma ciência que determina uma reflexão crítica sobre o
comportamento humano, interpretando, problematizando e investigando os valores,
princípios e o comportamento moral, em busca do bem estar da vida em sociedade.
O respeito ao ser humano é o princípio fundamental, considerando o mesmo como
um indivíduo autônomo e participativo. Os princípios, valores e aspectos culturais
são entendidos no seu contexto através dos conceitos de ética e moral que determi-
nam as ações do indivíduo.
A ética profissional determina o comportamento do homem através de um pa-
drão de comportamento, estabelecendo aquilo que deve fazer e aquilo que deve ser
evitado para ser um bom profissional. Assim cada profissão tem sua própria ética.
É necessária a observância dos princípios éticos próprios a cada profissão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é antes de tudo um
estado da harmonia e de equilíbrio, e não apenas ausência de doença. Portanto,
todo profissional de saúde, seja ele médico, enfermeiro, assistente social, técnico em
saúde, ou sanitarista, tal como educador, precisa ser um exemplo de harmonia. Essa
harmonia resulta justamente da coligação dos valores éticos, estéticos e espirituais.
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Queiramos ou não, de maneira geral, os princípios regem a nossa existência e
são comuns a todos os povos, culturas, eras e religiões. Ao agir em desacordo com
os princípios universais, o homem acaba sendo punido pela sociedade e sofre todas
as consequências. Isso ocorre quando fazemos escolhas com base em valores equi-
vocados, não em princípios.
Figura 1
Fonte: Getty Images
Os valores são diferentes dos princípios, são pessoais, subjetivos e, acima de tudo,
mutáveis. O que vale para você não vale necessariamente para os demais colegas
de trabalho. A aplicação de valores pode ou não ser ética e vai depender muito do
caráter ou da personalidade da pessoa que os adota.
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UNIDADE Valores Éticos
Na prática, é muito mais simples nos atermos aos valores do que aos princípios,
pois este último exige muito de nós. Os valores completamente equivocados da
nossa sociedade – dinheiro, sucesso, luxo e riqueza – estão na ordem do dia. Todos
os dias, somos convidados a negligenciar os princípios por exigirem mais de nós e
adotar os valores ditados pela sociedade, já que eles são mais fáceis de demonstrar.
Segundo Aristóteles, nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza,
visto que nada que existe por natureza pode ser alterado pela força do hábito, por-
tanto, virtudes nada mais são do que hábitos profundamente arraigados que se ori-
ginam do meio onde somos criados e condicionados através de exemplos e compor-
tamentos semelhantes.
Os atos de Hitler foram inversos de virtudes, pois elas estão interligadas aos prin-
cípios que norteiam o bem-estar da sociedade. O legado de Hitler mostra-se na atu-
alidade um dos mais perversos da história e suas cicatrizes estão por toda a parte,
principalmente nos memoriais da Alemanha que têm como intuito não deixar que
esqueçam as barbaridades feitas. Assim a ambição de Hitler em seus valores de su-
perioridade é o contraste dos princípios universais que são herdados da revolução
francesa (igualdade, liberdade e fraternidade).
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A história da humanidade entendida por meio das experiências do homem na
linha temporal selecionam figuras para serem exemplos para diversas ocasiões. Nes-
se caso, figuras icônicas como Hitler, Milosevic e Karadzic são consideradas as mais
odiadas e cruéis da humanidade, contudo, seu antônimo também é mostrado como a
Madre Teresa de Calcutá, Santa Irmã Dulce e Mahatma Gandhi, que foram humanos
com repertório único para o bom desenvolvimento da dignidade humana e exemplos
a serem seguidos por seus feitos sociais.
Os valores e virtudes não são comprados como objetos e utensílios, mas sim ad-
quiridos em princípios universais como a ética, lealdade, fraternidade, entre outros.
Contudo, alguns conceitos como a liberdade, felicidade ou riqueza também depen-
dem do indivíduo, pois as recordações, sentimentos e vivências podem pluralizar os
significados destes sentimentos, não conseguindo caracterizá-los de forma universal.
