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COLÉGIO PEDRO II
CAMPUS TIJUCA II
OSCAR HALAC
Reitor
JESEN BAPTISTA DOS SANTOS JUNIOR
Diretor Geral do Campus Tijuca II
ELIANA MYRA DE MORAES SOARES
Pró-Reitora de Ensino
ANNA CRISTINA CARDOZO DA FONSECA
Coordenação Geral de Departamento Pedagógico de Educação Musical
NIÁGARA DA CRUZ VIEIRA
Coordenadora de Educação Musical
ORGANIZAÇÃO (2014):
Profª. Vanessa Weber de Castro
REVISÃO (2021):
Profaª. Niágara da Cruz Vieira
COLABORAÇÃO:
Profª. Vanessa Weber de Castro
Profª Tânia Márcia de Moura Fé Saione
Baseada nas apostilas tradicionalmente organizadas pela Profª Maria Emília de Souza
ÍNDICE
Capítulo 1: Revisão.................................................................................................................... 1
Parâmetros do som: altura, intensidade, duração e timbre................................................. 1
Elementos da escrita musical................................................................................................ 3
Duração dos sons................................................................................................................... 6
Pulso e compasso................................................................................................................... 8
Ligadura................................................................................................................................ 10
Ponto de aumento................................................................................................................ 11
Sinais de repetição: Ritonello e Da Capo.............................................................................. 12
Sinais de expressão: p, f e mp............................................................................................... 12
Exercícios.............................................................................................................................. 13
Capítulo 5: Vozes..................................................................................................................... 58
Expressar-se com a voz....................................................................................................... 59
Classificação das vozes........................................................................................................ 59
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 4
Extensão e Tessitura............................................................................................................ 60
Vozes Correspondentes....................................................................................................... 60
Exercícios............................................................................................................................. 61
Hinário Cívico............................................................................................................................ 79
Hino Nacional Brasileiro....................................................................................................... 79
Hino dos Alunos do Colégio Pedro II.................................................................................... 82
Hino da Independência do Brasil......................................................................................... 85
Atividades extras.................................................................................................................... 88
Atividade 1: Jogo da memória musical: Notas suplementares.......................................... 89
Atividade 2: Jogo da memória musical: família dos instrumentos musicais .................... 90
Atividade 3: Dominó musical: instrumentos de percussão............................................... 92
Atividade 4: Recicle, decore, jogue................................................................................... 94
Atividade 5: Guia de Audição ........................................................................................... 95
Folhas Pautadas...................................................................................................................... 97
Bibliografia............................................................................................................................. 102
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 5
CAPÍTULO 1
REVISÃO...
No 6º ano aprendemos vários conteúdos que nos permitiram compreender melhor
a linguagem musical, apreciar, executar e criar nossas próprias expressões musicais.
Agora que estamos no 7º ano, vamos aprofundar nosso conhecimento sobre a
música, descobrindo novos aspectos que enriquecerão nossa formação geral.
Para seguirmos em frente, vamos agora revisar os conteúdos vivenciados no 6º
ano. Estão lembrados do capítulo de Parâmetro dos Sons que fazia parte da Apostila de 6º
ano?
PARÂMETROS DO SOM
Aprendemos que cada som possui quatro propriedades ou parâmetros que nosso ouvido
pode identificar: altura, intensidade, duração e timbre.
Vamos recordar cada um dos parâmetros?
ALTURA
É a propriedade do som por meio
da qual podemos distinguir se ele é
agudo ou grave. Quanto maior for a
frequência de uma onda sonora, mais
agudo é o som, logo, isto é determinado
pelo número de vibrações da onda sonora
por segundo.
Veja o que acontece com as
vibrações nos desenhos.
São essas vibrações que definem
cada uma das notas musicais: dó, ré, mi, Disponível em: COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte - Conteúdos
essenciais para o Ensino Fundamental. São Paulo: Editora Ática, 2004, p. 95.
fá, sol, lá, si; assim, a velocidade da onda
Disponível em: COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte - Conteúdos sonora determina a altura do som.
essenciais para o Ensino Fundamental. São Paulo: Editora Ática, 2004, p. 95.
Como sons intermediários entre
graves e agudos, temos os sons médios.
Então, os sons estão localizados em cada uma dessas REGIÕES DA ALTURA DOS SONS ( GRAVE,
MÉDIA E AGUDA). Também existem as regiões mais graves e mais agudas.
Atenção! Esta observação é importantíssima, já que teremos a oportunidade de aprender mais
sobre instrumentos musicais diversos:
A altura dos sons depende também do tamanho dos corpos que vibram. Uma corda fina e
curta produz sons mais agudos que os de uma corda longa e grossa. Por isso, o cavaquinho é mais
agudo do que o violão. Assim como uma flauta pequenina de tubo bem fino também produz sons
mais agudos do que um instrumento de sopro com um tubo longo e grosso como a TUBA!
Henrique Cazes Turíbio Santos Menino tocando flauta transversa Rapaz tocando tuba
Disponível em Disponível em <http://jornalesp.com/doc/13317>
Disponível em <http://www.radio.usp.br/ Disponível em
<http://www.bach-cantatas.com/Bio/Santos-Turibio.htm>
programa.php?id=37&edicao=091227> <http://www.palaciodatuba.com/Spanish/tripes.htm>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 6
Aproveitando a revisão, vamos lembrar das notas musicais e dos REGISTROS (também
chamados de sequência), que indicam a região da altura do som onde a nota se encontra? Veja
mais a frente quando fizermos a revisão das notas musicais. Aliás, cada nota tem uma altura
determinada, certo?
INTENSIDADE
É a força do som, isto é, a intensidade é a propriedade do som que o caracteriza como
muito fraco, médio, forte ou muito forte. É semelhante ao que habitualmente chamamos volume.
Uma sucessão de sons que vão do mais suave ao mais forte pode dar a sensação de algo
que vai crescendo. Uma sucessão de sons no sentido inverso pode dar a sensação contrária: algo
que vai diminuindo.
DURAÇÃO
É o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se o som é curto ou longo. A
duração dos sons depende do tempo de vibração do objeto que os produz. Alguns sons têm uma
ressonância curta, isto é, continuam soando por um breve período de tempo até se extinguirem,
como os sons dos tambores ou de um relógio; e outros têm uma ressonância longa, como os sons
dos sinos e buzinas.
Fooo oooooooooooooooooooooooooooom!
Disponível em <
http://ojardimassombrado.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html>
Veja só:
A combinação das notas musicais nas
suas mais variadas alturas cria a melodia
da música.
A combinação de diferentes intensidades
Tic Tac Tic Tac cria a dinâmica da música.
A combinação de diferentes durações
cria o ritmo da música!
Disponível em < http://baudaweb.blogspot.com.br/2012/04/
Tudo isso você verá nos próximos
desenhos-de-relogios-para-pintar.html capítulos!
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 7
TIMBRE
É a propriedade do som que permite distinguir a fonte sonora que o produz.
A voz de cada pessoa tem um timbre peculiar, tão individual quanto às impressões
digitais, pois podemos reconhecer a pessoa que está falando sem vê-la. O mesmo acontece com
os diferentes instrumentos musicais. Em muitas ocasiões nos perguntamos qual é o instrumento
que está tocando em uma música no rádio ou em um disco. Será um violão ou um cavaquinho?
Para identificá-los, é preciso conhecer e já ter escutado esses instrumentos. Caso contrário, não
podemos determinar exatamente de que instrumento se trata, embora possamos provavelmente
dizer se é um instrumento de corda, de sopro ou de percussão!
No 7º ano vamos apreciar o timbre de vários instrumentos.
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si
As notas musicais são escritas num conjunto de 5 linhas horizontais e paralelas, formando 4
espaços, sempre contados de baixo para cima. Esse conjunto de linhas é chamado de Pauta
Musical ou Pentagrama.
Mas não bastam a pauta e as notas. Sozinhas, de nadas elas serviriam. Cada notinha mora
num lugar fixo da pauta. Quem vai definir o lugar é o que nós chamamos clave.
A clave é como uma chave que nos permite entrar na casa dos sons musicais. Ela serve
para denominar as notas estabelecendo a altura das mesmas. Nós vamos usar a Clave de Sol!
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 8
Observação
Na música ainda temos a Clave de Fá e a Clave de Dó.
A Clave de Fá, que pode ser escrita na 3ª ou 4ª linha, é geralmente usada para instrumentos de sons
graves, como a tuba.
A Clave de Dó, que pode ser escrita 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linha, é pouco usada, e representa os sons médios
com o da viola, por exemplo.
Ouvindo outros sons, conseguimos achar alguns que são muito parecidos. Os músicos dão
para esses sons o mesmo nome. E, por isso, encontramos no teclado outras notas Dó.
Em um teclado pequeno, encontramos cinco vezes um Dó. No meio está o Dó Central, e
para diferenciá-los usamos os registros numéricos. O Dó Central é conhecido como Dó 3. O que
está abaixo é o Dó 2 e assim por diante. Veja o esquema abaixo:
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 9
Pergunta: Por que estes sons têm o mesmo nome? Resposta: As vibrações que produzem o
som são parecidas. No entanto, o Dó2 tem o dobro das vibrações do Dó1. O Dó3 tem o dobro das
vibrações do Dó2 e assim por diante. O nosso ouvido percebe que são parecidos, mas identificam
a diferença das regiões da altura dos sons. Vamos entender melhor no quadro a seguir:
4 AGUDA Dó4...
2 GRAVE Dó2...
Repare que a sequência de notas existe em cada região da altura do som e, o registro
(número que é colocado ao lado do nome da nota) indica a região da altura do som. O registro
também pode ser chamado de sequência.
Para verificar se você entendeu mesmo, coloque ao lado de cada nota o registro que indica
a região da altura do som solicitada:
Aguda Dó____
Agora vamos fazer o inverso. Pela nota e seu registro, você indicará a que região da altura
do som a nota pertence.
Dó 5
Mi 3
Lá 2
Fá 4
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 10
Observe a figura de uma parte do teclado que inicia pela nota Dó3, ou seja, pelo Dó Central
ou Dó da Região Média. Vamos completar a sequência das notas? Não esqueça dos seus
respectivos registros!
Dó3 ______ Mi3 Fá3 ______ Lá3 Si3 Dó4 _____ _____ Fá4
Dessa forma, as notas que compõem a sequência até o outro dó recebem o mesmo
registro numérico, veja na pauta:
Na pauta musical, as notas formam uma sequência, que seguindo uma ordem crescente ou
decrescente, formam a Escala.
