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SECRETARIA DE TRABALHO
SUBSECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
Novembro de 2022
MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA
Ministro
José Carlos Oliveira
Secretário de Trabalho
Pesquisa e redação
Christiane Azevedo Barros
Érika Medina Stancioli
José Tadeu de Medeiros Lima
Karina Andrade Ladeira
Lívia Macedo Limeira Lima
Luiza Carvalho Fachin
Paula Moreira Neves Pereira
Roberto Padilha Guimarães
Taís Arruti Lyrio Lisboa
Brasília, 2022
GUIA DE ENCAMINHAMENTO DE ADOLESCENTES
EGRESSOS DO TRABALHO INFANTIL
PARA A APRENDIZAGEM PROFISSIONAL
Apresentação
O trabalho infantil1 é o trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida pela
legislação do País. A idade mínima para o trabalho no Brasil é 16 anos, mas, a partir dos 14 anos, o
adolescente pode trabalhar na condição de aprendiz.
Também é considerado trabalho infantil aquele executado por pessoas com idade abaixo de 18 (dezoito) anos
em atividades insalubres, perigosas, noturnas, prejudiciais ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e
social, constantes da lista das Piores Formas de Trabalho Infantil – Lista TIP, ou em horários e locais que
não permitam a frequência à escola.
O trabalho precoce afeta diretamente a frequência à escola e a progressão nos estudos para a conclusão da
educação básica na idade adequada, bem como contribui para a evasão escolar, o que dificulta a formação
profissional e a obtenção de um trabalho decente na vida adulta, perpetuando o ciclo da pobreza. Além disso,
acarreta danos ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social de crianças e adolescentes, incluindo
agravos à saúde e acidentes do trabalho.
Dentro desse contexto, visando superar os padrões que atribuem à atividade de fiscalização funções tão
somente punitivas, a Auditoria Fiscal do Trabalho vem estabelecendo novas bases de atuação com o objetivo
de promover a garantia dos direitos fundamentais e a proteção integral da criança e do adolescente, bem
como a implementação de soluções amplas, permanentes e sustentáveis voltadas para a erradicação do
trabalho infantil no País.
Uma das ações mais importantes realizada pela Auditoria Fiscal do Trabalho para o alcance dos objetivos
acima referidos é a inclusão de adolescentes egressos do trabalho infantil na Aprendizagem Profissional2.
A Aprendizagem Profissional garante a adolescentes um emprego que lhes propicia formação técnico-
profissional metódica, ambiente de trabalho seguro e protegido, direitos trabalhistas e previdenciários e
atividades compatíveis com as suas necessidades, habilidades e interesses, bem como a permanência e a
frequência no ensino regular.
Além disso, a Aprendizagem Profissional viabiliza a transição dos adolescentes da escola para o mundo do
trabalho, por meio de qualificação profissional e experiência prática, contribuindo para o não retorno ao
trabalho proibido e proporcionando-lhes oportunidades e facilidades para conseguir um trabalho decente na
vida adulta.
1 Normativos fundamentais sobre trabalho infantil: art. 7º, inc. XXXIII, da Constituição Federal de 1988; Convenções nº 138 e 182
da Organização Internacional do Trabalho; arts. 402 a 410 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); arts. 60 a 69 do Estatuto da
Criança e do Adolescente; Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008 (Lista TIP); e Instrução Normativa do Ministério do Trabalho e
Previdência (MTP) nº 2, de 8 de novembro de 2021.
2 A aprendizagem profissional está prevista nos arts. 428 a 433 da CLT; nos arts. 43 a 75 do Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de
2018, alterado pelo Decreto nº 11.061, de 4 de maio de 2022; na Portaria nº 671, de 8 de novembro de 2021; e na IN do MTP nº 2,
de 2021.
Sob tal perspectiva, o presente Guia tem por objetivo auxiliar os Auditores-Fiscais do Trabalho, com a
cooperação mútua entre as Coordenações Regionais das Atividades de Combate ao Trabalho Infantil e da
Aprendizagem Profissional e com o apoio das chefias de fiscalização e da Divisão de Fiscalização de
Combate ao Trabalho Infantil e Igualdade de Oportunidades (DTIOP), na construção e aperfeiçoamento de
um conjunto de ações para que adolescentes egressos do trabalho infantil identificados nas ações fiscais sejam
encaminhados para a Aprendizagem Profissional.
