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Petroflex Indústria e Comércio S.A. – mfernand@petroflex.com.br; 2KMS Manutenção Ltda,
afranca86@hotmail.com,
At present what is being observed at the synthetic latex sector is a sustained growth in sales of molded foams, mainly
mattress and pillows. These products are typically made from either high solids SBR latex or natural latex, or a
combination of the two. The process most used in these applications is still the Dunlop process, which is considered the
most single event in the evolution of the latex foam rubber industry in the late 1920's. Obviously the original process
has been improved and the conditions and materials have been changing during the time,
This paper will briefly describe the basis of the Dunlop Process for productions of moulded foam and present a
procedure to be used in laboratory to prepare and evaluate the foams.
Introdução
Experimental
Neste trabalho foram preparadas em laboratório espumas moldadas com látex de SBR e
misturas de látex de SBR com látex natural, seguindo a formulação básica apresentada na Tabela 1.
O látex de SBR utilizado foi o Petrolátex S-62, com 24% de estireno combinado e 68% de teor de
sólidos, produzido pela PETROFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO S.A. e o látex natural, com
60% de sólidos foi cedido pela empresa LATEX JASMIM BENEFICIAMENTO E COMÉRCIO
LTDA. Foram preparadas 5 espumas para cada formulação:
- FORMULAÇÃO 1 – FORM1 - apenas com látex sintético
- FORMULAÇÃO 2 – FORM 2 - com mistura de látex de SBR e látex natural na relação
80:20;
Figura 1- Fotos das etapas do processo de preparo de espuma moldada: preparo do composto, espumação,
moldagem e vulcanização
As espumas obtidas forma analisadas para determinação de densidade, determinação de
indentação em tensiômetro Instron, segundo método ISO 2439, deformação permanente segundo
método ISO 1856 e de resistência à fadiga, segundo método NBR 9177 (vide Figura 2).
Resultados e Discussão
Foram ainda realizados testes de resistência a fadiga, segundo método NBR 9177 para
Determinação de Fadiga dinâmica, onde a amostra é submetida a 80000 ciclos de deformação,
sendo analisada antes e após o teste para verificação de perda de dureza e espessura. Os resultados
obtidos são apresentados na Tabela 4. Os resultados mostraram-se equivalentes, apenas com a
FORM2 apresentando um resultado inesperado, que deverá ser investigado posteriormente.
Conclusões
A partir dos testes realizados fica evidenciado que a formulação básica apresentada se aplica
a produção de espumas moldadas a partir de látex de SBR ou misturas deste com látex natural. A
decisão a respeito da composição da mistura de látices a ser utilizada é normalmente resultado do
balanço entre as propriedades desejadas para espuma e o preço dos látices. O látex sintético, com
sua maior estabilidade, possibilita uma melhor processabilidade na manufatura da espuma,
enquanto o látex natural ocasiona uma certa melhora em relação à deformação permanente em
função de sua elevada resiliência.
Agradecimentos
Agradecemos a empresa MADEREIRA HERVAL LTDA. pelo apoio e realização dos testes de
resistência a fadiga das amostras.
1. E.W .Madge, Latex Foam Rubber, Mclaren & Sons LTD, London, (1962), 17-57.
2. D.C. Blackley, Polymer Latices – Science and Thecnology, Champman & Hall, London,
(1997), Vol. 3, 260-279.
3. C. Scholten, in Anais do International Latex Conference, Charleston, (2006).
4. M.R Fernandes, A.L.Silva, in Anais do11° Congresso Brasileiro de Tecnologia da Borracha,
São Paulo, (2006).