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Nome: Pedro Sukys Simon nº 28 8º ano D Data 13/06/ 2023

Planejamento: Texto de divulgação científica

O CÉREBRO HUMANO

1. Qual o tema escolhido?


O tema escolhido é o cérebro humano.

2. Liste em forma de itens o conteúdo do seu texto.


O que é o cérebro?
A importância do cérebro para o corpo;
Substância Branca e Substância Cinzenta;
Sulcos e fissuras;
Lado esquerdo e lado direito;
Lobos;
Relação da música com o cérebro;
Relação do cigarro, da ingestão de álcool e de outras drogas com o cérebro;

3. Haverá subdivisões de tema (marcadores de assunto específico) em seu texto? Se sim, com
qual conteúdo?
Haverá marcadores de assunto específico em meu texto. O conteúdo do primeiro marcador será a
anatomia do cérebro, do segundo será a música e o cérebro e do terceiro será as drogas e o
cérebro.

4. Que curiosidade você usará no primeiro parágrafo para prender a atenção do leitor?
Utilizarei as seguintes curiosidades: O cérebro é o órgão mais pesado do corpo humano, que
podemos ler qualquer frase com números no lugar de letras (IMP0S5IV3L) ou com letras trocadas
(imopssvíel) desde que a primeira e a última letra se mantenham no lugar ou não sejam trocadas,
que não conhecemos 97 áreas do nosso cérebro e que ele é composto 70% de água.

5. Você colocará alguma imagem (foto, mapa, gráfico ou infográfico)? Se sim, com qual
conteúdo?
Eu colocarei imagens com as seguintes informações: localização dos lobos, substância branca e
cinzenta.

O CÉREBRO HUMANO

Você sabia que o cérebro é o órgão mais pesado do corpo humano, e que 70% da sua
massa é composta por água? Sabia também, qeu pdomeos ler qaulqeur farse C0M NUM3R0S 0U
C0M L3TR4S TR0C4D4S D3SDE qeu a útlima E A PR1M3IRA L3TRA SE M4NT3NHAM? O cérebro
humano é tão interessante e tão difícil de compreender, que pelo menos 97 áreas desse órgão até
hoje não foram descobertas, de acordo com pesquisadores da Universidade de Washington.
Prepare-se para explodir sua mente com algo que você convive o dia inteiro, o seu próprio
cérebro.