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UNIDADE Valores Éticos
Virtudes Profissionais
A envergadura de qualquer cargo na profissão parte do pressuposto de algumas
virtudes comuns para que as atividades desenvolvidas pelo colaborador sejam feitas
de forma eficaz. Algumas dessas virtudes podem ser destacadas, como zelo, hones-
tidade, sigilo e competência.
Zelo
O zelo parte do pressuposto de que o indivíduo cuide de algo ou alguém. Zelar de
suas tarefas no trabalho é a realização delas de forma eficaz e próxima à perfeição.
O indivíduo que é reconhecido como zeloso constrói positivamente sua imagem pe-
rante aos outros, sendo suas realizações reconhecidas e admiradas por todos.
O princípio do zelo vem da responsabilidade unicamente do indivíduo, sendo ali-
mentada pela relação profissional e suas atividades desenvolvidas. A agregação de
qualidade ao executar o que lhe é proposto parte da vontade e determinação única,
sendo os frutos de um bom trabalho observados por todos à sua volta e, mesmo em
sua ausência, o reconhecimento é feito por outras pessoas.
A inclusão da virtude do zelo compõe o bom profissional que realiza sua função
desde o início até o fim com a mesma qualidade. Em alguns casos, mesmo com o
trabalho impecável, é necessária a manutenção diária, semanal, mensal ou anual, o
trabalho em si necessita sempre de renovação para mantê-lo por mais tempo funcio-
nando. As obrigações transferidas por um superior também representa a confiança
que este deposita no profissional para que o trabalho seja feito com eficiência.
No mundo empresarial, a satisfação depende, muitas vezes, do empenho rea-
lizado na atividade, razão que, para se proteger o contratante, faz-se um contrato
entre as partes interessas detalhando aos mínimos detalhes toda a atividade a ser
realizada, incluindo também os devidos honorários e até mesmo data prevista para a
entrega e, caso esta não seja realizada seguindo os detalhes propostos, pode haver
multas e processos judiciais.
Não são todas as atividades profissionais que fazem contratos minuciosos, o tra-
balho varia muito do seu tipo e o grau de complexidade. A obrigação primordial do
empregado é o cuidado com o serviço prestado. A realização dos afazeres com o
máximo de interesse resulta em um bom serviço no cronograma correto, isso sim
caracteriza o zelo profissional. Já o descaso, a preguiça, a falta de higiene, o des-
cumprimento dos prazos, entre outros, traduz a incompetência profissional para
determinada tarefa, sendo esta a descrição da falta de zelo profissional.
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Honestidade
A honestidade é um conceito amplo e necessário em todo indivíduo, a confiança
requer troca mútua de fidelidade, lealdade e sinceridade. As maneiras de conseguir
o reconhecimento pela honestidade partem do respeito de terceiros pelos feitos do
outro, sendo esse reconhecimento revelado pela integridade do próprio indivíduo.
Esse elemento é essencial na virtude do profissional.
A honestidade deve ser levada como um princípio de vida, essa virtude é de extre-
ma importância, pois, além de depender exclusivamente do indivíduo, pode moldar
outras pessoas para que sigam o exemplo. No ambiente de trabalho, devido à falta
dela, é um diferencial para o colaborador, sendo dever deste ser honesto integralmente.
Sigilo
O sigilo profissional parte do pressuposto de proteger informações. Essa relação
de privacidade e publicidade a respeito dos negócios e segredos da instituição é
protegida legalmente por lei. A ética liga-se ao sigilo por meio da confiança com o
pressuposto do silêncio para não vazar informações, os dados sigilosos referentes às
informações de trabalho são dever do colaborador, mesmo ele não tendo assinado
termos que o obriguem a isso.
