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DIAGNOSTICO

Teste rapido: picada no dedo, tira uma gota de sangue, é colocado junto a reagentes e
resultado em 20 minutos (observação indireta do parasita).

Especialmente em locais onde a microscopia é de difícil realização.

Apresentam, como vantagens, o fato de não necessitarem de equipamentos especiais para sua
execução e a possibilidade de serem realizados por pessoas com treinamento mínimo.

Uma de suas desvantagens é a sensibilidade diminuída quando a parasitemia for baixa ou para
espécies outras que não P. falciparum ou P. vivax.

Se o teste for negativo, mas houver alto grau de suspeição, deve-se repetir o teste e realizar o
exame de gota espessa.

Exame de gota espessa (padrão ouro): gota é colocada na lamina, meia hora de preparaçao,
microscopista faz a leitura (observação direta do parasita).

Na maioria dos casos, 1 exame é suficiente, mas ha casos em que a quantidade de parasitas é
baixa, e se continuar suspeitando de malaria, é importante repetir, principalmente se a pessoa
já teve malaria antes.

Boa sensibilidade e possibilita detecção de parasitemias mais baixas, quando comparada ao


esfregaço sanguíneo que, por sua vez, é a melhor técnica para análise da morfologia
parasitária, podendo ser útil para esclarecer dúvidas na identificação de espécies.

Uma grande vantagem da microscopia é que esta permite a identificação da espécie e a


quantificação da parasitemia.

Sorologia: é um método indireto no qual anticorpos contra um determinado agente infeccioso


são detectados. No caso da malária, a sorologia mostra que o indivíduo foi exposto
ao Plasmodium, mas isso pode ter ocorrido anos antes de o exame ter sido realizado. Portanto,
a sorologia NÃO deve ser usada com fins diagnósticos de maneira alguma!

Fatores que aumentam chances de falsos negativos:

- Vários episodios previos

- Uso de antibioticos e medicamentos que suprimem parcialmente a infeccçao

TRATAMENTO

Vivax – cloroquina e primaquina - tratamento mais longo

Falciparum – ACT (artemisina) e primaquina


Malariae – cloroquina

Gestantes e crianças menores de 6 meses não podem usar primaquina, assim como mulheres
amamentando.

Tratamento só é disponiblizada na rede publica.

Dentre os medicamentos disponíveis no Brasil, o único que consegue atingir as formas


hepáticas dos parasitos (os hipnozoítos) é a primaquina.

Em quase todo o mundo, o P. falciparum é resistente à Cloroquina, a qual, portanto, não deve
ser usada na infecção por essa espécie de Plasmodium.

FATORES DE RISCO

- Alguns tipos de habitação provisória, onde há ausência total ou parcial de paredes, facilitam o
contato vetor-homem e dificultam a aplicação de inseticida.

- O hábito de manter boa parte do corpo descoberta, em razão do calor, expõe maior
superfície corporal ao contato com mosquitos.

- A construção de moradias provisórias, próximas à mata e a coleções de água, é fator


favorecedor de aumento da transmissão.

- A malária também pode ser considerada como uma doença relacionada ao trabalho, pois
acomete a população que desenvolve suas atividades laborais em ambientes que podem
possuir a presença do vetor infectado, como os extrativistas de castanhas, os açaizeiros,
garimpeiros e pescadores. Dessa forma, é preciso considerar o trabalho um fator determinante
para o adoecimento por malária em regiões endêmicas e inseri-lo no escopo das ações de
controle e eliminação da malária.

- A movimentação de pessoas portadoras da doença por locais de concentração de vetores


ainda não infectados pode também transformar aquele subespaço em um novo foco de
malária. Muitas vezes, esses focos assumem proporções epidemiológicas significativas,
podendo ser, inclusive, de difícil controle.

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