SUMÁRIO
Sumário
1. Introdução________________________________________________________9
2. Fluxo de Encaminhamento_____________________________________________10
7. Reserva de vagas 19
7.1. Serviços Nacionais de Aprendizagem e demais entidades qualificadoras 19
7.2. Empresas 29
9. Considerações finais__________________________________________________24
Apêndices 25
Apêndice 1: Modelo de termo de compromisso para regularização da cota de aprendizagem 25
O presente trabalho tem como objetivo apresentar às Coordenações Regionais das Atividades de Combate
ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional a sugestão de um conjunto de ações para que
adolescentes egressos do trabalho infantil identificados pela Auditoria Fiscal do Trabalho sejam
encaminhados para a Aprendizagem Profissional.
Trata-se de um processo complexo que demanda tempo e esforços para sua implementação, com a realização
de atividades além das regularmente executadas pelas Coordenações de Combate ao Trabalho Infantil e da
Aprendizagem Profissional. Nesse sentido, torna-se essencial o apoio das Chefias de Fiscalização das
Superintendências Regionais do Trabalho para que o trabalho das Coordenações seja executado e os
resultados sejam alcançados.
O Guia foi construído por um Grupo de Trabalho formado por Auditores-Fiscais do Trabalho das Atividades
de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional, sob a coordenação da Divisão de
Fiscalização de Combate ao Trabalho Infantil e Igualdade de Oportunidades (DTIOP). Pretende-se que essa
primeira versão seja atualizada e complementada a partir de novas sugestões e experiências.
O Guia está estruturado na divisão de atividades entre as Coordenações de Combate ao Trabalho Infantil e
da Aprendizagem Profissional, contando com fluxo e sugestões de ações. Em seus apêndices constam
modelos que podem auxiliar sua implementação.
A presente iniciativa busca fortalecer o trabalho das regionais que já realizam ações nesse sentido, com
sugestões para seu eventual aperfeiçoamento, bem como apresentar ideias para incentivar e apoiar o trabalho
de outras regionais que ainda não tenham conseguido realizar esse complexo processo.
Em síntese, a Coordenação de Combate ao Trabalho Infantil tem como foco realizar o encaminhamento de
adolescentes egressos do trabalho infantil, enquanto a Coordenação da Aprendizagem Profissional fica
responsável por envidar esforços para obtenção de vagas de aprendizes para esse público.
Em todo o fluxo, o apoio de entidades qualificadoras e órgãos e instituições da rede de proteção à criança e
ao adolescente pode ser um diferencial na inserção dos adolescentes na Aprendizagem Profissional.
Será exposta abaixo uma sugestão de fluxo para a inserção de adolescentes egressos do trabalho infantil na
Aprendizagem Profissional. O fluxo é apresentado através de uma sequência de atos das Coordenações
Regionais de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional, não sendo, entretanto,
necessário segui-lo estritamente, tampouco na ordem apresentada.
b) A Coordenação da Aprendizagem Profissional envida esforços para obter vagas de aprendizagem para
adolescentes egressos do trabalho infantil nas empresas, por meio de: Termo de Compromisso, com
fundamento no art. 81 da IN nº 2, de 2021 (modelo no Apêndice 1); articulação com entidades qualificadoras;
sensibilização das empresas ou demanda espontânea das empresas.
3Embora o Guia faça referência, na maioria das vezes, às Coordenações, as atribuições podem ser assumidas por Auditores-Fiscais
do Trabalho que não estejam na posição de coordenadores.
d) A Coordenação de Combate ao Trabalho Infantil organiza ações fiscais em focos expressivos de trabalho
infantil, de forma a preencher as vagas existentes. Orienta-se que seja sempre avaliada a importância da
participação da Secretaria Municipal de Assistência Social, Conselho Tutelar ou outros órgãos da rede de
proteção.
Durante a ação fiscal, sugere-se que seja entregue aos adolescentes identificados em situação de trabalho
infantil um folheto informativo acerca dos direitos e deveres dos aprendizes e dos documentos necessários
para serem incluídos na Aprendizagem Profissional (Apêndice 5). Deve ser enfatizado aos adolescentes
que o curso de aprendizagem é gratuito e que eles podem ser contatados, por telefone, para que informem
se têm interesse de serem encaminhados para a Aprendizagem Profissional.
f) A Coordenação de Combate ao Trabalho Infantil, se for necessário, articula parcerias com a Secretaria
Municipal de Assistência Social e outros órgãos, a fim de obter os dados faltantes dos adolescentes
identificados em situação de trabalho infantil pela Auditoria Fiscal do Trabalho, bem como para que os
adolescentes sejam acompanhados na retirada e organização dos documentos necessários para a inserção na
Aprendizagem Profissional.