Estão lembrados que as figuras não possuem um valor (tempo) fixo. Elas são proporcionais
entre si.
A figura de maior duração é a semibreve e de menor duração é a semifusa. Dentro de uma
semibreve cabem duas mínimas; dentro de uma mínima cabem 2 semínimas; dentro de uma
semínima cabem 2 colcheias; e assim por diante...
Observe no desenho a seguir, as relações entre as figuras:
Disponível em: Portal de Educação Musical do Colégio Pedro II. Apostila do 6º ano. P. 14. www.educamusicacp2.com.br
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 12
Atenção
As figuras possuem várias partes, observe:
Quando colocamos 2 ou mais colcheias, semicolcheias e assim por diante juntas, elas
podem ser escritas da seguinte forma:
O(s) colchete(s) é(são) substituído(s)
por um ou mais traços ligando as duas
notas.
PULSO E COMPASSO
Qual o movimento rítmico que faz o pêndulo do relógio? Tic, tac, tic, tac...
Como faz o soldado para marchar? Um, dois, um, dois, um, dois...
Se observarmos o movimento rítmico do coração, vamos constatar que ele bate com
regularidade. Ele faz: tuc, tuc, tuc, tuc...
No tic, tac do relógio, no marchar do soldado e nas batidas do coração sentimos a
pulsação.
O PULSO ou PULSAÇÃO é uma batida regular e constante que serve como base para todo o ritmo
da música. A pulsação não é ouvida, mas sentida. Já reparou que às vezes estamos ouvindo música
e sem perceber nosso pé começa a acompanhar o ritmo? Pois esse movimento do pé é a pulsação
da música.
Quando falamos pronunciamos palavras que tem sílabas acentuadas e outras não. Da
mesma forma, uma pulsação regular pode ter acentuações que se repetem de maneira regular. Na
maioria das músicas que ouvimos, os pulsos ou tempos se agrupam em conjuntos chamados
COMPASSOS. Veja a seguir:
Acentos que se repetem a cada dois pulsos regulares, sendo o primeiro mais forte que o
segundo. Teremos, então, o ritmo BINÁRIO: :
1______2______1______2______1______2______1______2
Acentos que se repetem a cada três pulsos regulares, sendo o primeiro mais forte que os
dois acentos consecutivos. Teremos, então, o ritmo TERNÁRIO.:
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 13
1______2______3______1______2______3______1______2______3
Acentos que se repetem a cada quatro pulsos regulares, sendo o 1º e 3º mais fortes que o
2º e o 4º. Teremos o ritmo QUATERNÁRIO.:
1______2______3______4_______1______2______3______4
Existem várias fórmulas de compasso, mas vamos trabalhar somente os compassos binário,
ternário e quaternário. Para representá-los, empregamos estes números:
O número de baixo indica em quantas partes uma semibreve deve ser dividida para
obtermos uma unidade de tempo, ou seja, ele indica a figura que vale 1 tempo na música.
Como vimos, a semibreve é a figura de maior valor. Por isso ela é tida como referência. O
número de baixo apresenta o número relativo que indica a relação existente entre as figuras com
a semibreve.
O número relativo da mínima é 2, pois cabem 2 mínimas dentro de uma semibreve.
O número relativo da semínima é 4, pois cabem 4 semínimas dentro de uma semibreve.
O número relativo da colcheia é 8, pois cabem 8 colcheias dentro de uma semibreve, e
assim por diante.
LIGADURA
As notas de mesma altura estão, por vezes, “ligadas” por uma linha curva denominada
LIGADURA. Disso, resulta um som sustentado, cuja duração é a soma dos valores das duas notas.
4 + 2 2 + 1 2 + 2
PONTO DE AUMENTO
Outro meio de prolongar o som é colocando um ponto após a nota, chamado PONTO DE
AUMENTO. O ponto acrescenta à nota metade do valor que ela já tem.
= 2 + 1 =
3 TEMPOS
= 4 + 2 =
6 TEMPOS
Se houver um segundo ponto, este irá acrescentar à nota a metade do valor do primeiro
ponto. Veja:
Como você pode
= 4+2+1 = perceber, nós
podemos substituir o
7 TEMPOS ponto de aumento
pela ligadura e vice-
= 2+1+½ = versa! Fique atento!
3 e ½ TEMPOS
Vamos relembrar um pouco de leitura rítmica? Com a ajuda do(a) seu(ua) professor(a),
faça os exercícios rítmicos abaixo:
a)
b)
c)
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 16
SINAIS DE REPETIÇÃO
São sinais que determinam a repetição de um trecho musical, ou a repetição completa
desde o princípio. Trabalharemos por enquanto com os seguintes sinais de repetição:
RITORNELLO → é um travessão com dois pontos, sendo um acima e outro abaixo da
3ª linha, indicando que o trecho deve ser tocado duas vezes entre os pontos. Veja como ele pode
aparecer e o que indica:
a) repetir tudo, desde o começo!
Nesse caso temos 4 compassos escritos, mas serão tocados 8 compassos no total!
Nesse caso temos 5 compassos escritos, mas serão tocados 8 compassos no total!
Nesse caso temos 5 compassos escritos, mas serão tocados 10 compassos no total!
SINAIS DE EXPRESSÃO
Na música, as emoções são transmitidas através de sinais que servem para orientar o
artista na interpretação da mensagem musical que o compositor quer transmitir.
Esses sinais podem referir-se à intensidade dos sons, ao andamento e ao caráter do
trecho. Já conhecemos os seguintes sinais referentes à intensidade dos sons.
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
(1) semibreve ( ) ( )
(2) semínima ( ) ( )
(3) colcheia ( ) ( )
(4) semicolcheia ( ) ( )
(5) mínima ( ) ( )
4) Vamos dividir os compassos? Lembre-se do travessão duplo no final! Coloque também o sinal
de repetição Da Capo.
5) Descubra o compasso e assinale com um X a resposta certa. Não se esqueça de colocar a fração
que representa o compasso (fórmula de compasso).
a)
b)
c)
d)
e)
e) f)
a) c) d) j)
b) g) i)
A M O R * À * M U S I C A
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 21
CAPÍTULO 2
ELEMENTOS DA ESCRITA MUSICAL
NOTAS SUPLEMENTARES
A pauta, reunião de 5 linhas horizontais e paralelas, formando entre si 4 espaços, onde
escrevemos as notas musicais, não é suficiente para conter todos os sons musicais que o ouvido
pode perceber. Por esse motivo, usam-se linhas chamadas suplementares superiores ou
suplementares inferiores, quando são colocadas, respectivamente, acima ou abaixo da pauta.
Usa-se também escrever notas nos espaços formados por essas linhas (espaços suplementares
superiores ou inferiores). Certos instrumentos musicais também possuem uma grande extensão
sonora, necessitando na partitura de notas além do limite da pauta musical.
As linhas e espaços suplementares são contados de baixo para cima quando superiores
e de cima para baixo quando inferiores. O número de linhas e espaços suplementares não é
limitado, contudo, não é comum empregar-se mais de 5.
sol4 lá4 si4 dó5 ré5 mi5 fá5 sol5 lá5 si5
(linhas e espaços suplementares superiores)
ré3 dó3 si2 lá2 sol2 fá2 mi2 ré2 dó2 si1
(linhas e espaços suplementares inferiores)
Com essas notas suplementares conseguimos abranger toda a extensão da flauta doce.
EXTENSÃO é a distância entre a nota mais grave emitida pelo instrumento e a mais aguda.
Utilizamos uma numeração para diferenciar as notas, e na flauta doce essa extensão vai do dó3
ao dó5.
EXERCÍCIOS
1) Complete as lacunas:
a) Quando precisamos indicar sons mais graves ou mais agudos do que os que são representados
dentro da pauta, usamos as linhas e os espaços ____________________.
b) As linhas escritas acima da pauta musical chamam-se linhas ____________ ______________.
b) Os espaços que estão abaixo da pauta musical são chamados de _____________ __________.
c) Os sons que são representados nas linhas suplementares inferiores são mais
_____________________ que os representados dentro da pauta.
d) Contam-se as linhas suplementares superiores __________________ para
_________________________.
e) As linhas suplementares _______________________ são escritas abaixo da pauta musical e
contadas ________________ para ________________.
2) Dê o nome e registro (sequência) das notas, assinalando com um X a nota que é suplementar:
a)
b)
c)
Você já sabe tocar com a flauta doce as posições do DÓ3 ao LÁ4, certo? Então execute com a
flauta doce as sequências a e b. Vamos aprender as posições do SI4 e do DÓ5? Descubra as
posições na Apostila de Flauta
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 23
1ª linha suplementar
Dó 3
inferior
4) Dê o nome e o registro das notas abaixo. Antes, coloque na pauta a seguir as notas do DÓ 3 AO
DÓ5 configuradas em semibreves. Não se esqueça da Clave de sol! ASSINALE COM O X AS NOTAS
SUPLEMENTARES.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 24
SINAIS DE REPETIÇÃO
São sinais que determinam a repetição de um trecho musical, ou a repetição completa
desde o princípio. Além do Ritornello e o Da Capo, que já trabalhamos no 6º ano, temos:
Toca-se:
Al Segno ( ) – indica, através da abreviação D.S., que devemos voltar até o Al segno
e tocar até onde for indicado.
No exemplo abaixo, após tocarmos tudo, voltamos e repetimos a partir do compasso
3. Temos 8 compassos escritos, mas serão tocados 14.
Outra forma de representar é com a abreviação D.S. ao Fine, quando o fim não está no
final da partitura. Veja abaixo:
Nesse caso tocamos toda a música, voltamos ao compasso 4 e tocamos somente até o
compasso 7. Temos 10 compassos escritos, mas serão tocados 14.
VAMOS PRATICAR O SINAL DE REPETIÇÃO? Este é um desafio para você! Observe que as notas
são as mesmas, mas a melodia no final acaba sendo modificada pela aplicação dos sinais de
repetição.
Agora veja na execução da melodia com sinais de repetição diferentes. Quantos compassos são
executados com cada um dos sinais?
Execute cada um dos itens cantando as notas ou tocando com a flauta doce.
SINAIS DE EXPRESSÃO
Na música, as emoções são transmitidas através de sinais que servem para orientar o
artista na interpretação da mensagem musical que o compositor quer transmitir.
Vamos ver se você entendeu mesmo? Complete o quadro abaixo, conforme indicado. Siga
o exemplo.
Sequência de intensidades Sequência de sinais
A melodia começa muito suave e vai pp ff
aumentando gradativamente a intensidade
até um fortíssimo. Ou
pp cresc. ff
A melodia começa num fortíssimo e passa
para uma intensidade muito suave,
crescendo gradativamente para uma
intensidade meio forte.
