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Copyright© Editora Atmaeco 2020 - Todos os direitos reservados.
O convite deste ebook, pois, é desvendarmos
alguns segredos de nosso sistema nervoso, de nos-
so sistema sensorial e, claro, de nosso sistema olfa-
tivo. Assim, entenderemos como ele funciona, como
os óleos essenciais estimulam neurônios e como eles
atuam em diversos sistemas e estruturas cerebrais.
Receba este convite e adentre agora na incrível jorna-
da de nosso cérebro!!
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CONHECENDO O NOSSO CÉREBRO:
Cada óleo essencial carrega em si toneladas da
potencialidade e da pureza de uma casca, de uma flor
ou até de uma raiz. Permitir que a natureza seja in-
gerida, inalada ou absorvida por meio de um óleo es-
sencial é nos alinhar com a nossa própria natureza.
Afinal de contas, somos animais.
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Em nosso sistema nervoso central (SNC), encon-
tramos o nosso encéfalo, que seria o nosso cérebro.
Além dele, temos também a nossa medula, responsá-
vel por transmitir os impulsos nervosos para as outras
partes do corpo, graças ao sistema nervoso periférico
(SNP). Sendo assim, os neurônios, presentes no SNC
enviam informações para o restante do corpo pelas
vias do SNP.
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O Sistema Nervoso Periférico é formado pelos
nervos, tanto espinhais quanto os cranianos. E esses
nervos findam nos gânglios sensitivos, motores e mis-
tos, que são as terminações do sistema nervoso cen-
tral que apreendem o mundo externo.
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Eles fazem isto através dos estímulos sensoriais,
como os táteis, os auditivos e os visuais. Desta forma,
uma informação que chega do ambiente é recebido
pelos gânglios sensitivos, que enviam as informações
para o cérebro processar e, muitas vezes, para inter-
pretá-las.
A algo extraordinário ocorre com o sistema olfa-
tivo. Mas, vamos conhecer o tálamo, primeiro.
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Todavia, se era uma mãe menos preocupada,
que apenas o incentivava a se levantar e continuar
andando, ele tendia a ser menos sensível a dor. Com
isto, Hobson nos mostra que nós significamos as nos-
sas sensações de acordo com as nossas trocas afeti-
vas iniciais com os nossos cuidadores. O que significa
dizer que, neste caso, o tálamo interpreta a sensação
de acordo com os filtros de nossas experiências.
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Com o sistema olfativo,
tudo é diferente! Para a se-
leção natural, os estímulos
olfativos não passam pelo
tálamo, eles vão diretamente
para o sistema límbico, que
é um subsistema do sistema
nervoso central, onde estão
muitas de nossas glândulas mestras.
Então, não há interpretação a priori sobre um
aroma. Simplesmente, você sente o que ele é. Incrível,
não?
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Por isto, o olfato está relacionado à intuição, atu-
ando, inclusive na glândula pineal e no hipotálamo.
Os cachorros, por exemplo, têm um olfato que
conseguem detectar substâncias em concentrações
um milhão de vezes menores do que o ser humano
consegue. Toda a orientação de vida deles é baseada
no olfato.
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Precisamos lembrar, então, que estimular o sis-
tema olfativo é estimular o sistema nervoso central,
comunicando a ele um outro tipo de mensagem.
Outro sistema muito importante que vocês pre-
cisam conhecer também é o nosso sistema nervoso
autônomo, responsável pelo controle de grande par-
te de nossa atividade inconsciente.
Ele se divide em sistema nervoso simpático
e o sistema nervoso parassimpático. O primeiro é
responsável pelas alterações do corpo quando esta-
mos em situações de emergência ou stress.
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Já o segundo é responsável por fazer o organis-
mo retornar ao seu estado de tranquilidade. Sendo
assim, o sistema nervoso simpático libera noradrena-
lina para o corpo para que ele aja e reaja.
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Na cultura do medo em que vivemos, onde nos
cercamos de cercas elétricas, câmeras e mídias sen-
sacionalistas, o nosso sistema simpático fica muito
ativado. Daí, ficamos com dificuldades para dormir,
ansiosos, estressados, podendo culminar até com
uma síndrome do pânico.
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Logo, como, sabemos, o nosso organismo bus-
ca sempre a homeostase. Quando ele não consegue
fazer isto sozinho, os óleos essenciais cuidam disto.
Esta homeostase é buscada por todo os seres
vivos, incluindo os animais. Além desta semelhança
entre os reinos, entre nós e os animais, guardamos
semelhanças cerebrais também.
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Mas, regiões do cérebro diferenciam-se bastan-
te, em contraponto, como veremos adiante. Por hora,
temos que ter em mente que diferentes estruturas
cerebrais desempenham diferentes funções e diver-
sas atividades de processamento de informações.
