Você está na página 1de 32

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE TETE

SERVIÇO PROVINCIAL DE SAÚDE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE DE TETE

Curso: Administração Hospitalar

ANÁLISE DE GESTÃO DE ARQUIVO CLÍNICO

Tete
2023
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE TETE

SERVIÇO PROVINCIAL DE SAÚDE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE DE TETE

ANÁLISE DE GESTAO DE ARQUIVO CLINICO NO HOSPITAL


PROVINCIAL DE TETE NO PERÍODO DE 2021-2023

Trabalho de Pesquisa

Elementos:

Crimildo André Matusse

Isaque Albano Soda

Raúl Jorge Bande

Orientador:

_______________________

Tete, Abril de 2023


AGRADECIMENTOS

À Deus, pelo dom de vida, pela oportunidade e pela valiosa presença nos momentos
difíceis.

A nossa Orientadora Elisa Benedito Semende, por nos ajudar a elaborar o relatório,

dar muita força e coragem de ir mais além.

À todos os colegas de administração hospitalar pelo apoio constante na elaboração do


presente estudo.

Ao Instituto de Ciências de Saúde de Tete por nos dar a oportunidade de ingressar a esta
instituição e a direcção do curso.

Aos nossos Pais e encarregados de educação, por nunca nos desampararem e por sempre
acreditarem em nós.
DEDICATÓRIA

O presente trabalho, é dedicado primeiramente a nós mesmos pela força de vontade em


superarmonos e aprender.

Ao elenco e a turma da administração pelo apoio e moral transmitido a nós durante a


realização do trabalho
DECLARAÇÃO DE AUTORIA

Declaramos por nossa honra, que este relatório é o resultado do nosso próprio trabalho
de pesquisa, para o fim de conclusão de curso, ele não foi submetido antes a nenhum
outro grau ou para avaliação em nenhuma outra instituição de ensino. todas as obras
consultadas foram citadas.

Os declarantes

____________________________

(Crimildo André Matusse)

____________________________

(Isaque Albano Soda)

____________________________

(Raúl Jorge Bande)

Tete, Julho de 2023


RESUMO

O presente estudo aborda a Análise de gestão de arquivo clinico no Hospital Provincial


de Tete no período de 2021-2023. O objectivo da pesquisa é Analisar os factores que
influenciam na perda dos processos clínicos no Hospital Provincial de Tete. A
metodologia para esse trabalho engloba estudo qualitativo, com técnica de entrevista e
observação directa. Resultados: sugeriram que os funcionários do sector de arquivo
clinico do Hospital Provincial de Tete têm conhecimento sobrem a gestão e
funcionamento do arquivo clinico, embora haja dificuldades na adopção do melhor
modelo da gestão em causa. Conclusão: de forma geral entendeu-se que é importante
que as organizações optem pela uma boa gestão do arquivo clinico pois ela garante que
não haja p perda dos processos, ou seja, proporciona o controle dos processos clinico.
Recomendações: à Direcção do Hospital Provincial de Tete a alocar novas prateleiras
para melhor conservação/armazenamento dos géneros alimentícios e coordenar com o
sector de manutenção para a manutenção das prateleiras existentes, refazer a pintura das
paredes e do teto, Remoção dos objectos/itens existentes no corredor para facilitar a
circulação de bens/produtos e pessoas, e utilizar de meios próprios para a eliminação de
insectos e roedores (pulverização).

Palavra-chave: gestão de arquivo clinico


CAPITULO I: INTRODUÇÃO

Contextualização

Historicamente os arquivos de documentos constituíram-se como instrumentos de apoio


às instituições governamentais, contribuindo para a preservação de sua memória,
conservação de registros e posteriormente para a racionalização dos processos e
democratização do acesso às informações colectivas. As possibilidades de melhoria dos
processos, do tratamento de informações e da viabilização da protecção e testemunho
das acções mediante controle e monitoramento de documentos e arquivos transpuseram
suas finalidades a um patamar de considerável importância (CÔRTES, 1996).