A melodia comela meio suave e passa para
um pianíssimo, para depois terminar com
um meio forte.
A melodia começa com a intensidade meio
forte, diminuindo gradativamente a
intensidade para acabar numa intensidade
muito suave.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 27
ANDAMENTO
Andamento ou Movimento é a maior ou menor velocidade com que se executa um
trecho musical. São indicados logo no início da música, geralmente por termos em italiano
(presto, largo, por exemplo) ou sinais metronômicos ( . = 60 , por exemplo). O que significa
isso?
Para se executar com mais precisão os andamentos musicais, no século XIX foi
inventado um aparelho chamado Metrônomo, aperfeiçoado por Maelzel em 1815.
O Metrônomo é uma caixa de madeira em forma de pirâmide
quadrangular com mecanismo de um relógio. Possui uma régua quadrada,
numerada de 40 a 208, com um pêndulo regulável, que determina o
movimento exato de qualquer andamento.
Referindo-se a ele, nas partituras musicais, junto com a indicação
do andamento, na parte inicial superior da clave, vem o sinal M.M −
(Metrônomo de Maelzel) = 120, significa que para cada oscilação do
pêndulo executa-se uma semínima, se esta for a unidade de tempo, dando
120 batidas por minuto.
Há uma grande variedade de termos utilizado para indicar o andamento. Para nossa
prática, vamos conhecer e aplicar na nossa prática musical alguns termos que seguem na próxima
página.
Existem também sinais que alteram a velocidade da música, ou seja, o seu andamento.
São chamados de sinais de agógica, e também serve para exprimir a expressão na música. Alguns
dos sinais que indicam mudança de andamento são:
EXERCÍCIOS
1-Velocidade moderada, iniciando com 1-A melodia inicia com intensidade suave e
intensidade suave no primeiro compasso. continua até o 4º compasso.
1- Velocidade muito rápida durante toda a 1-A melodia inicia com intensidade forte.
música.
2- A intensidade diminuirá gradativamente a
partir no 4º compasso e 5º compassos.
Certo Errado
3. A cabeça da nota é oval, quase redonda, e tem o tamanho do espaço do pentagrama. Portanto,
se a pauta é grande a nota deverá também ser grande e vice-versa:
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 30
4. A haste é reta e tem um comprimento e 3 espaços e meio. Ela vai para cima, do lado direito, ou
para baixo do lado esquerdo (subindo a partir da linha do meio).
5. Os colchetes ficam sempre do lado direito, independente se a haste está na direita ou esquerda:
6. As barras de ligação de colcheias e demais notas com colchetes acompanham a linha melódica.
7. As barras de compasso e as barras duplas vão retas e não ultrapassam as linhas do pentagrama.
EXERCÍCIOS
1) Observe o trecho musical acima e responda as seguintes questões marcando um X nas
respostas corretas:
b) Para concluir o trecho musical, tornando-o mais lento que inicialmente, deveríamos usar o
sinal:
( ) accel... ( ) mf ( ) rall... ( ) sfz
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 31
( ) O termo em italiano que vem no início do trecho musical indica a velocidade da execução,
ou seja, o andamento.
( ) Para se executar com mais precisão os andamentos indicados, apareceu no século XIX o
METRÔNOMO.
( ) No trecho musical a indicação metrônomo é feita com a abreviatura M.M. que significa
METRÔNOMO DE MAETZEL.
3) Observe o trecho musical abaixo e preencha os parênteses, dos itens a seguir, com os números
correspondentes encontrados no trecho. Observe que os números acima da pauta indicam as
notas musicais e os números abaixo, indicam figuras/ritmo:
1
2 3 4 5 9 10 11 12 13 14 15 19
7 20 21 22
18
8
4) Observe o trecho com sinal de repetição. Reescreva-o na íntegra, como deve ser tocado.
Sua vez...
e) Coloque a ligadura no único local possível (onde aparecem duas notas de mesma altura na
sequência)
g) Indique que devemos tocar o trecho com um andamento moderado, mas que nos dois últimos
compassos aumentaremos a velocidade.
h) Indique com um sinal de expressão que o trecho iniciará com uma intensidade suave, mas que a
partir do terceiro compasso aumentaremos gradativamente a intensidade.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 33
CAPÍTULO 3
INSTRUMENTOS MUSICAIS
A origem dos Instrumentos Musicais é remota e
controversa, e sua evolução acompanha a própria história
das civilizações.
Os primeiros instrumentos musicais que o homem
utilizou foram, sem dúvida, os que se encontravam no seu
próprio corpo: o órgão vocal, as mãos e os pés.
Imitando os sons da natureza, o homem gritou –
falou – cantou. A voz era uma recurso maravilhoso!
Com as batidas das mãos (palmas) e dos pés,
Disponível em < http://japancultpopbr.blogspot.com.br/2011/06/instrumentos-
musicais.html>
marcou o ritmo de suas danças.
Aos poucos foi descobrindo na natureza outros
materiais que, batidos, produziam sons como: troncos de árvores ocos, pedaços de pau, etc.
Surgiram assim, os Instrumentos de Percussão.
Soprando em um canudo para desobstruí-lo, o homem descobriu os Instrumentos de
Sopro.
É importante saber:
A parte da música que estuda os instrumentos musicais
tem o nome de Organologia ou Organografia.
INSTRUMENTOS DE CORDA
Nos instrumentos de corda, os sons são produzidos pela vibração das cordas estendidas
sobre uma caixa de ressonância.
A vibração das cordas é feita por meio de um arco, um plectro (palheta), os próprios dedos
do instrumentista, martelo ou por um mecanismo próprio.
A altura e a frequência do som variam de acordo com a espessura e comprimento das
cordas, e a amplitude das vibrações depende da estrutura do instrumento.
Para seu conhecimento, podemos dividir os instrumentos de corda da seguinte maneira:
Violino
Friccionadas ou Viola
de Arco Violoncelo
Contrabaixo
Bandolim
Tangidas ou Cavaquinho
Instrumentos
Beliscadas Banjo
de Corda
Harpa
Violino Viola Violoncelo Contrabaixo Dedilhadas Violão
Guitarra
Piano
Percutidas
Disponível em <http://blogln.ning.com/profiles/blogs/waldir-azevedo-e-
os-bastidores-de-pedacinhos-do-c-u> Acesso em 13/03/2015
Imagem disponível em
<http://noticiasvotorantim.blogspot.com.br/2010_06_15_archive.html> Acesso
em 13/03/2015.
Disponível em <https://bityli.com/OFgz0>
Curiosidades:
O BANDOLIM evoluiu do alaúde, instrumento muito utilizado principalmente na Idade
Média, pelos trovadores e na Renascença também. (Verifique a História da Música na Idade Média
e na Renascença nesta apostila). No século XV surgiu na Europa um mini alaúde, que era chamado
de mandola e, a partir deste, o bandolim (mandolim em italiano). Este instrumento chegou ao
Brasil por intermédio dos portugueses. Sua sonoridade no Conjunto de Choro (conjunto que
executa o gênero choro) é maravilhosa. Temos muito bandolinistas de renome, dentre eles,
Jacob do Bandolim.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 36
Disponível em <http://www.blogdoims.com.br/ims/uma-pessoa-
esplendida-nao-esta-mais-aqui-por-chico-mattoso > Acesso em
13/10/2015.
Você sabia...
O cravo, instrumento europeu que surgiu no início do Século IV, e
os demais instrumentos de sua família, a Espineta (em forma triangular) e
o Virginal (em forma retangular), apesar de terem teclas, também são
instrumentos de Cordas Tangidas ou Beliscadas, pois “o som é produzido
através de uma ‘unha’ chamada plectro, que pinça ou tange as cordas”.
Veja a foto da Espineta e do Virginal na página 58.
Fonte: FARGELANDE, Marcelo. O cravo. Disponível em Cravo
http://www.marcelofagerlande.com.br/index.php?option=com_content&view=article Disponível em
<http://maestrorobertoholanda.blogspot.com.br/2009/
&id=54%3Aocravo-artigo&catid=35%3Acravo-categoria&Itemid=59&lang=pt> Acesso em 03 mar 2013 09/cravo.html>
Disponível em <http://www.infoescola.com/musica/harpa/>
Instrumentos de Cordas Percutidas
O piano, assim como o Cravo, possui teclas e o som é produzido a partir de cordas
esticadas dentro do instrumento. No entanto, o Piano difere do Cravo pois ligado a cada tecla
existe um pequeno martelo e não um plectro. Quando tocamos a tecla, esse martelo é acionado,
percute (bate) na corda e o som é produzido. Por isso, o piano é classificado como um Instrumento
de Corda Percutida.
EXERCÍCIOS
Há uma variedade imensa de instrumentos de cordas e é muito difícil conhecer e lembrar de
tantas variedades. Vamos ver o que conseguimos fixar desses instrumentos?
1) Aqui está a “família” das conhecida como instrumentos de _______________, pois é com a sua
fricção nas cordas que o som é produzido. Também podem fazer pizzicatto, que é “beliscar” as
cordas com os dedos. Agora, faça o que se pede...
c) Assinale com um X a ordem dos instrumentos dessa família que tocam dos sons mais graves
para os mais agudos. Lembre-se da relação do tamanho do instrumento com a região da altura dos
sons produzidos por ele.
Violino - Viola - Violoncello - Contrabaixo
Contrabaixo - Violino - Viola - Violoncello
Contrabaixo - Violoncello - Viola - Violino
Violino - Contrabaixo - Violoncello - Viola
2) Correlacione os parênteses:
INSTRUMENTOS DE SOPRO
Estes instrumentos consistem em tubos
de diversos tamanhos e formatos: retos, recurvados, dobrados e enroscados, que soprados
produzem sons pela vibração da coluna de ar no tubo.
Embocadura Flauta
Livre Flautim
Oboé
Palheta Dupla Corne-inglês
Fagote
Humanos
Contrafagote
Família dos
clarinetes
Instrumentos Palheta Simples
Família dos
de
saxofones
SOPRO
Trompa
Trompete
Trombone de
vara
Trombone de
Bocal
pistões
Cornetim
Tuba
Acordeão
Mecânico Órgão
Harmônio
Além da divisão de madeiras e metais, ainda há subdivisões, que nos demonstram melhor
como são produzidos os sons em cada grupo.