4 Os dados a serem inseridos na Planilha de Adolescentes Egressos do Trabalho Infantil compreendem: nome, data de nascimento,
CPF, nome do responsável legal, endereço, nome da escola, série/ano, turno, telefone, WhatsApp, município, estado, local de
trabalho, dentre outras. Caso o adolescente não disponha de alguma informação ou documento no local de trabalho, a ficha pode ser
complementada posteriormente. Quando não houver campo específico para a informação na Ficha de Verificação Física, como CPF
e WhatsApp, pode-se utilizar o campo “observações”.
5 Sugere-se que os dados dos adolescentes permaneçam na Planilha ou em outro meio de acompanhamento, para que, mesmo após
A definição acerca de como se dará o acompanhamento do retorno das contratações deve ocorrer entre
as Coordenações de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional.
6
Reitera-se a sugestão de que os adolescentes não sejam submetidos à seleção pela empresa ou entidade qualificadora, e que sejam
encaminhados diretamente para contratação como aprendizes, haja vista sua situação de vulnerabilidade.
7 O acompanhamento da contratação ou não dos adolescentes egressos do trabalho infantil pode ser feito por consulta ao SISFGTS,
utilizando o CNPJ da empresa ou da entidade qualificadora, a depender da modalidade direta ou indireta de contratação do aprendiz,
ou por consulta ao eSocial, utilizando o número do CPF do adolescente.
Os Auditores-Fiscais do Trabalho, nas ações fiscais de combate ao trabalho infantil, devem preencher a Ficha
de Verificação Física (IN nº 2, de 2021, Anexo III) com as informações especificadas no item “2.1. Dados
do Adolescente” a seguir, a fim de permitir o encaminhamento dos adolescentes egressos do trabalho infantil
para a rede de proteção à criança e ao adolescente e para a Aprendizagem Profissional.
c) Trabalho Infantil: local de trabalho, função/atividade laboral exercida, município, mês e ano de
identificação do trabalho infantil.
Para ser contratado como aprendiz, geralmente o adolescente deve apresentar na empresa ou na
entidade qualificadora os documentos abaixo listados:
c) Comprovante de residência;
Orientações para a obtenção de cada um desses documentos podem ser consultadas no Apêndice 6
do presente Guia.
8O sistema INFOSEG, com concessão de acesso à Auditoria Fiscal do Trabalho, pode auxiliar na obtenção e confirmação dos dados
pessoais do adolescente e de seu responsável legal.
Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 13
Na maioria das vezes, a empresa realiza a abertura da conta salário após a contratação. No entanto,
quando a empresa não realizar a abertura de conta salário, pode ser necessário que o próprio
adolescente, acompanhado do seu responsável legal, realize a abertura da conta junto à instituição
bancária.
Importante destacar que, conforme o art. 3º, parágrafo único, da Portaria nº 1.065, de 23 de setembro
de 2019, a Carteira de Trabalho Digital terá como identificação única o número de inscrição do
trabalhador no CPF, não sendo mais utilizado o número do PIS. O Apêndice 6 traz mais informações
sobre a CTPS Digital.
Sugere-se que seja apresentado o processo de encaminhamento nos fóruns estaduais da aprendizagem
profissional e de erradicação do trabalho infantil, bem como nas comissões municipais intersetoriais de
erradicação do trabalho infantil. Igualmente importante que se estimule a participação dos órgãos e
instituições parceiras, e demais entidades interessadas, e que eles informem como podem contribuir para esse
encaminhamento, assim como indiquem um ponto focal para apoiar o processo e facilitar o intercâmbio de
informações.
Esses órgãos e entidades já têm competência e atribuições definidas no âmbito da rede de proteção. Além
dessas atribuições, e respeitando as limitações financeiras e de pessoal de cada um, segue uma relação
exemplificativa de atividades que a Coordenação de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem
Profissional podem verificar a possibilidade de serem desempenhadas ou apoiadas por órgãos e instituições
parceiras:
c) Entrar em contato com os adolescentes convidando para entrevista, entrega de documentos (na própria
entidade qualificadora ou na empresa) ou para oficina de sensibilização sobre malefícios do trabalho infantil
e direitos e deveres do aprendiz (Apêndice 2), caso seja realizada.
e) Informar à Coordenação da Aprendizagem Profissional os nomes dos adolescentes que a entidade não
conseguiu entrar em contato, bem como os adolescentes contratados e os não contratados pelas empresas.
Não é obrigatória a sua realização, mas ela pode suprir dúvidas e inseguranças dos próprios adolescentes
identificados em situação de trabalho infantil e de seus responsáveis legais, além de incentivá-los a não
desistir de ingressarem na Aprendizagem Profissional. Afinal, é comum que haja resistências por parte dos
adolescentes ou dos seus responsáveis legais, seja por não enxergarem os prejuízos do trabalho infantil, seja
por desconhecerem os programas de Aprendizagem Profissional.