Na partes inferiores do cérebro, encontramos
as estruturas cerebrais responsáveis pelas funções
corporais básicas, como evacuar, transpirar ou digerir
um alimento. Uma destas estruturas é o bulbo, que
controla a nossa respiração e os nossos batimentos
cardíacos. É, por isto, por exemplo, que pessoas em
estado vegetativo conseguem sobreviver.
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Nestas partes encontramos também a ex-
pressão de nossos impulsos básicos, como ter sede,
fome ou até mesmo desejo sexual. E, por fim, conti-
das nelas, mais especificamente no sistema límbico,
processamos as informações relacionadas às emo-
ções primárias de medo e raiva, por exemplo, e onde
armazenamos as nossas lembranças.
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Os primatas têm sistema límbico também, porém
nós, humanos, conseguimos desenvolver não apenas
emoções básicas, mas também outras mais comple-
xas, como a inveja e o ciúmes.
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Obviamente, esta é uma caracterização genéri-
ca, já que todas as partes do cérebro se articulam e se
relacionam. Porém, é importante que a entendamos
para que possamos compreender porque, por exem-
plo, fomos capaz de desenvolver uma inteligência
emocional distinta de outros animais.
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Ele conclui, então, que os primatas não-huma-
nos não são capazes de perceber que os seus seme-
lhantes fazem certas coisas para atingir objetivos. Ou
seja, eles não percebem que os seus semelhantes têm
intenções ao praticar certas ações.
Para Tomasello, são estas intenções que per-
mitem que nós seres humanos sejamos capazes de
desenvolver a compaixão, a fala, a cognição e, claro,
estas áreas cerebrais superiores que nos diferenciam
deles.
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Por outro lado, Fouts (1997) pesquisou e acom-
panhou uma chimpanzé e, por meio de seu envolvi-
mento, amor e dedicação, conseguiu que ela se comu-
nicasse, usando a linguagem de sinais.
O que nos mostra que, os estímulos externos
podem sim nos ajudar a desenvolver partes dos cére-
bros, por meio do fomento de novas conexões neu-
rais. Isto significa dizer que tudo o que nos envolve
nos afeta e influencia, inclusive, a nossa genética.
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E é aí que entra os nossos óleos essenciais. Ao
atuarem diretamente em nosso sistema nervoso cen-
tral, eles são capazes não apenas de equilibrarem as
nossas glândulas, como vimos, mas também de esti-
mularem as ligações entre os neurônios e magistral-
mente fazer com que novos nasçam. Vamos ver como
a seguir!
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O NASCIMENTO DOS NEURÔNIOS:
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Em um deles, como vimos anteriormente, ao es-
timular as estruturas cerebrais e, consequentemente,
os neurônios, eles também estimulam que os neurô-
nios ramifiquem mais e mais axônios, para que eles
se comuniquem com diferentes neurônios, expandin-
do toda a sua rede neural.
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Nada diferente é o sistema olfativo, que estimu-
la diretamente o sistema límbico, mas também o sis-
tema gustativo, o perceptual e até o sistema cognitivo,
na medida em que passamos a categorizar os cheiros
que sentimos.
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Por outro lado, precisamos ter em mente que,
ainda que o estudo das neurociências permita que te-
nhamos uma visão mais objetiva e materialista sobre
a atuação dos óleos essenciais, eles mesmo compro-
vam que não é apenas no físico que eles agem.
Esta concepção vem de encontro de novos con-
ceitos sobre a consciência humana. Numa visão mais
cartesiana, consideramos que a consciência depende
da matéria. Todavia, o que se considera atualmente é
que o desenvolvimento do sistema nervoso é fruto de
nossa consciência.
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O trabalho de Damásio (2000) é excelente para
que compreendamos esta nova concepção. Ele pro-
põe vários tipos de consciências, onde elas se desen-
volvem em graus, que vão desde a não-consciência,
como o estado de coma, anestesia profunda e sono
sem sonhos, até a consciência moral plenamente lin-
guística em humanos, que acabam superando as res-
trições biológicas.
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André Ferraz nos exemplifica sobre isto ao contar
o caso recente do professor Eben Alexander [ininteli-
gível], neurocirurgião de Harvard.
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Mas, para ele, o incrível foi perceber que, devido
ao estado de coma, a sua atividade cerebral estava
ausente. Porém, como ele poderia ter lembranças so-
bre experiências visuais?
Devido a isto, ele modificou várias crenças e a
sua própria atuação médica, passando a defender
que, na verdade, a consciência é primária em relação
à matéria.
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Isto tudo é importante para que compreenda-
mos que a ciência, a medicina e os saberes carregam
verdades efêmeras.
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Além disso, há também uma nova concepção
sobre o sistema nervoso, que afirma que a sua prin-
cipal função não é de criar pensamentos, imagens e
sons, mas sim de filtrar o que recebemos através dos
sentidos.
Porém, como recebemos infinitas informações
vindas de nosso ambiente, o nosso cérebro precisa fil-
trar e selecionar estas informações. Mas, como vimos
anteriormente, ele faz isto de acordo com as nossas
crenças, com os nossos pensamentos, com a nossa
cultura e com aquilo que aprendemos com outras ge-
rações.