Instrumentos de Sopro Humano
Os instrumentos de sopro humano se dividem em Madeiras e Metais. Na realidade, essa
divisão não ocorre devido ao material com o qual os instrumentos são construídos, pois como
veremos alguns instrumentos da família das Madeiras são feitos com metal. O principal fator de
definição dessa classificação é a forma de execução do instrumento. O que caracteriza as Madeiras
é a forma como as notas são produzidas, ou seja, através do fechamento de orifícios (diretamente
com os dedos ou utilizando chaves) que existem no corpo do instrumento. Já o que caracteriza os
Metais é a produção do som pela vibração direta dos lábios sobre um bocal.
Essas duas famílias ainda se subdividem em Embocadura livre, Palheta dupla e Palheta
simples, e o da família dos Metais são com bocais. Vejamos:
• Embocadura livre
Nesses instrumentos, o ar é soprado diretamente no orifício do tubo. Exemplos: a família
da flauta transversa.
Embocadura Livre
Disponível em <http://www.elsevier.pt/pt/revistas/-/artigo/impactos-oro-
faciais-associados-a-utilizacao-instrumentos-musicais-90139061>
Família da Flauta transversa. Na ordem: Flautim ou Piccolo, Flauta transversa (mais conhecida), Flauta Alto e Flauta Baixo.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 41
Você sabia...
A Flauta doce que usamos aqui no colégio também é um instrumento de sopro de embocadura
livre, mas enquanto a flauta transversa é aberta, a flauta doce é fechada, pois precisamos fechar com
nossos lábios todo o orifício por onde vamos assoprar.
A Flauta doce também tem uma família. A que nós utilizamos é a Flauta doce Soprano, mas existem
outras, veja abaixo:
Disponível em <http://cantarolar.blogspot.com.br/2011/08/catalogo-oficial-de-flautas-doces-da.html>
• Palheta Dupla
São instrumentos que tem na sua embocadura duas palhetas de cana ou bambu bem finas,
apoiadas uma sobre a outra fixadas no instrumento por um tubo cilíndrico, que ao soprar fazem
vibrar o ar nos corpos sonoros.
Palheta Dupla
Disponível em
<http://portalinstrumental.blogspot.com.br/2012_05_01_a
rchive.html>
Disponível em
<http://maestrolasilva.blogspot.com.br/2008/02/contra-
Disponível em <http://somdoamparo.blogspot.com.br/2010_08_01_archive.html>
fagote.html>
• Palheta
Sopro nos instrumentos de Palheta Dupla
Simples
Disponível em <http://www.elsevier.pt/pt/revistas/-/artigo/impactos-oro-faciais-associados-a-utilizacao-instrumentos-musicais-90139061>
Esses instrumentos utilizam uma palheta apoiada sobre uma boquilha como meio produtor
de som. O músico toca fazendo o ar passar entre o batente da boquilha e a palheta, provocando
sua vibração.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 42
Palheta Simples
Disponível em<http://pt.wikipedia.org/wiki/Palheta_(sopros)>
Metais
Disponível em <http://maestrozitao.blogspot.com.br/2012/09/familia-dos-metais.html#.UTP7WjBQFqU>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 43
São instrumentos com teclado, providos de fole acionados com os braços, com os pés ou
por meio de eletricidade.
Disponível em <http://todaoferta.uol.com.br/comprar/orgao-harmonio-j-edmundo-bohn-MYDPNM5JV0#rmcl>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 44
/02/festa-da-caca-ao-ritmo-do-
EXERCÍCIOS
1) Descubra os 12 instrumentos de sopro que estão no caça-palavras:
A H A R P A E I T R O M B O N E
R L I R A E C L A R I N E T E V
F P I A N F L A U T A S I S I I
C T R O M P A C 0 R D E A O O O
R U T B I T R O M P E T E U L L
F B C O A V I O L A O P O S A I
S A B E I A N O B A N D A A T N
S A X O F O N E A V A C O F R O
T I F A G O T E O R G A O O D O
U A E F L A U T I M F I O N E L
A L A A L A U D E H A R P E I P
2) Agora classifique os instrumentos de sopro que você achou no caça-palavras acima, em sopro
humano ou mecânico, ou seja, aqueles que precisam do mecanismo de fole para produzir o ar que
causa a vibração nos tubos sonoros. Atenção, há outros instrumentos além dos de sopro, mas nós
queremos utilizar apenas os de sopro.
MECÂNICO HUMANO
1- 1-
2- 2-
3-
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 45
4-
5-
6-
7-
8-
9-
10-
MADEIRA METAL
1- 1-
2- 2-
3- 3-
4- 4-
5-
6-
INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO
São basicamente instrumentos rítmicos. Os sons são obtidos por meio de batidas,
produzidos por vibrações transversais numa membrana estendida sobre uma cavidade ressoante
(instrumentos membranofones), ou em corpos sólidos (instrumentos idiofones).
Podem ser feitos de madeira, de metal com peles esticadas, e serem batidos com as mãos,
com varetas, baquetas, martelos, macetas, de acordo com o tipo de instrumento, havendo alguns
comandados por teclado.
Divide-se em dois grupos:
➢ Sons Determinados – Produzem a escala musical e tocam melodias.
➢ Sons Indeterminados – Produzem apenas som e transmitem o ritmo e o colorido musical.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 46
Tímpano ou tímbale
Xilofone
Sons Carrilhão
Determinados Celesta
Sinos
Vibrafone
Instrumentos
de Caixa clara
Percussão Tambor surdo
Bombo
Sons Pratos
Indeterminados Triângulos
Tantã
Castanholas
Pandeiro
Tímpanos Xilofone
Disponível em <http://euterpe.blog.br/historia-da-musica/deleites-para-os-timpanos>
Disponível em Celesta
<http://www.sonigate.com/pt/product/show_details/46734/Xilofone Disponível em <http://www.glockenspiel-lippert.de/celesta.html>
-Diatonico-HONSUY-49120-alto>
Vibrafone Carrilhão
Disponível em
<http://stoccontando.wordpress.com/catego Disponível em
ry/musicaliando/> <http://camerata.com.br/2008/carrilhao-
sinos-verticais/>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 47
Disponível em <http://www.myspace.com/cintiaorlandi/photos/12046768#%7B%22ImageId%22%3A12046768%7D>
Alguns percussionistas brasileiros tornaram-se famosos não só no Brasil, como também em outros
países:
Michelle Abu
Disponível em <
https://www.instrumentalsescbrasil.org.br/artistas/michelle-abu >
Disponível em: COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo ARTE – Conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental. São Paulo:
Disponível em <http://www.funcionamentoinstitucional.barra3.com.br/produtos/detalhe/35/bateria-unixer> Editora Ática. 2000, p. 130.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 49
EXERCÍCIOS
1) Complete a tabela com as informações corretas:
Instrumento Nome Idiofones ou
membrafones
__________________________ __________________
_________________ __________________
_________________ __________________
_________________ _________________
_________________ _________________
__________________ __________________
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 50
INSTRUMENTOS ELETRÔNICOS
São aqueles em que o som é produzido através de corrente elétrica. Surgiu com a invenção
da válvula eletrônica. Em 1948, com os transistores, foram sendo aperfeiçoados. O avanço rápido
da tecnologia faz com que hoje tenhamos até saxofones eletrônicos. Os mais conhecidos são:
guitarra, teclado, baixo elétrico, o sintetizador, e outros. Repare que a guitarra e o baixo elétrico
são também instrumentos de corda.
Teclado Guitarra
Disponível em <http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-458865331-teclado-musical- Disponível em
Sintetizador modular analógico waldman-expertkeys-61-teclas-tela-lcd-bivolt-_JM> <http://www.estrela10.com.br/produto/guitarra-eletrica-
Disponível em <http://moogsynthna2.wordpress.com/2010/09/21/os-tipos-de- preto-e-branco-maple-rosewood-g50ht-cort.html>
sintetizadores/>
Baixo elétrico
Disponível em <http://www.icsrita.org.br/site/blog,historia-
do-contrabaixo-eletrico,78.html>
Saxofone eletrônico
Disponível em
<http://www.paganellishop.com/loja/products/Sax-
Eletr%F4nico-%252d-AKAI-EWI-4000S-%252d-100-timbres-
diferentes!-%252d-20-%E0-30-DIAS-ENTREGA.html>
https://musicnonstop.uol.com.br/mulheres-na-musica-100-mulheres-incriveis-na-historia-do-rock-mundial-que-voce-precisa-ouvir/
Guitarristas brasileiros
Baixistas brasileiros
Nico Assumpção
Filipe Andreoli
Para conhecer ainda mais sobre os instrumentos busque realizar as atividades abaixo:
Reconhecer os timbres dos instrumentos nas músicas ouvidas no dia a dia; assistir filmes
sobre orquestras e bandas; visitar estabelecimento especializado em instrumentos; visitar a sede
de bandas ou de orquestras, para assistir aos ensaios, e comparecer a concertos.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 52
EXERCÍCIOS
1) Complete o quadro:
Dedilhado
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 53
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 54
CAPÍTULO 4
CONJUNTOS INSTRUMENTAIS
A música executada por instrumentos em conjunto era cultivada e apreciada desde os
tempos remotos. As combinações de instrumentos eram as mais diversas, sem obedecer a
qualquer ordem técnica.
Foi no período Barroco (que estudaremos um pouco mais a frente) e depois no Clássico,
que começaram a surgir, nos palácios nobres, os pequenos conjuntos para os quais os
compositores da época escreveram peças apropriadas e que se tornaram famosas.
Ao lado da música erudita floresceu, também, a música popular, folclórica e regional com
os instrumentos típicos de cada país.
O conjunto instrumental pode variar de dois instrumentos até a orquestra, com mais de
100 instrumentos, desde a música popular até a erudita. Os pequenos grupos, algumas vezes,
recebem uma nomenclatura específica pela quantidade de instrumentos:
Duo - 2 instrumentos
Trio - 3 instrumentos
Quarteto - 4 instrumentos
Pequenos Quinteto - 5 instrumentos
Conjuntos Sexteto - 6 instrumentos
Septeto - 7 instrumentos
Octeto - 8 instrumentos
Noneto - 9 instrumentos
Trio de Jazz
Disponível em
<http://cafe427.daum.net/_c21_/bbs_search_read?grpid=13LCf&fldid=QkF&contentval=00
08fzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz&nenc=&fenc=&q=&nil_profile=cafetop&nil_menu=sch_updw>
Orquestra Sinfônica
Grandes de Câmara
Conjuntos
Militares ou civis
Banda
Sinfônica
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 55
ORQUESTRA SINFÔNICA
A Orquestra Sinfônica é o maior e mais
completo conjunto musical.
A palavra Orquestra vem do grego
“Orkestra”, lugar reservado ao coro no teatro grego.
