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Curso de Qualificação

Atendente de Farmácia
Perfil do Atendente

Saber trabalhar em grupo


Ser cortes
Ser organizado
Ser simpático
Ter bom português
Ter conhecimentos em informática
Ter conhecimentos específicos
Ter facilidade de aprendizado
Ter iniciativa
Funções do Atendente
O atendente de uma farmácia ou drogaria é sempre a pessoa que mais contato tem com o
consumidor, por isso pode e deve sugerir mudanças sobre a quantidade de produtos
expostos nas prateleiras e estoque de produtos que são mais vendidos.
Deve sempre informar a falta de produtos que têm procura, mas não são comercializados.
A colocação de preço nos produtos também é responsabilidade do atendente.
É importante observar se os preços etiquetados estão corretos e legíveis e se não estão
sendo colocados sobre o número de lote do produto, e principalmente sobre o prazo de
validade da mercadoria.
O atendente deve ainda observar sempre as necessidades do consumidor e verificar se elas
estão sendo atendidas prontamente.
Controlar a entrada e saída de produtos, conferir, repor, arrumar mercadorias.
Ter conhecimento dos medicamentos que estão sendo vendidos e os laboratórios que
produzem estes remédios.
Saber ler uma receita e atualizar-se sobre novos lançamentos.
Esses são princípios básicos que fazem parte do dia-a-dia do atendente e ajudam, em muito,
a organização de uma farmácia.

Legislação

Conhecer a legislação não deve ser, para o profissional de farmácia, uma atividade cansativa e
desinteressante. Ao contrário, estar por dentro da legislação específica da nossa atividade trará, no
dia-a-dia, confiança e certeza de estar realizando um trabalho de qualidade.

Aspectos importantes a saber sobre a legislação

A legislação trata da regulamentação dos genéricos, regulamentação técnica para assistência


farmacêutica na farmácia e drogaria, aquisição, armazenamento, conservação e fornecimento de
produtos industrializados, entre outros.
A lei trata também das condições gerais e específicas para a estrutura física (instalações) e
equipamentos, determina que a admissão dos funcionários deve ser precedida de exames médicos,
citando também a questão da higiene pessoal, uniformes para o trabalho etc.

Quando discorre sobre a aplicação de injetáveis, serviço que o estabelecimento poderá ou não
manter, é dito que a drogaria deve dispor de profissional legalmente habilitado para a realização dos
procedimentos; daí a importância da formação profissional por meio de cursos e treinamentos.
Conhecimentos específicos do atendente de farmácia

Atendimento especializado aos clientes de farmácia;


Os tipos de clientes que freqüentam uma farmácia;
Organização da agenda de trabalho na farmácia;
Medicamentos genérico, similar, de referencia ou marca, manipulados, fitoterápicos e
homeopáticos;
Classificação dos medicamentos segundo suas tarjas;
Estrutura física e organização de farmácias e drogarias;
Recebimento, Armazenamento e distribuição de medicamentos;
Ética no mercado de trabalho

Atendimento especializado aos clientes de farmácia


Descubra o sucesso atraindo e mantendo os clientes através da qualidade no atendimento.

Assertividade no atendimento.
Atendimento telefônico eficaz.
Atendimento via Internet.
Comunicação: a importância de saber ouvir e fazer as perguntas certas.
Empatia
Gerenciamento de crises e conflitos.
Necessidades e expectativas dos clientes.
Postura profissional.
Reclamações - como lidar.
Relacionamento interpessoal.
Retenção e fidelização.
Técnicas de atendimento e encantamento ao cliente.
Tipos e perfil de clientes.

Os tipos de clientes que frequentam uma farmácia

EMOTIVO​: São aquelas pessoas muito sensíveis, carentes emocionalmente, sentimentais, que
tentam envolver e tomar muito tempo de quem está atendendo.
* Elas esperam um relacionamento afetivo, com dose fortalecida de empatia, ser chamada pelo
nome varias vezes, cruzamento de olhares compreensivos e a certeza de que o sentimento foi
compreendido junto com a garantia da solução para o seu problema.

