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INTRODUÇÃO

(p. 162) Objetivo: desenvolver uma visão de linguagem de acordo com o “Projeto de
Multiletramentos” – uma de suas preocupações centrais é direcionar-se à natureza
cada vez mais multissemiótica dos textos na sociedade contemporânea e a como os
textos articulam diferentes modalidades semióticas – como teorizar a semiose de
modo mais geral?
A maneira como a linguagem é conceitualizada influencia tanto nas teorias semióticas
quanto nas visões de letramento.
No centro do conceito de Design - está apenas no ponto inicial -, sugere-se que a
produção de sentido (meaning-making) é uma aplicação criativa dos recursos
existentes para a significação (Design of meanings) na negociação das ocasiões e
necessidades de comunicação constantemente móveis – nesse processo de
Designing, os próprios recursos de significação são transformados.

Na vida contemporânea, instabilidade e mudança são


experiências primárias.

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(p. 162) Essa visão de produção de sentido (meaning-making) implicará em como se vai
teorizar a linguagem: linguagem centralizando diferença, mudança e criatividade.
(p. 163) Abordagem da ACD: enfatiza a diversidade social da linguagem, sua
heteroglossia, a multiplicidade de formas de linguagem coexistentes - mas
socialmente diferenciadas -, e as possibilidades para a articulação criativa dessas
formas de linguagem em textos heterogêneos em termos de gênero (escola
bakhtiniana).
Aqui, está descrita uma versão dessa visão de linguagem, que necessita também de
uma teoria estrutural de linguagem e de uma teoria de linguagem em uso (social).

2 conceitos centrais da teoria do discurso no Projeto de Multiletramentos:


ordens do discurso e intertextualidade.

Conexão entre as características da vida social contemporânea e


visões de produção de sentido e linguagem:
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1 VIDA CONTEMPORÂNEA E LINGUAGEM
(p. 163) Estamos vivendo em um período de intensas mudanças sociais e culturais,
dirigido pela mudança econômica e a busca do lucro.
Em parte, essas mudanças são mudanças na linguagem, envolvendo um
redesenhamento das fronteiras/limites entre diferentes práticas de linguagem (entre
diferentes linguagens, dialetos, gêneros e discursos).

2 exemplos dessas mudanças/trocas de fronteiras:


Mercantilização de práticas discursivas;
Globalização de práticas discursivas.
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1.1 MERCANTILIZAÇÃO

(p. 163) Entendida como a extensão de modos de operação de mercado para novas
áreas da vida social - tem havido uma radical mercantilização dos serviços públicos:
universidades, escolas, hospitais... operando como negócios privados em muitos
países.
(p. 164) Ex.: Universidades - cada vez mais fundos privados, cortando departamentos
não lucrativos e investindo em outros mais lucrativos – “produtos” mercantilizados
visando “consumidores” em potencial – política neoliberalista (Estado voltado para a
privatização dos serviços).
Esses processos de mercantilização são, em parte, linguísticos em sua natureza,
envolvendo a mercantilização da linguagem (a linguagem dos serviços públicos está
sendo “colonizada” pela linguagem de mercado).
A propaganda em geral, por ex., está cada vez mais híbrida, compartilhando
características com propagandas de bens de consumo.
Ex.: Panfletos universitários (descrição escrita densa dos cursos “trocada” por um
documento “marketizado”) – combinando o tradicional com o gênero propaganda
de bens de consumo - figs. 8.1 (1967) e 8.2 (1993) (p. 166-169).

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(p. 164-165) Um aspecto dessa “troca”: implicações nas relações sociais e identidades
sociais .

Panfleto de 1967: a instituição é construída tendo autoridade sobre o candidato.


Exs.: lado direito/embaixo: requerimentos da universidade através de um grau de
esquemas; 3ª pessoa: “second year undergraduates... are required to take...”