A obrigação do sigilo na empresa pode passar despercebida por ser óbvia, contu-
do, caso não seja respeitada ou mesmo haja pequenas perdas de informações, pode
enfraquecer a relação de trabalho. Alguns fatos que ocorrem no meio de trabalho
não podem ser revelados a terceiros, como documentações da empresa, laudo médi-
co, entre outros. As documentações de contratações, informações pessoais, ocorrên-
cias no trabalho, dados científicos, entre outros, podem ocasionar em prejuízo para
a empresa, clientes e os profissionais que nela trabalham.
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UNIDADE Valores Éticos
Competência
A competência de um funcionário é associada à capacidade de executar alguma
determinada atividade que lhe for atribuída devido a seu conhecimento e experi-
ência em compreender e resolver o assunto ou tarefa. Nesse meio, a aplicação do
conhecimento adquirido para realizar as tarefas (mesmo cotidianas) exige o prepa-
ro do profissional.
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Virtudes do Profissional
Perante a Ética e a Moral
As virtudes de um profissional exemplar são compostas por suas qualificações e
experiência de modo geral, cada indivíduo tem a sua particularidade, assim é necessá-
rio desenvolver o melhor ambiente e meio para que se consiga o melhor de cada um.
A sociedade moderna exige cada vez mais a ética e moralidade para o convívio
social adequado. Desde o nascimento, o convívio social é desenvolvido com o intuito
de desenvolver cidadãos, incluindo o respeito ao próximo e respeito às leis estabele-
cidas para a vida em comunidade. Esses valores são importantes no cotidiano e são
ainda mais cobrados no meio profissional, já que através deles pode-se desenvolver
ainda mais o indivíduo, colaborando para o desenvolvimento do local de trabalho.
O bom profissional, que preza pela qualidade de seu serviço, desenvolve a relação
de respeito e confiança com seus clientes, e essa colaboração mútua é mais acentu-
ada quando o profissional é liberal, já que, além de prestador de serviço, ele mesmo
é seu chefe e supervisor, assim o contato direto com o cliente acontece sempre que
ele consegue um serviço.
O sigilo também faz parte desse leque de qualidades essenciais para o desen-
volvimento autônomo, e o respeito do profissional com o seu cliente é alcançado
ao manter segredos ou acontecimentos que dizem respeito apenas ao contratado e
contratante. O profissional que possui a virtude do sigilo reconhece e respeita seu
cliente, tornando assim a permanência do trabalho prolongada.
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UNIDADE Valores Éticos
Virtudes Profissionais
O profissional virtuoso eleva suas qualidades pessoais e enriquece sua função
através do bom desempenho. Essas qualidades são adquiridas por meio do estudo,
experiência, esforço e boa vontade de aprender algo novo, o mérito profissional é
conquistado no decorrer da atividade profissional, e muitas são as vezes em que o
profissional consegue incorporar a sua personalidade no trabalho.
A responsabilidade é uma virtude essencial para a aquisição de outras virtudes
como a lealdade, iniciativa, trabalho em grupo, entre outros. O profissional que bus-
ca iniciativa e assume funções está ligado aos resultados da equipe e luta para mantê-
-la unida e prosperando, mesmo fora do ambiente de trabalho. Esse poder adquirido
pelo mérito compõe a experiência pessoal mais forte, pois até mesmo a gestão de
pessoas é baseada no exemplo que elas absorvem de seu líder.
Dessa forma, o fortalecimento da autoestima é feita naturalmente, pois, por meio
da responsabilidade, o sentimento forte de iniciativa e responsabilidade acontece nor-
malmente dando força para que descubram que o sentido da vida está próximo, e as
metas e acertos começam a acontecer de maneira consciente e com mais frequência.
Já as pessoas que não conseguem desenvolver responsabilidade encontram bar-
reiras para se realizarem profissionalmente, o que pode até mesmo prejudicar sua
vida pessoal. O comportamento passa a ser de rivalidade ou até mesmo de sentimen-
tos de raiva, pois as conquistas, recompensas e benefícios são de outras pessoas,
como chefes, sendo que a proposta em equipe fica ofuscada por apenas um indiví-
duo a se destacar e ter todos os feitos reconhecidos.
