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Tommaselli
CAPÍTULO 2
ÓTICA FOTOGRAMÉTRICA
2.1 INTRODUÇÃO
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Fotogrametria Básica – Ótica Fotogramétrica Antonio M. G. Tommaselli
(a)
(b)
Figura 2.2 (a) Lentes positivas (b) Lentes negativas
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n=c/V (2.1)
onde:
n é o índice de refração;
c é a velocidade da luz no vácuo, e
V é a velocidade da luz no meio em consideração.
,,,
O caminho BB'B é descrito pela lei da refração (lei de Snell), que
estabelece que:
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onde:
ni é o índice de refração do meio no qual o ângulo de incidência i é
formado e;
nR é o índice de refração no qual o ângulo de refração R é formado.
o
O ângulo incidente ic, que causa um ângulo de refração de 90 é
chamado de ângulo crítico para os dois meios. Este ângulo pode ser determinado
a partir da lei de Snell. Fazendo sen R = 1, temos da equação 2.2:
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sen ic = nr / ni (2.4)
Exemplo 2.1
Solução:
Exemplo 2.2
Solução:
2.3 REFLETORES
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2.4 ESPELHOS
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refletidos.
Um tipo de espelho de superfície frontal denominado espelho semi-prateado, é
usado para dividir um feixe de luz em duas partes, cada qual podendo ser
dirigida para onde se desejar (figura 2.7). A superfície reflexiva pode ser usada
para controlar a intensidade relativa dos feixes, ou para separar uma cor
particular do feixe e redirecioná-la. Os espelhos convencionais não são
adequados para serem usados em instrumentos precisos, pois provocam duplas
reflexões que originam “imagens fantasmas”.
2.5 PRISMAS
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o
em 90 , não importando se o raio incidente é normal à primeira face do prisma.
Os ângulos de incidência das superfícies reflexivas dentro do prisma são
menores que o ângulo crítico; portanto, essas superfícies devem ser espelhadas.
Figura 2.8 PRISMAS (a) ângulo reto (b) Porro (c) Dois prismas de Porro (d)
Penta-prisma (e) Prisma de Amici (f) Dove (g) Rombóide
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D = A (n - 1) (2.4)
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onde:
D é o ângulo de deflexão;
A é o ângulo de ápice, e;
n é o índice de refração do vidro, usando um valor médio entre os
valores para o violeta e o vermelho (luz amarela do vapor de sódio).
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onde:
i é o ângulo de rotação da placa;
R é o ângulo de refração dado pela equação 2.3 e depende do índice
de refração do vidro, e;
t é a espessura da placa.
2.7 LENTES
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Lentes Positivas
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1 ⎡1 1⎤
= (n - 1) ⎢ + ⎥ (2.6)
f ⎣ r1 r 2 ⎦
onde:
n é o índice de refração do vidro;
r1 e r2 são os raios de curvatura das superfícies esquerda e direita,
respectivamente.
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1 1 1
+ = (2.7)
p q f
tamanho da imagem q
M= = (2.8)
tamanho do objeto p
Exemplo 2.3
A distância focal de uma lente delgada é 240mm. Um objeto é colocado
a uma distância de 16m da lente. Onde será formada a imagem e qual o
aumento?
Solução:
Exemplo 2.4
Onde deveria ser colocado um objeto para produzir uma imagem com
metade de seu tamanho real, considerando uma lente de distância focal
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Solução:
1 ⎡ 1 1 (n - 1) t ⎤
= (n - 1) ⎢ + - ⎥ (2.9)
f ⎣ r1 r 2 n r1 r 2 ⎦
Exemplo 2.5
Os raios de curvatura das duas superfícies de uma lente espessa são r1
= +70mm e r2 = +120mm. O índice de refração do vidro é de 1.70; a lente tem
espessura de 8.5mm. Qual é a distância focal da lente?
Solução:
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Exemplo 2.6
Solução:
Exemplo 2.7
Solução:
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1 1 1
+ =
f + x f + x′ f
Multiplicando por f :
f f
+ =1
f + x f + x′
Isto se reduz a:
f = x . x′
2
(2.10)
2.10 ABERTURA
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Figura 2.16 Marcação dos fstop em uma objetiva de uma câmara fotográfica.