Panfleto de 1993: mercantilização e troca nas relações/identidades sociais –


relações de autoridade ambivalentes e contraditórias – candidatos vistos como
“clientes” (os candidatos têm certa autoridade como “compradores” com poder de
escolha).
Então, como a instituição mantém o controle sobre seus próprios procedimentos quando
está tentando vender?
Exs.: requerimentos da universidade através de um grau de esquemas - troca de texto
linear por layout mais diagramático; abreviaturas; modalidades obrigatórias evitadas;
instituição construída com uma identidade pessoal coletiva: “we”; candidato
individualizado: “you”.
Redesenhamento dos limites/fronteiras entre lugar de alta educação (universidade) e
lugar de mercado: novo território de lutas no discurso dos serviços públicos. 6
1.2 GLOBALIZAÇÃO

(p. 165) Entendida como a tendência dos processos culturais, políticos, sociais e
econômicos tomarem lugar em escala global – em vez de se confinarem a regiões
particulares.
A globalização cultural inclui a globalização de práticas de linguagem, envolvendo
mudança nas relações entre linguagens e aumentando consideravelmente o papel
de uma linguagem internacional (inglês).
Isso envolve a globalização de práticas discursivas – globalização dos modos de usar a
linguagem. Ex.: a mercantilização de certas áreas – e da linguagem - está
acontecendo em escala global.
(p. 168) A tendência global de mercantilização interage de maneira complexa com
diferentes tradições e práticas linguísticas em diferentes sociedades, produzindo
diferentes resultados e diferentes modos de articulação da linguagem de mercado
com outras práticas linguísticas.
A globalização é vista melhor como uma dialética entre o global e
o local: “glocalização” - é um processo não só “entre”
sociedades, mas “dentro” de sociedades.
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2 DESIGNING

(p. 169) Reestruturação dos recursos de significação - da perspectiva de estrutura e


sistema: available Designs of Meanings (potencial sistêmico selecionado no
Designing).
Um deles pode ser visto na linguagem da vida contemporânea da perspectiva da ação:
foco no processo de Designing e dos Designers (o que está em risco para com
aqueles engajados no processo de Designing).
Uma importante questão é a identidade social - os valores de ação social que
constroem heterogeneidades de identidade social em termos de papeis
complementares diferenciados, representando os sujeitos sociais como
desempenhando papeis predestinados, parecem inadequados na vida social
contemporânea.

(p. 169-170) Teorias que centralizam a contradição e a pluralidade do sujeito social e


veem a ação social como um processo de infinita negociação de identidades –
processo fundamentalmente linguístico - parecem mais “compráveis”.

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3 ORDENS DO DISCURSO E INTERTEXTUALIDADE
(p. 170) Necessidade de uma teoria dinâmica de linguagem – que requer uma teoria de
linguagem no sentido convencional: teoria de linguagem como sistema (1)
combinada com uma teoria de discurso (2), uma teoria de linguagem em uso
concebida socialmente - Análise Crítica do Discurso (ACD).
Essas teorias (1 e 2) estão preocupadas em especificar recursos/sistemas a partir dos
quais as escolhas são feitas em interações/textos particulares, mas a 2 também
está interessada em como esses recursos estão postos na prática discursiva.

A ACD focaliza no texto (falado/escrito) como linguagem e como discurso.

1º. Analisando a linguagem de um texto: referimos texto à(s) gramática(s) – visão de


texto em termos de regras ou sistemas.