A oficina de sensibilização também é o momento para se detalhar quais os documentos necessários para a
inserção dos adolescentes nos programas de Aprendizagem Profissional, e já se dar orientações sobre como
obtê-los.
Assim, após a ação fiscal ou antes do encaminhamento para a empresa ou entidade qualificadora, sugere-se
que as Coordenações da Aprendizagem Profissional e de Combate ao Trabalho Infantil articulem com os
órgãos e instituições parceiras a realização de uma oficina de sensibilização para grupos de adolescentes
egressos do trabalho infantil e seus responsáveis legais. Mais informações sobre oficinas de sensibilização
podem ser consultadas no Apêndice 2.
Essa preparação abrange noções básicas acerca da Aprendizagem Profissional, em especial direitos e
obrigações trabalhistas, tais como salário-mínimo hora, férias com acréscimo de um terço, formação técnico-
profissional metódica, pontualidade, zelo na execução das tarefas e cumprimento de jornada. É importante
abordar também questões gerais sobre cidadania e inserção no mundo do trabalho, como postura,
compromisso, elaboração de currículo, comportamento nas entrevistas para vagas de aprendizagem,
vestimenta, noções de higiene pessoal e uso do celular.
A partir de um mapeamento das principais dificuldades dos adolescentes egressos do trabalho infantil, a
preparação para a Aprendizagem Profissional também pode tratar de temas como inclusão digital, noções de
raciocínio lógico, habilidades de escrita, relações interpessoais, trabalho em equipe, autoestima e respeito à
hierarquia.
Existem diversas formas de se reservar vagas na Aprendizagem Profissional para adolescentes egressos do
trabalho infantil:
Quando não for realizado processo seletivo, sugere-se que a Coordenação da Aprendizagem Profissional
dialogue com as entidades qualificadoras para que incentivem as empresas a contratarem, como aprendizes,
os adolescentes egressos do trabalho infantil.
A Coordenação da Aprendizagem Profissional também pode propor (diretamente ou por meio de Termo de
Cooperação com as entidades qualificadoras) a adoção de medidas que estimulem e facilitem, inclusive
através da reserva de vagas, o encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a
Aprendizagem Profissional.
7.2. Empresas
Durante a ação fiscal, pode ser celebrado com a empresa Termo de Compromisso para prorrogação do prazo
de cumprimento de cota, arts. 27 a 29 do Decreto nº 4.552, de 2002 e art. 81 da IN nº 2, de 2021) (modelo
no Apêndice 1).
Outra estratégia é a realização de reuniões de sensibilização com os gestores da empresa demonstrando que,
ao admitirem adolescentes egressos do trabalho infantil como aprendizes, contribuem para a erradicação do
trabalho infantil e o fomento de uma cultura empresarial alinhada aos princípios de direitos humanos e
responsabilidade social.
A discussão do tema nesses espaços impulsiona uma mobilização social e incentiva as empresas e entidades
qualificadoras em torno da importância da reserva de vagas na Aprendizagem Profissional para adolescentes
egressos do trabalho infantil.
Destaque-se que é fundamental a discussão quanto à necessidade de flexibilização dos critérios de admissão
e a importância da realização de acompanhamento individualizado dos adolescentes egressos do trabalho
infantil, considerando suas particularidades, dificuldades e situação de vulnerabilidade social.
A divisão de tarefas é apenas uma sugestão para as Coordenações. É importante que, em cada regional, essas
atribuições sejam discutidas entre as Coordenações, de forma a consolidar um fluxo de acordo com a
realidade local para a inserção de adolescentes egressos do trabalho infantil na aprendizagem profissional, e
que haja uma cooperação mútua entre as coordenações.
b) Incluir na Planilha de Adolescentes Egressos do Trabalho Infantil (modelo no Apêndice 4), ou em outro
meio de acompanhamento escolhido pela Coordenação, os dados dos adolescentes identificados em situação
de trabalho infantil pelos Auditores-Fiscais do Trabalho, a partir de informações coletadas na Ficha de
Verificação Física utilizada nas ações fiscais (IN nº 2, de 2021, Anexo III). Os dados dos adolescentes
egressos do trabalho infantil devem permanecer na Planilha, para serem inseridos na aprendizagem
profissional, mesmo após 18 anos completos.
c) Articular, se for necessário, parcerias com a Secretaria Municipal de Assistência Social e outros órgãos,
a fim de obter os dados faltantes dos adolescentes identificados em situação de trabalho infantil pela Auditoria
Fiscal do Trabalho, bem como para que os adolescentes sejam acompanhados na retirada e organização dos
documentos necessários para a inserção na Aprendizagem Profissional.
