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Trabalho da disciplina
Administração aplicada à engenharia de segurança
Tutor: Prof. GISELE TEIXEIRA SALEIRO
Florianópolis
2021
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"QUASE O PIOR CENÁRIO":
O INCÊNDIO NO TÚNEL DE BALTIMORE EM 2001 (A)
Referência:
SCOTT, Esther. “Quase o pior cenário": O incêndio no túnel de Baltimore em
2001. Kennedy School of Government da Universidade de Harvard.
Disponível em:
http://pos.estacio.webaula.com.br/Trabalhos/Suplementos/1641/103408/50197.pdf .Acesso em:
30/04/2021
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subterrâneo mais longo da Costa Atlântica. Na sua parte mais profunda ele estava 60
pés abaixo da superfície da rua. Na sua parte mais superficial três pés. O túnel corria
sob o coração do movimento centro da cidade. Nas proximidades de suas
extremidades norte e sul ficava uma escola de arte, uma sala de shows, uma casa de
ópera, um hotel, o estádio de beisebol de Baltimore Orioles, o Porto da cidade
que, com seu aquário, restaurantes e lojas, era um destino turístico popular,
além de edifícios de escritórios estaduais, uma séria de pequenas e grandes
empresas, três hospitais, um mercado, um museu, um centro de convenções, um
tribunal e mais, tudo entre 1000-2000 pés do túnel.
Em 1961, foi cessado a prestação de serviços à passageiros, mas deu-se
continuidade no sistema de frete da população. Em 2001, tinha-se uma média de
28 a 32 trens em circulação diariamente, porém a maioria dos moradores da cidade,
inclusive o prefeito na época, Martin O’Malley, não tinha conhecimento no referido
túnel que atravessa uma das principais ruas do centro.
O plano de emergência da cidade, que tinha 440 páginas e que havia sido
feito em 1987 (em conformidade com legislação federal) não incluía disposições
direcionadas para acidente com produtos químicos perigoso do túnel, como aqueles
presentes nos vagões. Além disso, este plano de resposta de emergência da cidade
não fazia qualquer menção à existência do túnel e nem especificava procedimentos
para determinar quem assumiria o comando em caso de um acidente. Apenas um
manual evidenciava como deveria ser configurada a hierarquia nessas ocorrências,
nomeando assim para o comando da operação o chefe Heinbuch
A liderança da cidade não tinha uma equipe de gestão de crise definida e nem
local para reuni ir-se. Era necessário tomar decisões: como seria feita a evacuação
dos residentes ao entorno do túnel, como seria o gerenciamento do fluxo intenso de
tráfego, etc. As tomadas de decisão necessitariam de agilidade.
Algumas ocorrências semelhantes, como o acidente com a Cápsula de Césio
137 em Goiânia, mostram que por trás das questões técnicas há as causas gerenciais.
Posso citar, como por exemplo: a falta de procedimentos ope racionais, ausência de
treinamentos e capacitações específicas dos colaboradores, etc. Por fim, ainda
existem as ações de prevenção como por exemplo, analisar os riscos presentes,
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orientar a população fixa e flutuante, inspecionar os equipamentos de combate a
incêndio e de primeiros socorros, além de conhecer o plano de emergência que deve
estar sendo utilizado sempre que necessário.
Os registros e conhecimento destes fazem parte do plano de estratégia em
combate à uma emergência seja de qual porte for. O incêndio no túnel de Baltimore,
ocorrido em 2001 nos mostra a importância de uma gestão capacitada e de uma
equipe preparada, nos mostra também o quanto é importante ter o apoio e suporte
daqueles que, hierarquicamente, estão acima e o que o trabalho em equipe é
essencial para resolução de qualquer problema.