2º. Analisando um texto como discurso: referimos texto à(s) ordem(s) do discurso - visão
de texto em termos de práticas.
Ordem do discurso: status paralelo ao da gramática, mas em relação ao discurso e não
à linguagem (tipos de convenção nos quais são orientados os produtores e
consumidores de textos).
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OBS.:
A “ordem do discurso” (FOUCAULT, 1998) de um período particular possui uma “função
normativa e reguladora e coloca em funcionamento mecanismos de organização do
real por meio da produção de saberes, de estratégias e de práticas”.
Fairclough (2003, p. 24) aponta que a linguagem, assim como outras semioses, é um
elemento da ordem do social e da ordem do cultural em todos os níveis: estruturas
sociais (linguagens – que definem certos potenciais e possibilidades da língua e
excluem outros); práticas sociais (ordens do discurso – uma rede de práticas sociais
na linguagem cujos elementos não são estruturas linguísticas, mas gêneros, estilos e
discursos); e eventos sociais (textos).
O termo “ordens do discurso” é entendido por Fairclough (Idem, p. 220) como
configurações particulares de gêneros (que relaciona à metafunção textual e a
significados textuais acionais), estilos (que relaciona à metafunção interpessoal e a
significados textuais identitários) e discursos (que relaciona à metafunção ideacional
e a significados textuais representacionais), que constituem o aspecto discursivo de
uma rede de práticas sociais e têm relativa estabilidade.

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(p. 170) Ordem do discurso: conjunto de práticas discursivas associadas a uma
instituição ou domínio social, e as fronteiras/limites e relações particulares obtidas
entre essas práticas.
Ex.: A ordem do discurso das universidades britânicas contemporâneas inclui práticas
discursivas como leituras, seminários, encontros..., como também escrever artigos de
pesquisa e livros, apresentar conferências...
As práticas podem estar em relações complementares ou contrastantes e as fronteiras
entre elas podem ser relativamente abertas ou fechadas – essas relações estão se
trocando!
(p. 171) Ex.: A ordem do discurso das universidades britânicas contemporâneas se
tornou mercantilizada, mas mais fechada do que ordens do discurso de negócios
(fig. 8.2).
As ordens do discurso são também disputadas.
Ex.: A mercantilização de práticas particulares na ordem do discurso da alta educação
pode ser aceita por uns e sofrer resistência por parte de outros.
Ex.: Práticas que competem (figs. 8.3 e 8.4) - 2 modos diferentes de propaganda de
universidades britânicas (tradicional e “marketizada”).
Então, as ordens do discurso são sistemas muito mais abertos do que se poderia supor,
e seu valor analítico está em permitir um foco na natureza instável das fronteiras
entre práticas discursivas! 11
(p. 171-173) O conceito de Multiletramentos focaliza 2 desenvolvimentos-chave nas
sociedades contemporâneas (o conceito de ordens do discurso é útil aos 2):
1º. Multimodalidade: cada vez mais aumentam a saliência de múltiplos modos de
significação (linguístico, visual...) e a tendência dos textos serem multimodais.
É possível estender o conceito de ordem do discurso, incluindo combinações de modos
de significação e trocas através dos modos de significação dentro de movimentos
dinâmicos de ordens do discurso.
(p. 171, 173) 2º. Hibridismo cultural - aumentando a interação entre as fronteiras
culturais e linguísticas dentro e entre sociedades: inclui o cruzamento de fronteiras
dentro e entre culturas, assim como a mercantilização e a
conversacionalização.
Esse hibridismo cultural pode ser conceitualizado e analisado sob uma perspectiva
discursiva em termos de fronteiras/limites e fluxos instáveis entre ordens do
discurso.

(p. 173) A relação entre ordem do discurso e texto é complexa. Um texto pode se
debruçar sobre diversas práticas discursivas, através de fronteiras (negociadas e
redesenhadas) dentro e entre ordens do discurso.
Textos híbridos ou linguisticamente heterogêneos são cada vez mais comuns.
Ex.: Mercantilização do discurso.
Uma análise desse tipo é uma combinação de uma análise
linguística e uma análise intertextual. 12
OBS.:
Enquanto a análise linguística é descritiva por natureza, a análise intertextual é mais
interpretativa, situando o texto em relação aos repertórios de práticas discursivas, ou
seja, situando o texto em relação às ordens do discurso (FAIRCLOUGH, 1995, p. 61).

