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*BR102021015816A2*
(21) BR 102021015816-6 A2
República Federativa do Brasil
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, (22) Data do Depósito: 11/08/2021
Comércio e Serviços (43) Data da Publicação Nacional:
14/02/2023
Instituto Nacional da Propriedade Industrial
(52) CPC: C08L 1/02; C08L 1/08; C08B 1/00; C08H 8/00; C08K 5/01; (...).
(71) Depositante(es): ASSOCIAÇÃO PRÓ ENSINO SUPERIOR EM NOVO HAMBURGO; MICHEL
VINICIUS FLACH 01854760076; MARINA SERVICOS DE TECNOLOGIA EIRELI.
(72) Inventor(es): MICHEL VINICIUS FLACH; VANUSCA DALOSTO JAHNO; FERNANDO DAL PONT
MORISSO; CARLOS LEONARDO PANDOLFO CARONE; EDUARDA KRAUSPENHAR; DIANA
EXENBERGER FINKLER.
(57) Resumo: COMPÓSITOS POLIMÉRICOS A BASE DE BREU E CASCA DE ARROZ E
PROCESSO DE OBTENÇÃO. A presente patente de invenção descreve compósitos poliméricos
obtidos a partir de casca de arroz e breu, dois insumos tratados atualmente como resíduos e
subprodutos industriais, respectivamente. No invento, o breu é utilizado como matriz polimérica e a
casca de arroz, como carga. Ambos podem ser utilizados em seu formato original, sem a necessidade
de tratamento qualquer, obtendo-se produtos com características técnicas adequadas para aplicações
de mercado. Os compósitos deste invento, podem ser processados por meio de diversas tecnologias
como peletização, extrusão, injeção, prensagem, laminação, dublagem e termoformagem, porém não
se limitando a estas, o que permite uma ampla aplicação na indústria.
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PROCESSO DE OBTENÇÃO
contendo casca de arroz como carga e breu como matriz polimérica, formas de
ESTADO DA TÉCNICA
diversas regiões e países (ABAIDE et al., 2019). Somente no que diz respeito
uso e disponibilidade, porém grande parte é tratada como resíduo, como por
como não são tóxicos. Por isso, nas últimas décadas verifica-se um aumento da
de 21% do seu peso do grão (ABAIDE et al., 2019; NADALETI, 2019). A nível
arroz (QUISPE et al., 2017), sendo este um dos resíduos lignocelulósicos mais
2018).
reconstituídas.
ecológico e de baixo custo, além de possuir menor massa molar do que a maioria
são tóxicos (LI et al,. 2016). Sua composição química é uma mistura de ácidos
final.
PMMA, PC, PA, PU, EVA e similares. Não é citada a aplicação de breu na
fibra de casca de arroz, que possui diversas etapas para obtenção e diversos
um ou mais dentre goma arábica em pó, gelatina e breu hidrogenado”, que difere
50% de casca e 50% de polímero até porcentagens mais altas de matriz, como
(lavagem e secagem).
que, na presente patente de invenção a casca de arroz pode ser utilizada na sua
disponibilidade.
biodegradáveis.
tratamento da casca de arroz para esses fins, como, por exemplo, micronização
matriz polimérica.
inovações envolvendo estas matérias-primas, mesmo que seu uso seja descrito.
arroz é utilizada como carga e o breu como matriz polimérica, ambos utilizados
mistura de breu como matriz polimérica e casca de arroz como carga, gera
estes podem ser aplicados nos compósitos apresentados nesta patente, o que
mercados alvo desta invenção, que utilizam materiais provenientes de fontes não
após a vida útil ou mesmo para os resíduos, aparas e restos do processo fabril,
Isto ocorre porque, mesmo a casca de arroz sendo uma carga termofixa,
breu e casca de arroz desta invenção, já que o breu possui baixa temperatura
constantes dos compósitos obtidos e dos métodos aplicados, além de não haver
OBJETIVOS DA INVENÇÃO
casca de arroz e breu, onde a casca de arroz é utilizada como carga e o breu
dois insumos como base dos materiais, sendo estes insumos de fonte renovável,
abordadas neste invento, podem ser utilizados inclusive em seu formato original,
limitando a estes.
de arroz como carga, ambos utilizados, inclusive, em seu formato original, sem
Assim, o breu e a casca de arroz podem ser utilizados no formato em que for
destas formas de partícula. Além de, opcionalmente, a casca de arroz poder ser
dos seguintes métodos: tratamento com água quente, em meio alcalino, em meio
ácido, com luz ultravioleta, com ozônio, com hidróxido de sódio, com silano, com
submetido a tratamento com água quente, em meio alcalino, em meio ácido, com
luz ultravioleta, com ozônio, com hidróxido de sódio, com silano, com propil-
estes.
mistura de breu e casca de arroz, como PP, PEAD, PEBD, PVC, EVA, PU, PP,
como por exemplo rPEAD, rPET, rPE, ou por combinação de mais de um destes
à mistura de breu e casca de arroz, como, EPDM, SEBS, TPE, TPU, EVA, COPE,
NR, NBR, SBR, SBS, EPM, borracha de acrilonitrila, neoprene, silicone, ou por
a estes.
a estas.
FORMA DE APLICAÇÃO 1
prensada, pode ser aplicado para diversas finalidades. O uso para a fabricação
FORMA DE APLICAÇÃO 2
quantidade de casca de arroz fixa em 50%, variando-se o breu (10%, 20%, 30%
e 40%) e o EVA (40%, 30%, 20%, 10%), sem a utilização de aditivos. Na Figura
constante com 50% em peso nas formulações. A dureza shore D dos compósitos
FORMA DE APLICAÇÃO 3
injeção, pelo qual os compósitos podem ser conformados de acordo com o molde
FORMA DE APLICAÇÃO 4
FORMA DE APLICAÇÃO 5
o produto conformado.
FORMA DE APLICAÇÃO 6
produto conformado.
FORMA DE APLICAÇÃO 7
proposta.
REIVINDICAÇÕES
de:
tratamento para alteração das propriedades da casca de arroz que podem incluir
alcalino, em meio ácido, com luz ultravioleta, com ozônio, com hidróxido de
anteriores.
ácido, com luz ultravioleta, com ozônio, com hidróxido de sódio, com silano, com
caracterizado por possuir, após a etapa a., etapa opcional de adição polímeros
PEAD, PEBD, PVC, EVA, PU, PP, PMMA, PET, além destes polímeros na forma
anteriores.
EPDM, SEBS, TPE, TPU, EVA, COPE, NR, NBR, SBR, SBS, EPM, borracha de
anteriores.
anteriores.
anteriores.
de temperatura e pressão.
variando-se a quantidade de breu (10%, 20%, 30% e 40%) e de EVA (40%, 30%,
o SEBS em tolueno, (ii) adicionar breu sob agitação constante, (iii) adicionar
casca de arroz sob agitação constante, (iv) homogeneizar a mistura, (v) verter a
Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
RESUMO
PROCESSO DE OBTENÇÃO
utilizado como matriz polimérica e a casca de arroz, como carga. Ambos podem