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RESUMO LIVRO 7 HÁBITOS PESSOAS ALTAMENTE EFICAZES

“A vida está mais complexa, mais estressante e exige mais


de nós. (…) Quanto maior a mudança e quanto mais difíceis os
desafios, mais relevantes tornam-se os hábitos. (…) Se você
quiser alcançar suas maiores aspirações e superar seus maiores
desafios, identifique e aplique o princípio ou a lei natural que
governa os resultados que você procura.”

Vou falar sobre cada um dos sete hábitos, para que vocês entendam qual a
pegada do livro e por que ele é imprescindível:

1. Seja proativo
“A maneira como vemos o problema é o problema.”

Quando comecei a leitura desse capítulo, pensei (erroneamente) assim: “ah,


mais um texto sobre proatividade, que novidade”. Mas não se trata de nada
daquilo que costumamos ler em coisas tipo revistas você s/a da vida! Na
verdade, fala sobre pensarmos de dentro para fora, de assumirmos a
responsabilidade por quem somos. Ele cita um exemplo muito impressionante
de um professor judeu que foi capturado durante o nazismo e, em vez de
desistir da vida, passou a dar aulas para os outros judeus capturados. Como
uma pessoa consegue se recompôr em uma situação dessas e ainda ajudar as
outras? Isso é proatividade. Legal, né?

Por outro lado, ele mostra que, quando vivemos dependendo de reações
externas – tipo, nosso dia fica péssimo se o nosso chefe dá uma pisada na
bola ou diz algo ofensivo -, significa que estamos sendo passivos, e não
proativos. Que nossa personalidade depende dos outros, não de nós mesmos.
Profundo, e é para refletir mesmo!

Ele também dá um exemplo que eu adoro e que já tinha lido no outro livro
sobre família (citado acima), que é o de um senhor que estava infeliz no
casamento e ele sugeriu que esse senhor amasse a sua esposa. Aí o senhor
questiona: “mas o sentimento desapareceu, você não entende”. E o Stephen
diz: “amar é um verbo, uma escolha. escolha amar sua esposa hoje. seja um
bom marido. sacrifique-se. ouça-a. compareça.” Isso é ser proativo. Acho d-e-
m-a-i-s esse exemplo.

Ele também comenta que todos temos dois círculos que nos envolvem, que
são o círculo da preocupação e o círculo da influência. Nós focamos muito
mais no círculo da preocupação, quando deveríamos nos preocupar com o
círculo da influência. Resumindo: se um problema tem solução, corra atrás
dela e não se preocupe; se não tem, não adianta se preocupar, porque está fora
do seu poder de influência.

Nós sempre achamos que o problema está “lá fora”. Quando adquirimos uma
postura proativa, descobrimos que tudo depende da gente, e que muitas vezes
a solução de um problema é somente uma simples mudança de perspectiva.

2. Comece com o objetivo em mente


“As pessoas não podem conviver com a mudança se não
houver um centro imutável dentro delas.”

Sabe aquele papo de pensar em objetivos de longo, médio e curto prazo? E


sobre os papéis que exercemos na vida? Pois é, o Stephen fala sobre isso aqui.
Ele sugere que a gente tenha o quadro final da nossa vida como referência
para definir nossos princípios e nortear todas as nossas decisões. Ele também
diz que as coisas são criadas duas vezes: uma vez quando pensamos nelas e
outra vez quando efetivamente as realizamos. Ou seja, o poder da realização,
do fazer acontecer, em vez de ficar somente no plano das ideias – que dá
suporte para as nossas ações. Essas duas ações caminham juntas.

Quando conhecemos nossos valores e princípios, fica muito mais fácil tomar
decisões no dia a dia. Não ficamos presos em “dileminhas”.

Nesse capítulo, ele também nos incentiva a construir uma missão pessoal,
algo que dá muito trabalho mas tem um resultado que compensa tudo. E fala
sobre o desperdício de vida, que acontece quando vivemos sem propósito. A
gente passa a valorizar mais tudo o que acontece no nosso dia a dia quando
tem esses valores definidos. Enxergamos a longo prazo. Alguns problemas
deixam de ser problemas. Passamos a agradecer mais pelo que temos.

