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Março/2021
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193
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Embrapa Trigo
Passo Fundo, RS
2021
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Normalização bibliográfica
Rochelle Martins Alvorcem (CRB 10/1810)
1ª edição
Publicação digital – PDF (2021)
ISSN 1518-6512
12. Referências............................................................................................. 48
Sustentabilidade: reflexões sobre uso do termo e evolução de conceitos 9
1. Introdução
A sustentabilidade é cada vez mais importante e está presente no vocabulário
das pessoas, passando a fazer parte dos cenários de tomada de decisão,
tanto para ações individuais, quanto de instituições. Via de regra esse mo-
vimento tem sido motivado por uma noção de vantagem, de distinção e de
posicionamento frente aos respectivos pares, aproveitando a força atratora
da palavra. Invariavelmente, o fluxo que se observa parece ser caótico, haja
vista que o mesmo se estabeleceu em um sistema orientado por bases que
não conseguem ofertar o suporte necessário, gerando vários conceitos vie-
sados. Em função disso ocorre a adoção apenas de fragmentos da sustenta-
bilidade, selecionados ao acaso e de acordo com a conveniência da situação
e, praticamente, sem as reflexões necessárias. Há, portanto, um espaço a
ser preenchido, de ordem cognitiva, para contribuir no alinhamento do fluxo
instável de informações e conhecimentos, que ainda circunda a ciência da
sustentabilidade.
dade foi apresentada a importância da Triple Bottom Line1, mas também foi
apontada a necessidade de uma nova dimensão, a medida da evolução dos
conceitos em sustentabilidade. Por fim, discutiu-se a importância de utiliza-
ção de indicadores, como estratégia metodológica para captar a evolução da
sustentabilidade, com especial atenção a forma de interpretação dos mes-
mos. Nas considerações finais as principais ideias foram sintetizadas e foram
feitas as conexões e vinculações entre elas.
2. Histórico de elaboração do
conceito de sustentabilidade
Embora seja aceito que o conceito de sus-
tentabilidade iniciou a ser elaborado nas dé-
cadas de 1960 a 1970, suas raízes históricas
datam de mais de 400 anos e iniciam por
volta de 1560, na Província da Saxônia, na
Alemanha. A preocupação à época era o uso
racional das florestas como base para per-
mitir sua recuperação e manutenção futura
(Boff, 2012). Ao longo do tempo, a mudança
de percepção foi grande como pode ser observado nos registros históricos
relacionados ao tema (Costa et al., 2019). Para consolidar o conceito de sus-
tentabilidade e seu significado, deve-se considerar abordagens contextuali-
zadas e projetadas no tempo para que a compreensão seja abrangente.
1
A Triple Bottom Line, correspondem ao tripé da sustentabilidade, representada pelas dimensões social,
ambiental e econômica, as quais estão relacionadas ao bem estar e qualidade de vida (social), minimizar/
eliminar os efeitos ambientais negativos (ambiental) e proporcionar a lucratividade (econômica), de manei-
ra integrada e holística.
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Apesar dos contornos melhor definidos, dados pelo relatório Brundtland, a sus-
tentabilidade ainda não escapa de críticas, principalmente, devido à amplitude
de abrangência e da inovação do conceito (Costa et al., 2017). Veiga (2010),
após dizer que o termo “sustentável” não passava de um jargão da década
de 1970, entende que “sustentabilidade” apresenta noções de continuidade,
durabilidade ou perenidade em um contexto futuro. Ao mesmo tempo o autor
reconhece que o termo sustentabilidade pode representar qualquer coisa.
Talvez seja por isso que são encontrados diversos conceitos de sustentabili-
dade na atualidade.
De certa forma, Veiga (2010) tem razão em suas críticas e muito se deve à
falta de compreensão do que é sustentabilidade (Silva; Antich, 2020). Não é
raro encontrar abordagens que tentam ligar a sustentabilidade, por exemplo, a
simples redução de uso de insumos. Embora essas ações contribuam para au-
mentar a sustentabilidade, na visão de alguns autores (Ehlers, 1996), elas não
representam a sustentabilidade em sua essência ou em seu todo. Há outros
elementos a serem considerados, além destes “conceitos” específicos. Por ou-
tro lado, é possível encontrar conceitos mais amplos, sintetizados nas expres-
sões ambientalmente correto, economicamente viável e socialmente justo
(Vecchiatti, 2004). Neste caso, estariam mais próximos do que é sustentabili-
dade, mas muitas vezes são utilizados de maneira superficial e tendem a ser
impregnados de subjetivismo relativista, dificultando a compreensão do que
é sustentabilidade na prática. Também, são encontrados conceitos altamen-
te rebuscados, que tentam contemplar inúmeros aspectos da vida (Freitas,
2012), tornando a sustentabilidade difícil de ser implementada. Essas inúme-
ras abordagens demonstram apenas que a sustentabilidade, realmente, pode
significar coisas diferentes para distintas pessoas, instituições e/ou áreas de
atuação (Čiegis et al., 2009; Silva et al., 2014). Diante disso Glissman (2000)
entende que é imperativo definir o conceito que norteia ações e/ou estudos
em sustentabilidade, por facilitar o envolvimento das pessoas, da sociedade,
Sustentabilidade: reflexões sobre uso do termo e evolução de conceitos 15
A busca por um conceito mais amplo (Costa et al., 2017), na ótica de Ferraz
(2003), será alcançada quando o mercado adotar a lógica das necessidades
(Souza; Armada, 2017), devido a finitude dos recursos naturais não-renová-
veis (Garcia; Garcia, 2016) e devido os limites de assimilação e suporte da
natureza. Já Glissman (2000) teoriza um pouco mais e diz que não há como
encontrar a sustentabilidade e, portanto, o seu conceito mais representativo.