Os documentos públicos compreendidos enquanto registros das informações


produzidas, recebidas e acumuladas pelos órgãos e entidades da Administração Pública
durante o exercício de suas funções e actividades, são preservados nos arquivos
públicos. Estes por sua vez, são considerados instrumentos essenciais tanto para tomada
de decisão como para garantir o cumprimento de direitos individuais e colectivos, e
ainda cumprem o papel de fonte de registro da memória colectiva (BERNARDES e
DELATORRE, 2008). Sabe-se que desde os tempos remotos da humanidade, o homem
tenta deixar registrados os acontecimentos que ocorrem no seu dia-a-dia. Estes registros
deram origem a documentos que muitas vezes precisam estar em lugares físicos
adequados para que sejam armazenados e assim serem preservados para as gerações
futuras. A instituição hospitalar tem sua produção documental voltada para assuntos
relacionados à sua administração e a seus pacientes. O arquivo clínico constitui assim
uma ferramenta que orienta na gestão das informações relativas aos pacientes. Assim
sendo cabe aos profissionais de Saúde arranjar meios que garantem a sua correcta
gestão, no sentido de preservar a informação do paciente. A utilização da informação
bem gerida pode ser vantajosa para muitas instituições, pois ela será a base para a
tomada de decisões, base para as suas actividades. Sabe-se que nos dias actuais a
informação é um recurso indispensável para alcançar metas e objectivos. A gestão se faz
necessária, pois gerênciar o controlo, a disponibilidade e o acesso das informações
como também aos documentos que carregam essas informações. Estes documentos são
provas físicas da existência dessas informações, SEGUNDO MORENO (2007).
Problematização

O Hospital Provincial de Tete sendo a maior Unidade Sanitária da Província de Tete,


gera um volume enorme de documentos contendo as informações relativas aos
pacientes. Cabe ressaltar a importância que o arquivo clínico tem para as instituições
hospitalares, pois com a perda de um processo clínico, perde-se as informações contidas
nele e com isso perde-se também o único modo de provar a veracidade das informações,
nisso pode culminar a não melhoria dos pacientes que adere esta Unidade Sanitária.
Constatou-se que há demora na devolução dos processos clínicos nos serviços
requisitados, Segundo o CIRCULAR INFORMATIVA No 86 de 2015̸̸̸ 07̸02 da
REVISAO DO REGULAMENTO ´´ARQUIVO CLÍNICO`` no seu artigo 13.1 diz que
‫ ׃‬os processos requisitados para apoio à actividade assistencial deverão ser devolvidos
ao Arquivo Clínico no final do próprio dia da realização do acto médico, ´´em caso de
dúvida na implementação do referido regulamento, deverá ser contactado, Dr José
Borges``. Constatou-se que há falta de aplicativos informáticos de gestão documental ´´
exceptuando os processos de tratamento anti-retrovirais (TARV)``. O sistemas de
informação é um importante instrumento de melhoria contínua da qualidade e da
diminuição de custo, possibilitando a partilha de conhecimento o clínico, o apoio da
decisão clínica, a recolha e comunicação de informação clínica e epidemiológica, a
utilização de sistema de alerta, bem como a monitorização de indicador e a sua
avaliação (Fernandes, 2014). Constatou-se mais que arquivo clínico de Hospital
Provincial de Tete não obedece a política de organização dos processos clínico. A
guarda de documentos de uma instituição, segundo Bellotto (2005), deve ser de acordo
com as idades dos documentos onde os arquivos devem ter localização física próprio. O
que vimos no arquivo clínico de Hospital Provincial de Tete os processos não estão
guardado de acordo com autor acima citado. O desaparecimento destes documentos
gera desconforto para esta instituição de saúde, originando assim a perda de qualidade
dos serviços assim como a insatisfação dos usuários dos diferentes serviços hospitalares.
Portanto, diante do que foi acima exposto cabe colocar a seguinte questão:

Quais são os factores que influenciam na perda dos processos clínico no Hospital
Provincial de Tete?

Justificativa
A escolha da temática abordada nesta pesquisa surgiu a quando da experiência de ter
presenciado a dificuldade na localização de processos clínicos contendo as informações
clínicas relativas ao diagnóstico dos pacientes naquela Unidade Sanitária, a motivação
de poder colocar em prática o conhecimento adquirido durante as aulas, bem como a
curiosidade de compreender alguns aspectos inerente gestão do arquivo clínico. O
arquivo clínico deve ser organizado para prestar serviços ao paciente, ao corpo clínico, à
administração do hospital e à sociedade. Serve como instrumento de consulta,
avaliações, pesquisa, auditorias, estatística, também são a prova de que o doente foi ou
está sendo tratado convenientemente. As informações bem organizadas possibilitam
avaliar o desempenho da instituição responsável pela assistência ao enfermo. A
avaliação da qualidade e da quantidade de serviços prestados dependem, principalmente
da exactidão das informações incluídas no Arquivo clínico. Assim sendo, o arquivo é a
parte fundamental quando tratamos da organização e preservação da informação,
independente do seu suporte. Ele é necessário no dia-a-dia de qualquer instituição. O
que se tem verificado no Hospital Provincial de Tete é que em sua maioria, o Arquivo
Clínico não recebe o tratamento adequado, levando inúmeras vezes, a perda de
processos clínicos relativas aos pacientes o que pode gerar a insatisfação dos mesmos.
Se a informação é a chave para a tomada de decisões, o arquivo é a sua fonte, e quando
existe a organização desses documentos, a instituição ganha em qualidade.