As virtudes profissionais podem ser entendidas por lealdade, honestidade, sigilo,
competência, prudência, prudência, coragem, perseverança, compreensão, humil-
dade e imparcialidade.
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A lealdade é um elemento que compõe a segurança de emprego, o funcionário
leal e comprometido com a empresa sente-se parte dela e alegra-se quando seu
departamento é bem-sucedido, além de defendê-lo perante ataques maldosos de ou-
tros. As medidas concretas são tomadas a fim de defender a sua empresa, sentindo
orgulho quando é elogiado.
As falas naturais de onde trabalha, quando são positivas, mostram que a defesa
da empresa não é feita de maneira robótica ou por interesses secundários, mas sim
como algo que a pessoa vive. A lealdade é diferente de obediência obrigatória – a le-
aldade provém do sentimento de pertencimento e favorece até mesmo a aceitação de
críticas construtivas voltadas para a melhora do profissional e ambiente de trabalho.
O sistema capitalista que visa ao lucro acima de tudo consegue facilmente cor-
romper a honestidade do cidadão, pois a fascinação pelo prestígio, lucro, cargos
altos, privilégio, benefício e enriquecimento rápido são bem atraentes na socieda-
de contemporânea.
Por meio dessas facilidades é que a desonestidade pode produzir resultados pre-
judiciais, pois a ganância pelo capital faz com que as pessoas não meçam esforços
para realizarem negócios ilegais, desviar dinheiro público, ou até mesmo prejudicar
outros por meio da enganação para seu bem pessoal. Essas pessoas, após serem
descobertas, perdem toda sua credibilidade e ainda podem sofrer processos, tendo
que devolver o que corrompeu ou até mesmo ser presas. Elas, que preferem se ar-
riscar pela ganância de conseguir mais e mais dinheiro, optam por fontes erradas,
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UNIDADE Valores Éticos
tendem a buscar o caminho mais curto e ilegal, mas sem garantias de que vão con-
seguir esse sucesso ilusório.
Por outro lado, a honestidade produz frutos mais consistentes no campo profissio-
nal, pois seu princípio não admite meio termo, é algo que precisa ser totalmente livre
de relatividade, interpretações indulgentes ou descumprimento da lei.
A busca pela competência profissional deve partir do indivíduo que pretende me-
lhorar sua habilidade independente de sua área de atuação. Um profissional dos re-
cursos humanos deve buscar os incentivos a aprimorar e desenvolver suas competên-
cias e maestria através do desenvolvimento pessoal. A ciência, tecnologia, técnicas e
a experiência são essenciais para desenvolver uma função com qualidade. Contudo,
é necessário compreender que é impossível acumular todo o conhecimento de todas
as áreas, assim torna-se necessária a postura e ética de recusar algum determinado
serviço ou até mesmo pedir auxílio a terceiros.
Muitos são os casos de negligência médica, pacientes ficam com sequelas muitas
vezes irreversíveis por causa dessa incompetência, outro exemplo são as ações per-
didas ou acordadas sem o interesse completo do prejudicado pela incompetência de
advogados, e há, ainda, os prédios e monumentos que desabam por causa de erros
de cálculo do engenheiro, uso de material inadequado, entre outros. Esses exemplos
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demonstram como é importante investir na competência, já que sua deficiência pode
prejudicar terceiros fatalmente.
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UNIDADE Valores Éticos
A humildade necessita da interpretação do fato para que não seja confundida com
preguiça, subserviência ou dependência de terceiros, pois esta pode ser considerada
de maneira errônea como depreciativa do colaborador que não consegue desenvol-
ver muitos papéis em um local. Um exemplo frequente da depreciação da palavra
humildade é que ela é associada a pessoas fracas, simples, carentes. Esse conceito
errôneo deve ser superado na empresa, já que o autoconhecimento da limitação,
ou até mesmo falta de conhecimento e experiência, é ato de coragem e busca pela
melhoria pessoal.
Diversos são os fatores que definem as escolhas que o profissional deve tomar.