O marco da formação da orquestra foi o
início do século XVII com Cláudio Monteverdi.
No século XVIII, a composição da Orquestra
Sinfônica se fixou com Haydn, Bach e Mozart. No
século XIX, Beethoven aumenta o número de
Disponível em <http://imprensa.rioclaro.sp.gov.br/?p=1708>
executantes para sessenta. Com Berlioz, o número
cresce para 110 executantes e, Wagner emprega uma
orquestração grandiosa, ampliando a sonoridade dos instrumentos, adquirindo sua personalidade
atual.
Na Orquestra Sinfônica, as três categorias de instrumentos (cordas, sopro e percussão)
congregam-se sob a direção do Maestro ou Regente.
Uma das características da Orquestra Sinfônica é a predominância de instrumentos de
cordas friccionadas (de arco).
A disposição dos instrumentos pode variar de acordo com o regente e a obra a executar.
Atualmente, a disposição mais comum é esta mostrada no desenho abaixo.
Disponível em <http://gdantas.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 56
O grupamento dos instrumentos de uma Orquestra Sinfônica é feito por Naipes (divisão
dos instrumentos por características sonoras, material de feitura e processo de execução).
Os instrumentos de corda são a espinha dorsal de uma orquestra. Os violinos estão
divididos em dois grupos: 1º e 2º violinos, encabeçados pelo 1º violino Spalla (líder do conjunto, a
quem compete o solo do grupo).
Também temos as violas, os violoncelos e os contrabaixos. As harpas, instrumentos
dedilhados, geralmente são usadas uma ou duas.
Os instrumentos de sopro são: flautim, flauta, clarinete, oboé, corne inglês, fagote e
contrafagote.
Os instrumentos de metal constituem a artilharia pesada: trompete, trombones, trompas e
tubas.
A percussão está ligada à acentuação do ritmo: celestas, xilofones, sinos, tímpanos como
complemento, além dos pratos, bumbos, triângulos e pandeiros.
Modernamente alguns compositores se valem de piano, órgão, instrumentos eletrônicos,
regionais, folclóricos, etc.
Curiosidade
Às vezes ouvimos falar de orquestra sinfônica e orquestra filarmônica. Qual a diferença?
Esses prefixos denotam somente a maneira como eram sustentadas a orquestra. Antigamente a
orquestra sinfônica levava este nome por ser mantida por uma instituição pública, e a
orquestra filarmônica era sustentada ou apoiada por uma instituição privada, mas hoje este
conceito tem mudado e essas distinções não se aplicam mais como antes.
ORQUESTRA DE CÂMARA
Atualmente, orquestras de câmaras são quaisquer conjuntos instrumentais que possuam
no máximo 20 instrumentos. Caracteriza-se pelo fato de nela figurar apenas um instrumento de
cada espécie: uma flauta, um oboé, um clarinete, um fagote, excetuando as cordas que podem ser
em maior número. Cada instrumentista deve ter qualidades de um solista.
Podem ter as mais variadas formações e executam repertório de músicas eruditas escritas
para este tipo de conjunto e também músicas populares com arranjos específicos.
É importante saber:
PARTITURA – anotação
simultânea de todas as partes
instrumentais ou vocais de
uma obra, onde o regente se
apoiará para interpretar a
música.
BANDA
A banda era originalmente a orquestra do rei. Hoje, a banda ainda é, tradicionalmente, o
conjunto musical formado por instrumentos de sopro e percussão, onde também podem ser
incorporados instrumentos de cordas, como violoncelos, contrabaixos e harpa.
A percussão de uma banda pode ser composta desde a formação básica com caixa, pratos,
bumbo, surdo, triangulo até algo mais grandioso.
Como nas orquestras, possui um regente à sua frente.
A banda que pertence a uma corporação militar chama-se banda militar. Pertencendo a
outras entidades, ela é chamada de banda civil.
As bandas marciais costumam ter como repertório principal Marchas, Dobrados, Xotes e
Polcas e, em razão da mobilidade, utilizam instrumentos de sopro e percussão.
N
No Brasil, a banda musical existe desde os tempos coloniais.
Participam da vida da comunidade, tocando em festas, enterros,
solenidades; e desempenham, no interior, a função ocupada pelos
conservatórios nas cidades, sendo conhecidas também como
Sociedades ou Corporações. Apresentam-se geralmente em praças,
coretos, praças, escolas, teatros, igrejas.
Tela de R. Ornelas (1986) representando uma banda
tocando em um coreto
Disponível em <http://www.barbacenaonline.com.br/musica/historia.htm>
BANDA SINFÔNICA
As bandas militares ou civis, quando chegam ao seu
máximo desenvolvimento, denominam-se às vezes banda
sinfônica, caso em que incorporam oboés, fagotes, vários
gêneros de clarineta, adicionando ainda cordas como
violoncelos, contrabaixos, outros metais como a trompa e
vasta percussão: tímpanos, gongo ou tan tan, carrilhão,
vibrafone, xilofone, bloco sonoro, buzinas, reco-reco, etc.
Seu repertório é de músicas eruditas: óperas,
sinfonias, etc. Nos concertos, distribuem-se em naipes, como Banda Sinfônica Militar
na orquestra. Os instrumentos mais agudos à frente, seguindo
a ordem de acordo com o timbre, vindo ao final, os instrumentos de percussão.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 58
Banda de Rock: Guns n’Roses Banda de Forró: Verônica Ryos Banda de Jazz: Double Duo Jazz Quartet
Disponível em <http://aospapeis.blogspot.com.br/2010/10/guns-nroses-em- Disponível em <http://veronicaryos.musicblog.com.br/138052/banda-de-forro- Disponível em <http://cidadesaopaulo.olx.com.br/banda-de-jazz-bossa-nova-iid-
lisboa-20101006.html> pe-de-serra/> 222072944>
EXERCÍCIOS
1) Marque a resposta certa:
a) Os instrumentos estão divididos em quatro categorias:
( ) de cordas, de sopro, de percussão, elétricos/eletrônicos
( ) de cordas, de sopro, de percussão e vocais
( ) de cordas, instrumentais, de sopro, elétricos
b) Grande grupo instrumental composto por instrumentistas profissionais, que executam peças
sinfônicas e grandes concertos com instrumentos de corda, sopro e percussão:
( ) Orquestra Sinfônica ( ) Conjunto de Câmara ( ) Banda
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 59
2) Complete:
a) A Banda Militar, utilizada para desfiles, é geralmente formada por instrumentos de
__________ e _______________.
b) O indivíduo que executa o papel principal, que é o instrumento ou voz em destaque na
orquestra, chama-se ______________________________.
c) Na Orquestra Sinfônica, há 3 categorias de instrumentos: _________________________,
____________________________________ e ____________________________________.
d) A Banda Sinfônica é a Banda Militar acrescentada de instrumentos de
__________________________________.
4) Responda:
a) Por que na orquestra sinfônica os instrumentos de corda ficam logo na frente?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b) O que são naipes?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 60
________________________________________
Disponível em
<http://www.simnews.com.br/index.jsf?noticia=45366&page=noticias.xhtml>
___________________________________________
Disponível em <http://www.centrodeartes.uff.br/spettacolo/?portfolio_283=quarteto-de-cordas-da-uff-2>
____________________________________________________________
Disponível em <http://bandaluizdefranca.blogspot.com.br/2012/02/crise-na-orquestra-sinfonica-do-recife.html>
______________________________________________________
Disponível em <http://oliviadeoliveira.blogspot.com.br/2010/05/uma-das-maiores-banda-de-rock-que-eu.html>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 61
CAPÍTULO 5
VOZES
“O homem cumpre um dever agradecendo aos deuses o privilégio que lhe deu de poder cantar.”
Plutarco
Ao pensar nos sons que o corpo humano é capaz de produzir e na música que se pode
interpretar com eles, a primeira coisa que vem à mente de muitas pessoas é a voz e o canto.
Existem vozes humanas que surpreendem pela sua potência, outras pela originalidade do
seu timbre, pela sua capacidade de emitir notas agudas ou pela grande variedade de sons que
podem produzir.
Mas a voz também oferece muitas outras possibilidades. Além de cantar, ela permite
assobiar, estalar os lábios e a língua, emitir respirações fortes, tosses, gritos, gemidos, risos e uma
quantidade de efeitos sonoros diferentes que servem para fazer música.
A produção de som na voz humana se faz através da vibração das cordas vocais pelo sopro
expiratório, aperfeiçoado pela caixa de ressonância
formada pelos órgãos do aparelho fonador (cavidade
bucal e nasal, faringe, laringe, traqueia, diafragma e
pulmões).
Se fossemos classificar o órgão vocal como um
instrumento musical, poderíamos considera-lo como
um instrumento de sopro mecânico no qual os
“pulmões” e a “traqueia”, representam o fole. O
“laringe”, onde se encontram as cordas vocais, é o
principal órgão da voz. O “faringe” e as cavidades
bucal e nasal modificam o timbre.
A fonte principal da voz é a vibração de duas
pregas cartilaginosas (conhecidas como cordas vocais)
situadas nos lados da glote, no interior do laringe. A
vibração é produzida pelo ar que vem dos pulmões e
Disponível em <http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/impvocal/propdosinal.html> é forçado através da abertura formada por essas
cordas. Quando respiramos, elas se afastam e o ar passa livremente dirigindo-se aos pulmões na
inspiração e para o exterior na expiração.
As pregas vocais do homem são mais robustas que
as da mulher ou da criança, sendo por isso mais grave a
voz masculina.
Para cantar, você precisa respirar corretamente
pelo nariz e manter uma postura corporal adequada. De
pé ou sentado, o corpo deve manter-se ereto e a cabeça Pregas Vocais
em posição natural. Disponível em <http://www.auladeanatomia.com/respiratorio/sistemarespiratorio.htm>
Não é fácil explicar em que consiste uma boa voz e, de fato, há muitas formas diferentes
de cantar corretamente. Quando escutamos os cantores LÍRICOS (de ópera) ou de VOZ BRANCA
(de música popular), constatamos que existe uma grande diferença entre suas vozes.
Os cantores líricos devem ter uma voz clara e potente que possa ser ouvida no fundo de
uma sala de concertos. Os cantores de voz branca cantam de forma mais natural e não necessitam
que sua voz soe com tanta força, já que utilizam microfones para amplificá-la. Mas cada cantor
tem seu próprio timbre e características vocais.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 64
Tenor (aguda)
Masculina Barítono (média)
Baixo (grave)
Soprano (aguda)
Femininas Mezzo-soprano ou meio-soprano (média)
Contralto (grave)
EXTENSÃO E TESSITURA
<http://www.lastfm.com.br/music/Maria+Callas%3B+Tullio+Seraphin:+Philharmonia
+Orchestra>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 65
A EXTENSÃO é sequência de sons (do mais grave ao mais agudo) que o cantor pode
emitir naturalmente, sem forçar a voz, já a TESSITURA ou REGISTRO é a parte central da extensão
na qual o cantor consegue o máximo efeito com o mínimo esforço.
