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Grafites revelam como amavam os romanos

O amor é imortal e sobrevive ao passar dos milênios, como em Pompéia, Itália, onde o
Vesúvio eternizou paixões sob cinzas e lava. O amor em Pompéia está em grafites - do
latim graphium ,um instrumento usado para fazer inscrições em paredes.
Além de escritas amorosas, tinham até críticas a políticos e brigas de vizinhos.

A historiadora Lourdes Gazarini Conde Feitosa usou esses grafites para estudar o povo
romano anônimo, não apenas a elite, mas também de trabalhadores, escravos, libertos e
estrangeiros. Pompéia, uma cidade multicultural, viu seus habitantes expressarem suas
emoções nas paredes, em latim vulgar e osco. Os grafites datam principalmente entre os
anos 62 e 79, antes da erupção do Vesúvio. Contrariando estereótipos, o estudo mostrou
que o amor em Pompéia era semelhante ao contemporâneo, com igualdade de gênero.

O estudo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp), deu às
mulheres de Pompéia um lugar menos submisso do que o imaginado
para as romanas de sua época. Muitas das mensagens — algumas delas convites
sedutores — foram deixadas por mulheres. O estudo sugere que entre o povo havia mais
igualdade entre os sexos — frisa Lourdes.

•Roma ocidental, Roma oriental – essa divisão procede? Por quê?

A divisão de Roma em Ocidental e Oriental se refere à divisão do Império Romano em dois


governos distintos, que ocorreu no ano 285 d.C. O imperador Diocleciano dividiu o império
para facilitar a administração de suas vastas terras e enfrentar os desafios internos e
externos. A parte ocidental tinha sua capital em Roma, enquanto a parte oriental tinha sua
capital em Bizâncio, que mais tarde foi renomeada Constantinopla. Essa divisão foi baseada
em considerações políticas e geográficas. O Império Romano do Ocidente entrou em
colapso em 476 d.C., enquanto o Império Romano do Oriente, conhecido como Império
Bizantino, perdurou até 1453 d.C. quando Constantinopla caiu para os otomanos. Portanto,
a divisão foi uma resposta pragmática às necessidades de governança e sobreviveu por
séculos.

•Romances, Política, Sexo, Poder e dinheiro – qual a relação desses fatores dentro da
República Romana no auge e na decadência? (EGITO E ROMA – Impérios na mira de
amor e ódio.

República Romana no auge:

Política e Poder: Durante o auge da República Romana, o poder estava nas mãos de
senadores e magistrados eleitos. A política desempenhava um papel crucial, com conflitos
entre facções políticas rivais, como os optimates e os populares. O poder político era
fortemente influenciado pelas alianças e rivalidades entre famílias aristocráticas.

Romances e Sexo: Relacionamentos românticos e sexuais desempenhavam um papel na


política, muitas vezes como ferramenta para forjar alianças. Casamentos eram
frequentemente arranjados para consolidar poder e fortalecer laços familiares, embora isso
nem sempre impedisse casos extraconjugais.
Dinheiro: O dinheiro estava ligado ao poder, uma vez que financiar campanhas políticas,
exércitos e projetos de construção era essencial para consolidar a posição de um político. O
patrocínio era comum na sociedade romana, onde patronos ricos apoiavam clientes em
troca de apoio político.

República Romana na decadência:

Política e Poder: A decadência da República Romana foi marcada por uma crescente
desestabilidade política, com conflitos entre facções rivais, como os optimates e os
populares. A ascensão de generais como Júlio César e o Triunvirato (César, Pompeia,
Crasso) mostrou como o poder militar poderia sobrepujar o poder político tradicional.

Sexo e Romances: Durante a decadência da República, as relações amorosas e


românticas continuaram a ser elementos importantes. Cleópatra, a rainha do Egito,
envolveu-se em romances com Júlio César e Marco Antônio, procurando assim consolidar
seu poder e influência.

Dinheiro: O acúmulo de riqueza e a corrupção tornaram-se mais evidentes na decadência


da República. Políticos e generais poderosos muitas vezes acumulavam fortunas pessoais
enormes, e a busca pelo dinheiro e pelo enriquecimento pessoal desempenhou um papel
significativo na política romana.

Relação com o Egito:

A relação entre Roma e o Egito, especialmente durante a época de Cleópatra, exemplifica a


interação desses fatores. Cleópatra usou romances com líderes romanos, primeiro com
César e depois com Marco Antônio, para proteger e expandir o poder de seu reino. Esses
relacionamentos também tiveram implicações políticas significativas, contribuindo para o
conflito entre Cleópatra e Octaviano (futuro imperador Augusto) e, eventualmente, para a
anexação do Egito ao Império Romano.

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