A anatomia do cérebro

O cérebro é dividido em dois tipos de tecido, que visualmente tem cores diferentes, um é
cinzento, chamado de substância cinzenta, e o outro é branco, denominado substância branca. A
substância cinzenta, também chamada de córtex cerebral, ocupa cerca de 40% do cérebro e se
localiza nas partes externas. Se forma até os oito anos de idade, e é responsável pelo controle do
movimento, das nossas memórias e das nossas emoções. Ou seja, inteligência, personalidade,
função motora e muitos outras características humanas são controladas pelo córtex cerebral.
Algumas partes da substância cinzenta se localizam no centro do cérebro e participam da função
motora. Podemos vê-los na imagem abaixo, a parte cinzenta mais ao centro da figura. A substância
branca, ocupa cerca de 60% do cérebro e se localiza nas regiões mais internas. A coloração
esbranquiçada se deve a presença de grande
quantidade de axônios (prolongamento de um
neurônio, responsável pela condução e transmissão
de informações entre neurônios e outras células)
envolvidos uma camada protetora, a bainha de
mielina, que tem a cor branca. A substância branca se
desenvolve até os 20 anos de idade, e está
intimamente relacionada ao aprendizado. Por se
localizar nas profundezas do cérebro, várias regiões
da substância branca ainda não foram identificadas,
ou pouco sabemos sobre a função delas.
Cientistas confirmam que quanto maior o cérebro maior a inteligencia. Através dos giros ou
circunvoluções cerebrais é possível aumentar a área do cérebro dentro do pequeno espaço que
tem uma cabeça. O aumento do tecido forma os sulcos, que provoca aquele aspecto enrugado tão
característico do cérebro humano. Um cérebro muito enrugado é um cérebro grande, logo é um
cerebro de uma pessoa mais inteligente, que aprendeu e absorveu muitas informações. As fissuras
são sulcos maiores, que delimitam as áreas do cérebro.
Os lados esquerdo e direito do cérebro se subdividem em lobos frontais, lobos parietais,
lobos temporais e lobos occipitais. O lado esquerdo comanda os movimentos do lado direito do
nosso corpo, além de ser responsável pela tomada de decisões com base na lógica e na razão. O
lado direito comanda os movimentos do lado esquerdo do nosso corpo, e é responsável pela tomada
de decisões com base nas emoções.
Localizados na parte frontal do
cérebro, os lobos frontais exercem a função
do pensamento, das ações e do movimento.
Nele, temos os famosos: córtex pré-frontal
(parte que controla o pensamento abstrato),
córtex motor (controla os movimentos
voluntários) e córtex pré-motor (controla os
movimentos involuntários).
Os lobos temporais localizam-se nas
temporas, logo acima e atrás dos ouvidos.
Tem a função de processar os estímulos
auditivos e codificar a memória. Neles também ocorre o processamento da linguagem, do afeto e
da percepção visual.
Os lobos occiptais são as regiões posteriores do cérebro e tem como função principal
processar os estímulos visuais, podem ser chamados também de córtex visual. São responsáveis,
por exemplo, pelo reconhecimento facial e identificação de cores.
Os lobos parientais estão na porção superior do órgão, e são divididos em dois: zona anterior
e zona posterior. A zona anterior tem a função de captar os estímulos como a dor, o tato, o calor e
o frio. Por ser mais sensível que a posterior, a zona anterior ocupa mais espaço. A zona posterior
tem a função de processar os estímulos enviados pela zona anterior, e assim, somos capazes de
ter a percepção de tudo o que ocorre a nossa volta.
FATO CURIOSO: No início do século XX, os médicos desconectavam os lobos frontais do
cérebro de pessoas com diagnósticos de doenças mentais como esquizofrenia severa, depressão
grave e TOC (Transtorno Obscessivo-Compulsivo). Este processo é chamado de lobotomia ou
leucotomia e visava curar doenças mentais e modificar comportamentos. Este método de
tratamento foi muito utilizado no Brasil entre 1936 e 1956.
A música e o cérebro
A música causa uma conversa entre as diversas áreas do nosso cérebro, quase todas as
regiões do cérebro são envolvidas ao se ouvir uma música. Diferentes tipos de músicas causam
diferentes reações em cada pessoa, provocando uma série de respostas do corpo humano.
Alguma vez você escutou uma música e ela “grudou” na sua mente? Isso é provocado por
harmonias, melodias e batidas repetitivas e contagiantes, como por exemplo da música “We Will
Rock You” da banda Queen. Segundo Bede Wiliams, autora da música Mirror, “Gostamos de ter uma
sensação de antecipação para o que vem a seguir quando ouvimos, mas não gostamos de ficar confusos
quanto à trajetória geral da música. É por isso que as músicas ‘grudentas’ de sucesso contêm tantas
repetições rítmicas, harmônicas e melódicas. A repetição permite que nossa mente crie uma visão abrangente
da música”.
Em um relatório do Conselho Global de Saúde Cerebral, de 2020, intitulado Música em nossas
mentes, ouvir melodias é capaz de gerar prazer através da liberação de hormônios como endorfina, ocitocina,
dopamina e noradrenalina, evocar memórias, inspirar, reduzir estresse, facilitar relações interpessoais, ativar
o sistema cardiovascular, melhorar o sistema imunológico, e melhorar o equilíbrio em todas as idades.
Se ouvir música por si só já é tão benéfico e importante para o cérebro, compor uma melodia ou
executar a música através de um instrumento, além de todos os benefícios citados anteriormente, melhora a
capacidade cognitiva, a produtividade, a capacidade de memorização e ajuda diretamente na coordenação
motora, já que ativa e recruta praticamente todo o cérebro de uma única vez. Muskat defende em seu artigo,
Música e Neurodesenvolvimento: em busca de uma poética musical inclusiva, que crianças e adolescentes
se beneficiam com a música. Especialmente na adolescência, a música auxilia na transição e nas mudanças
hormonais, motoras, neurobiológicas e de humor, e na era atual, ajuda a estabelecer melhores relações,
compartilhando vivências e experiências, e com isso, criando maior vínculo afetivo.