RACIONAL​: São aquelas pessoas que argumentam com critérios fortemente racionais, dados
da realidade, objetividade, apresentam fatos, detalhes.
* Com essas pessoas é necessário conhecer todos os detalhes sobres suas necessidades,
agilidade, raciocínio rápido e evitar as palavras: ​eu acho​... ​que? ... ​eu acredito​...​é possível
que​...​não tenho certeza​..., etc.
Todos os argumentos devem ser claros, objetivos, concretos, rápidos e ao mesmo tempo
detalhados, sem deixar sombra de dúvida, passando o máximo de conhecimento e credibilidade.
FALADOR​: Fala demais e se perde nos assuntos vai procurar obter o máximo da atenção e do
tempo de quem o atende.
* Com o falador devemos evitar embarcar nas suas “viagens”, dar toda atenção, cortesia, e
solução, porém administrando o tempo e os argumentos dele. Como se faz com que uma pessoa
que está contando uma história interminável seja interrompida com cortesia e técnica? A
resposta é simples, fazendo uma pergunta fechada, que exige uma resposta curta, mudando a
atenção do cliente o que possibilita a quem atende retomar o controle da relação e encaminhar a
solução com objetividade, atenção, cortesia, etc.

CALADO​: São pessoas mais introvertidas, com dificuldades de comunicação e expressão


verbal, que têm medo de expor, apenas resmungam e falam monossílabos.
* Com este estilo, devemos fazer muitas perguntas abertas, perguntas que obrigam a uma
resposta e a expor seu ponto de vista, sempre que possível dando feedbacks positivos, olhares de
atenção e aprovação, passando segurança para que ele se sinta encorajado e fortalecido na sua
argumentação.

INOVADOR​: Este cliente, é aquele que acredita que o atendente tem obrigação de saber tudo e
fornecer informações a respeito de coisas que nada tem a ver com o atendimento que fornece,
esperando encontrar sempre uma fonte de novidades.
* Com este cliente, dê destaque ao assunto que você domina, sobre seu produto, serviço ou
atendimento e deixe claro que sobre sua área você pode fornecer muitas informações preciosas,
mas, que não é uma fonte para tudo que ele precisa, outras pessoas poderão ter as novidades que
ele busca, sempre com cortesia, solicitude, empatia.

FORMAL​: São pessoas muitas presas a formalidades, etiquetas, com fortes preconceitos
morais.
* Com essas pessoas, a atitude mais assertiva é a atenção com a linguagem, tom de voz,
velocidade da voz, elegância ao falar e na gesticulação, escolha de palavras que estão dentro do
interesse do cliente, objetividade.

Organização da agenda de trabalho na farmácia

Faça uma lista de suas atividades diária, semanal ou mensal;


Dê prioridade as atividades mais importantes;

Fique atento aos desperdiçadores de tempo, como:

Falta de concentração​ (bate-papo no corredor, TV, revistas, entre outros);


Ausência de planejamento​ (Não listar as atividades)
Acomodação​ (Não buscar estar atualizado na sua área de trabalho)
Procrastinação​ (Deixar para amanha tarefas que podem ser realizadas hoje)
Ser refém do celular​ (Falar o necessário, não bater papo no trabalho)
Usar indevidamente o telefone da empresa​ (Dar o numero a amigos)
Usar a internet de forma errada​ (Enviar correntes por e-mail)

Medicamentos genéricos e similares

MEDICAMENTOS GENÉRICOS E SIMILARES: VOCÊ SABE A DIFERENÇA?

Medicamentos genéricos, similares, de referência ou de marca. Diferenças que podem afetar a


saúde do cliente.

I. A prescrição de um medicamento é responsabilidade do médico após uma avaliação


diagnóstica adequada.
II. É do cliente a responsabilidade da compra e o uso consciente do medicamento.
III. Por esse motivo o atendente de farmácia deve conhecer a diferença entre cada tipo de
medicamento para não efetuar uma venda errada ao ser solicitado um medicamento com
preço mais baixo, mas com o mesmo efeito do prescrito pelo medico.

Medicamentos Genéricos

O medicamento genérico é aquele que contém a mesma substância (princípio ativo), na mesma
dose, mesma forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação
terapêutica do medicamento de referência no país. E principalmente, são intercambiáveis em
relação ao medicamento de referência, ou seja, a troca pelo genérico é possível.

Os genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram. Sua produção
obedece a rigorosos padrões de controle de qualidade. Por lei, só podem chegar ao consumidor
depois de passarem por testes de bioequivalência realizados em seres humanos (o que garantem
que serão absorvidos na mesma concentração e velocidade que os medicamentos de referência) e
equivalência farmacêutica (que garantem que a composição do produto é idêntica ao do
medicamento inovador que lhe deu origem).

Medicamentos Similares

Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a mesma concentração, forma
farmacêutica, via de administração, posologia, indicação terapêutica e qualidade do medicamento
de referência, mas não são intercambiáveis com este.

São identificados por um nome de marca e também não são intercambiáveis com os genéricos e
vice-versa.