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É por isto que a regra número 01 do sistema
nervoso é que ele precisa ser estimulado, posto que
ele pega todas as informações e tenta categorizá-las
de acordo com o que já lhe é conhecido.
Então, estimulando-o constantemente, oferece-
mos novas oportunidades para o desenvolvimento de
novos axônios, novas conexões neurais, novos estí-
mulos em outras estruturas cerebrais e novas aquisi-
ções de habilidades.
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Estes estímulos desencadeiam infinitas rea-
ções, tanto elétricas quanto químicas. O cérebro con-
tém aproximadamente 100 bilhões de neurônios e no
espaço de contato entre eles, nas sinapses, o axônio
secreta uma pequena quantidade de substâncias quí-
micas, que são os neurotransmissores.
Eles estimulam os receptores localizados em ou-
tro neurônio, que iniciará uma nova corrente elétrica.
E assim geramos energia e um campo eletromagnéti-
co, como já comprova a física quântica.
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Logo, todos os neurônios têm a capacidade de
receber a informação de um neurônio e de transmi-
tir para um outro, por meio de impulsos elétricos. E
o interessante é que desta incrível usina elétrica que
somos, a natureza nos dotou de três mil genes para
identificar odores.
De acordo com a seleção natural, nós desenvol-
vemos uma memória olfativa genética, que garante
a nossa sobrevivência. Como, por exemplo, o fato de
sentirmos o cheiro de fumaça faz com que identifi-
quemos logo uma situação de perigo.
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É por isto que muitos animais têm um sistema
olfativo muito mais apurado do que nós humanos.
Mas, o sistema olfativo também nos brindou com
uma habilidade incrível de sobrevivência.
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Afinal de contas, é para isto que temos tantos
genes relacionados à discriminação dos aromas. Mas
como os identificamos?
Os cílios das células olfativas possuem moléculas
receptoras específicas para determinadas moléculas
odoríferas e quando ambos se encaixam, a célula sen-
sorial gera impulsos elétricos (ou impulsos nervosos).
O sinal nervoso é enviado para o cérebro, onde, final-
mente, a interpretação ocorre.
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Todavia, como vimos anteriormente, a ciência
é feita de verdades efêmeras e a primazia da matéria
não mais encontra respaldo nas novas pesquisas, em-
bora ela também não possa ser descartada.
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O que ele fez foi medir a frequência vibracional
do linalol, através de aparelhos avançadíssimos de
biofísica, e conseguiu produzir outra substância com
a mesma frequência energética, que, consequente-
mente, tinha o mesmo odor.
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E a segunda que afirma que o aroma vai entrar
no cérebro como uma onda. Duas teorias e para-
digmas que vão sendo construídos e reconstruídos,
como as do nascimento dos neurônios.
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E também no giro denteado do hipocampo, que
também está relacionado com a memória olfativa que
desenvolvemos.
Em roedores, o bulbo olfativo, a cada 08 sema-
nas, renova os seus neurônios. Já em humanos, ainda
que não saibamos com exatidão, talvez em um ano
ou dois anos, no máximo, temos a troca de todos os
nossos neurônios do bulbo olfativo.
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Concluindo, ao estimular o olfato com os óle-
os essenciais, estimulamos o nascimento de novos
neurônios, que se relacionam diretamente com o
nosso sistema límbico e com as nossas emoções.
Devido a isto, a aromaterapia já é psicoaromate-
rapia, na medida em que, se você inspira um óleo es-
sencial, ele já atua em suas emoções e em sua mente.
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Como afirma Price
(2020), de todos os nossos
sentidos, o olfato acaba sen-
do o mais desconcertante,
já que ele nos fornece infor-
mações do que não somos
capazes de ver ou ouvir.
Mas, que com os aromas,
somos capazes de sentir.
Vejam agora os exemplos de
alguns óleos essenciais.
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NEUROGÊNESE E OS ÓLEOS ESSENCIAIS:
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As duas coisas que ele sempre cita: a neurogê-
nese estimula justamente o tratamento de questões
emocionais, já que novos neurônios criam novas co-
nexões que levam a novas pensamentos, novas cren-
ças e novos pontos de vista.
O André Ferraz também gosta de brincar, afir-
mando que a lavanda é excelente para rugas e mar-
cas de expressão. Então, podemos fazer um sérum
que cresce neurônios, acalma e ainda diminui rugas!
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Além disso, há também o Manjericão (Ocimum
basilicum), que é um óleo essencial extremamente
comum e de um aroma delicioso! Ele também é anti-
depressivo, estimula a neurogênese e ainda aumenta
a imunidade.
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CONCLUSÃO:
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Concluindo, eles são tão incríveis que nós pode-
mos formar neurônios dormindo, simplesmente colo-
cando a Lavanda em um difusor, por exemplo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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neiro: Bertrand Brasil, 2020.
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