3. Primeiro o mais importante


“Tenha em mente que você está sempre dizendo “não” a
alguma coisa. Se não é para as coisas urgentes e evidentes da
sua vida, provavelmente é para coisas mais fundamentais,
mais importantes.”

Todo um capítulo sobre o que é definir prioridades e como trabalhar com


elas. Nada mais, nada menos. Fala sobre o que é urgente e o que é importante,
e as suas diferenças. Explica qual o problema da priorização diária de tarefas
(trabalhamos em cima do urgente, só). Nos ensina a identificar nossos papéis,
a estabelecer metas, a planejar, a vivenciar o processo, a confiar nas nossas
decisões.

4. Pense ganha/ganha
“É preciso regar as flores para que elas cresçam.”

Por que precisamos ganhar o tempo todo? E por que achamos que, para
ganhar, outra pessoa precisa perder? Quando olhamos do ponto de vista das
outras pessoas, conseguimos ter a sensibilidade para pensar em soluções que
sejam boas para ambas as partes. Não somos egoístas. Temos uma
mentalidade de abundância.

5. Procure primeiro compreender, depois ser


compreendido
“A maioria das pessoas não consegue escutar com a intenção
de compreender. Elas ouvem com a intenção de responder.”

Aqui entra um conceito de humildade que eu vejo muito no budismo, por


exemplo. Temos uma tendência enorme de atropelar sentimentos e sequer
deixar as outras pessoas concluírem uma frase, e isso faz com que a gente não
entenda direito os problemas, as necessidades e os pedidos das outras
pessoas. Então como poderíamos tomar alguma decisão, fazer e ainda esperar
sermos compreendidos? Como podemos confiar na prescrição se sabemos
que o diagnóstico não foi feito corretamente?

6. Crie sinergia
“A verdadeira força do relacionamento é ter um outro ponto
de vista.”

Difícil né? Como criar sinergia no dia a dia? Como resolver um batalhão de
problemas e ainda conseguir encontrar tempo para dar atenção a isso? Sendo
autenticamente humilde. Quando somos autênticos em nossa humildade,
geramos confiança e gentileza. É valorizar a percepção do outro, tentando
compreender de verdade, tendo até um pouco de compaixão – a coisa de se
colocar no lugar do outro.

7. Afine o instrumento
“Quando reflito sobre as tremendas consequências que
resultam das pequenas coisas, fico tentado a pensar que não
existem pequenas coisas.” – Bruce Barton

Tem a velha história do lenhador que foi para a floresta e ficava cansado,
percebendo que, a cada dia, por mais que trabalhasse e se esforçasse, estava
produzindo menos. Aí uma pessoa chegou para ele e disse: “meu amigo, há
quanto tempo você não afia o seu machado?”. Ou seja, sem afinar o
instrumento, perderemos tempo, ficaremos estressados e desperdiçaremos
vida à toa.

E afinar o instrumento significa comer os alimentos adequados, descansar e


relaxar o suficiente, fazer exercícios, exercitar a espiritualidade, enfim, fazer
tudo aquilo que recarrega as nossas energias. Cada um tem as suas fontes.

No final do livro, ele expôe alguns conceitos pessoais ligados à sua


espiritualidade (mas totalmente relacionados aos conceitos do livro, sem ser
chatão) e também traz uma lista com as perguntas (e respostas) mais
frequentes que lhe são feitas com relação aos sete hábitos, o que traz
reflexões interessantes por parte dele e nos mostra uma abordagem mais
prática de alguns pontos que talvez não tivéssemos levado muito em conta
durante a leitura.

Por fim, reforço o que já comentei anteriormente: leia, leia o livro. Ele não é
literalmente sobre organização, mas dá uma base sensacional sobre tudo
relacionado a ser uma pessoa organizada. Tudo o que eu falo sobre objetivos
de vida, definição de papéis, carpe diem, enfim, está lá. Eu li esse livro em
uma época da minha vida onde as coisas estavam um pouco nebulosas e
somente a mudança de perspectiva e atitude me fizeram ir de um estado ruim
ao melhor estado possível em pouquíssimo tempo. Foi um período de
transformação que, apesar de ter sido interna (obviamente), teve grande
influência da leitura que eu fiz desse livro na época. Se você estiver passando
por algum momento parecido, pode ser que ele te ajude tanto quanto me
ajudou.
E você, já o leu? O que achou?

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