Nas instituições, o arquivo clínico não é apenas para a consulta médica, mas também
do uso de outros profissionais de Saúde (dentista, enfermeiro, psicólogo, nutricionista,
etc.), é relevante para a segurança do paciente e dos profissionais na medida em que este
oferece um auxílio para ambos quando necessário. Os documentos contendo a
informação do paciente permitem a continuidade dos cuidados prestados e servem de
referência para as questões administrativas por tanto a sua correcta gestão é de extrema
relevância para as instituições hospitalares. Academicamente este estudo servirá como
um auxílio no processo de gestão das informações, na medida em que os Arquivo
Clínico contem documentos legais, de conteúdo sigiloso e científico, permeando assim
para uma esfera não meramente hospitalar, mas permitindo que se adquiram novos
conhecimentos relativos a gestão de arquivo e comunicação administrativa.
OBJECTIVO GERAL

 Analisar os factores que influenciam na perda dos processos clínicos

OBJECTIVOS ESPECIFICOS

 Descrever os procedimentos usado na organização dos Processos clínicos no


Hospital Provincial de Tete;
 Identificar os métodos usados na arrumação e conservação de processos dos
pacientes no arquivo clínico
 Descrever a percepção dos profissionais do arquivo clínico do hospital
Provincial de Tete, sobre o funcionamento do arquivo clínico;
2. CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Origem da palavra arquivo

Desde seu surgimento, a palavra arquivo teve significados diferentes. Arché surgiu na
Grécia, entre os séculos III e II a.C. e significava palácio dos magistrados. Após,
evoluiu para termos de origem latina archeion ou archivum, utilizados para designar o
local onde guardavam os documentos, conforme Silva (2010)

Os arquivos surgiram para preservar os documentos em que foram registrados pelo


homem, desde a antiguidade, os factos que ocorreram em existência para sua
sobrevivência ou por prazer, ressalta (Viera, 2010 apud Da Silva, 2008).

De uma forma geral, Arquivo é criado numa determinada Instituição, destinado ao


armazenamento de documentos da mesma. Neles são guardados documentos com
informações de carácter confidencial que não podem ser consultados pelo público em
geral.

2.2. Arquivo

A história dos arquivos remete sua origem à criação da escrita, em civilizações


socialmente organizadas e, mais tarde, ao apoio e sustentação das actividades do Estado,
atrelando sua conservação e manutenção àqueles dotados de poder e influência para tal.
Ao longo dos séculos, porém, a compreensão sobre as finalidades dos arquivos passou
por consideráveis alterações, culminando em um reconhecimento teórico que destaca a
sua relevância pública e o reposiciona como instrumento de controlo e preservação dos
dados produzidos e recebidos, e de democratização do acesso às informações (Côrtes,
1996).

Os arquivos, enquanto instituições, são espaços nos quais se pode reconstruir, relembrar
os fatos passados, sendo o local em que se encontram os registros desses
acontecimentos, assim como as informações produzidas e acumuladas actualmente.
Segundo Barros e Amélia:

[...] o arquivo potencializa-se, seja por assumir novas funções, seja por renová-las,

Pois, além de colectar, salvaguardar, preservar, armazenar e disseminar a informação

– Funções tradicionais –, proporciona sua reorganização em face às Tis, de forma a

Promover o encontro do cidadão com a informação (Barros; Amélia, 2009, p.56).


Somado a isso, a Arqueologia estabelece que os arquivos podem ser classificados de
acordo com a entidade (pública ou privada), pela extensão de sua actuação (sectorial ou
central) 3, pelo estágio de evolução (corrente, intermediário ou permanente) 4 e pela
natureza dos documentos (especial ou especializado) Sob essa perspectiva, os arquivos
assumem um relevante papel de suporte à gestão nas organizações, possuindo como
finalidades principais o recolhimento dos documentos produzidos e circulantes na
organização, a avaliação da permanência da documentação no arquivo, a preservação e
conservação dos documentos protegendo-os de eventuais danos, o controle do fluxo de
acesso à documentação e a facilitação do acesso a documentos necessários à execução
das actividades demandadas (Senai, 2011).

Deste modo, a adequada organização dos arquivos torna-se aliada da administração,


uma vez que possibilita a preservação da memória administrativa, institucional, local e
cultural, e contribui para um processo de tomada de decisões mais assertivo (Moreno,
2007).