De acordo com um artigo sobre neurodesenvolvimento e educação musical de Beatriz Ilari, existem
fases do desenvolvimento estrutural do cérebro humano, que se inicia durante a gestação, na fase fetal,
passando pelos primeiros anos de vida, sendo a terceira fase entre 4 e 10 anos, onde o aprendizado maior
ocorre, reorganizando e criando conexões cerebrais. A última fase acontece após os 10 anos, quando
passamos a criar memórias e guardar as informações ao longo da vida. Isso mostra que a metade do
desenvolvimento cerebral é na infância, e esse é o melhor momento para desenvolver as habilidades
musicais ou pelo menos para usufruir os benefícios que a música proporciona ao cérebro em
desenvolvimento.
As Drogas e o cérebro
Diferentemente da música, as drogas fazem mal ao nosso cérebro. Muitas substâncias lícitas e
ilícitas, ao serem consumidas, chegam rapidamente ao cérebro e são capazes de ativar a liberação de
hormônios que provocam sensação de bem-estar e prazer, como dopamina e noradrenalina, causando a
dependência do seu uso para se sentir bem, se sentir feliz. As duas principais drogas lícitas, liberadas para
consumo, e que causam essa dependência são o cigarro e o álcool.
O cigarro apresenta uma substância nociva conhecida como nicotina. Essa substância chega ao
cérebro em 10 a 15 segundos após a primeira tragada e ativa a liberação do hormônio da dopamina de
maneira quase que instantânea, de acordo com o médico cancerologista Drauzio Varella. É capaz de
provocar alterações no corpo todo, e no cérebro, a longo prazo, detrói os neurônios por alterações vasculares
e os efeitos ainda mais graves são derrames cerebrais e tumores. O tabagismo já acontecia há mais de 8 mil
anos, e provavelmente por isso, mesmo sendo extremamente nocivo, é levado como algo normal pelo ser
humano.
O álcool, que na realidade é o etanol ingerido nas bebidas alcoólicas, tem um efeito tóxico direto nos
neurônios, podendo causar danos estruturais permanentes no cérebro. No primeiro momento ele age no
córtex cerebral, levando a alterações motoras e cognitivas, alterando percepção sensorial, audição,
linguagem e até visão, pois dificulta a movimentação dos neurotransmissores. Por isso, a pessoa que ingere
o álcool fica mais lenta, com a fala estranha e cambaleante, processo denominado de embriaguez. Além
disso, os hormônios do prazer são liberados de maneira extrema, o que gera a sensação de bem-estar. A
revista “The Lancet Public Health” publicou em 2018 um estudo que mostrou a relação entre o aumento dos
casos de quadros de demência entre pessoas que abusavam do uso do álcool, triplicando a incidência dessa
doença entre homens e mulheres.
O uso das drogas provoca dependência do usuário, por um comportamento de vício ruim.
Recentemente, vem-se introduzindo um novo tipo de droga, os cigarros eletrônicos, que são populares
especialmente entre os jovens. Eles parecem inofensivos, mas são capazes de causar dependência e
diversas doenças, assim como o cigarro, pela presença da nicotina líquida e de outras substâncias que
podem ser toxicas.

“A mente que se abre para uma nova ideia nunca voltará ao seu tamanho original”. Albert Eisntein

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cérebro_humano
https://drjulianopimentel.com.br/artigos/curiosidades-sobre-ocerebro/
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/02/cientistas-descobrem-causa-da-formacao-
das-rugas-do-cerebro.html
https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2019/04/05/musica-provoca-conversa-entre-areas-do-
cerebro-entenda-como-e-a-relacao-entre-ritmo-harmonia-e-sensacoes.ghtml
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/01/qual-o-efeito-da-musica-no-cerebro-
das-pessoas

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