Os sentimentos e conflitos internos de medo ou até mesmo incapacidade perante os
problemas podem dificultar as escolhas, já que a motivação moral e a consciência
focada no que acredita ser o certo guiam as ações do profissional.
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Essas dificuldades iniciam-se na própria formação do profissional, os ensinamen-
tos e práticas constroem suas competências como futuro enfermeiro, e a sua valori-
zação auxilia no desenvolvimento de suas funções com qualidade. As vivências em-
píricas, por meio do exercício prático de situações reais, forjam o desenvolvimento
de diversas capacidades e competências. A atuação clínica, por exemplo, contribui
na construção de suas habilidades – esse treinamento com vivência da realidade da
profissão é imprescindível para o desenvolvimento do profissional atribuindo-lhe éti-
ca moral e sensibilidade para utilizar suas competências para o bem maior.
As competências e sensibilidade moral devem ser constantemente melhoradas,
situações cotidianas de trabalho na enfermagem desenvolvem essas competências
por expor a realidade da profissão ao enfermeiro. A organização do ambiente de tra-
balho e as obrigações morais são constatadas de maneira impar pelos enfermeiros,
caso não haja boa organização no ambiente, a influência negativa ao trabalho pode
ser constatada. Assim, a prática profissional deve iniciar-se com a própria organiza-
ção do ambiente de trabalho da enfermagem, pois, se houver influências negativas
desse espaço, o serviço prestado pode não ser o mais eficiente.
As necessidades organizacionais propostas e reconhecidas pelos enfermeiros ten-
dem a produzir questionamentos e problematizações no cotidiano, esses questiona-
mentos devem ser realizados mesmo que se sintam desconfortáveis a fazê-los a um
superior ou à própria administração. A negação dos problemas constatados prejudi-
ca a ética profissional, o que contribui para a falta de profissionalismo e efetividade
do enfermeiro. O compromisso moral deve ser assumido para atender às necessida-
des dos pacientes, esse ato moral da tomada de decisões que melhorem o exercício
da profissão é dever do enfermeiro.
Por meio da moral, os enfermeiros ocupam posição única nas relações em saúde,
pois eles conseguem o contato mais próximo aos pacientes esclarecendo dúvidas, tipos
de tratamento, cuidados e a própria manutenção dos produtos e aparelhos utilizados –
a autonomia exercida e bem-sucedida compõe a confiança do paciente no profissional.
A formação profissional do enfermeiro é desafiadora, manter a ética e sensibili-
dade moral faz com que o profissional repense suas funções e encontre formas de
manter a melhor prática possível no auxílio à saúde. É indispensável conhecimento,
experiência e atuação no presente para planejar o futuro a fim de desenvolver o po-
tencial e aprimorar suas habilidades. O papel principal da enfermagem é relacionado
ao paciente, ao profissional, por atuar na vanguarda de tratamentos e manutenção
destes, participa do contato direto com os pacientes, necessitando, assim, de
perícia e destreza no trabalho com atenção às particularidades de cada paciente.
O Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho na saúde está em crescimento no Brasil, os números de
vagas para técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, terapeu-
tas ocupacionais e outras prestações de serviços na área da saúde são promissores e
dificilmente enfrentam grandes crises como em outros setores.
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Por meio disso, o enfermeiro é capacitado a enfrentar as diversidades com
ideias e ações que consigam resolver os problemas, assim o bom preparo do pro-
fissional é o segredo para o desenvolvimento dessa capacidade.
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UNIDADE Valores Éticos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Leitura
A Dimensão Ética do Agir e as Questões da Qualidade colocadas face aos Cuidados de Enfermagem
https://bit.ly/3ngeUB8
Ética Pública e Formação Humana
https://bit.ly/38tvbyG
Ética e Bioética: para dar Início à Reflexão
https://bit.ly/2Ivg0dw
Pichon-Rivière, a Dialética e os Grupos Operativos: Implicações para Pesquisa e Intervenção
https://bit.ly/2K2MKvr
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Referências
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN 311, de 08 de
fevereiro de 2007. Dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3112007_4345.html>.
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