Adicionalmente, no intuito de possibilitar a localização e acesso eficiente às


informações requeridas, após acções de identificação, avaliação e análise da massa
documental produzida e recebida, devem ser realizadas operações de armazenamento
com base na adopção de métodos de arquivamento. Esses métodos alocam os
documentos a serem arquivados de acordo com critérios pré-definidos, sendo os
principais deles, os métodos Alfabético; Numérico (simples, cronológico e dígito
terminal); Geográfico; Ideográfico; Alfanumérico; Horizontal; Vertical; Por assunto
(numérico e alfabético) e Decimal (Freiberger, 2010; Santos Et.Al, 2017; Senai, 2011).

Todo o arquivo precisa de uma organização satisfatória para que as suas informações
sejam a cessadas de maneira rápida e fácil quando forem solicitados. Esta organização
só é possível, depois que é feito o processo de avaliação e triagem dos documentos. O
processo de organização do arquivo de qualquer instituição implica a realização de
diversas etapas que possibilitem a compreensão e codificação dos documentos em
diversos níveis ,desde seu reconhecimentos (diagnostico) da produção
documental ,passando pela inclusão de cada tipo documental numa lógica de
organização (classificação ),até o estabelecimento de critério de valorização ,visando
determinar a preservação ou eliminação dos documentos (avaliação), diz o Pazin
(2005,p.5)

As fases para a organização de arquivos compreendem:

 O levantamento de dados;
 Analise dos dados;
 planejamento;
 A implantação e o acompanhamento.

Segundo Paes(2005,p.35)

O método de arquivamento é determinado pela natureza dos documentos a serem


arquivados e pela estrutura da entidade. As instituições precisam observar como? por
que? E por quanto tempo deve manter seus documentos, de que forma deve estabelecer
a classificação de sua documentação, Paes (2005,p.61)

2.3. Arquivo clínico

Instituição hospitalar não é diferente no que diz respeito a produção documental, na qual
surge a expressão prontuário médico de seus pacientes (arquivo clínico).

“a palavra prontuário é originária do latim Promptuaruim e, significa ‘lugar onde se


guardam ou depositam as coisas que se pode necessitar a qualquer instante”. Mota
(2006, P. 54) apud Silva (2008)

Para simplificar, prontuário medico/arquivo clínico é o conjunto de documentos


relativos à assistência prestada a um paciente, de acordo com Bacelar etal. (2006).

Em princípio, o prontuário bem preenchido traz todas as indicações do que é preciso ser
feito, o que demonstra seu valor como documento autêntico para desfazer dúvidas
quanto aos procedimentos médicos e quanto às respostas do organismo do paciente
(Moraes, 1991, P. 106 apud Bacelar etal, 2008).

Arquivo Clínico é um serviço de apoio integrado no serviço de gestão de pacientes que


afluem ao hospital. Compete ao arquivo clínico guardar e conservar com relevante
fiabilidade de processo clínico e demais histórias e registos clínicos associados à vista
de paciente às unidades sanitárias (Hospital Central de Nampula).

2.4. O que é processo clínico?

Processo clínico: conjunto de informação clínica refente ao paciente/doente contida num


envelope de tamanho pequeno ou médio (Hospital Central de Nampula).
O processo clínico é um verdadeiro “ (...) elemento ancilar indispensável para garantir a
qualidade dos cuidados de saúde” e “atendendo à complexidade da medicina
contemporânea, ao elevado número de intervenientes em processos diagnósticos e
terapêuticos, um registo preciso e adequado dos vários passos dados afigura-se essencial
para levar a empresa a bom porto”. Cascão, Rui.”

Processo clínico: conjunto de documentos relativos a um individuo contendo


informações sobre seu estado de saúde, história pessoal, exames realizados, contactos
com serviço de saúde, cirurgia, terapêutica (Fernando, 2010)

O processo clínico, é definido como “qualquer registo, informatizado ou não, que


contenha informação de saúde sobre doentes ou os seus familiares” (artigo 5.º da lei
supracitada). É, portanto, um suporte de informação de saúde, que poderá estar directa
ou indirectamente ligada a tal, bem como a história clínica e familiar, que permite que
se melhorem os cuidados de saúde prestados ao doente, diminuir o erro na actuação,
segundo a Lei 12/2005, de 25 de Janeiro.

O processo clínico do paciente é uma fonte primária de acesso aos cuidados de saúde
assim como à evolução do estado de saúde do mesmo, sendo considerado um
instrumento imprescindível da comunicação entre os diferentes profissionais de saúde
que lidam com o processo.

