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INTOSAI
Integridade;
Independência, objetividade e imparcialidade;
Segredo profissional; e
Competência profissional.
Riscos de Auditoria
O risco final (risco de auditoria) pode ser calculado como sendo o produto dos
diferentes tipos de risco.
Voltando então ao artigo 244 do RITCU, notamos que as auditorias devem fazer
parte do plano de fiscalização do TCU.
Esse plano (Plano de Fiscalização) é regulamentado pela Resolução TCU
185/05, que afirma que o plano terá periodicidade anual e será compatível
com:
“Que fatores explicam o aumento expressivo nos gastos com pagamento dos
benefícios de auxílio-doença ao longo da última década?”.
Nesse ponto, temos que ter cuidado para não confundir evidência com indício.
O auditor deve sempre manter uma atitude cética (que duvida de tudo,
descrente) em relação ao trabalho, em vista disso, na aplicação dessa técnica, a
equipe não deve se limitar a conferir os cálculos realizados por terceiros,
fazendo-se necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados,
ao final, com aqueles apresentados pelo fiscalizado.
Essa técnica parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e
documentos que o suportam; as contas são selecionadas em função do objetivo
geral e da sensibilidade da equipe.
Por sua vez, as novas normas de auditoria (NBC TA 300) ampliaram esses
conceitos e detalharam melhor como o auditor deve avaliar as afirmações no
que se refere às transações, aos saldos e à apresentação das demonstrações
contábeis.
As normas do CFC tratam desse ponto sob o mesmo prisma e determinam que
relatório de Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o
trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade
do seu conteúdo.
É o famoso “Big Boss” (rsrsrs).... ou seja, aquele que não participa do dia-a-dia
dos trabalhos mas que, por meio de uma visão mais panorâmica e da sua
experiência, cabe orientar e revisar tecnicamente a auditoria.
A TCE é uma medida de exceção que só deve ser instaurada quando esgotadas
as devidas providências administrativas.
Bom, nesse ponto você deve estar se perguntado: qual a diferença entre a
tomada e a prestação de contas?
rol de responsáveis;
Já vimos que o TCU pode dispensar da apresentação das contas pessoas que
estão obrigadas (art. 6º da LOTCU).
Procurador-Geral da República.
Ou seja, como uma agente que auxilia a entidade na consecução dos seus
objetivos, o profissional de auditoria interna tem que embasar suas atividades
nas “leis” que a ele se aplicam, que no seu caso são os regulamentos internos
da empresa, os estatutos etc.
Assim, os estatutos e regulamentos formalmente definem os serviços de
avaliação (assurance) e de consultoria (consulting) desempenhados pelo
auditor interno.
Evidências na AUDIN
Por outro lado, os restos a pagar não processados (RPNP) constituem meras
“intenções de despesa”.
Assim, como regra, considerou-se que, se o empenho não for liquidado até 31
de dezembro, ele deverá ser anulado, a não ser que estejam presentes
condições especiais.
Apesar da regra firmada pelo Decreto nº 93.872/86, de que os RPNP devem ser
cancelados até 31 de dezembro do exercício posterior a seu registro, caso não
ocorra sua liquidação, o Poder Executivo não raramente têm editado outros
decretos, “esticando” a validade dos RPNP de alguns órgãos.
Art. 70. Prescreve em 5 anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar.
Art. 36, Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com
vigência plurienal que não tenham sido liquidados só serão computados como
Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos 2
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa:
ii) que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
SUPRIMENTO DE FUNDOS
III - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo
valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do
Ministro da Fazenda.
Lei 8.666/93, Art. 60, Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato
verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% de R$
80.000,00 = R$ 4.000,00 (limite na modalidade convite para compras e
serviços que não são de engenharia), feitas em regime de adiantamento.
Os limites de 50% ou 60% são, por fim, “rateados” entre os Poderes e órgãos
dos entes federados, cabendo a maior parcela ao Executivo (maior empregador,
como regra).
Vejamos um quadro demonstrativo desse rateio:
A LRF determina que seja considerado nulo de pleno direito o ato que provoque
aumento da despesa com pessoal e não atenda às seguintes exigências:
Além disso, os Poderes e órgãos dos entes federados não devem esperar que a
despesa com pessoal ultrapasse o limite máximo para fazerem alguma coisa. A
LRF também instituiu procedimentos de cautela, no tocante a esse assunto.
• limite máximo da despesa total com pessoal: 50% ou 60% da RCL, conforme
o caso.
Divida e Endividamento
LRF, Art. 29, inc. I – dívida pública consolidada ou fundada: montante total,
apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;
• os restos a pagar;
• os serviços da dívida a pagar;
• os depósitos (para devolução a terceiros);
• as operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO).
A principal característica da dívida flutuante é sua configuração para pronto
pagamento – a quitação não depende de qualquer autorização legislativa.
Não obstante, isso não significa que tal pagamento seja feito em curto prazo.
Dessa forma, o simples risco de assumir a dívida de outrem traz, para o ente
público, a necessidade de registrar a garantia prestada como uma operação de
crédito, afetando seu limite de endividamento.
Balanço Orçamentário
Art. 7º dessa portaria diz que ela entra em vigor na data de sua publicação e
tem seus efeitos de forma facultativa a partir de 2010 e obrigatória a partir de
2012 para União, Estados e Distrito Federal e 2013 para os Municípios.
Porém, o parágrafo único desse artigo reza que o ente da Federação que optar
por cumprir as suas disposições antes do começo de sua compulsoriedade
deverá também publicar as suas demonstrações contábeis de acordo com os
anexos originais da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Balanço Financeiro
Balanço Patrimonial
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
Desse modo, na esfera pública, podemos ter despesas efetivas, que diminuem
o patrimônio público (representando fatos contábeis modificativos diminutivos),
e despesas não efetivas, representando fatos contábeis permutativos.
Por outro lado, no setor público, verifica-se total independência entre esses
fatos. O fato gerador pode ocorrer num momento anterior ou posterior ao
empenho e à liquidação. E uma despesa pode ter seu impacto patrimonial em
momento bem posterior a seu registro.
Essas observações são muito importantes para uma série de questões. Fique
atento!