Ex: Bactrim - Roche (Referencia ou Marca)


Sulfa+Trimetroprima (Genérico)
Bacteracin – Teuto (Similar)

Medicamentos de Referência ou de Marca

São, normalmente, medicamentos inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram


comprovadas cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através da
ANVISA. São os medicamentos que, geralmente, se encontram a bastante tempo no mercado e
têm uma marca comercial conhecida.

Medicamento de referência:​ é o medicamento de marca que o genérico pode substituir. Ex.:


Amoxil, Binotal, Decadron, Novalgina, Cataflan etc.
Princípio ativo:​ Amoxicilina, Ampicilina, Dexametasona, dipirona sódica, Diclofenaco de
Potássio, etc.

Fabricante (Genéricos):​ EMS, Eurofarma, Knoll, Teuto etc.

Estes medicamentos são produtos de anos de pesquisa, e geralmente, seus laboratórios


descobriram as substâncias e realizaram exaustivos testes para avaliar segurança e eficácia.
Juntamente com os custos de divulgação da marca, os custos de pesquisa e desenvolvimento, de
maneira geral, encarecem o medicamento de referência.

O medicamento prescrito por seu médico só pode ser substituído por medicamento genérico.

JUSTIFICATIVA

Inibir e afastar qualquer possibilidade dos laboratórios fabricantes de medicamentos em oferecer


gratificações ou comissões a ​atendentes de farmácias para que estes efetuem a troca de
medicamento prescrito pelo médico por outro similar com preço mais baixo.

A Resolução 135 de 2003 da ANVISA, estabeleceu competências ao farmacêutico para efetuar a


intercambialidade

(Troca) do medicamento de ​referência pelo medicamento ​genérico correspondente, salvo


restrições escritas do prescritor (Médico).

Assim, como se pode verificar, e diante dessas Resoluções da ANVISA, a intercambialidade só é


permitida entre medicamentos de referência e genéricos e por ​profissional farmacêutico​, logo, a
troca do medicamento prescrito por um outro similar, pelo ​atendente de farmácia contraria a
legislação sanitária vigente e representa risco à saúde do paciente, uma vez que o médico avalia
as características não só do medicamento, como também do paciente, para definir o produto e o
esquema terapêutico adequado e, sua troca, sem uma análise prévia por profissional competente
habilitado, pode levar a prejuízos incalculáveis ao consumidor.

Por isso conclui-se que, o paciente pode solicitar ao farmacêutico a troca do medicamento de
marca pelo genérico, mas não pelo similar. A troca pelo similar, deve ter autorização do médico
que, por sua vez, deve observar a confiabilidade do laboratório.

Citando um exemplo para elucidar melhor:

Amoxil​®​ 500mg c/15 - (REFERÊNCIA) - Laboratório GlaxoSmithKline (GSK)

Preço máximo ao consumidor R$ 37,80

Amoxicilina ​500mg c/15 - (GENÉRICO) - Vários laboratórios produzem.

Preço máximo ao consumidor (média) R$20,80

Neo Moxilin​ 500mg c/15 - (um dos muitos SIMILARES) – Laboratório NeoQuímica.

Preço máximo ao consumidor R$15,70

Medicamentos Manipulados
Medicamentos manipulados são feitos em uma farmácia de manipulação autorizada pela
Vigilância Sanitária e contém o princípio ativo e a dose definida pelo médico que prescreveu.
As farmácias de manipulação apresentam estes medicamentos como alternativas às doses
padrões disponibilizados pela indústria, ou seja, existe a possibilidade de personalização da dose
ou mesmo da combinação de princípios ativos em uma única cápsula.

Medicamentos Fitoterápicos

O medicamento fitoterápico é uma ​extração da matéria prima vegetal, também conhecidos como
medicamentos naturais.
Plantas medicinais são aquelas que possuem tradição de uso em uma população ou comunidade e
são capazes de aliviar sintomas ou mesmo prevenir ou curar doenças. Ao serem processadas para
a obtenção de um medicamento, tem-se como resultado o medicamento fitoterápico.
Ex: Sene - Laxativo Suave.
Guaraná – Estimulante do SNC.
Espinheira Santa – Auxilia no tratamento de úlcera gástrica.

Medicamentos Homeopáticos

Medicamentos homeopáticos são medicamentos preparados a partir de substâncias animal,


vegetal e mineral com base nos fundamentos da homeopatia, com finalidade preventiva ou
curativa, cujos métodos de preparação e controle estejam descritos na Farmacopeia Homeopática
Brasileira, com comprovada ação terapêutica

Existem aproximadamente 2000 substâncias cujos efeitos específicos no corpo foram testados.
Os medicamentos homeopáticos estão disponíveis em diferentes formas farmacêuticas
(preparações): tabletes, glóbulos, líquidos, pós, comprimidos, entre outras.