2.5. Gestão de documento (processo) e de arquivo

A partir do início do século XX, e com o advento das duas Grandes Guerras Mundiais,
houve um elevado aumento na produção de informações e documentos pelos órgãos
governamentais e administrações públicas, devido ao aumento da burocracia e da
complexidade nas relações entre as organizações. Esses factores acarretavam o difícil
acesso a esses documentos, a falta de espaço físico para o armazenamento e até a sua
indisponibilidade, devido às eliminações sem critérios. Esse cenário deu origem à
gestão documental nos Estados Unidos a partir de 1940, no que ficou conhecido como
records management, Conforme Rousseau, Jean-Yves.
Para que esse suporte seja efectivo, os documentos precisam estar devidamente
organizados, o que permitirá o acesso a eles de modo ágil e eficiente, Couture, Carol.
Os fundamentos da disciplina arquivística. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998.

A gestão se faz necessária, pois gerenciar o controlo, a disponibilidade e o acesso das


informações como também aos documentos que carregam essas informações. Estes
documentos são provas físicas da existência dessas informações. Assim sendo, o
arquivo é a parte fundamental quando tratamos da organização e preservação da
informação, independente do seu suporte. Ele é necessário no dia-a-dia de qualquer
instituição. Segundo Moreno (2007).

“a gestão ou administração sempre vai exigir racionalização a partir da economia, da


simplificação, da eficácia, da rentabilidade” e defende que a gestão de documentos
possui inúmeros modelos, de forma que “a eleição de um será obrigatória” (Heredia
Herrera, 2013).

Heredia Herrera aponta que há discrepâncias entre a ideia de documento de arquivo e o


record, por nós absorvido como equivalência daquele:

Não esqueçamos que o Record (=documento) anglo-saxão não corresponde ao nosso


documento de arquivo porque para nós, sem deixar de reconhecer sua dimensão
administrativa e da conservação permanente constitui uma unidade indissolúvel que não
separa nem contrapõe a prova ao testemunho. Por outro lado, o gestor documental não
existia entre nós. Só tínhamos um profissional para o tratamento documental: o
arquivista. Tratamento que, todavia, não se iniciava senão a partir do ingresso nos
Arquivos (Heredia Herrera, 2013).

A definição de gestão de documentos proposta no Dicionário de Terminologia


Arquivística é “conjunto de medidas e rotinas visando à racionalização e eficiência na
criação, tramitação, classificação, uso primário e avaliação de arquivos” (Almeida etal,
1996).

A gestão de documentos é “o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes


à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e
intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
Conforme a Lei nº 8.159, de 08/01/1991,
A gestão de documentos como “área de gestão responsável por um controle eficaz e
sistemático da criação, recepção, manutenção, uso e ordenação dos documentos,
incluindo os processos para incorporar e manter, em forma de documentos, a
informação e provadas actividades e operações da organização” , de acordo com a
norma ISO 30300/2011

A administração de documentos como “metodologia destinada a planejar, dirigir e


controlar a produção, circulação, conservação, uso, selecção e disposição final dos
documentos de arquivo, com o propósito de alcançar eficiência no manejo dos mesmos
ao longo de seu ciclo vital. Possibilita o tratamento dos fundos desde sua criação até seu
depósito definitivo no arquivo histórico ou sua eliminação”, segundo O Guía para la
auditoria archivística, do Archivo General de La Nación, do México (2015)

A administração dos arquivos correntes oficiais se relaciona ao acesso ao documento


quando necessário, bem como às noções de eficiência e economia:

Os documentos são eficientemente administrados quando, uma vez necessários, podem


ser localizados com rapidez e sem nenhum transtorno ou confusão; quando conservados
a um custo mínimo de espaço e manutenção enquanto indispensáveis às actividades
correntes; e quando nenhum documento é preservado por tempo maior que o necessário
a tais actividades, a menos que tenham valor contínuo para a pesquisa e outros fins,
(Schellenberg, 2004).

Sob essa óptica, a Gestão de Documentos e de Arquivos surge enquanto relevante


actividade na consolidação das políticas de acesso às informações, tendo em vista a
possibilidade de aplicação de medidas administrativas em prol da racionalização,
controle, eficiência e preservação supervisionada da massa documental existente (Tiago
e Reis, 2015).