e) Buscar alternativas para contatar os adolescentes (por exemplo, com o apoio da Assistência Social)
quando a empresa ou a entidade qualificadora não tiver conseguido contato.
f) Atualizar a Planilha de Adolescentes Egressos do Trabalho Infantil, ou outro controle adotado, com a
informação dos adolescentes egressos do trabalho infantil que foram contratados como aprendizes, bem como
os não selecionados e, se possível, o motivo.
b) Fornecer à Coordenação de Combate ao Trabalho Infantil informações acerca das vagas existentes
(nome da empresa e/ou entidade qualificadora, número de vagas, endereço de realização das atividades
práticas e, se possível, horário e escolaridade mínima desejada) e solicitar uma relação com dados dos
adolescentes egressos do trabalho infantil para encaminhar à empresa ou entidade qualificadora.
c) Enviar a relação dos adolescentes egressos do trabalho infantil para a empresa ou entidade qualificadora.
12
É possível que os contatos com a empresa e a entidade qualificadora sejam feitos diretamente com a Coordenação de Combate ao
Trabalho Infantil, conforme previsto no item 2, j.
Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 22
mercado de trabalho, divulgação dos resultados alcançados, dentre outros objetivos. Registre-se que, para o
cruzamento de dados com o eSocial, é imprescindível o número do CPF dos adolescentes.
Ao implementarem o fluxo, com a retirada dos adolescentes do trabalho proibido e o seu encaminhamento
para a Aprendizagem Profissional, os Auditores-Fiscais do Trabalho contribuem para a manutenção dos
adolescentes na escola e para sua adequada qualificação profissional. Consequentemente, promovem a
redução sustentável do trabalho infantil e o trabalho decente.
Como já enfatizado, esse processo de implementação do fluxo demanda esforços e estratégias de ação que
ultrapassam a rotina das Coordenações de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional.
Por essa razão, o apoio das Chefias de Fiscalização das Superintendências Regionais do Trabalho é essencial
para que o trabalho das Coordenações seja executado, o fluxo de encaminhamento implementado e os
resultados alcançados.
Adaptar o modelo ao caso concreto e utilizar papel timbrado da SIT ou inserir no SEI, a depender da
regional. Segue sugestão de texto, que também está disponível no site da Escola Nacional de Inspeção
do Trabalho.
Considerando que a empresa indicada neste Termo de Compromisso está obrigada a empregar e matricular,
em cada um de seus estabelecimentos, número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e
quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes, cujas funções demandem formação profissional,
nos termos do art. 429 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, CLT;
Considerando que a empresa alega motivo grave ou relevante que dificulta o cumprimento da legislação
trabalhista no tocante à cota de aprendizagem (...);
Considerando que o art. 627-A da CLT e o art. 28, §3°, do Decreto nº 4.552, de 27 de dezembro de 2002,
bem como o art. 81 da Instrução Normativa nº 2, de 8 de novembro de 2021, do Ministério do Trabalho e
Previdência, autoriza a lavratura de Termo de Compromisso para fins de saneamento de infrações à
legislação trabalhista.
CLÁUSULA 4ª – A cota mínima de aprendizes, definida no presente Termo de Compromisso, para cada
estabelecimento da empresa, foi calculada considerando as funções que demandam formação profissional,
nos termos do art. 429 da CLT, utilizando para isso o critério definido no art. 52 do Decreto nº 9.579, de
2018, alterado pelo Decreto nº 11.061, de 2022, ou seja, a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.
§1º – A relação nominal dos adolescentes/jovens egressos do trabalho infantil será repassada à
COMPROMISSÁRIA pela Auditoria Fiscal do Trabalho.
13 O cronograma para regularização da cota pode ser definido pelo AFT de acordo com o caso concreto, podendo ser um único ciclo
de contratação ou vários.
Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 26
§3º – Diante da insuficiência de pessoas com o perfil de jovens e adolescentes egressos do trabalho infantil,
a COMPROMISSÁRIA poderá contratar adolescentes e jovens em outra situação de vulnerabilidade ou risco
social.
§1° – A reposição da(s) vaga(s) fica dispensada caso a COMPROMISSÁRIA comprove que, mesmo com o
desligamento antecipado, o estabelecimento permanece atingindo a cota mínima de aprendizagem indicada
no Anexo 01.
§2° – A rescisão antecipada dos contratos de aprendizagem somente pode ocorrer diante das hipóteses
previstas no art. 433 da CLT.