A classificação das vozes que vimos anteriormente é feita tendo como base a tessitura
da voz. Às vezes um barítono tem toda a extensão do baixo e do tenor, mas a região que sua voz
é mais brilhante é a central, por isso ele é classificado como Barítono. Observe no quadro abaixo a
tessitura aproximada das vozes tendo o piano como referência:
VOZES CORRESPONDENTES
São as vozes que pertencem ao mesmo diapasão.
Cada voz masculina tem a sua correspondente feminina e vice-versa. São vozes
correspondentes:
TENOR SOPRANO
BARÍTONO MEIO-SOPRANO
BAIXO CONTRALTO
É importante saber:
Quando se passa do período da infância para a adolescência na voz ocorre o fenômeno de
transição chamada MUDA VOCAL.
Após a MUDA, o timbre feminino é reforçado e a extensão da voz se torna maior,
enquanto no sexo masculino há o desenvolvimento do laringe e a voz desce uma oitava.
EXERCÍCIOS
1) Preencha corretamente o quadro abaixo, de acordo com a classificação quanto à altura das
vozes:
FEMININA MASCULINA
AGUDA
MÉDIA
GRAVE
c) Assim se classificam as vozes femininas quanto à altura da mais grave para a mais aguda:
( ) soprano, grave, contralto
( ) contralto, agudo, meio-soprano
( ) soprano, meio-soprano, contralto
( ) nenhuma das alternativas acima
3) Relacione:
1. Responsável pela produção da voz humana ( ) pulmões
2. Serve de fole ( ) aparelho fonador
3. Entrada de ar para os pulmões ( ) respiração
4. Base do som vocal ( ) inspiração
5. Saída do ar dos pulmões ( ) boca
6. Caixa de ressonância ( ) expiração
7. Vibram com a saída do ar dos pulmões ( ) laringe
8. Órgão onde se acham as cordas vocais ( ) cordas vocais
4) Responda:
a) Qual a melhor posição para se cantar?
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
b) Em que consiste a Muda Vocal?
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
c) Quais são os movimentos respiratórios?
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
d) O que é boca chiusa?
________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 67
CAPÍTULO 6
CONJUNTOS VOCAIS
Corresponde a grupos de pessoas que cantam em conjunto.
De acordo com o número de componentes, o conjunto vocal recebe denominações
especiais, assim:
Curiosidade:
Grande Conjunto Coral As novas gerações estão novamente
se interessando pelo canto coral. O
que tem motivado esse interesse é
principalmente uma série americana
Os conjuntos também se classificam da seguinte forma: chamada Glee. A trama centra-se
Quanto aos tipos de voz: no Clube Glee, o coral da escola,
Infantis – vozes infantis chamado de "New Directions" (Novas
Direções) que compete nos circuitos
Femininas – vozes femininas adultas de show coirs, enquanto os seus
Masculinas – vozes masculinas adultas membros lidam com situações de
Mistas – vozes femininas e masculinas adultas relacionamento e questões sociais.
Quanto à atuação:
À capella – puramente vocal sem acompanhamento
Com acompanhamento – de um ou mais instrumento
CORAL
Um Coro, Grupo Coral ou, popularmente, só Coral é um grupo de cantores que são
classificados conforme a tessitura de suas vozes, e dirigidos por um regente.
Um coro misto, com vozes, adultas, masculinas e femininas, na música ocidental
tradicional e erudita compõe-se de quatro vozes: Baixos, Tenores, Contraltos e Sopranos; e,
algumas vezes, suas variantes, Barítono e Mezzo-soprano que na verdade são o mesmo que:
segundo Tenor e o segundo Soprano, respectivamente. Chamamos de Naipe cada uma dessas
subdivisões.
O CORAL nasceu e foi difundido entre os protestantes da Alemanha no séc. XVI, por Martin
Lutero.
No Brasil o Canto Coral é amplamente difundido tendo recebido grande impulso com o
trabalho de Villa-Lobos e seu Canto Orfeônico nas escolas a partir da década de 30 do século XX.
Na atualidade o canto coral é praticado em universidades, escolas, igrejas, associações e clubes, e
empresas assim como também por grupos profissionais que realizam um trabalho de grande
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 68
aceitação. Destacam-se na regência coral brasileira os regentes Nelson Matias, Marcos Leite,
Carlos Alberto Figueiredo, Jayme Amatnecks, Samuel Kerr, Eduardo Lackshevitz, Solange Pinto
Mendonça e Vilson Galvaldão.
Disponível em <http://turismo.culturamix.com/nacionais/coral-infantil-natalino>
Disponível em < http://musicaplena.com/?p=1547>
EXERCÍCIOS
1) Complete:
a) Um conjunto vocal com seis cantores pode ser chamado de __________________.
2) Responda:
a) Quais são os principais naipes de um coral misto?
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
b) Qual a diferença entre um grupo vocal e um coral?
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_________________________________
_________________________________
Disponível em <http://calcadaodequarteira.blogspot.com.br/2009/12/canticos-de-
natal-em-quarteira.html>
______________________________________
______________________________________
Disponível em <http://portuguese.ruvr.ru/radio_broadcast/5176939/7751877.html>
______________________________________
______________________________________
Disponível em <http://www.revistaluminus.com/site/2011/09/15/glee-tv-palco-e-
cinema/>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 70
CAPÍTULO 7
HISTÓRIA DA MÚSICA OCIDENTAL
Assim como a história geral e a história da Arte, a História da Música também é dividida em
períodos. A data do início e fim de cada período sempre gerou grandes polêmicas, porém nos
servem como fonte de simples referência, já que os períodos se entrelaçam no final de um e início
de outro, atingindo seu ápice na consolidação do novo estilo. Cada período apresentará
características que serão diretamente contrárias ao período anterior, buscando referências no
período que precedeu o que lhe é contrário. Por exemplo, o Classicismo possui uma série de
características contrárias ao período Barroco, e buscará sua inspiração no Renascimento.
Os períodos musicais são importantes para, historicamente, situar a música e seus
compositores, para que o ouvinte possa definir o estilo de determinados músicos de sua
preferência.
Veja abaixo o quadro de distribuição dos períodos da História da Música Ocidental, a partir
da Idade Média.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 71
Este ano trabalharemos com a música Barroca, mas antes vamos relembrar os períodos
anteriores: a Idade Média e do Renascimento, período vivido na Europa na época da chegada dos
Portugueses no Brasil.
Os outros períodos serão trabalhados ao longo dos seus anos de estudo!
Aproveite essa viagem!
Disponível em
<http://www.canstockphoto.com.br/desenho-sonho-
viagem-ao-redor-mundo-9973561.html>
IDADE MÉDIA
A Idade Média abrange o período aproximado de 400 a 1450, e a música desse período é
conhecida também como Música Medieval.
A música desse período era essencialmente religiosa. O cristianismo mostrou ao homem
um mundo interior que ele desconhecia, e essa revelação transformou a visão de si mesmo, bem
como a sua posição face às coisas. Movidos por esse novo modo de ser, os primeiros cristãos
desenvolveram sua própria arte com o objetivo de exteriorizar não somente sensações, mas
sentimentos de integração religiosa.
Os cânticos desenvolveram-se até tomar a forma de uma ANTIFONÁRIO: No sentido
espécie de melodia chamada CANTOCHÃO. Santo Ambrósio ajudou a próprio, é a coleção das
elaborar uma série de regras para manter um estilo adequado ao canto tradicionais antífonas
de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada monódicas ou cânticos
litúrgicos da igreja católica
CANTO AMBROSIANO. Foi a primeira forma sistematizada do
que é usado até hoje. Mas
cantochão. esta palavra também é
Sentindo necessidade de usada para referir o livro
unificar e de fortalecer o que contém todas as
cristianismo, São Gregório monodias para o Ofício
Magno, monge beneditino e Divino e que se distingue
eleito papa em 590, compilou e do Gradual que possuiu o
cantochão para a Missa.
selecionou uma série de
cânticos litúrgicos com
qualidade e dignos de culto, organizando um
ANTIFONÁRIO.
A forma de cantar (monódica – só uma melodia
linear) deu-se o nome de CANTO GREGORIANO, que era
basicamente uma forma de oração para demonstrar o
amor a Deus. Este canto, realizado somente por monges e
padres, tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das
palavras, e representa, musicalmente, a essência ideal e
O canto gregoriano era uma música mais íntima da religião católica.
considerada enviada por Deus. Segundo Na Idade Média, todos cantavam tanto a música
uma lenda, o Espírito Santo em forma de sacra como a profana ou secular (não religiosa) na forma
pomba, ditou as melodias ao Papa
monofônica. A partir de cerca de 1300 desenvolveu-se a
Gregório I, que apenas anotou-as.
Disponível em < HEUMANN, Monika. Uma história da música para crianças: uma chamada Ars Nova, onde houve uma revolução na escrita
fascinante viagem no tempo. São Paulo: Martins Martins Fontes, 2011, p. 48)
musical e também na forma de fazer música na igreja e
fora dela. Na Ars Antiqua a música era principalmente de caráter religioso e monofônico. Durante
a Ars Nova predominou principalmente a utilização de POLIFONIA e de timbres variados das
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 72
Os TROVADORES eram nobres que compunham música e poesia tendo como tema
preferido, para as suas composições, o amor. Cantavam seus versos acompanhando-se com o
alaúde ou com a viela.
Entre os principais trovadores podemos citar: Ricardo Coração de Leão (rei da Inglaterra) e
D. Juan I (rei de Aragão).
Os MENESTRÉIS eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra
juntamente com os saltimbancos, divulgando a música popular da época.
A NOTAÇÃO
arcos eram anotados sobre a linha Imagens disponíveis em < HEUMANN, Monika. Uma história da
música para crianças: uma fascinante viagem no tempo. São Paulo:
do texto e davam uma noção da Martins Martins Fontes, 2011, p. 48)
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 73
melodia, mas sem a altura exata do som, ou seja, sem o tom da nota. Assim, eles serviam apenas
de auxílio à memória dos cantos transmitidos oralmente.
Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto
das cinco que foram inventadas por GUIDO D’AREZZO, conhecido como sendo um grande teórico
Imagens disponíveis em < HEUMANN, Monika. Uma
da música na Idade Média e que nós já vimos no Capítulo 3, página 10. Mas, a
história da música para crianças: uma fascinante
viagem no tempo. São Paulo: Martins Martins Fontes,
partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual. Guido D’Arezzo também
2011, p. 48)
batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá,
sol, lá e si (antes ut, re, mi, fa, sol, la e si), baseando-se em um texto sagrado em
latim do hino a São João Batista.
Dentre os compositores da Idade Média, podemos destacar: Hildegarda de Birgen, Leonin,
Perotin, Adam de la Halle, Philippe de Vitry e Guillaume de Machaut.
RENASCIMENTO
A RENASCENÇA foi um período que abrangeu,
aproximadamente, os anos de 1400 a 1600. A definição do início do
período renascentista é difícil devido à falta de mudanças abruptas
no pensamento musical do século XV.
O Renascimento foi um movimento cultural muito complexo,
que nasceu na Itália, por volta do século 14, e se espalhou pela
Europa cem anos depois. Para o seu surgimento contribuíram
centenas de causas existenciais e comerciais. Entretanto, podemos
levantar algumas características gerais:
- o humanismo;
- o cientificismo e o início da tecnologia atual;
- a valorização da cultura greco-romana; Homem Vitruviano, desenho de Leonardo Da Vinci
- a liberdade de circulação de ideias; feito em cerca de 1490. O redescobrimento das
proporções matemáticas do corpo humano no século
- a economia capitalista com todas as suas XV por Leonardo e os outros é considerado uma das
consequências: o incremento comercial, as primeiras grandes realizações que conduzem
ao Renascimento italiano.
indústrias, o colonialismo, o imperialismo, a divulgação do Disponível em < http://www.infoescola.com/desenho/o-homem-vitruviano/>
saber pela imprensa, etc.
O Renascimento foi marcado pela descoberta do homem. O homem passou a ser
considerado como centro e medida de todas as coisas. Essa nova visão ocasionou grandes
modificações nas artes. As crenças humanistas, juntamente com o aparecimento de um novo
estilo de pintura e de escultura, marcaram o início do Renascimento, Esta época marca o início do
mundo moderno.
A música ainda era escrita nos modos medievais, mas com muitas modulações,
transposições, alterações cromáticas e sob a supervisão da
Igreja Católica, orientando os padres-compositores.
A mudança mais interessante em relação à Ars Nova,
que conduzirá ao Renascimento, foi que o contraponto
atingiu um alto grau de complexidade e sofisticação com a
música polifônica.
Surge a subdivisão binária, isto é, a notação métrica
e a ideia da fórmula de compasso. Ritmos de danças eram
aproveitados. As cores das figuras de som tornam-se
Eram apreciadas principalmente as danças de passos brancas para as longas e pretas para as curtas.
lentos em compasso binário, como pavana e basse
danse, assim como a galharda, uma dança rápida e
Surge a imprensa musical.
compasso ternário.
Disponível em < HEUMANN, Monika. Uma história da música para crianças: uma
fascinante viagem no tempo. São Paulo: Martins Martins Fontes, 2011, p. 62)
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 74
No final do século XVI, os luteranos (liderados por Lutero), criaram para o seu culto uma
música muito simples, feita para que todos os seus fiéis a cantassem, ao contrário da prática
católica, muito elaborada. Esta música para o serviço luterano recebeu o nome de "CORAL" (é um
movimento de acordes com melodias curtas, sem
ornamentação e com ritmos fáceis). As origens das
melodias eram de temas folclóricos e cânticos
católicos adaptados para a nova religião e criações
próprias.
Então a Igreja Católica, descobrindo a
vantagem deste estilo musical, procurou simplificar os
seus próprios cantos. A alta cúpula eclesiástica, no
espírito da Contra- Palestrina Reforma, deu a PALESTRINA a
incumbência desta Disponível em < HEUMANN, Monika. Uma história da música para crianças: uma
fascinante viagem no tempo. São Paulo: Martins Martins Fontes, 2011, p. 63)
tarefa. Basicamente, a música
passou a ser escrita para um coro pequeno (música polifônica) sem acompanhamento
instrumental, surgindo daí a expressão "coro a capella". Somente eram admitidos homens para
cantar este repertório. As vozes agudas eram feitas por meninos.
MISSAS, HINOS, MOTETOS e outros cânticos eram compostos para suprir todas as
necessidades católicas.
A POLIFONIA, música que possui melodias diferentes cantadas ao mesmo tempo, chega ao
seu auge no Renascimento, sendo que, a polifonia coral, em especial, adquire o máximo de sua
beleza e expressividade durante a 2ª metade do séc. XVI na música de PALESTRINA (Itália), BYRD
(Inglaterra) e VICTÓRIA (Espanha).
Paralelamente ao desenvolvimento da música sacra renascentista, houve o rico
florescimento das canções populares: uma delas foi o MADRIGAL (cantado a três ou mais vozes,
sobre pequena poesia italiana de estilo amoroso).
Aparecem no final do séc. XVI os ORATÓRIOS (dramas sobre temas religiosos com coros,
solos e orquestra, sem cenários), originados do drama grego. Seu criador foi São Felipe Néri, que
resolveu criar representações dramáticas sobre a vida dos santos, acompanhadas de música. Mais
tarde, o oratório foi denominado de drama sacro. O primeiro oratório foi escrito por Emílio
Cavalieri e se chama “Representação do corpo e da alma”.
Flautas doces
Espineta
Clavicórdio
Virginal
Instrumentos de percussão
Imagens disponíveis em < JUSTUS, Liana; MIRANDA, Clarice. Formação de plateia em música. São Paulo, Arx, 2004, p. 35 e 36>
EXERCÍCIOS
1) Observe a imagem e depois responda:
a) A cena representa um momento de
realização de música sacra ou profana na Idade
Média?
_____________________________________
________________________________________________________________________________
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 77
2) Relacione:
( a ) Ricardo Coração de Leão ( ) Instrumento musical do Renascimento
( b ) Canto Gregoriano ( ) Trovador da Idade Média
( c ) Saltério ( ) Compositor católico do Renascimento
( d ) Palestrina ( ) Forma musical do Renascimento
( e ) Madrigal ( ) Modo de cantar da Idade Média
( f ) Clavicórdio ( ) Instrumento musical da Idade Média
3) Responda:
a) Quais as principais diferenças entre o Renascimento e a Idade Média?
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
b) Cite duas características gerais do Renascimento.
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
c) O que são oratórios?
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
d) Qual a diferença entre a monofonia da Idade Média e a polifonia do Renascimento?
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
e) Cite duas características musicais do Renascimento.
_______________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
BARROCO
A Música Barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima
na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII (1600),
até à morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.
No Barroco, as pessoas, principalmente na corte,
gostavam de pompa, floreados e ornamentos. Palácios, igrejas
e casas opulentos foram construídos. Usava-se roupa cara e
perucas brancas e gostava-se do artificial. O Barroco, tanto na
música como nas artes visuais, é um estilo opulento, cheio de
pompa e emoção, cujas obras refletem muita riqueza sonora.
Se a arte barroca representa o homem, a música
barroca representa os afetos e os sentimentos deste. A ênfase
da música barroca é a representação dos sentimentos
humanos. É um período de exuberância harmônica e melódica,
refletindo sua música certo êxtase. Reflete uma espécie de
negação pessoal dentro de uma esperança. A vida é
considerada um vale de lágrimas.
A polifonia usada nas vozes no Renascimento passa para
os instrumentos musicais, nascendo assim a música
Pietro da Cortona: O triunfo da instrumental pura, e não mais só para acompanhamento do
Divina Providência, 1633- canto e danças, mas sim, só para ser ouvida.
1639.Afresco em teto do Palazzo
Barberini, Roma
Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 78
Pela primeira vez na história, música e instrumento estão em perfeita igualdade. Nesse
período a instrumentação atinge sua primeira maturidade e grande florescimento. Pela primeira
vez surgem gêneros musicais puramente instrumentais, como a suite e o concerto.
O progresso do artesanal o de instrumentos
permitiu a formação dos primeiros “virtuosi” (intérpretes
com uma habilidade técnica extraordinária) que levaram
a música instrumental até os salões da nobreza.
Tornaram-se então comuns as Orquestras de Câmara e
Concerto Grosso, o mais genuíno produto da criação
barroca, em que diversos instrumentos disputam a
prevalência com a orquestra, em vez de um só, como no
concerto solista.
Na Itália, o violino era o instrumento nobre e a
composição era a Sonata. Na França, combatendo o alaúde, desponta o cravo de teclado
(precursor do piano). Mas apesar de todas as inovações do período barroco, os compositores
ainda usavam formas popularizadas na Renascença com outro tratamento, como por exemplo, a
Canção. A canção a duas vozes ou mais é chamada Madrigal (na Itália), Lied (na Alemanha),
Chanson (na França) e Song (na Inglaterra).
Acusando as consequências do novo período e do novo espírito surge, também no período
barroco, a homofonia (canto individual, com acompanhamento instrumental), ao lado dos
grandes coros polifônicos. Este canto individual com acompanhamento instrumental ficou
conhecido como melodia acompanhada. Buscava-se centralizar na voz de um único cantor a
comunicabilidade musical. Com isso, tornou-se hábito apoiar o cantor com os acordes de um
instrumento criados a partir de uma nota ininterrupta (baixo contínuo) na composição. Era a
melodia acompanhada.
Os principais instrumentos do período barroco são: o violino, o cravo e o órgão! (Veja suas
imagens no capítulo Instrumentos musicais).
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 79
instrumento favorito,
tornando-se um virtuose conhecido em toda a
Europa.
Escreveu o “Cravo bem temperado”,
conjunto de pequenas obras para teclado, que
contém todas as possíveis dificuldades técnicas
que um intérprete pode encontrar, com o
propósito, como dizia o próprio autor: “de instruir
o próximo”.
Disponível em
<DEYRIES,
Bernard;
LEMERY, Denys;
SADLER,
Michael.
História da
Música em
quadrinhos. São
Paulo: Editora
WMF Martins
Fontes, 2010, p.
43>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 80
Disponível em <DEYRIES, Bernard; LEMERY, Denys; SADLER, Michael. História da Música em quadrinhos. São Paulo: Editora WMF M
ÓPERA
A ópera desenvolveu-se por volta de 1600, em Florença, na Itália. Ali se formou um grupo
de estudiosos (nobres, filósofos, poetas e músicos) para fazer reviver o drama grego (uma forma
especial de teatro na antiga Grécia), com o objetivo de dar maior importância ao texto que ficou
em segundo plano durante a Renascença devido à importância da polifonia.