O medicamento homeopático é prescrito pelo médico homeopata.

O reino vegetal origina a maioria dos medicamentos homeopáticos. Em geral se utilizam plantas
selvagens recolhidas em seus habitats naturais, apresentando o máximo de crescimento e frescor.
Atropa belladonna (beladona), Opium (ópio), Allium cepa (cebola), Coffea cruda (café), são
exemplos de medicamentos homeopáticos vegetais. ​Note que todos os medicamentos
homeopáticos são identificados com o nome científico da planta ou do animal em latim, ou o
correspondente nome latino do mineral, o que torna facilmente identificável o medicamento em
qualquer parte do mundo.

O reino animal a homeopatia prepara medicamentos usando quer os animais inteiros, como
Apis mellifica (abelha), Formica rufa (formiga vermelha), Cantharis (cantárida), quer produtos
fisiológicos como secreções, venenos de cobras (como Lachesis muta, preparado do veneno da
surucucu).

O reino mineral utiliza as substâncias puras como Aurum (ouro), Sulphur (enxofre), Phosphorus
(fósforo) e suas preparações orgânicas e inorgânicas (como Arsenicum album – arsênico – ou o
Natrum muriaticum, o popular sal de cozinha).

Conceitos

Interação medicamentosa
Chamamos de interação medicamentosa a interferência de um medicamento na ação, na
absorção, no metabolismo ou na excreção de outra substância.
Os tipos mais comuns de interação são:

Droga–droga​: ocorre entre dois medicamentos, como é o caso do uso concomitante de


diuréticos com alguns anti-inflamatórios, que pode resultar numa menor eficácia do efeito da
substância.

Droga–alimento​: existem medicamentos que devem ser ingeridos em jejum e outros em que é
aconselhável fazer uso após as refeições. Isso pode ser explicado devido à interferência que os
alimentos podem ter na absorção dos medicamentos. Alimentos com cálcio, por exemplo, não
devem ser ingeridos antes ou junto com hormônios tiroidianos, pois estes podem não ser
corretamente absorvidos, o que pode levar a uma diminuição na sua eficácia

Droga–álcool​: as interações entre algumas substâncias com o álcool podem potencializar seus
efeitos sobre a coordenação motora e a cognição e ainda seus efeitos sedativos, como é o caso do
uso concomitante de álcool com indutores do sono e ansiolíticos.

Droga–exames laboratoriais​: alguns medicamentos podem interferir no resultado de exames


laboratoriais.
Reação Adversa

Reação adversa a medicamento (RAM) é qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não


intencional que ocorre com medicamentos em doses utilizadas para prevenção, diagnóstico,
tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas.
Vários fatores contribuem para o aparecimento de RAM, como:

Idade​: Em idosos e crianças a absorção e distribuição dos medicamentos são diferenciadas,


devido às alterações no ph gástrico, quantidade de água no corpo e imaturidade ou
envelhecimento de alguns órgãos;

Sexo​: Em mulheres é mais comum o aparecimento de RAM do que homens da mesma idade;

Poli farmácia​: Utilização de dois ou mais medicamentos concomitantemente;

Ocorrência simultânea de dois ou mais problemas de saúde em um mesmo indivíduo​: Em


pacientes com insuficiência hepática ou renal, podem ocorrer alterações no metabolismo e
excreção das drogas.

As consequências as RAM são muito variáveis. Estas podem ser desde reações de leve
intensidade ou pouca relevância clínica, até as que causam prejuízo mais grave como
hospitalização, incapacidade ou até a morte.

Efeito Colateral

Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele considerado como principal por
um fármaco. Como exemplo podem ser citados a amnésia temporária causada por sedativos e a
sonolência em anti-histamínicos, que podem ser benéficos ou adversos dependendo da situação.

Farmácia e Drogarias

É o estabelecimento que possui um laboratório para preparação de fórmulas prescritas por


profissionais capacitados (médicos, dentistas e veterinários). Ela também pode comercializar
produtos industrializados (especialidades farmacêuticas), mas o diferencial é possuir um
laboratório com equipamentos e materiais que o permitam estar em plenas condições de
funcionamento, mesmo que não esteja sendo utilizado (existem farmácias que possuem o
laboratório apenas para poderem ser chamadas de farmácia, embora não o utilizem. Porém são
casos isolados). Portanto, todas as farmácias de manipulação poderiam ser chamadas apenas de
“farmácia”.
Já as Drogarias são os estabelecimentos que apenas comercializam medicamentos
industrializados, não possuem nenhum laboratório para manipulação de fórmulas.