§1° – A apresentação dos documentos previstos acima poderá ocorrer de forma presencial ou eletrônica, a
critério da Auditoria Fiscal do Trabalho.
§2° – A ocorrência de rescisão antecipada do contrato de aprendizagem deve ser comunicada de imediato à
Auditoria Fiscal do Trabalho.
CLÁUSULA 10ª – A qualquer tempo, ainda que durante o período de vigência do presente Termo de
Compromisso, a Auditoria Fiscal do Trabalho poderá requisitar da COMPROMISSÁRIA a apresentação de
quaisquer documentos comprobatórios do cumprimento das cláusulas firmadas, bem como das obrigações
contratuais decorrentes dos contratos de aprendizagem.
CLÁUSULA 11ª – O presente Termo de Compromisso não impede a lavratura de autos de infração e outras
ações próprias da fiscalização do trabalho em relação aos estabelecimentos da COMPROMISSÁRIA no que
concerne a obrigações trabalhistas não abrangidas neste Termo.
Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 27
CLÁUSULA 12ª – Havendo o descumprimento de qualquer uma das obrigações previstas neste Termo, dar-
se-á o seu imediato cancelamento, com todas as consequências jurídicas decorrentes, tais como lavratura de
autos de infração cabíveis, reiterada ação fiscal, envio de relatório circunstanciado à Advocacia-Geral da
União, ao Ministério Público do Trabalho e aos demais órgãos competentes.
CLÁUSULA 13ª – O presente Termo de Compromisso tem validade de (...) meses, a partir da assinatura.
CLÁUSULA 15ª - As obrigações decorrentes do presente Termo de Compromisso persistem mesmo que
ocorra alteração na estrutura jurídica da COMPROMISSÁRIA e de seus estabelecimentos.
______________________________________
________________________________________
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Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 28
APÊNDICE 2:
OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE MALEFÍCIOS DO TRABALHO INFANTIL E
DIREITOS E DEVERES DO APRENDIZ
Uma oficina de sensibilização pode ser usada como estratégia para facilitar a inclusão dos
adolescentes egressos do trabalho infantil na aprendizagem profissional. Com o objetivo de abordar os
malefícios do trabalho infantil e os benefícios da aprendizagem, a oficina deve ocorrer com a participação
dos adolescentes e de seus responsáveis legais antes do encaminhamento para a aprendizagem profissional.
Cabe às Coordenações de Combate ao Trabalho Infantil e da Aprendizagem Profissional avaliarem a
oportunidade de realização da oficina.
Para evitar o retorno ao trabalho proibido, é importante que os adolescentes e suas famílias
compreendam que o trabalho infantil ocasiona prejuízos ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social,
à frequência e ao rendimento escolar, além de comprometer o futuro profissional do adolescente. A
invisibilidade do trabalho infantil, inclusive em atividades constantes na Lista das Piores Formas de Trabalho
Infantil – Lista TIP (aprovada pelo Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008), a exemplo de lava-jatos,
oficinas mecânicas, borracharias e logradouros públicos, também pode ser abordada na oficina de
sensibilização.
Sugere-se que se reforce a ideia de que a proteção integral à criança e ao adolescente deve ser um
compromisso da família, da sociedade e do Estado (art. 227 da Constituição Federal), por isso é fundamental
o engajamento de todos pela erradicação do trabalho infantil.
Essa oficina pode ser realizada em formato presencial ou virtual. No presencial, é importante se
buscarem alternativas para, se necessário, garantir o pagamento do transporte dos adolescentes e dos seus
responsáveis legais ao local da oficina. Se, no momento, forem poucos os adolescentes a serem encaminhados
para a aprendizagem profissional, a oficina pode ser substituída por uma reunião individual.
Por fim, se não for possível a realização de uma preparação para a aprendizagem, explicada no
Apêndice 3 do presente Guia, sugere-se que se avalie a possibilidade de que alguns dos temas ali indicados,
importantes para a inserção no mundo do trabalho, sejam abordados na oficina de sensibilização, como:
compromisso e postura no trabalho, elaboração de currículo, comportamento nas entrevistas para vagas de
aprendizes, vestimenta para a entrevista e para o trabalho, noções de higiene pessoal, uso do celular, dentre
outros.
• Antes da Oficina:
a) Convidar os adolescentes e seus responsáveis legais, por telefone, WhatsApp ou outro meio, para
participação na oficina de sensibilização;
b) Criar um grupo de WhatsApp com os adolescentes que confirmarem presença, caso entender necessário.