(p. 173) A análise linguística delineia/situa o texto em gramática(s); a análise intertextual


delineia/situa o texto na rede social das ordens do discurso (identificação de gêneros
e discursos sobre os quais o texto se debruça, e os modos pelos quais gêneros e
discursos estão articulados juntos).
As ordens do discurso mediam, por um lado, a relação entre sociedade e cultura, e, por
outro, a linguagem.
A intertextualidade de um texto media a relação entre o contexto social e a linguagem de
um texto: as propriedades do contexto social de um texto são realizadas na natureza
de sua intertextualidade; essas propriedades intertextuais, por sua vez, são
realizadas na sua linguagem.

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(p. 173) Um texto no qual a intertextualidade é relativamente normativa será
relativamente homogêneo nas formas e significações;
um texto que é relativamente híbrido será relativamente heterogêneo nas formas e
significações.
Ex.: O panfleto de 1993 (fig. 8.2) é relativamente híbrido, com heterogeneidades de
formas e significações: às vezes se dirige aos candidatos como “you”, às vezes na 3ª
pessoa (“students are invited...”) – exigências mercadológicas e
institucionais/mistura de gêneros e discursos.

(p. 174) O significado de a ACD centralizar nos conceitos de ordens do discurso e


intertextualidade é que essa abordagem fornece meios de mapear sistematicamente
propriedades da sociedade e da cultura em propriedades textuais por meio da
análise intertextual.

A ACD pode destacar a mudança e a hibridização nos discursos, a


tensão entre pressões centrípetas (normatividade) e centrifugas
(diferença e mudança) nos textos (Bakhtin).
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4 DIFERENÇA E MUDANÇA

(p. 174) Essa visão de linguagem prioriza a diferença e a mudança (mudança como
negociação dinâmica de diferença linguística e cultural), característica do Projeto de
Multiletramentos.

Há 2 diferentes quadros temporais (ou óticas) dentro dos quais podemos pensar a
mudança no discurso:
1º. em longo prazo – nas ordens do discurso;
2º. progressivo – nos textos.

A mercantilização do discurso é uma “troca” de – ou relaxamento das – fronteiras entre


as ordens do discurso do mercado e as várias ordens do discurso
público/profissional e da vida cotidiana.
As trocas “entre” ordens de discurso levam a trocas “dentro” das ordens do discurso, na
natureza das práticas discursivas e entre elas.
A globalização envolve relações entre diferentes linguagens – ou troca de fronteiras
entre ordens de discurso [mudança em longo prazo (1ª)]. 15
Conversacionalização do discurso público (tendência a se parecer com a
conversação comum/cotidiana): outra grande mudança contemporânea que afeta as
ordens do discurso – troca de fronteiras entre as ordens do discurso da vida pública
e da vida privada/cotidiana.
(p. 175) Ex.: Os médicos estão cada vez mais evitando os modelos tradicionais de
autoridade profissional - uso de terminologias médicas -, usando uma linguagem
conversacional que minimiza a distância de conhecimento entre médico e paciente, e
projeta o profissional como tendo muito em comum com o paciente.

Ambivalência da conversacionalização: pode ser uma interpretação otimista


ver a conversacionalização como sendo uma faceta da democratização da vida social
(valorização da informalidade) – ela frequentemente aparece como uma apropriação
de práticas cotidianas relacionada à uma manutenção política (no discurso político)
ou à venda de bens de consumo (na propaganda).

Já a mudança nos textos [progressiva (2ª)] pode ser explorada em termos de


hibridismo e heterogeneidade: hibridização de diferentes práticas
discursivas em um texto, realizada na heterogeneidade de suas características
linguísticas (semióticas).
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(p. 175) ACD de textos - 3 diferentes análises:
1ª. Análise de texto linguística (semiótica)
2ª. Análise de texto intertextual
3ª. Análise sociocultural do evento discursivo

OBS.:
Fairclough (2001, p. 22) propõe que qualquer evento discursivo seja considerado
simultaneamente texto (evento social), prática discursiva e prática social –
abordagem tridimensional.