Comprimido

Forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios ativos, com ou
sem excipientes, obtidas por compressão da mistura de pós, contendo fármaco e adjuvante. Os
comprimidos podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura, características de
desintegração e em outros aspectos, dependendo do uso a que se destinam e do método de
fabricação.

Drágea

O processo de produção é parecido com o comprimido, porém vem revestido por uma substancia
açucarada, com ou sem corante, de modo a evitar a sua fácil desagregação precoce, para proteger a
substância ativa da humidade e luz, para ocultar odores e sabores indesejáveis, para facilitar a sua
ingestão ou para proteger a substância ativa da destruição estomacal; geralmente é indicado quando se
deseja uma absorção em nível intestinal.

Cápsula

Forma farmacêutica sólida na qual os princípios ativos e os excipientes estão constituídos por um
invólucro duro ou mole, de forma e capacidade variáveis, que contêm uma quantidade de princípio ativo
que normalmente se usa de uma só vez, tem forma cilíndrica ou ovoide e é formado por duas partes que
se encaixam, que devem ser soldadas e, se destinam a conter substâncias medicinais sólidas, pastosas ou
líquidas. Geralmente o invólucro é feito de gelatina (cápsula dura) ou de gelatina adicionada de
emolientes como glicerina e sorbitol (cápsula mole ou elástica), este pode ainda ser opaco ou transparente
e corado ou incolor.

Diferença entre Gel, Creme e Pomada?

Pomada tem na sua base vaselina - Hipoglós


Creme tem na sua base óleo - Fenergan
Gel tem na sua base água – Cutizanol

Princípio Ativo

Parte do medicamento que responde pela ação farmacológica deste, ou seja, substância que causa a ação
esperada.

Excipiente

Substâncias que são acrescidas aos princípios ativos com a finalidade de dar forma ao medicamento na
forma sólida ou pastosa.
Veículo
Substâncias que são acrescidas aos princípios ativos com a finalidade de dar forma o medicamento na
forma líquida

Droga

Produto de natureza animal, vegetal, mineral ou sintética, empregada na preparação de um medicamento.


É uma matéria prima para a produção de um medicamento. Pode designar um determinado princípio
ativo.

Fármaco

São todas as drogas utilizadas em farmácia e com ação farmacológica definida.

Medicamento

Substância ou conjunto de substâncias com ação terapêutica, profilática ou auxiliar de diagnóstico.

Ação terapêutica

Ação de curar ou melhorar os sintomas de uma determinada doença (medicamentos antialérgicos,


analgésicos etc.)

Ação Profilática

Ação de prevenir doenças (vacinas).

Ação auxiliar de diagnóstico


Auxilia a diagnosticar uma determinada doença (uso de Luftal, antes de um ultrassom).

Veneno

Todo medicamento ou toda substância química pode ser um veneno, dependendo da pessoa que o ingere e
a quantidade ingerida. Porém, podemos dizer que um veneno é uma substância que mesmo em pequenas
quantidades pode levar à morte.

Remédio

É uma palavra aplicada no sentido geral, sendo utilizada a todos os meios usados para prevenir, melhorar
ou curar as doenças. Deste modo, podemos chamar de remédio os medicamentos e também os meios
físicos (radioterapia, massagem etc.) e os meios psíquicos (psicanálise, tratamento psicológico etc.)

Dose

Quantidade de medicamento que deve ser administrado. Pode ser:

Dose máxima - máximo que um organismo pode suportar sem apresentar grandes efeitos colaterais. Não
deve ser ultrapassada, a não ser com ordem expressa do médico.
Dose mínima - quantidade mínima de um determinado medicamento, que produz uma determinada ação
farmacológica.

Dose terapêutica -​ fica entre a dose mínima e máxima. É a ideal.

Dose letal -​ dose que se administrada leva à morte.

Ação Local

O medicamento age no local onde foi colocado. Por exemplo, um creme antialérgico, um enxaguatório
bucal ou um colírio.

Ação Sistêmica

O medicamento precisa chegar até a corrente sanguínea e depois atingir o local de ação. Por exemplo, um
comprimido antialérgico, uma vez ingerido vai do sistema digestivo para a corrente sanguínea para depois
ter a sua ação.

Uso externo

Indica que o medicamento deve ser usado na superfície do organismo, apresentando normalmente ação
local. Podemos exemplificar como cremes, pomadas e colírios. Normalmente não devem ser ingeridos,
nem devem ser injetados.

Uso interno

Indica que o medicamento deve ser usado no interior do organismo. Podemos exemplificar como
comprimidos e injeções endovenosas

Via de administração

Via por onde é introduzido o medicamento. As principais vias são:

Via oral -​ através da boca.