Discorrem ainda, que “a implantação da gestão de documentos arquivísticos é um


procedimento fundamental nos órgãos públicos e vem contribuir para a disponibilização
da informação em tempo hábil propiciando credibilidade e transparência à
administração”. Braga e Marcelo (2009, p.212)

A disponibilização ágil de informações autênticas é eficaz, então, quando da existência


de programas de Gestão de documentos e de arquivos bem estruturados e orientados
conforme normativas e directrizes padronizadas que culminam na preservação adequada
dos instrumentos que reflectem a memória administrativa da organização, tornando-se
de notável valor aos usuários que deles necessitem (Merlo, Bassi e Cruz, 2014).
3. CAPITULO III ASPECTOS METODOLÓGICOS

3.1. Local de Estudo

O estudo foi realizado no Hospital Provincial de Tete na cidade de Tete, que é uma
unidade hospitalar do nível terciário que oferece cuidados especializados aos utentes.
Quanto a sua estrutura a Unidade Sanitária é composta por serviços de: consultas
externas, urgências, pediatria Ӏ e ӀӀ, medicina Ӏ e ӀӀ, ortopedia, cirurgia e mais.

O Hospital Provincial Tete está localizado na província de Tete situado no extremo


noroeste do País, e faz fronteira com três Países, nomeadamente com a Republica de
Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, e três províncias Moçambicanas, Zambézia, Manica e
Sofala, no distrito de Tete, na Cidade de Tete Urbano, no bairro Filipe Samuel Magaia,
na avenida 25 de Junho e próximo a Direcção Provincial de Saúde de Tete. É uma
Unidade Sanitária do nível terciária, pertencente ao sector público.

3.2. Classificação e natureza de pesquisa.

O presente trabalho de pesquisa é de carácter qualitativo, tipo explicativo, Este tipo de


pesquisa preocupa-se em identificar os factores que determinam ou que contribuem para
a ocorrência dos fenómenos (GIL, 2007). Ou seja, este tipo de pesquisa explica o
porquê das coisas através dos resultados oferecidos. Segundo Gil(2007, p. 43), Uma
pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a
identificação de factores que determinam um fenómeno exige que este esteja
suficientemente descrito e detalhado. Pesquisa qualitativa não se preocupa com
representatividade numérica, mas sim, com o aprofundamento da compreensão de um
grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adoptam a abordagem
qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para
todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma
metodologia própria.

Assim, os pesquisadores qualitativos recusam o modelo positivista aplicado ao estudo


da vida social, uma vez que o pesquisador não pode fazer julgamentos nem permitir que
seus preconceitos e crenças contaminem a pesquisa (GOLDENBERG, 1997, p. 34).

A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem
ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações
sociais. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de
significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um
espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenómenos que não podem ser
reduzidos à operacionalização de variáveis.
3.3. População

População ou universo é um conjunto definido de elementos que possuem determinadas


características (Gil, 2008). .

Neste método de pesquisa optou-se em fazer estudo populacional, porque existe


situações em que a utilização de amostragem pode não ser a melhor opção. Neste caso,
podemos numerar basicamente quatro motivos: população pequena, característica de
fácil mensuração, necessidades política e necessidade de alta precisão. Tendo em conta
o grupo alvo em estudo são apenas 3 funcionários

De acordo com estudo viu-se que não há necessidade de calcular amostra por seguinte
motivo: População pequena: quando é utilizada uma amostra probabilística (aleatória) e
a população é pequena (digamos menos de cem elementos), o tamanho mínimo de
amostra para obter bons resultados será quase igual ao próprio tamanho da população.
Barbetta (2006)

3.4. Critérios de inclusão e exclusão.

3.4.1. Critérios de inclusão.

Todos os funcionários do sector do Arquivo Clinico do Hospital Provincial Tete.

3.4.2. Critérios de exclusão.

Funcionários do sector do Arquivo Clinico que estiverem ausentes ou por incapacidade


(fisica ou mental).

3.5. Aspectos éticos.

A colecta de dados realizou-se somente após a autorização pela Direcção do Hospital


Provincial de Tete, que é o local de estudo em alusão. Os dados recolhidos foram
usados apenas para questões do âmbito académico e foram obedecidas todas as normas
éticas da Unidade Sanitária de modo a salvaguardar a imagem da instituição dos
funcionários.

3.6. Procedimentos do estudo.

Foram distribuídos os termos de consentimento livre e informado, que contém a


explanação dos objectivos da realização do estudo, de seguida foi explicado aos
funcionários forma clara e objectiva o intuito do. A posterior lhes foi feita a entrevista e
obsevação.

3.7. Técnica de recolha de dados


Para realização desta pesquisa foi utilizado o critério de Entrevista e Observação; O
procedimento que foi usado é de perguntas abertas e usando o guião de entrevista e
observação.

3.8. Instrumentos de recolha de dados

O instrumento utilizado para recolha de dados do presente estudo foi guião de


entrevista e observação

A entrevista é um método de recolha de informações que consiste em conversas orais,


individuais ou de grupos, com várias pessoas seleccionadas cuidadosamente, cujo grau
de pertinência, validade e fiabilidade é analisado na perspectiva dos objectivos da
recolha de informações (Gil, 1999). Através de um questionamento oral ou de uma
conversa, um indivíduo pode ser interrogado sobre os seus actos, as suas ideias ou os
seus projectos.