Análise - Ex.: p. 175-176 : extrato de uma entrevista de abril de 1992 do programa


político britânico de televisão Midnight Special com Jonathan Aitken (represente do
partido Conservador na concorrência eleitoral– John Major era Primeiro Ministro) –
foco na perspectiva de ação, especificamente na negociação discursiva de
identidades sociais.

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(p. 178) Marcas da presença do gênero (p. 178- 180) Marcas da hibridização
de entrevista política

- Controle exercido pelo entrevistador - Humor


- Entrevistado chamado pelo primeiro
nome
- Muitos processos mentais (marcas
subjetivas de modalidade)
- Conversa como se o estúdio fosse um
local privado/íntimo
- Programa construído mais como
“espetáculo” do que interação
- Audiência convidada a compartilhar as
“piadas” com o entrevistado

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(p. 177) A política é caracterizada em termos de sistema (sistema político, sistema social,
sistema econômico ou economia).
A natureza da política depende de como esses sistemas interagem em diferentes
tempos e lugares – as fronteiras da politica estão sempre em questão (na família, por
ex.).
Essa visão de politica pode ser interpretada em termos linguísticos e caracterizada em
termos de mudança nas relações - mudança de articulações de ordens do discurso
do sistema politico, sistema social e economia.

No ex.:
O discurso político dos programas de televisão contemporâneos articulam ordens do
discurso do sistema politico, da vida (sistema social) e da mídia como indústria
cultural (economia).
A mídia, como indústria, deve conquistar audiência – aqui, constrói essa audiência como
“consumidores”, não como cidadãos.
Há conversacionalização do discurso da mídia – uma acomodação às condições de
recepção dentro dos lares. No caso, a entrevista está em forma de “chat”, uma
conversa: uma forma de entretenimento, uma recontextualização ou
adaptação do discurso cotidiano dentro da mídia como indústria cultural.
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(p. 177) No ex., a ordem do discurso do sistema político é apenas uma ordem externa –
está recontextualizado dentro de um discurso de entretenimento conversacional e
articulado com ele (isso também acontece no discurso científico, acadêmico....).
Nessas condições estruturais, da perspectiva de “ação”, os políticos são confrontados
com complexos problemas de negociação de identidades: têm que continuar a ser
políticos com pressões para serem tanto pessoas comuns (como sua audiência),
quanto para serem “animadores” – entertainers – que buscam atrair uma audiência
consumidora (os apresentadores também sofrem problemas análogos de negociação
de identidades).
Esses processos de negociação envolvem hibridização de diferentes gêneros e
discursos: no ex., o gênero entrevista politica e os discursos políticos simulam
conversação e entretenimento.
(p. 178) Essa mistura de práticas discursivas é realizada na heterogeneidade textual.

(p. 180) O exemplo mostra como os Designs for Meanings (designs de sentido nos
domínios da política, mídia e cotidiano) são criativamente articulados de novas
formas; como relações entre e dentro de ordens do discurso são retrabalhadas
intertextualmente na interação: New Designs for Meanings. 20
CONCLUSÃO

(p. 180) Ordens do Discurso e Intertextualidade:


- fundamentais para o Projeto de Multiletramentos
- ajudam a mostrar o Processo de Design como dependente e transformador dos
Designs of Meaning

(p. 181) Alguns domínios de práticas discursivas não têm alto potencial criativo, outros
sim (períodos de rápida mudança sociocultural, onde as relações de poder estão
desestabilizadas).
Essa mistura criativa de práticas discursivas pode ser de difícil aquisição e realizada
sofrivelmente (ex. do Midnight Special).

O Projeto de Multiletramentos coloca em foco complexas práticas


comunicativas que requerem altas demandas nas habilidades
comunicativas das pessoas. 21
Referências:

FAIRCLOUGH, N. Media discourse. New York: Edward Arnold, 1995.


FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Tradução de Isabel Magalhães et al.
Brasília: Editora da UnB, 2001.
FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: textual analysis for social research. London:
Routledge, 2003.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada
em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura F. A. Sampaio. Campinas: Loyola,
1998.

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