Via parenteral - através do uso de medicamento injetáveis, como intramuscular, endovenoso


e subcutâneo.

Via mucosa -​ através da mucosa do corpo, como mucosa nasal, retal, vaginal e bucal.

Via tópica -​ através da pele, como cremes, pomadas, adesivos transdérmicos.

CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS SEGUNDO SUAS TARJAS

O Ministério da Saúde classificou os medicamentos conforme o grau de perigo que o seu uso
sem controle pode oferecer à saúde do paciente.
Para esta classificação, o Ministério adotou o critério de tarjas (faixas):
NÃO-TARJADOS
TARJA VERMELHA SEM RETENÇÃO DA RECEITA
TARJA VERMELHA COM RETENÇÃO DA RECEITA
TARJA PRETA

NÃO-TARJADOS (populares)
Sua venda é livre. São medicamentos com poucos efeitos colaterais ou contra-indicações, desde
que usados corretamente e sem abusos. Grande parte destes medicamentos são expostos nas
prateleiras, para os clientes se servirem sozinhos.

Ex: Anador Gotas, Rarical, Hipoglós, Dornal, Ceklin, Fluizan.

COM TARJA VERMELHA, VENDIDOS SEM RETENÇÃO DE RECEITA

Normalmente são vendidos mediante a apresentação da receita. Na tarja vermelha está impresso
"Venda sob prescrição médica".
Estes medicamentos têm contra-indicações e podem provocar efeitos colaterais graves.

Ex: Binotal, Persantin, Nizoral, Aldomet

COM TARJA VERMELHA, VENDIDOS COM RETENÇÃO DA RECEITA


São os medicamentos que necessitam retenção da receita, conhecidos como medicamentos
controlados (psicotrópicos) e fazem parte da Portaria 344.
Só podem ser vendidos com receituário especial de cor branca.
Neste caso a maioria dos medicamentos fazem parte da lista C1.
Na tarja vermelha está impresso "Só pode ser vendido com retenção da receita".

Ex: Tegretol, Gardenal


COM TARJA PRETA
São os medicamentos que exercem ação sedativa ou que ativam o sistema nervoso central,
portanto também fazem parte dos chamados psicotrópicos. Só podem ser vendidos com
receituário especial de cor azul.
Na tarja vem impresso "O abuso deste medicamento pode causar dependência".

Ex: Sulpan, Hipofagin, Lexotan


A maioria destes medicamentos está na lista B1, da Portaria 344.
Portaria 344/98:​ Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle
especial.
Tipos de medicamentos

ANTIINFLAMATÓRIOS
Os antiinflamatórios são uma das classes de medicamentos mais usadas no mundo. Existem mais
de 20 drogas diferentes, sendo as mais famosas:

- AAS (ácido acetilsalicílico)


- Diclofenaco
- Ibuprofeno
- Naproxeno
- Indometacina
- Cetoprofeno
- Ácido mefenâmico
- Piroxican
- Colecoxib

ANTIBIOTICOS

Antibióticos são substâncias, desenvolvidas a partir de fungos, bactérias ou elementos sintéticos


(produzidos em laboratórios farmacêuticos). A finalidade do antibiótico é combater
microrganismos (monocelulares ou pluricelulares), causadores de infecções no organismo.

- Ampicilina
- Amoxilina
- Clorafenicol
- Aciclovir
- Cetoconazol

ANALGESICOS

Os analgésicos são medicamentos com função de aliviar a dor. O alívio causado por esses
medicamentos pode ocorrer por meio do bloqueio dos estímulos dolorosos antes de chegarem ao
cérebro ou pela interferência na forma como o cérebro interpreta esses estímulos, sem levar a
anestesia ou perda da consciência (desmaio). Os analgésicos compreendem diversos
medicamentos diferentes, sendo os mais conhecidos:

- Dipirona
- Paracetamol.
ANTIDEPRESSIVOS
Antidepressivo é uma substância considerada eficaz na remissão de sintomas característicos da
síndrome depressiva​, em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno depressivo. Algumas
substâncias antidepressivas:

• Fluoxetina (Prozac)
• Paroxetina (Paxil)
• Sertralina (Zoloft)
• Fluvoxamina (Luvox)
• Citalopram (Celexa)
• Escitalopram (Lexapro)

DIURETICOS / HIPERTENSIVOS

Diurético é qualquer medicamento que eleva fortemente a taxa de excreção pela urina (diurese).
Há várias categorias de diuréticos, sendo que todas elas elevam a eliminação de água do corpo,
embora de formas diferentes.