O guião de entrevista é um instrumento para a recolha de informações na forma de texto


que serve de base à realização da entrevista propriamente dita. O guião é constituído por
um conjunto (ordenado ou não) de questões abertas (resposta livre), semi-abertas (parte
da resposta fixa e outra livre) ou fechadas (resposta fixa). Deve incluir uma indicação da
entidade e/ou pessoa, data, local e título. Um texto inicial apresenta a entrevista e os
seus objectivos, devendo ser lido ao entrevistado. O guião ainda pode conter notações
(condições de administração) que auxiliam a condução da entrevista (tempo previsível
de resposta, palavras-chave de resposta, questões para aprofundamento.

Foi necessário submeter à entrevista, aos funcionários do arquivo clínico de Hospital


Provincial de Tete para entender o funcionamento do arquivo clínico através do
questionário que consta desta pesquisa.

OBSERVAÇÃO: é uma técnica ou instrumento de colecta de dados numa investigação


científica. A Técnica da observação é um procedimento metodológico, utilizado em
pesquisa de cunho teórico-empírico (pesquisa de campo), que faz uso dos sentidos para
obtenção de determinados aspectos da realidade. Para muitos autores, a exemplo de Gil
(2000), a observação constitui a maneira mais apropriada para conhecer a realidade,
visto que se caracteriza por um mínimo de intervenção do pesquisador no campo de
estudo. Entende-se que a observação, em sua acepção mais pura, focaliza um
comportamento que ocorre naturalmente em seu ambiente natural e com um observador
que nele não interfere. Assim, procura-se garantir à investigação científica a
característica da objectividade, que é uma das mais valorizadas quando se procura
contrastar o conhecimento científico com o conhecimento do senso comum. De acordo
com Beuren (2003), a mencionada técnica consiste em ver, ouvir e examinar os fatos ou
fenómenos que se pretendem investigar. Desse modo, poderá contribuir para que o
pesquisador obtenha a comprovação dos dados, no caso, sobre os indivíduos em
observação, os quais, às vezes, não têm consciência de alguns fatos que os orientam em
seu comportamento. Infere-se, portanto, que a técnica da observação desempenha
importante papel no contexto da descoberta e obriga o investigador a ter um contacto
mais próximo com o objecto de estudo.

3.9. Técnica de tratamento de dados.

Após a colecta de dados, os mesmos foram organizados em conteúdos onde foram


interpretados para lhes atribuir o valor devido, bem como as respectivas conclusões
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE RESULTADOS.

Os funcionários envolvido neste estudo foram 3 (trȇs), um de sexo masculino e duas de


sexo feminino com nível académico, técnico.

4.1. Percepção dos funcionários quanto a análise de gestão de arquivo clínico.


4.2.Conclusão

Após a abordagem deste trabalho de pesquisa, conclui-se que no sector de


aprovisionamento de géneros alimentícios do Hospital Provincial de Tete, a gestão
de estoque está condicionada de certa forma por dificuldades financeiras, e nalgum
momento os gestores são obrigados a entrarem em fortes negociações com os
fornecedores de modo a obterem alguns produtos, e estes, não tendo acabam dando
produtos substituíveis ou alternativos podendo dificultar a recuperação do paciente
de acordo com a prescrição nutricional.

Também é extensivo ao concluir que há demora no preenchimento de fichas de


prateleiras, fichas de controlo de estoque, descarregamento dos livros de requisições
internas e externas, alegando sobre carga do volume de trabalho que de certa forma
acaba criando impasse em saber concretamente as entradas e as saídas.

Verificou-se também que algumas prateleiras usadas para a conservação/guarda dos


alimentos encontram-se oxidada e danificadas, por via disto, a conservação dos
alimentos fica condicionada;

Notou-se no mesmo local de estudo a insuficiência de espaço físico para


armazenamento e uma organização inadequada dos géneros alimentícios, pelo facto
de estes encostarem a parede (10cm de afastamento) e os estrados terem uma altura
inferior à recomendada (25cm).

