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PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS

Tema: Sinais discretos

Autor: Virgílio Simango


Principais tópicos

Sinais discretos;

Sistemas de tempo discreto;

Equações as diferenças

Serie de Fourier de Tempo Discreto

Transformada de Fourier de Tempo Discreto

Transformada Z

Analise de SLITD

Diagramas em blocos; Grafos de fluxo de sinais; Espaços de
Estado.


Avaliacoes:
2 testes; 2 mT’s; 4 TPC’s; e µ-avaliações durante as aulas
AULA # 01
Tema: Sistemas e Sinais

Conceito sobre sinais;

Propriedades; Classificação dos sinais

Objectivos: Identificar correctamente os principais tipos de


Sinais discretos.

Bibliografia:

B. P. Lathi. "Sinais e Sistemas Lineares“.

Simon Haykin, Barry V. Veen, "Sinais e Sistemas“.
Sinal Discreto x[n] – é uma função (real ou complexa) cujo
domınio
́ é o conjunto dos inteiros Z = {0, ±1, ±2, ±3, ±4, . . .}.


a sua variável independente é discreta, e é
representado no intervalo −∞< n <+∞.


Os sinais discretos são representados através de
uma sequência de números denominados amostras.

Diz-se que x[n] é a n-ésima amostra da sequência.
Representação de sinal discreto

Funcional

 Tabular


Sequencial


Gráfica
Se todos os valores da sequência x[n] são reais diz-se que a
sequência é real, caso contrário é uma sequência complexa.

Uma sequência complexa x[n] pode ser escrita como

x[n]=xre[n]+jxim[n]

Sendo xre[n] e xim[n] as partes real e imaginária de x[n]

O complexo conjugado de uma sequência denota-se por:


x*[n]=xre[n]−jxim[n]

Um sinal discreto diz-se finito ou de longitude finita se
está definida únicamente num intervalo finito.


N1 ≤ n ≤ N2 com −∞ < N1, N2 < ∞ e N1 ≤ N2.


A longitude ou duração de uma sequencia é N=N2−N1+1.


A longitude de uma sequência finita pode ser
incrementada adicionando amostras de valor zero (zero
padding)
Diz-se que uma sequência é direita se para n<N1 as amostras são
zero.

Se N1≥ 0, diz-se
que a sequencia é
CAUSAL

Diz-se que uma sequência é esquerda se para n>N2 as amostras são


zero.

Se N2<0, diz-e que a


sequencia é ANTI-
CAUSAL
Classificação dos sinais discretos
Classificação de Sinais


Unidimensional; Multidimensional

Determinístico; Aleatório

Contínuo; Discreto

Par; ímpar

Analógico; digital

de energia; de potencia

Periódico; aperiódico
Unidimensional; Multidimensional
Unidimensional

Quando a função depende apenas de uma variável independente

Multidimensional

Quando a função depende de mais de uma variável independente

Analógico; digital
Analógico – um sinal é chamado de analógico quando pode assumir

qualquer valor num intervalo

Digital – um sinal é chamado de digital quando só pode assumir um


número finito de valores diferentes.
Determinístico; Aleatório
Determinístico– Sinal que não possui incerteza acerca do seu
valor em qualquer instante.
Aleatório– Sinal que existe incerteza acerca de seu valor em
algum instante.

de Energia; de Potência
Um sinal é chamado de sinal de:

energia sse a energia total do sinal satisfizer a condição: 0 < E < ∞

potência sse a potencia total do sinal satisfizer a condição: 0 < P < ∞


Potencia e energia do sinal

Potência instantânea


Energia (intervalo de tempo finito):


Potência média (intervalo de tempo finito):
Sinal periódico

Sinal Periódico– Sinal cujo seu comportamento se repete
indefinidamente após um determinado período, ou seja se
existe uma constante positiva N, tal que:

x[n+N]=x[n], ∀ n (1)


onde N é o período do sinal, e sendo o menor número real
(inteiro) positivo que satisfaça Eq. (1).


O recíproco do período fundamental é chamado de frequência
fundamental

F=1/N; Ω=2π/N


Caso não se verifique o critério de periodicidade, ou seja
se não existe uma constante positiva N, tal que
x[n]=x[n+N], ∀n, o sinal diz-se aperiódico.

A soma de dois sinais periódicos é um novo sinal
periódico se:

onde N1 e N2 os períodos dos sinais x1[n] e x2[n],


respectivamente, e, m e r números inteiros.


Caso as equações acima sejam satisfeitas, o período do
novo sinal será dado por:
Sinais par e ímpar

Um sinal real denomina-se par sse x[−n]=x[n]


Um sinal diz-se ímpar sse x [−n]=−x[n]
Propriedade 1 (Sinais Pares e Ímpares)


Combinações lineares de sinais pares produzem sinais pares;


Combinações lineares de sinais ımpares
́ produzem sinais
ımpares;
́


O produto de função par por função ımpar
́ é ımpar;
́


O produto de função par por função par é par;


O produto de função ımpar
́ por função ımpar
́ é par;
Propriedade 2 (Sinais Pares e Ímpares)

n=+∞ n=+∞

x[n] par: ∑ x [ n ] =x [ 0 ] +2 ∑ x[n]
n=− ∞ n=− ∞

n=+∞

x[n] ımpar:
́ ∑ x [ n ] =0 ; x [ 0 ] =0
n=− ∞

1
 x p [ n ] = ( x [ n ] + x [ −n ] )
2 é par;

1

xi [ n ]= ( x [ n ] − x [− n ] ) é ımpar;
́
2

 x [ n ]= x p [ n ] + xi [ n ]
Alguns sinais úteis
Função Impulso Unitário

A função impulso em tempo discreto “delta de
Kronecker” :


Qualquer sequência discreta, x[n], pode ser escrita
como um somatório de funções impulsos:
Degrau unitário Rampa unitária
Exponencial
Sinal exponencial é uma sequênca da forma: x[n]=Cαn

Se os parâmetros C e α são reais, x[n] é um sinal real.


Se C ou α são complexos e podem expressar-se como
e
jθ 0 jΩ 0
C=|C|e α=|α |e

n n j (nΩ 0 +θ 0 )
x [ n ] =C α n=|C|e jθ (|α |e jΩ ) =|C| (|α|) e
0 0


Assim:

e
n
x [ n ] =|C| (|α|) arg x [ n ] =nΩ 0 +θ 0
Conclusão

Definição de sinal discreto;


Classificação de sinais;
Principais sinais usados em projectos de sistemas discretos.

Próxima aula
Operações com sinais

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