O autor argumenta que a sustentabilidade permanece sempre no futuro, dado
o compromisso que a sociedade atual tem de garantir as necessidades das
gerações futuras. Assim, considerando a argumentação de Glissman (2000),
a sustentabilidade é algo relativo ao espaço e ao tempo. Ou seja, um sistema
pode ser mais ou menos sustentável que outro, dependendo das condições
em que se encontra e do contexto em que está inserido (Feil et al., 2015).
Segundo Feil et al. (2015), esse caráter indefinido que o conceito de susten-
tabilidade ainda apresenta, confere flexibilidade de adaptação em todas as
áreas de interação entre sistemas ambientais e humanos. Isso é desejável
do ponto de vista da sustentabilidade, mas apenas como potencial propulsor
e não como limitador de ações na área.
mente, uma tarefa humana (Mosher; College, 2010; Silveira; Ayala, 2012).
Dentro deste princípio, as ações devem ser direcionadas para a criação de
um ambiente de qualidade de vida (Silva et al., 2012) a todas as pessoas,
indistintamente, e a manutenção do equilíbrio entre as demais espécies, bus-
cando a estabilidade dinâmica com o ambiente (Canotilho, 2010). Isso impli-
ca ao homem a necessidade de mudanças em modos de vida e padrões de
desenvolvimento, os quais devem seguir os caminhos da diversidade da vida
e de processos e não na padronização dos mesmos (Mariotti, 2013; Garcia;
Garcia, 2016; Souza; Vienna, 2018). Isso é necessário para que o ser huma-
no possa tirar proveito dos recursos do ambiente e conseguir preservar as
outras espécies para as gerações futuras (Mosher; College, 2010; Silveira;
Ayala, 2012).
Com relação aos demais princípios, cumpre destacar alguns aspectos que de-
vem ser considerados em estudos de sustentabilidade. O princípio da partici-
pação está relacionado com a necessidade de envolver o público diretamente
interessado (Olde et al., 2017), senão em todas as etapas, pelo menos, no
processo de validação dos resultados. É o caso de tornar as pessoas sujeito
e não objeto do contexto de avaliação da sustentabilidade em que estão in-
seridas. No caso do princípio do dinamismo dos sistemas é necessário com-
preender que os sistemas mudam com o tempo, em função da variabilidade
natural e das ações que os mesmos sofrem pela ação do homem (Almeida,
2007). Isso é convergente com a percepção de sustentabilidade, que também
apresenta essa característica, principalmente, quando o conceito está cen-
trado nas necessidades intergeracionais. Para o princípio da pluralidade das
dimensões (Freitas, 2012) a base de análise deve levar em conta a neces-
sidade de envolver vários aspectos, pois o conceito de sustentabilidade tem
embutido em si uma noção de equilíbrio, que só pode ser buscada entre um
conjunto de “pilares”, que são as dimensões: econômica, social e ambiental.
A interdisciplinaridade do conhecimento (Elali; Peluso, 2011) é outro princípio
que não pode ser esquecido, o qual está ligado com a complexidade das
interações entre o ser humano, a sociedade e o ambiente e as incertezas
do resultado destas relações (Bonotto et al., 2018). O principal objetivo é
buscar a compreensão do sentido das relações que tornam a vida possível
e que a mantém. Já, o princípio da humildade reconhece as limitações do
conhecimento humano, de que não somos detentores de todo o saber e das
verdades absolutas, seja de maneira individual ou coletiva (Fricker, 1998).
Sustentabilidade: reflexões sobre uso do termo e evolução de conceitos 23
que apenas números e índices gerados sobre uma realidade e, portanto, re-
quer uma melhor compreensão de sua natureza.
7. Paradigma norteador na
avaliação da sustentabilidade
O interesse pelo tema da sustentabilidade é
relativamente recente, comparado com
áreas de conhecimento mais tradicionais
(González-Marquez; Toledo, 2020). Por isso
é compreensível a dificuldade de compor o
escopo básico-teórico orientador da ciência
da sustentabilidade. Esforços para estabele-
cer conceitos e princípios a serem seguidos
e desenvolvimento do ferramental metodoló-
gico baseado na definição de contextos, como forma de facilitar a percepção
da sustentabilidade e a compreensão de seus significados foram feitos.