De forma holística concluiu-se que o sector reúne as condições mínimas no que
tange a gestão de estoque e constatou-se também que os funcionários têm
conhecimento sobre a gestão de aprovisionamento. Mediante as literaturas é
importante que as organizações optem pela gestão de estoque pois ela garante que
não haja roptura dos mantimentos, ou seja, proporciona a monitoria e controle dos
produtos.
4.3.Recomendações

a) Recomenda-se a Direcção do Hospital Provincial de Tete em coordenação com


Serviço Provincial de Saúde a criarem mais parcerias de cooperaração com doadores
de modo a dar mais primazia a esta Unidade Sanitária visto que é de referência a
nível da Província.

b) Direcção do Hospital Provincial de Tete a reforçar mão-de-obra no sector em estudo


de modo a aliviar o volume de trabalho dos funcionários lá existentes;

c) Direcção do Hospital Provincial de Tete a alocar novas prateleiras metalicas (aço


galvanizado) e resistentes para melhor conservação/armazenamento dos géneros
alimentícios e coordenar com o sector de manutenção para a manutenção das
prateleiras existentes;

d) Realocação de estrados com a altura recomendável que é de 15-25cm;

e) Remoção dos objetos/itens existentes no corredor para facilitar a circulação de


bens/produtos e pessoas;

f) Alocação de carrinhas de plataforma para facilitar no transporte dos produtos do


armazém para a cozinha;

g) Utilizar de meios próprios para a eliminação de insectos e roedores (pulverização),


pois o uso de felinos (gatos) pode contaminar os produtos e consequentemente
propagar infecções/ bactérias que afetem a saúde dos pacientes.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CÔRTES, Maria Regina Persechini Armond. Arquivo Público e Informação: acesso à


informação nos arquivos públicos estaduais do Brasil. Belo Horizonte: Escola de
Biblioteconomia da UFMG, 1996. Disponível em:
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-96UPHB/1/dissertacao_mariaregina.
pdf> Acesso em: 19 de jun. de 2021.

FREIBERGER, Zélia. Gestão de Documentos e Arquivística. Escola Técnica Aberta do


Brasil – e-tech Brasil, Curitiba/Paraná, 2010. Disponível em:
<http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/670/2a_disciplina_-
_Gestao_de_Documentos_e_Arquivistica.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em:
27 de jul. de 2021

MOTA, Francisca Rosaline Leite. prontuárioelectrónico e o processo de competência


informacional. ENC. Bibli.: R. Eletr. bibliotecon.Ci.inf., Florianópolis, n. 22,2º sem.
2006.

PAES, Marilena Leite Arquivo: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005

PAZIN, Márcia. Arquivos de empresas: tipologia documental. São Paulo: Associação


de arquivista de São Paulo, 2005

SCHELLENBERG, Theodore R. arquivos modernos: princípios e técnicas. 4. ed. Rio


de Janeiro: Editora FGV, 2004.

Silva, T.C.F. (2008). Gestão de documento em arquivo hospitalar. Universidade Federal


Rio Grande de Norte. Acesso em 11 de Junho de 2016. Disponível em
http//momografias.ufrn.br/jspui/bitstream.

Hospital Central de Nampula (sd). Manual de Procedimento de Arquivo Clico. Nampula

VIERA, Sebastiana Batista. Técnicas de arquivo e controlo de documentos. Rio Janeiro:


Temas & Ideias Editora 2010.

VIVAS MORENO, A. El tiempo de la archivística: un estudio de sus espacios de

racionalidad histórica. Ciência da Informação, Brasilia, v.33, n.3, p.76-96, 2004.

Acesso em: < http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/622>. Acesso em:

09 jul. 2007.

BRASIL, Arquivo Nacional. Dicionário Brasileiro de terminologia arquivística. Rio de


Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 06 de
jun. de 2021.

MORENO, N. A. Gestão documental ou gestão de documentos: trajetória histórica.


In:____; BARTALO, L. (Org.) Gestão em Arquivologia: abordagens múltiplas.

Londrina: EDUEL, 2007.

HEREDIA HERRERA, A. H. ¿Qué es un archivo?. Espanha: Ed. Trea, 2013


CAPITULO VI. ANEXOS E APÊNDICE

Guião de entrevista

Perfil Pessoal

Idade______

Sexo______________

Escolaridade_____________________________

Estado Civil______________________________

Questões

1. No seu ponto de vista o que entende por arquivo clínico?

2. Mediante a mesma linhagem de pensamento, qual é a função do arquivo clínico na


Unidade Sanitária?

3. O que pode culminar se não haver uma boa gestão do arquivo clínico?

4. O que pode causar na vida dos utentes/pacientes se haver o caso da perda dos
processosclínicos?

6. Quais são as dificuldades que encara na gestão de processos e arquivo clínico?

8. Quanto tempo leva os processos clínicos nos serviços requisitados?

Guião de observação

Questões

1. Como são arrumados os processos?


2. Quais são as condições do local da conservação dos processos?
3. Como é feito o controlo dos processos?
4. Quanto tempo leva na procura do processo?
5. Existe cacifos suficientes para arquivar os processos?
v

Você também pode gostar