• Diurex
• Furosemida
• Lasix
• Diurezin

CALMANTES E SEDATIVOS

Sedativo é o nome que se dá aos medicamentos capazes de diminuir a atividade do cérebro,


principalmente quando este fica em estado de excitação acima do normal. O termo sedativo é
sinônimo de calmante ou sedante. Quando um sedativo é capaz de diminuir a dor, recebe o nome
de analgésico.

• Diazepan
• Clonazepan
• Sonin
• Valdorm (valeriana)

ANTIALERGICOS

São medicamentos especifico para tratar ou prevenir alergias de várias espécies.

Ex: ​Nariz:​ inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica).


​Olhos:​ vermelhidão e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica).
​Via aéreas:​ bronco constrição, respiração difícil, algumas vezes ataques de asma.
​Pele:​ várias erupções como eczema, urticária e dermatite de contato.

• Alegra
• Celestamine
• Polaramine
• Loratadina

BRONCODILATADORES

Os broncos dilatadores dilatam as vias aéreas que estão contraídas na crise asmática, permitindo
assim, a melhor passagem do ar.
• Aerolin
• Bricanil
• Salbutamol
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZAÇÃO DE FARMÁCIAS E DROGARIAS

Esteja preparado para manter a organização e o bom funcionamento de uma farmácia, prezando
pela orientação adequada e atendimento de qualidade.

Critérios básicos de organização

Para organizar uma farmácia ou drogaria existem alguns critérios que tornam mais eficiente e
prático o trabalho do atendente. Toda farmácia trabalha com milhares de remédios, que
envolvem diferentes fabricantes e diversas apresentações, o que torna fundamental a organização
de prateleiras e gavetas para facilitar a procura de cada remédio.

Para isto, existem formas padronizadas para melhor organizar uma farmácia. Ela começa pela
separação dos medicamentos e outros produtos de acordo com o laboratório, a ordem alfabética
do medicamento e o grupo ou seção em que ele se enquadra, obedecendo à forma de
apresentação e o uso do medicamento. A farmácia, portanto, possui vários grupos e seções que
podem ser divididos em:

➢ Seção ou grupo de comprimidos, drágeas, cápsulas, pastilhas e pílulas.


➢ Seção ou grupo de ampolas injetáveis e orais.
➢ Seção ou grupo de medicamentos líquidos, em suspensão, as geleias, os elixires, sprays, gotas,
xaropes.

➢ Seção de cremes, pomadas, supositórios, óvulos, bastões, inaladores, pós, granulados.

➢ Seção ou grupo de envelopes de comprimidos ou pós que vêm em embalagens múltiplas e que
podem ser comercializados de forma avulsa. Estes produtos são usualmente guardados em
gavetas e na parte externa delas coloca-se uma etiqueta que identifica o produto.
➢ Seção ou grupo de medicamentos que têm venda controlada, como psicotrópicos e
entorpecentes. Estes remédios normalmente estão agrupados no fundo da farmácia, próximo à
gerência, para maior controle de suas vendas.
➢ Existem farmácias ou drogarias que separam os produtos de alta rotatividade, como vitaminas,
analgésicos, antigripais, que são mais conhecidos pela população e tem maior saída.
Os produtos de perfumaria, higiene e limpeza, acessórios médicos e odontológicos também
possuem prateleiras próprias.

Outra forma de organização da prateleira é manter por ordem alfabética e por seções, porém
agrupando os medicamentos de acordo com os laboratórios fabricantes, que normalmente têm
uma padronização na embalagem e cor.

Neste caso, se o atendente conhece o laboratório que produz o medicamento é mais fácil
identificar o remédio na prateleira. Há farmácias ou drogarias que agrupam os medicamentos
somente em ordem alfabética.
Existem ainda outros aspectos que são importantes para a correta organização das farmácias e
drogarias. Nas drogarias os medicamentos comercializados estão sempre nas suas embalagens
originais. Já nas farmácias existem fórmulas que são manipuladas em seus próprios laboratórios
e são organizadas de acordo com o tipo de fórmula e encomenda dos clientes.

As farmácias de hospitais adotam critério diferenciado na sua forma de organização. Os


medicamentos são agrupados segundo a sua apresentação e especialidade. No caso dos
analgésicos, por exemplo, os comprimidos ficam de um lado e os analgésicos em gotas de outro.
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE
MEDICAMENTOS

Recebimento: ​Ato de receber os medicamentos e realizar a conferencia e a separação dos


mesmos podendo então destiná-los a armazenagem ou distribuição.

Armazenamento:​ Conjunto de procedimentos técnicos e administrativos que envolvem as


Atividades de recebimento, estocagem e guarda, conservação, segurança e controle de estoque.