Esse grupo tem por objetivo enviar informações referentes à oficina, incluindo lembrete acerca do dia, hora
e local da oficina, bem como destacar que serão prestadas informações sobre as vagas para a aprendizagem
profissional;
c) Caso a oficina seja virtual, é importante enviar o link de acesso e orientações para instalar e acessar a
plataforma escolhida;
e) Convidar aprendiz egresso do trabalho infantil e responsável legal para dar um depoimento. Esse
depoimento pode ser presencial ou por meio de vídeo;
• Durante a Oficina:
Segue uma sugestão de programação para a oficina de sensibilização, a ser adaptada de acordo com as
possibilidades de cada regional.
a) Apresentar vídeo sobre trabalho infantil, com enfoque nos “mitos” e nos malefícios, estimulando a
participação dos adolescentes e responsáveis legais;
c) Conversar com as famílias sobre o seu papel no afastamento do adolescente do trabalho infantil e na
inclusão em programas de aprendizagem, ressaltando as diferenças entre trabalho infantil e aprendizagem
profissional. Sugere-se a apresentação do vídeo “Vida Maria”;
d) Apresentar depoimento de aprendiz egresso do trabalho infantil e de seu responsável legal (na
impossibilidade de depoimentos presenciais, pode ser apresentado um vídeo);
f) Disponibilizar folheto, físico ou digital, com orientações gerais sobre como retirar os documentos
necessários para o ingresso em programa de aprendizagem profissional;
Caso a reunião seja presencial e haja espaço físico disponível para atendimento em separado de adolescentes
e responsáveis legais, podem ser utilizadas abordagens diferentes para cada público acerca do trabalho
infantil e da aprendizagem profissional.
Um formulário de atualização dos dados do adolescente, em meio físico ou digital, pode ser preenchido
durante a oficina de sensibilização, se necessário.
É importante que seja elaborada uma declaração de comparecimento para ser entregue aos adolescentes ou
responsáveis legais que solicitarem.
Essa preparação abrange noções básicas acerca da Aprendizagem Profissional, em especial direitos e
obrigações trabalhistas, tais como salário-mínimo hora, férias com acréscimo de um terço, formação técnico-
profissional metódica, pontualidade, zelo na execução das tarefas e cumprimento de jornada. Também podem
ser abordadas questões gerais sobre cidadania e inserção no mundo do trabalho, como postura, compromisso,
elaboração de currículo, comportamento nas entrevistas para vagas de aprendizes, vestimenta, noções de
higiene pessoal e uso do celular.
Por se tratar de população em situação de vulnerabilidade, em geral com baixa escolaridade, o ideal é que
haja uma preparação mais abrangente, cujo conteúdo deve visar o desenvolvimento de habilidades técnicas,
socioemocionais e comportamentais para a vida e o trabalho. Os temas também poderão tratar da inclusão
digital, noções de raciocínio lógico, habilidades de escrita, relações interpessoais, trabalho em equipe,
autoestima e respeito à hierarquia.
Algumas entidades sem fins lucrativos responsáveis pela Aprendizagem Profissional ministram regularmente
cursos de pré-qualificação que são oferecidos gratuitamente aos adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Sugere-se que se busque junto a essas entidades a reserva de vagas ou a abertura de turmas exclusivas,
destinadas aos adolescentes egressos do trabalho infantil identificados pela Auditoria Fiscal do Trabalho.
Os governos municipais e estaduais também podem ter programas voltados para a preparação para o mundo
do trabalho, especialmente nas Secretarias de Educação, Assistência Social e Trabalho. Em âmbito
municipal, pode ser citado o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho -
ACESSUAS TRABALHO14, de adesão voluntária pelos municípios, que tem por finalidade promover o
acesso dos usuários da Assistência Social ao mundo do trabalho.
O modelo da Planilha de Adolescentes Egressos do Trabalho Infantil em formato excel está disponível
no site da Escola Nacional de Inspeção do Trabalho.
A Planilha de Adolescentes Egressos do Trabalho Infantil pode ser elaborada a partir dos dados dos
adolescentes identificados em situação de trabalho infantil pelos Auditores-Fiscais do Trabalho, com base
nas informações coletadas na Ficha de Verificação Física utilizada nas ações fiscais (IN nº 2, de 2021, Anexo
III).
O modelo disponibilizado da planilha compreende os seguintes campos: nome, data de nascimento, CPF,
nome do responsável legal, endereço, nome da escola, série/ano, turno, telefone, whatsapp, município,
estado, local de trabalho, dentre outras.
As colunas da planilha com marcação em vermelho no canto superior direito apresentam esclarecimentos
sobre o seu preenchimento, que podem ser visualizados ao passar o cursor do mouse sobre o título do campo.