Apesar disso, carecem iniciativas de discussões acerca da elaboração de um
paradigma, que oriente estudos em sustentabilidade e que possa direcionar
essa área de conhecimento, para um caminho de constante evolução, com
base em fundamentos científicos sólidos (Bollani et al., 2019; González-
Marquez; Toledo, 2020).
1965). Entre estes, o conceito matemático parece ser o mais adequado para
o caso da sustentabilidade, onde o mesmo expressa a relação de ordem e
orientação de elementos de um conjunto, ou seja, de uma parte dentro de
um todo (Verbo, 1965), conforme tratam as bases da sustentabilidade atual-
mente. Por isso, uma dimensão dentro da sustentabilidade deve abranger
elementos que se interrelacionam, de maneira integrada e contribuem para
estabelecer as características de uma das partes do sistema, sem perder as
conexões, sistêmicas e complexas, com as demais (Dimensões) e com o
todo. Neste sentido, a definição das características das partes que compõem
o todo da sustentabilidade deve ser feita de maneira clara, apontando os
elementos que as distinguem e aqueles que as vinculam. Isso evita a sele-
ção de dimensões que estão contidas em outras mais ampla, pois o excesso
de dimensões torna as análises superficiais e inviabiliza abordagens mais
aprofundadas, em busca da compreensão da complexidade e das incertezas
associadas à sustentabilidade (Van Bellen, 2005).
A aceitação deste conceito se deve ao fato de que o Triple Bottom Line criou
um modelo de orientação das discussões e conseguiu agregar agentes que
ainda não haviam se sensibilizado com o tema da sustentabilidade (Oliveira
et al., 2012). De acordo com Oliveira et al. (2012) essas três dimensões re-
sultam em algo justo, viável e vivível, pela intersecção entre as dimensões
econômica e social, econômica e ambiental e entre as dimensões social e
ambiental, respectivamente. Essa abordagem, de acordo com Fricker (1998),
representa a transformação da sociedade humana (social), a qualidade de
vida (econômica) e da integridade ecológica (ambiental), quando integradas e
analisada como um conjunto sistêmico, conforme mencionado por Van Bellen
(2005), e em constante evolução (Plessis; Bradon, 2015; Bollani et al., 2019).
Para além das afirmações de Van Bellen (2005), Fricker, (1998) e Oliveira
et al. (2012), há outros argumentos fortes que corroboram com o uso da
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pela ecoeficiência, conforme citado por Dias (2005). Esta abordagem corres-
ponde ao uso dos diferentes potenciais dos ecossistemas ou agroecossis-
temas, com a mínima deterioração dos mesmos, permitindo que a natureza
encontre novos equilíbrios depois da intervenção humana (Montibeller-Filho,
2001). Isso implica conhecer o potencial de cada ambiente, contexto ou pro-
cesso em avaliação, de maneira a manejar, adequadamente, as fontes de
recursos naturais e energéticos, em uma perspectiva de ciclos temporais e
futuros (Montibeller-Filho, 2001; Van Bellen, 2005). A necessidade de consi-
deração destas premissas é fundamental se for considerado que a produtivi-
dade primária oferecida pela natureza é a base que sustenta o ser humano
no planeta (Van Bellen, 2005) e permite o seu desenvolvimento, reprodução
e evolução (Plessis; Bradon, 2015).
Além das três dimensões que compõem a Triple Bottom Line (Elkington,
2012), outras são indicadas e utilizadas em vários estudos de sustentabilida-
de. Para Freitas (2012), a sustentabilidade é pluridimensional e envolve as
dimensões: ética e jurídico-política. São encontras também, as dimensões:
geográfica (Montibeller-Filho, 2001; Van Bellen, 2005), ecológica (Montibeller-
Filho, 2001; Fialho et al., 2008), espacial, geoambiental, científico-tecnoló-
gica, político-institucional (Fialho et al., 2008), psicológica, espiritual (Boff,
2012) e cultural (Montibeller-Filho, 2001; Van Bellen, 2005; Fialho et al., 2008;
Amador, 2011; Amaro Neto, 2011; Fuchs, 2017), entre outras que podem ser
descritas na bibliografia sobre o assunto.
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No momento atual (anos 20s, do século XXI) é plausível pensar que a sus-
tentabilidade se encontra em desenvolvimento, reduzindo o grau de asserti-
vidade, por conta da capacidade limitada de expansão da consciência. Por
isso, a utilização de um conjunto de indicadores de sustentabilidade é sempre
melhor para captar a realidade, em constante mutação, nos distintos con-
textos, do que o uso de apenas um índice ou indicador. Considerando que a
sustentabilidade é algo em evolução, com o vetor tempo apontando para o
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