Disponível em <DEYRIES, Bernard; LEMERY, Denys; SADLER, Michael. História da Música em quadrinhos. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010, p. 13>
libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical,
que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.
Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os
cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e
contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano.
As primeiras óperas foram Dafne e Eurídice de Jacopo Peri. A partitura de Dafne se perdeu,
mas a de Eurídice está integralmente conservada.
A aceitação destas óperas pelo público levou Cláudio Monteverdi a criar a verdadeira
ópera, uma reforma completa, com sua obra “Orfeu”, com recursos de harmonia e aumento da
orquestra para cerca de 40 instrumentos. Por isso, Monteverdi é considerado o “Criador da
Orquestra”.
Claudio
Monteverdi
Disponível em
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Clau
dio_Monteverdi>
Disponível em <DEYRIES,
Bernard; LEMERY, Denys;
SADLER, Michael. História da
Música em quadrinhos. São
Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2010, p. 35>
EXERCÍCIOS
1) Marque a resposta correta:
a) Instrumento que fez parte do período Barroco:
( ) ( ) ( ) ( )
Disponível em <DEYRIES, Bernard; LEMERY, Denys; SADLER, Michael. História da Música em quadrinhos. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2010, p. 41>
b) O que é o libreto?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
3) Relacione:
( a ) Bach ( ) Funda a ópera nacional francesa
( b ) Vivaldi ( ) Criador da orquestra
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 83
4) Complete relembrando o que aprendeu sobre o Barroco, indique V (verdadeiro) ou F (falso) nos
parêntese, justificando quando a afirmativa for falsa.
a) ( ) A ÓPERA é uma forma musical do período barroco que consiste em dramatização de
passagens da Bíblia, SEM CENÁRIO. Justificativa:_______________________________________
b) ( ) A ópera desenvolveu-se por volta de 1600 a partir do reavivamento do Teatro grego e da
Antiguidade Clássica, em Florença, na Itália. Justificativa:________________________________
c) ( ) O Messias do compositor Häendel é uma Ópera. Não é baseado em assuntos da Bíblia.
Justificativa:____________________________________________________________________
d)( ) A Harmonia (base sonora sobre a qual se apoia a melodia) surge no Barroco.
Justifique:______________________________________________________________________
e) ( ) Os instrumentos que se destacaram no Barroco foram: VIOLINO, CRAVO E ÓRGÃO.
Justificativa:___________________________________________________________________
HINÁRIO CÍVICO
HINO NACIONAL BRASILEIRO
HISTÓRICO
O Hino Nacional foi composto por volta de 1822/1823, na época da proclamação da
Independência do Brasil. A letra foi escrita por Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva em 1831, quando
da abdicação de D.Pedro II.
O Hino recebeu diversas denominações: Hino 7 de abril, Marcha Triunfal e finalmente Hino
Nacional Brasileiro, ainda que não oficializado.
O Hino foi mantido, mas não se cogitou em mudar a letra que era monarquista. Vários
escritores, entre os quais Coelho Neto, chamaram a atenção para a necessidade de se escrever
uma nova letra, capaz de traduzir com graça e maestria, o sentimento de brasilidade do povo.
Em 1909, a bela música de Francisco Manuel da Silva, receberia a letra desejada pelos
escritores e que foi aceita pelo povo como o seu verdadeiro poema: eram os versos de Joaquim
Osório Duque Estrada, que cantamos até hoje.
Esta letra somente foi oficializada em 6 de setembro de 1922.
O manuscrito original da partitura do Hino Nacional Brasileiro encontra-se na Escola Nacional
de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
AUTORES
JOAQUIM OSÓRIO DUQUE ESTRADA
(1870 – 1927)
Jornalista e literato brasileiro nasceu em Pati do Alferes (Estado do Rio) em
1870 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1927.
Estudou no Colégio Pedro II, onde se bacharelou em letras. Como
diplomata, exerceu a função de secretário da Legação Brasileira no Paraguai. Foi
Disponível em <
redator do Correio da Manhã, tendo publicado várias obras.
http://www.geneall.net/
P/per_page.php?id=3411 Foi abolicionista, republicano e membro da Academia Brasileira de Letras
47>
sucedendo a seu ilustre mestre Sílvio Romero, que lhe prefaciou Alvéolos, o seu
primeiro livro de poesias.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 84
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido. Brasil, de amor eterno seja símbolo.
De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado,
Se em teu formoso céu risonho e límpido, E diga o verde-louro desta flâmula
A imagem do Cruzeiro resplandece. - Paz no futuro e glória no passado.
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil! Pátria amada, Brasil!
VOCABULÁRIO:
brado → exclamação, grito, clamor idolatrada → amada, adorada
clava → arma de guerra impávido → destemido, corajoso
colosso → enorme, agigantado lábaro → pendão, bandeira
Esplêndido → grandioso, admirável límpido → transparente, nítido
florão → ornato, ornamento de feitio de plácidas → serenas, tranquilas
flor clamas
fúlgidos → brilhantes, cintilantes penhor → prova, garantia, sinal
fulguras → relampejas, cintilas, realças resplandece → brilha muito, sobressai
garrida → vistosa, alegre, elegante retumbante → ecoante, forte
heroico → enérgico, valoroso vívido → ardente, luminoso
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 86
PEQUENO HISTÓRICO
FONTE:
ANDRADE, Vera Lúcia Cabana de Queiroz. Colégio Pedro II: Um lugar de memória. Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Tese (Doutorado) em História. Rio de Janeiro, 1999. 157 p. (P.
107 e 108)
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 87
AUTORES
D. PEDRO I
(1798 - 1834)
D. Pedro I nasceu em 1798, em Queluz, Portugal, e ali faleceu em
1834.
Quando ainda criança veio para o Brasil, estudou música com
Marcus Portugal, Sigismundo Neuckomm e com o Pe. José Maurício Nunes
Garcia, estudando harmonia e contraponto. Aprendeu a tocar diversos
instrumentos como violino, violoncelo, clarineta, fagote, flauta e
trombone.
Dentre suas composições destacam-se: “Te Deum”, duas missas;
uma sinfonia; uma ópera cuja abertura foi executada em Paris; o Hino da
Independência, Hino da Carta de Portugal e as Variações sobre uma Disponível em <
melodia popular. http://www.historiabrasileira.com/biografias/
dom-pedro-i/>
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 90
Estribilho: Estribilho...
ATIVIDADES EXTRAS
Siga as orientações abaixo para a realização das atividades das páginas seguintes:
Obs.: Antes de começar a recortar seu jogo, recorte a página na linha pontilhada da lateral
esquerda da folha. Se você quiser seu jogo mais resistente, antes de cortar os retângulos, cole a
folha em uma cartolina ou papelão.
5) Guia de Audição
- O Guia apresenta a minutagem de obras do período barroco indicando suas principais
variações de andamento, o momento de entrada de diferentes instrumentos e a maneira como a
peça está estruturada, entre outras informações. Ouça a música e acompanhe.
- Essa atividade foi retirada da Coleção Grandes Compositores da Música Clássica da Folha
de São Paulo, portanto a minutagem é feita de acordo com as gravações dessa coleção. Outras
gravações podem apresentar variações entre a minutagem apresentada no Guia e a da gravação.
- As cores que acompanham a minutagem ajuda a visualizar a estrutura da obra. Cores da
mesma família indicam seções ou elementos musicais afins, e cores contrastantes, o contrário.
- A última música apresentada, retirada de As quatro estações de Antonio Lucio Vivaldi,
excepcionalmente não apresenta a minutagem, e sim os sonetos originais, que o próprio
compositor recomendou que fossem lidos durante a audição da obra e que foram publicados ao
lado da partitura da música.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 93
Dó 3 Lá 2 Ré 5
Lá 4 Si 4 Si 2
Dó 5 Sol 2 Ré 3
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 94
Instrumento de
Instrumento de Instrumento de corda dedilhada
corda friccionada corda tangida
Instrumento de Instrumento de
Instrumento de sopro da família sopro da família
corda percutida das madeiras com das madeiras com
palheta simples palheta dupla
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 95
Instrumento de
sopro da família Instrumento de Instrumento de
das madeiras com sopro da família sopro mecânico
embocadura livre dos metais
Observações:
Para poder comprovar que a ordem
dos sons de grave a agudo das latas é
correta, você poderá anotar de baixo
de cada lata um número de 1 a 7 que
identifique a ordem das latas com
menos arroz até a que contiver mais
arroz.
Atividade e ilustrações do livro: ARAÚJO, Jesús (Ed). Música para crianças. Ciranda Cultural, São Paulo, 2010. P. 38.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 99
Guia de Audição
Johann Sebastian Bach
Concerto de Brandemburgo nº 3, em Sol Maior, BWV 1048
Allegro ( 3º movimento)
Gravação da Cologne Chamber Orchestra e Helmut Müller-Brühl (regência), 1999
Tutti: expressão italiana que indica o momento em que todos os elementos do coro ou da
orquestra devem entrar em ação.
Naipes orquestrais: conjunto de instrumentos musicais que, junto com outros naipes, integra uma
orquestra sinfônica.
Ritmos pontuados: forma como duas notas (bem como uma sequência delas) estão organizadas
ritmicamente, sendo que a primeira possui duração três vezes maior que a segunda. As notas
iniciais do Hino Nacional Brasileiro, por exemplo, configuram uma sequência de ritmos pontuados.
Contraponto: do latim, contra punctus. Arte de combinar duas ou mais melodias que se
desenvolvem ao mesmo tempo nas diversas partes ou vozes da partitura.
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 100
Antonio Vivaldi
As quatro estações – Concertos para violino, Opus 8
Concerto em Mi Maior, Opus 8, Nº 1, RV 269, A Primavera
Allegro (1º movimento), Largo (2º Movimento) e Allegro (3º Movimento)
Gravação de Cho-Liang Lu (violino), Anthony Newman (cravo) e Sejong (International Sejong
Soloists), 2006
Allegro
A primavera chegou e, festejando,
Os pássaros a saúdam com seu alegre canto,
E as fontes, ao soprar da brisa,
Jorram em doce murmúrio.
Coleção Grandes Compositores da Música Clássica . São Paulo: Abril Coleções, 2009
Disponível em < http://www.alexandroff.com.br/en/animacao-3d-3/colecao-musica-classica/>
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Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 102
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 103
Apostila de Educação Musical – 7º ano / 2021 / Colégio Pedro II – Campus Tijuca II 104
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