A utilização da planilha tem por objetivo facilitar o encaminhamento dos adolescentes egressos do trabalho
infantil para a aprendizagem profissional, e pode ser adaptada à realidade de cada regional.
O folheto informativo em formato PDF está disponível no site da Escola Nacional de Inspeção do
Trabalho.
A impressão do folheto pode ser feita frente e verso, colorida ou preto e branco.
O Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) é um banco de dados gerenciado pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil (RFB) que armazena informações cadastrais de contribuintes obrigados à inscrição no CPF, ou de
cidadãos que se inscreveram voluntariamente.
É possível fazer a inscrição no CPF pela internet por intermédio do formulário eletrônico disponibilizado no
sítio da Receita Federal, por meio do
link: https://servicos.receita.fazenda.gov.br/servicos/cpf/inscricaopublica/inscricao.asp. A inscrição pela
internet só poderá ser utilizada pela pessoa física que possui Título de Eleitor.
Para quem não possui título de eleitor, a inscrição pode ser feita nos locais abaixo:
Locais
Os documentos necessários para inscrição apresentados em papel nas unidades de atendimento devem ser
vias originais ou cópias autenticadas. São eles:
a) Pessoas menores de 16 anos, tutelados, curatelados e outras pessoas sujeitas à guarda judicial:
15
Informações obtidas na página da Receita Federal do Brasil do Portal gov.br (https://www.gov.br/receitafederal/pt-
br/assuntos/orientacao-tributaria/cadastros/cpf/assuntos-relacionados/perguntas-e-respostas).
16 Diretamente na Receita Federal: pessoa não residente no Brasil, inscrição de pessoa já falecida, por solicitação de Conselho
Tutelar (para pessoas com idade inferior a 18 anos em situação de risco), ou por solicitação de órgãos públicos, entidades de
assistência social e entidades de saúde pública ou privada em função da incapacidade de comparecimento da pessoa física nas
entidades conveniadas (órgãos carcerários para os presos, SUS para os internados).
• Documento de identificação oficial com foto do solicitante (um dos pais, tutor, curador ou responsável
pela guarda);
• Documento que comprove a tutela, curatela ou responsabilidade pela guarda, conforme o caso, do
incapaz ou interdito.
• Se o solicitante for a própria pessoa: documento de identificação com foto do adolescente que comprove
sua naturalidade, filiação e data de nascimento;
É importante lembrar que o cartão físico do CPF (cartão plástico azul) não é mais emitido. Os comprovantes
de inscrição impressos e o CPF Digital têm o mesmo valor jurídico.
A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) é o documento que registra a vida profissional do
trabalhador. A CTPS será emitida de forma prioritária no formato digital e excepcionalmente no formato
físico18. Qualquer pessoa inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) pode obter a CTPS Digital.
17
Informações obtidas na página do portal gov.br (https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-a-carteira-de-trabalho).
18 Apenas os trabalhadores contratados por órgãos públicos e organismos internacionais devem utilizar a Carteira de Trabalho física.
Guia de encaminhamento de adolescentes egressos do trabalho infantil para a aprendizagem profissional 38
Para obter a Carteira de Trabalho Digital é preciso criar uma conta autenticada no portal gov.br e ter o número
do CPF.
a) Pelo celular:
b) Pelo computador:
No computador, acesse o portal gov.br, e busque por “Carteira de Trabalho Digital” ou acesse diretamente o
link https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-a-carteira-de-trabalho.
Para mais informações ou dúvidas sobre este serviço, entre em contato pelo telefone 158.
Sua emissão é de responsabilidade dos governos das unidades federativas, entretanto a cédula de identidade
tem validade em todo território nacional.
O Decreto entrou em vigor no dia 1° de março de 2022, mas os institutos e órgãos de identificação têm até o
dia 6 de março de 2023 para se adequarem à mudança, a fim de começarem a emissão do documento em
todos os estados do país19.
Portanto, até o momento, cada Estado segue um procedimento para a emissão do RG, que pode ser consultado
no portal do governo estadual.
Podem comprovar a residência a cópia de conta de luz, água, telefone, fatura de cartão de crédito, entre outros
documentos, desde que emitidos num prazo máximo de 90 dias, onde conste o endereço da residência do
adolescente.
5. Declaração de matrícula
A declaração de matrícula é um documento fornecido pela escola que comprova que o adolescente está
estudando.
Se o adolescente estiver fora da escola é imprescindível que ele volte a estudar para poder participar dos
programas de aprendizagem profissional.
O adolescente deve procurar a escola mais próxima de sua residência para fazer sua matrícula e, caso não
consiga fazê-la, deve procurar o CREAS Regional mais próximo e solicitar seu apoio.