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Imagem
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Plano Focal
d
e
e’
O
f
Linha sem
f’ distorção
descentrada
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Aberração
Luz azul cromática
longitudinal
Luz Vermelha
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Diâmetro
(a) (b)
⎡f ⎤
r = 1.22 λ ⎢ ⎥ (2.11)
⎣d ⎦
1
Poder resolutivo = linhas / mm (2.12)
⎛f ⎞
1.22 λ ⎜ ⎟
⎝d ⎠
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1460
poder resolutivo = linhas / mm (2.13)
f / stop
8 9.38 69 182
Exemplo:
Calcule o poder resolutivo de uma lente para luz branca, considerando o
f/stop = 8;
Solução:
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Brilho do modulação
objeto
Brilho da M odulação
imagem 10%
Brilho da M odulação
imagem da imagem
M odulação do
objeto
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80
Transferencia de modulação %
60
40
20
20 40 60 80 100 120
Freqüência espacial (l/mm)
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uma distância p das lentes será focalizado a uma distância q no espaço imagem
(figura 2.31). Se o objeto for deslocado até o ponto AP sua imagem se
apresentará desfocada, porque o plano focal não foi movimentado para atender à
equação das lentes. Analogamente, se o objeto for deslocado até o ponto AL sua
imagem também ficará borrada.
Uma imagem borrada de um ponto pode ser considerada aceitável
desde que o diâmetro desta imagem seja suficientemente pequeno para que seja
visto como um ponto. Se a imagem for observada a olho nu o diâmetro pode ser
de 0.25mm. Se a imagem for ampliada então o diâmetro deve ser de 0.025mm.
Este círculo, que representa um borramento aceitável, é chamado de círculo de
confusão mínima (c é o diâmetro deste círculo).
A profundidade de campo é a distância AL-AP, para a qual podemos
movimentar um objeto, sem alterar o plano focal, e ainda considerá-lo focalizado.
A profundidade de campo depende da distância focal das lentes, do diâmetro de
abertura, e da distância objeto para o qual as lentes foram focalizadas. Na figura
2.31.(b) mostra-se que, à medida que o diâmetro de abertura diminui, a
profundidade de campo aumenta. A profundidade de campo é maior para uma
distância focal pequena do que para as distâncias focais grandes. Conforme a
distância objeto diminui a profundidade de campo também diminui.
A figura 2.32 mostra a focalização em diferentes posições dos pontos
no espaço objeto.
Lentes
Plano do negativo
Foco
Círculo de confusão
Círculo de confusão
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Profundidade de campo
Ponto de focalização
Figura 2.33 Intervalo de profundidade de campo.
p
pp = (2.14)
D
1 + (p - f)c
f2
p
pl = (2.15)
D
1 - (p - f)c
f2
Exemplo 1:
Solução:
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Exemplo 2:
Qual a profundidade de campo para uma distância de 2m, considerando
os dados do problema anterior?
Solução:
2
f
H= +f (2.16)
cD
Se uma lente é focalizada para sua distância hiperfocal, então a
profundidade de campo vai desde o infinito até a metade da distância hiperfocal.
Exemplo 3:
Solução:
cpD
d= (2.17)
p-f
Exemplo 4:
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Solução:
2.14 FILTROS
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modo:
Tais subtrações são obtidas por filtros, que absorvem parte da luz
incidente, transmitindo a parte restante. Se a luz branca atinge o filtro, a parte
transmitida dará a cor do filtro.
100
Percentual de transmitância
80
60
Ultravioleta
40 Infravermelho
Vermelho
20
0
0.30 0.40 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90
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Filtro
Zeiss
Filtro
`Leica
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(a)
(b) (c)
Figura 2.37 Vinhetamento ou Vinhete;
(a) Exemplo do efeito do vinhete em um sistema com duas lentes. A parte
sombreada nunca atinge a segunda lente, ou seja, a parte periférica da
imagem não recebe esta parcela de luz.
(b) Efeito do vinhete na imagem; o centro recebe mais luz do que a periferia,
devido à obstrução física dos raios de luz periféricos;
(c) Exemplo de imagem aérea com efeito de Vinhete (Fonte: Nobrega, 2001)
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Eφ = E0 cos4 φ (2.18)
4
Esta equação é conhecida como lei cos Φ da iluminância. Os efeitos
desta equação são às vezes confundidos com o vinhete, ou costuma-se agrupá-
los com o mesmo nome.
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