Armazenamento geral​ – o local deve ser ventilado. Os medicamentos devem ser


armazenados em estantes ou estrados. As estantes ou estrados devem ser protegidos da luz e
devem permitir a livre circulação de pessoas e equipamentos.

Armazenamento de medicamentos sujeitos a controle especial – recomenda-se que haja sala


reservada para o armazenamento destes medicamentos e, neste caso, a mesma deve atender às
especificações sobre ventilação, temperatura, condições de luminosidade e umidade que
também são necessárias para a área de armazenamento geral. A melhor localização da sala é
próxima à área administrativa, porque permite maior controle do acesso das pessoas.

Os medicamentos somente são eficazes se houver garantia de que, desde sua fabricação até a sua
dispensação, sejam armazenados, transportados e manuseados em condições adequadas. Desta
forma estará preservada a sua qualidade, eficácia e segurança.

Estocagem e guarda​: estocar consiste em ordenar adequadamente os produtos em áreas


apropriadas, de acordo com suas características e condições de conservação exigidas.

Embalagem​: envoltório, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removível ou não,


destinado a cobrir, embalar, envasar, proteger ou manter os produtos farmacêuticos.

Produto farmacêutico​: preparado que contém princípio (s) ativo (s) e os excipientes,
formulados em uma forma farmacêutica e que passou por todas as fases de produção,
acondicionamento, embalagem e rotulagem.

Lote​: quantidade definida de um produto fabricado num ciclo de fabricação e cuja


característica essencial é a homogeneidade.

Número do lote​: qualquer combinação de números ou letras através da qual se pode rastrear a
história completa da fabricação desse lote e de distribuição no mercado.

Distribuição: ​atividade que consiste no suprimento de medicamentos às unidades de saúde, em


quantidade, qualidade e tempo oportuno, para posterior dispensação à população usuária.

ÉTICA NO MERCADO DE TRABALHO

Desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando
prioritariamente resolver situações principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de
atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar
dano moral ao usuário;
Ser reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

Ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações


individuais de todos os usuários, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo,
nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;

Ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho
ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à
sua organização e distribuição;

Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;

NUNCA ESQUEÇA!!!

O atendente é o elo entre a farmácia e o consumidor;

Todo trabalho por mais difícil que seja deve ser encarado com muito profissionalismo e
seriedade, para o atendente de farmácia este aspecto é muito importante, já que este profissional
tem que atuar como "relações públicas" da farmácia onde trabalha, representar a própria
empresa e ser o elo entre a farmácia e o consumidor;

Toda empresa comercial tem como objetivo o bom atendimento ao cliente. Na farmácia isso
não é diferente, a gentileza no atendimento com certeza trará bons retornos para a farmácia e
para o atendente;

O atendente é a primeira pessoa que o cliente vê e ouve e, às vezes, é a única pessoa com quem
ele entra em contato dentro de uma drogaria;

Outro aspecto importante e que deve observado é das mãos e unhas, não só pela questão
estética, mas principalmente pela higiene que se deve ter ao manusear os medicamentos. Note
ainda que as mãos do balconista estão permanentemente no foco de atenção dos clientes;

Existe um antigo ditado popular que diz que "o cliente sempre tem razão" e mesmo que isso não
seja totalmente verdade é importante que o atendente não esqueça que este ditado resume uma
regra básica na relação de compra e venda.

Tem cliente que fica nervoso ou irritado pela demora no atendimento ou mesmo por qualquer
outro motivo. Neste caso o atendente deve utilizar de bom senso e atendê-lo o mais
prontamente possível, evitando até mesmo comentar o contratempo ocorrido.

Manter a calma e ser gentil nesta ou em qualquer outra situação deve ser um dos lemas do
atendente até mesmo para se desvencilhar de um cliente que gosta de "esticar a conversa" no
balcão. Como ele pode estar atrapalhando o andamento do trabalho, peça amavelmente para ele
esperar um pouco até que outros clientes sejam atendidos.

É fundamental nunca perder a paciência e sempre colocar o cliente em primeiro lugar, afinal
todo o seu trabalho gira em torno dele e para ele.

Sabemos que é uma arte atender um cliente, por isso o atendente deve ser amável no contato
com o consumidor para que ele se sinta bem atendido e volte outras vezes.
Para que isso ocorra é importante conquistar a simpatia do cliente e não só atender a sua
necessidade imediata, mas estar sempre disponível quando solicitado para informá-lo e
orientá-lo no que for possível.

O atendente de farmácia exerce uma função de dupla responsabilidade, já que os produtos à


disposição para venda são na verdade fórmulas complexas, e se não forem comercializados
corretamente podem causar sérios danos à saúde do consumidor.

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